Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pteridófitas: Licófitas e Monilófitas Caracterização morfológica, classificação, reprodução, importância econômica e ecológica das pteridófitas Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Pteridófitas = Licófitas e Monilófitas (samambaias) = Plantas vasculares sem sementes = Divisão Lycophyta + Divisão Monilophyta Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Lycophyta: Lycopodium, Selaginella e Isoetes Monilophyta: Cavalinha (Equisetopsida), Psilotales (Psilotopsida) e Samambaias (Psilotopsida) Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Organismos fotossintetizantes, eucariotos, multicelulares; Com tecidos de condução (vascular) (traqueófitas); Sem flores e sem sementes (criptógamas); Com gametófito pequeno e independente, o esporófito é duradouro; Reproduzem-se por alternância de gerações, dependência da água (anterozóide flagelado); Dois grupos: licófitas e monilófitas. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Esporófito Gametófito Pteridófita Briófita Protalo = Gametófito de pteridófita Monilophyta - Polypodiopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Tipos de cilindro vascular nas plantas vasculares O cilindro chamado protostelo possui a parte central preenchida por xilema; O protostelo consiste em um cilindro sólido de tecido vascular, O sifonostelo contém uma medula, parênquima medular (tecido vivo), circundada pelo tecido vascular; O eustelo consiste em um sistema de feixes circundando uma medula com os feixes separados um pelo outro pelo tecido fundamental. Portanto o protostelo é o único que possui a parte central preenchida por xilema os demais a têm preenchida por parênquima medular. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Gleichenia: protostela en transcorte de rizoma, vista general y detalle Imagens: http://www.dipbot.unict.it/tavole/indice.html P R O T O ST E L O S IF O N O O ST E L O E U ST E L O Marsilea quadrifolia, trébol de agua: sifonostela anfifloica en transcorte de tallo, vista general y detalle de la estela Medicago sativa, alfalfa, estela en transcorte de tallo y foto de la planta Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Tipos de folhas nas plantas vasculares: As folhas são classificadas em dois tipos, segundo o padrão de vascularização que apresentam: “folhas” onde os feixes vasculares que se dirigem a nervura foliar não deixam lacuna no cilindro vascular são denominadas microfilos; Microfilos são normalmente menores e apresentam nervuras não- ramificadas; As folhas onde os feixes vasculares que se dirigem a nervura foliar deixam uma lacuna preenchida por parênquima são denominadas megafilos Megafilos podem apresentar tamanho bem maior, com nervuras ramificadas. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Caracterização geral As plantas vasculares homosporadas produzem somente um tipo de esporo que tem potencial para dar origem a um gametófito bissexuado; As plantas heterosporadas possuem micrósporos e megásporos, que germinam e dão origem a gametófitos masculinos e femininos respectivamente; A maioria das plantas vasculares sem sementes é homosporada. As samambaias aquáticas (Marsilea, Salvinia e Azolla) e os gêneros de Lycophyta Selaginella e Isoetes apresentam heterosporia Tipos de esporos Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Caracterização geral As samambaias podem ser classificadas como eusporangiadas e leptosporangiadas. Em um eusporângio, as células parentais ou iniciais estão localizadas na superfície do tecido a partir do qual o esporângio é produzido. Estas células iniciais se dividem periclinalmente (paralelamente à superfície) dando origem a camadas de células internas e externas. A camada de células internas darão origem as células-mãe dos esporos e a camada externa de células dá origem à parede do esporângio com várias camadas Tipos de esporângios Formação do eusporângio Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales O leptosporângio origina-se de apenas uma célula inicial superficial que se divide transversal ou obliquamente; Desta divisão resultam duas células: • Uma interna que pode contribuir com a formação de um pedicelo do esporângio ou permanecer inativa, o que ocorre com maior freqüência; • Uma célula externa que dá origem a um esporângio pedicelado com uma cápsula globosa, a qual possui uma parede com uma camada de células de espessura; Internamente a esta parede existe uma estrutura nutritiva com duas camadas de células de espessura denominada tapete. A massa interna do leptosporângio origina células-mãe de esporos que sofrem meiose para produzir quatro esporos cada. Tipos de esporângios Formação do leptosporângio Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas Caracterização geral Portanto, o eusporângio origina-se de uma série de células parentais ou iniciais superficiais, cada esporângio desenvolvendo uma parede com duas ou mais camadas de espessura e um grande número de esporos; Enquanto o leptosporângio origina-se de uma célula inicial, que primeiro produz o pedicelo e então a cápsula, cada leptosporângio dá origem a um número relativamente pequeno de esporos. Tipos de esporângios Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas - Classificação Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Licófitas são plantas vasculares homosporadas e heterosporadas caracterizadas pela presença de microfilos. As licófitas são extremamente diversas em sua aparência. Há 10 a 15 gêneros, com cerca de 1.200 espécies. Três ordens extintas e mais três atuais: Lycopodiales, Selaginellales e Isoetales Licófitas: Divisão Lycophyta Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica,classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Licófitas: Divisão Lycophyta Lycopodiaceae • A maioria dos representantes da divisão Lycophyta pertence ao gênero Lycopodium da família Lycopodiaceae; • O esporófito da maioria dos gêneros de Lycopodiaceae é constituído por um rizoma ramificado do qual surgem ramos aéreos e raízes; • Tanto o caule como a raiz são protostélicos; • Os microfilos são dispostos espiraladamente; • Os esporângios ocorrem individualmente sobre a superfície superior dos microfilos férteis denominados esporofilos, que são folhas modificadas ou órgãos semelhantes a folhas que contém esporângios. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Licófitas: Divisão Lycophyta Selaginellaceae • Possui um único gênero Selaginella cerca de 750 espécies. • É morfologicamente semelhante aos licopódios apresentam microfilos e esporofilos. • Seus esporofilos estão organizados em estróbilos. • O caule e raiz são protostélicos. • Selaginella ao contrário do Lycopodium é heterosporada, com gametófitos unissexuados. • Cada esporofilo forma um único esporângio na sua face superior. • Os megasporângios são formados pelos megasporofilos e os microsporângios pelos microsporofilos. • Os dois tipos de esporângios ocorrem no mesmo estróbilo. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Licófitas: Divisão Lycophyta Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Licófitas: Divisão Lycophyta Isoetaceae: • Possui um único gênero Isoetes; • O esporófito de Isoetes é formado por um caule subterrâneo curto e carnoso, originando microfilos na porção superior e raízes na sua porção inferior; • Cada folha em Isoetes pode originar um esporofilo; • Isoetes é heterosporada como Selaginella; • Os megasporângios são formados na base de microsporofilos semelhantes aos megasporofilos, porém localizados mais no centro das plantas. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Classificação A classificação abaixo segue Smith et al 2006: Samambaias Classes •Psilotopsida OPHIOGLOSSALES Ophioglossaceae. PSILOTALES. Psilotaceae. •Equisetopsida EQUISETALES. Equisetaceae. •Marattiopsida MARATTIALES. Marattiaceae. •Polypodiopsida Ordem OSMUNDALES Osmundaceae Ordem HYMENOPHYLLALES. Hymenophyllaceae. Ordem GLEICHENIALES. Gleicheniaceae. Dipteridaceae. Matoniaceae. Ordem SCHIZAEALES. Lygodiaceae. Anemiaceae. Schizaeaceae. Ordem SALVINIALES. Marsileaceae. Salviniaceae. Ordem CYATHEALES. Thyrsopteridaceae. Loxomataceae. Culcitaceae. Plagiogyriaceae. Cibotiaceae Cyatheaceae. Dicksoniaceae, Metaxyaceae. Ordem POLYPODIALES. Lindsaeaceae. Saccolomataceae. Dennstaedtiaceae. Pteridaceae. Aspleniaceae. Thelypteridaceae. Woodsiaceae. Blechnaceae. Onocleaceae. Dryopteridaceae. Lomariopsidaceae. Tectariaceae. Oleandraceae.. Davalliaceae. Polypodiaceae. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas - Classificação As monilófitas (pteridófitas) incluem as samambaias, as psilotales e as cavalinhas. São plantas vasculares sem sementes, a maioria é representada pelas samambaias. São subdivididas em quatro classes: o Psilotopsida; o Equisetopsida; o Marattiopsida; oPolypodiopsida; Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Psilotopsida inclui Psilotales e Ophioglossales; As psilotopsidas são homosporadas; Em Psilotales há dois gêneros Psilotum que é tropical e subtropical e Tmesipteris que ocorre exclusivamente na Austrália, Nova Zelândia e outras regiões do Pacífico Sul. Ambos os gêneros têm esporófitos extremamente simples, sem diferenciação entre raízes e sistema caulinar; Monilophyta - Psilotopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Psilotum consiste em uma porção aérea dicotomicamente ramificada com estruturas foliares pequenas semelhantes a escamas e uma porção subterrânea ramificada ou um sistema de rizomas com muitos rizóides, um fungo simbiôntico está presente nas células externas do córtex dos rizomas; Psilotum tem protostelo, é homosporado e seus esporos são produzidos em esporângios que estão geralmente agregados em grupos de três (sinângios) nas terminações dos ramos laterais curtos; Monilophyta – Psilotopsida - Psilotales Psilotum sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Psilotopsida - Psilotales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Psilotopsida Após a germinação os esporos dão origem a gametófitos bissexuados que se assemelham a porções do rizoma; Como o rizoma, o gametófito subterrâneo contém um fungo simbiôntico; Finalmente o esporófito se desprende do pé que o mantinha ligado ao gametófito. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Psilotopsida - Ophioglossales Em Ophioglossales uma folha é produzida normalmente a cada ano a partir do rizoma; Cada folha consiste em duas partes: - uma porção vegetativa ou lâmina, que pode ser profundamente dividida como no gênero Botrychium ou inteira como na maioria das espécies de Ophioglossum; - uma porção fértil. O p h io g lo ss u m s p . Em Ophioglossum a porção fértil é inteira e origina duas fileiras de eusporângios imersos, já em Botrychium o segmento fértil é dividido da mesma forma que a porção vegetativa e forma duas fileiras de eusporângios nos segmentos externos. Os gametófitos desses gêneros são estruturas, subterrâneas, tuberosas, alongadas e com numerosos rizóides, com fungos endofíticos e assemelham-se aos gametófitos de Psilotales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Psilotopsida - Ophioglossales Ophyoglossum sp. e Botrychium sp. Botrychium sp. Botrychium sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida Equisetum (Cavalinhas): São representadas por um único gênero, Equisetum são plantas vasculares homosporadas, com caules articulados, marcados por nós conspícuos e estrias sílicas elevadas. Há 15 espécies vivas de cavalinhas. Os esporângios aparecem em estróbilos no ápice do caule. As folhas são escamiformes; As cavalinhassão facilmente reconhecidas por seus caules conspicuamente articulados e textura rugosa; Possui folhas pequenas semelhantes a escamas distribuídas de forma verticilada nos nós; As ramificações, quando presentes, surgem lateralmente nos nós alternos com as folhas; Os entrenós são estriados, e as estrias são duras e reforçadas com depósitos de sílica nas células epidérmicas; Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida As raízes surgem dos nós dos rizomas, que são importantes na propagação vegetativa; Os caules aéreos de Equisetum saem de rizomas subterrâneos ramificados, e apesar de as plantas poderem morrer durante as estações desfavoráveis, os rizomas são perenes; O caule aéreo é anatomicamente complexo, seus entrenós contém uma medula oca circundada por um anel de canais menores denominados canais carenais, cada um destes canais menores está associado com um feixe de xilema e floema; Os esporângios são formados em grupos de cinco a 10 ao longo das margens de pequenas estruturas em forma de guarda-chuva denominadas esporangióforos, que são reunidos em estróbilos no ápice do caule; Equisetum sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida Equisetum sp. Estróbilos Nós Estrias Entrenós Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida Equisetum sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Equisetopsida Quando os esporos estão maduros, os esporângios contraem- se e rompem-se ao longo de sua superfície interna, liberando numerosos esporos. Os elatérios que se originam da camada externa da parede dos esporos, espiralam-se quando úmidos e desenrolam-se quando secos auxiliando a dispersão dos esporos. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Marattiopsida Incluem muitos gêneros extintos e seis atuais todos pertencentes a uma única família Marattiaceae e incluem cerca de 200 espécies. Assemelham-se aos grupos de samambaias Polypodiales ou Filicales possuindo frondes grandes e pinadas. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Marattiopsida Fotografo: Djeison Fernando de Souza Marattia sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Marattiopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Polypodiopsida Ordem OSMUNDALES Osmundaceae Ordem HYMENOPHYLLALES. Hymenophyllaceae. Ordem GLEICHENIALES. Gleicheniaceae. Dipteridaceae. Matoniaceae. Ordem SCHIZAEALES. Lygodiaceae. Anemiaceae. Schizaeaceae. Ordem SALVINIALES. Marsileaceae. Salviniaceae. Ordem CYATHEALES. Thyrsopteridaceae. Loxomataceae. Culcitaceae. Plagiogyriaceae. Cibotiaceae Cyatheaceae. Dicksoniaceae, Metaxyaceae. Ordem POLYPODIALES. Lindsaeaceae. Saccolomataceae. Dennstaedtiaceae. Pteridaceae. Aspleniaceae. Thelypteridaceae. Woodsiaceae. Blechnaceae. Onocleaceae. Dryopteridaceae. Lomariopsidaceae. Tectariaceae. Oleandraceae.. Davalliaceae. Polypodiaceae. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta Polypodiopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Báculo Em quase todas as samambaias, as folhas jovens são enroladas (circinadas) e denominadas de báculos. Este tipo de desenvolvimento da folha é conhecido como vernação circinada. O desenrolamento do báculo resulta do crescimento mais rápido na superfície inferior do que na superior da folha em início de desenvolvimento e é mediado pelo hormônio auxina produzido pelas pinas jovens no lado interno do báculo. Esse tipo de vernação protege as delicadas extremidades das folhas embrionárias durante o desenvolvimento. Monilophyta - Polypodiopsida Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Tanto os báculos como os rizomas são revestidos por tricomas ou escamas, que são apêndices epidérmicos; As características destas escamas são importantes caracteres taxonômicos distintivos entre os grupos. Báculo Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. •O esporângio consta de uma cápsula geralmente arredondada munida de um pedúnculo; • Apresenta externamente uma epiderme protetora e internamente um tecido esporógeno; • As células deste tecido dividem-se por meiose para formar, cada uma, 4 esporos haplóides; •A deiscência do esporângio ocorre em dias quentes e com baixa umidade do ar; • Na epiderme existe uma faixa de células denominadas annullus. • Estas células mortas apresentam paredes reforçadas, espessadas, formando uma espécie de U e estão cheias de água. Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales O annullus se rompe em um local mais frágil e os esporos são arremessados pelo leptosporângio em uma mecanismo semelhante ao que ocorre em uma catapulta. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales Indúsios •Os soros jovens podem ser cobertos por apêndices especializados das folhas denominados indúsios; •Os indúsios podem murchar quando os esporângios estão maduros e prontos para dispersar seus esporos; • A forma do soro sua posição e a presença ou ausência de indúsio são características taxonômicas importantes em Polypodiales. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida - Polypodiales Indúsio Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Polypodium sp. Monilophyta – Polypodiopsida - Polypodiales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica eecológica das pteridófitas. Polypodium sp. Monilophyta – Polypodiopsida - Polypodiales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida Polypodiales •Os esporos das samambaias Polypodiales dão origem a gametófitos de vida livre, bissexuados que podem ser encontrados em locais úmidos; •O gametófito se desenvolve em uma estrutura membranosa achatada e cordiforme, o protalo, que apresenta numerosos rizóides na região central da superfície inferior; • Tanto os anterídios como os arquegônios desenvolve-se na superfície ventral do protalo; •Os anterídios ocorrem principalmente entre os rizóides, enquanto os arquegônios são geralmente formados próximo à reentrância existente na extremidade anterior do gametófito; Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta - Polypodiopsida - Polypodiales •A ordem de aparecimento desses gametângios é controlada geneticamente e pode ser mediada por substâncias químicas especiais, evitando assim a autofecundação e proporcionando a possibilidade de fecundação cruzada e conseqüente aumento da variabilidade genética; •A água é necessária para os anterozóides multiflagelados nadarem até a oosfera; • No início do desenvolvimento, o embrião, ou esporófito jovem, recebe nutrientes do gametófito através de um pé; • O desenvolvimento é rápido e o esporófito logo se torna uma planta independente, e ao mesmo tempo o gametófito desintegra-se. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Representantes: Salviniaceae, Marsileaceae, Azollaceae) Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Em Salvinia, as folhas inteiras, que tem até dois cetímetros de comprimento são formadas em verticilos de três sobre o rizoma flutuante; Uma das três folhas pende abaixo da superfície da água e é bastante dividida, assemelhando-se a um conjunto de raízes esbranquiçadas; Entretanto, está folha forma os esporângios, o que revela que elas são realmente folhas; Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales As duas folhas superiores, que flutuam sobre a água, são cobertas por tricomas que impedem que sua superfície fique molhada, e por isso as folhas flutuam de volta à superfície , caso sejam temporariamente submersas. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Em Marsilea os rizomas delgados ocorrem na lama, sobre solo úmido, ou mais freqüentemente na água com as folhas flutuando em sua superfície. As folhas em Marsilea assemelham-se àquelas de um trevo de quatro folhas; Possuem estruturas reprodutivas em forma de feijão, denominadas esporocarpos que são resistentes à seca; Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Marsilea Os esporocarpos podem permanecer viáveis por muito tempo; Os esporocarpos germinam quando colocados em água produzindo séries de soros. Cada soro porta uma série de megasporângios e microsporângios. Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Azolla possui diminutas folhas bilobadas, aglomeradas, formadas em caules delgados; Também produzem esporângios em esporocarpos, embora sejam completamente diferentes dos de Marsilea; No lobo superior, fotossintetizante, de cada folha, é formada uma bolsa habitada por colônias da cianobactéria Anabaena azollae. Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. O lobo menor, inferior, de cada folha é geralmente quase incolor; Devido à capacidade de Anabena fixar nitrogênio, Azolla é importante na manutenção da fertilidade de plantações de arroz de determinados ecossistemas naturais; Monilophyta – Polypodiopsida - Salviniales Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida - Cyatheales Cyathea sp. Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Monilophyta – Polypodiopsida - Cyatheales Dicksoniaceae - Dicksonia sellowiana A espécie é considerada um feto arborescente, com caule geralmente ereto; Atinge até dez metros de altura; Possui densos tricomas e muitas raízes adventícias que ocorrem da base até próximo do ápice; Esse tronco (cáudice) pode ter até um metro de diâmetro, dele partem as folhas bi-pinadas de um até cinco metros. Dicksonia sellowiana - Samambaiaçú Professora: Emilia de Brito Valente – UESB Caracterização morfológica, classificação, reprodução importância econômica e ecológica das pteridófitas. Pteridófitas – Importância Um dos usos mais comuns das samambaias é o ornamental; Xaxim utilizado como substrato para o cultivo de outras plantas como as orquídeas; Medicinal – propriedades anti inflamatórias; Ecológica – Manutenção da umidade em florestas. Nephrolepis brownii
Compartilhar