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* * Exame Físico Enf. Thiago Souza * * Avaliação clinica e técnicas instrumentais para o exame físico. Tecnicas básicas para exame físico. Método clinico – Os procedimentos que constituem as bases do exame clinico são. Entrevista- anamnese Inspeção. (visão) Percussão. (Audição) Palpação. (Tato) Ausculta. (Audição) Posicionamento correto. * * Técnicas básicas para o exame físico. Esfigmomanometero Estetoscópio Termômetro Fita métrica Lanterna Otoscopio Oftalmoscópio Algodão Agulha Abaixador de língua * * Percussão – Percussão direta, digito digital, punho percussão, percussão com a borda da mão, percussão por piparote. Sons – Maciço, submaciço , timpânico, claro pulmonar. * * Maciço – Regiões desprovidas de ar – ar, músculos, fígado, coração. Dureza e resistência. Submaciço – variação do maciço, presença de ar em pequena quantidade. Timpânico – Contem ar, recoberta por membrana flexível como estomago, sensação de elasticidade. Claro pulmonar – Pulmão, Área pulmonar. * * Ausculta – Um procedimento onde utilizamos um estetoscópio, obtendo ruídos fisiológicos ou patológicos. Deve ser realizada em um ambiente livre de ruídos. * * Exame da cabeça e pescoço. Para realização do exame físico, o profissional deve iniciar de preferência pela cabeça utilizando os métodos propedêuticos para examinar as principais estruturas dessa região, bem como instrumentos específicos para a avaliação. O enfermeiro deve usar as técnicas de inspeção, e palpação. * * As alterações na postura, inclinação para frente ou para trás, por exemplo, podem indicar doenças do pescoço ou das meninges. Inicialmente deve ser observada a posição da cabeça do pct, que deve estar ereta e em perfeito equilíbrio. * * Movimentos involuntários ou tremores sugerem parkinsonismo, e a inclinação da cabeça para um lado pode indicar perda unilateral da audição. Crânio – Deve ser observado seu tamanho, que varia de acordo com idade biótipo. Alterações como micro ou macrocefalia devem ser verificadas, na hidrocefalia observa-se aumento desproporcional do crânio. * * Lesões localizadas, presença de cistos, cabelos, distribuição, coloração, higiene, seborreia, parasitas também devem ser observados. FACE – Alteração na coloração da pele, manchas, coloração, sinais de lúpus (sinal de borboleta) bem como formato da face. * * OLHOS – O exame dos olhos pode revelar afecções ou manifestações oculares de doença sistêmica como síndrome ictérica, hipertireoidismo (protrusão dos olhos). Palpebras - Deve-se examinar o fechamento e abertura, se há alteração na mobilidade, alem de edema palpebral e processos inflamatórios, na regiao superciliar e ciliar, deve-se observara simetria distribuição dos pelos, quando ausentes denomina-se MADAROSE – parcial difusa ou total. * * Nariz e seios paranasais – Devemos observar forma, tamanho que podem estar alterados no caso de traumas, tumores ou doenças endócrinas., simetria e presença de deformidade e o batimento das asas do nariz durante a respiracao. Parte interna – secreção, sangue, crostas,. * * Ouvidos – Verificar forma, tamanho, deformações, tumefação, hematomas, quantidade de cerume, podendo informar processo inflamatório, fungico. Presença de sangue ou pus (otorragia) (Otorreia) pode ser sinal de otite. Boca – Devem-se inspecionar boca com auxilio de luvas e espátulas, podemos analisar coloração e halito, os lábios podem apresentar deformações (lábio leporino) , presença de edema(sindrome nefrotica) herpes etc, gengivas, dentes. * * Língua – Observar o tamanho, coloração, deve ser levemente esbranquiçada, podendo ocorrer doenças sistêmicas. Amígdalas tonsilas palatinas palato mole devem ser inspecionados com espátula, processos infecciosos pus. Exame do pescoço – observar tamanho, simetria, rigidez de nuca atentar para presença de cicatrizes, cianose, ingurgitamento de jugulares, verificar aumento de gânglios. * * Tireoide – não deve ser palpável, se palpável pode indicar edema ou tumores. Veias jugulares – não são visíveis, podendo apresentar ligeiro ingurgitamento, pode indicar insuficiência cardíaca. Pulsação das artérias – não costumam ser visíveis quando visíveis podem indicar problemas cardíacos. Devem-se palpar os linfonodos da região cervical utilizando os dedos indicadores e médios. * * Exame do tórax cardiovascular. Habitualmente o exame físico do tórax cardiovascular e dividido em inspeção, palpação, ausculta. Mediante a inspeção devemos observar – Como o pct encontra-se no leito, posição, ereto (ortostático), sentado, dispneico, essas informações já oferecem uma ideia de incapacidade funcional do coração. * * Os dados seguintes a serem coletados no exame físico geral são os sinais vitais e os dados antropométricos facilitando registros e alterações em suas condições de saúde. T- P- R- PA-TA – Circunferência abdominal – H ate 102cm M ate 88cm. * * Inspeção – Ictus cordis, localizado no 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular, quando e possível visualizá-lo e um indicio de alteração importante da área cardíaca. Palpação – Palpação do precordio pode ser feita juntamente com a inspeção, a fim de determinar a presença de pulsação normal e anormal. * * Ausculta – Oferece dicas valiosas com relação aos sons emitidos pelo músculo cardíaco, denominados bulhas cárdicas. Pontos de ausculta cárdica – Aórtica, pulmonar, tricúspide, mitral. Aórtica – 2º espaço intercostal a direita Pulmonar – 2º espaço intercostal a esquerda Tricúspide – localizado na base do apêndice xifoide. Mitral – 5º espaço intercostal esquerdo de acordo com a linha hemiclavicular. * * * * B1 – fechamento abrupto das valvas, causando certa turbulência do sangue e vibrações. B2 – Guarda uma relação com o fechamento das valvas pulmonares e aórtica Desdobramento de bulhas – ocorre durante a inspiração, pode ser fisiológico ou patológico. * * Exame do tórax – Aparelho respiratório. * * EXAME FÍSICO Inspeção Estática do Tórax Inspeção Dinâmica do Tórax Palpação Ausculta * * -INSPECÃO ESTATICA- Condições de pele: coloração, integridade e espessura. -Forma: normolíneo, brevelíneo e longelíneo. -Abaulamentos e retrações: em condições normais não são observadas. * * Inspeção Dinâmica do Tórax -Tipos de respiração -Ritmo respiratório -Frequência respiratória: 16 a 20 incursões por minuto. * * * * Percussão Quatro sons são definidos: Som claro pulmonar (som claro timpânico, obtido da percussão dos campos pulmonares normais); Som timpânico (produzido quando existe uma quantidade de ar aumentada no parênquima pulmonar); Som submaciço (obtido quando se percute o parênquima pulmonar com densidade aumetada e com diminuição de quantidade de ar); Som maciço (obtido quando existe líquido interposto entre o parenquima pulmonar e a parede torácica). * * Parâmetro Normal -Som brônquico ou tubular -Som brônquio-vesicular -Murmúrio vesicular Problemas de Enfermagem -Ruídos adventícios: Estertores secos - roncos e sibilos Estertores úmidos - crepitantes e bolhosos ou subcrepitantes. * * Pontos de ausculta pulmonar * * Sistema Digestório EXAME FÍSICO Abdome Fígado Baço Intestinos * * Abdome * * * * Divisão do Abdome Parede Anterior 1.Hipocôndrio Direito 2.Epigástrio 3.Hipocôndrio Esquerdo 4.Flanco Direito 5.Mesogástrio ou umbilical 6.Flanco Esquerdo 7.Fossa Ilíaca Direita 8.Hipogástrio 9.Fossa Ilíaca Esquerda * * Região Lombar Direita Região Lombar Esquerda Divisão do Abdome Parede Poterior * * INSPEÇÃO DO ABDOME -Observar forma - Abaulamentos - Retrações - Circulação colateral - Localização da cicatriz umbilical. * * A forma e o volume abdominalpodem ser classificados em: plano, globoso, pendular, avental e escavado. Plano - formato normal. Globoso - abdome aumentado de forma uniforme. INSPEÇÃO DO ABDOME * * Pendular (quando apenas a porção inferior da parede abdominal se projeta para a frente . Avental Escavado * * AUSCULTA -Através do estetoscópio detectam-se os ruídos peristálticos em toda a extensão do abdome. Eles são audíveis a cada dois minutos. -Recomenda-se executar a ausculta antes da palpação e da percussão para evitar aumento involuntário do peristaltismo. * * Nas ausculta do abdome podem ser encontrados os seguintes sons: -Roncos (sons graves provocados pela passagem de gases nas alças intestinais); -Borborigmos (sons aéreos altos formados pela passagem de líquidos e gases); -Gargarejo (som de ruídos hidroaéreos de grossas bolhas). * * PALPAÇÃO SUPERFICIAL Utiliza-se a mão espalmada com as polpas digitais em movimentos rotativos e rápidos nas regiões do abdome. * * FIGADO PALPAÇÃO PROFUNDA Solicite ao paciente que inspire profundamente, pois, nesta fase devido ao inpulso diafragmático, o fígado desce facilitando a palpação da borda hepática. * * * * BAÇO POSIÇÃO PARA EXAME PALPAÇÃO DO BAÇO * * BAÇO PERCUSSÃO Na percussão dígito-digital pode ser percebida borda superior do baço. PALPAÇÃO PROFUNDA É palpável espleno- megalias resultante de alterações patologicas. * * * * INTESTINOS PALPAÇÃO PROFUNDA A direita do paciente com as mãos fletidas em garra, na expiração, penetrar com as mãos ao nível da cicatriz umbilical até a região inguinal direita. Dor na região inguinal D, poderá apresentar sinal de inflamação do apêndice vermiforme. * * INTESTINOS Dor na região inguinal D, poderá apresentar sinal de inflamação do apêndice vermiforme. Apendicite * * APARELHO GENITURINÁRIO * * EXAME FÍSICO Rins Bexiga Órgãos Genitais Externos Masculinos Órgãos Genitais Externos Femininos * * 1 - Inspeção 2 - Percussão 3 - Palpação EXAME FÍSICO DO RIM * * À inspeção: Analisam-se o aspecto da pele, saliências e simetria em flancos e fossas ilíacas. Percussão: Investiga se a dor está circunscrita às lojas renais ou se estende às outras áreas. RIM * * Palpação do Rim * * BEXIGA 1 – Inspeção, palpação e percussão Observar aspecto da região suprabúbica quanto a abaulamentos, lesões e estomas. Quando ocorre um enchimento acentuado pode-se visualizar um abaulamento esférico e a bexiga torna-se palpável e percutível acima do nível da sínfise púbica. * * Órgãos Genitais Externo Masculino * * Órgãos Genitais Externo Femininos * * APARELHO LOCOMOTOR * * Exame Físico Entrevista: Inspeção. Palpação. Percussão. Movimentação. * * Inspeção da Coluna Estático. Face Posterior Face Anterior * * Inspeção da Coluna Durante a Marcha. Observar: Posição dos Pés. Mobilidade látero-lateral. Simetria e Amplitude doa coluna e quadril. Movimentos dos mmss e cabeça. * * Exploração dos Movimentos da Cabeça e do Tronco. * * Inspeção e Palpação dos Ombros Observar e Registrar: Amplitude dos Movimentos. Edema. Deformidades. Atrofia Muscular. * * Inspeção e Palpação dos Cotovelos Observar e Registrar: Edema. Dor. Nódulo. * * Inspeção e Palpação das Mãos * * Inspeção e Palpação do Quadril Observar e Registrar: *Flexão do Lado Oposto. *Limitação de Movimentos. *Crepitação. *Deformidade do Quadril. * * Inspeção e Palpação dos Joelhos Observar e Registrar: Alinhamento. Deformidades. Hipersensibilidade. Fluido Intra-Articular. * * Inspeção e Palpação dos Tornozelos e Pés Observar e Registrar: Mobilidade. Dor. Edema. Calosidades. Hálux vago. Hipersensibilidade. Nódulos. Deformidades. * * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. Ed. Atheneu. São Paulo, 2010. BOTTURA, Alba Lucia. Anamnese e exame físico. Ed. Artemed, 2010. PORTO, Porto. Exame clinico. Ed. Guanabara Koogan RJ 2011 * * OBRIGADO!!! Enf.thiagosouza@hotmail.com * POSSO,2010. * Face Anterior * *
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