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RELATÓRIO CARBOIDRATOS

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RELATÓRIO
DETERMINAÇÃO DA PRESENÇA DE CARBOIDRATOS
COMPONENTES DO GRUPO:
- Ana Carolina Ferreira M. Queiroz
- Elaine Cristina Pereira Silva 
- Franciele Oliveira Cardoso 
- Leone Sanches de Moura
- Lorena Cristina da Silva Lima
RESUMO
Durante a aula em laboratório, realizamos a prática para determinação da presença de carboidratos no amido e na sacarose, através de três testes diferentes, sendo eles o teste de lugol, teste de Benedict e teste de seliwanoff, em seguida realizamos os mesmos testes utilizando dois tipos de frutas diferentes, utilizamos a maça e a banana para verificarmos a presença do amido e monossacarídeos. 
INTRODUÇÃO
Os carboidratos constituem a classe mais abundante de substâncias no mundo biológico, cerca de 50% do peso seco da biomassa da Terra. Estas substâncias desempenham importantes funções como: componentes estruturais essenciais das células; atuam como sítios de reconhecimento na superfície celular (por ex.: o reconhecimento de um carboidrato na superfície da parede de um óvulo por um espermatozoide) e fonte de energia metabólica. 
A glicose é o principal glicídio utilizado como fonte de energia, é uma hexose, fabricada por meio da fotossíntese por organismos autotróficos. Já a ribose e a desoxirribose são pentoses que participam da constituição de ácidos nucleicos. Os carboidratos são os constituintes orgânicos mais abundantes das plantas, servem como fonte de energia química para os organismos vivos (açúcares e amido), mas também como constituintes importantes de tecidos de sustentação, por ex. a celulose. Carboidratos são aldeídos e cetonas poliidroxilados que existem basicamente em sua forma cíclica, sendo resultantes da reação intramolecular entre os grupamentos carboxila e hidroxila, formando hemiacetais ou acetais (aldeídos) e hemicetais ou cetais (cetonas) cíclicos. Os carboidratos mais simples são conhecidos como açúcares e a terminação dos nomes da maioria dos açúcares é ose. Existem duas classes de carboidratos: simples e complexos. Os carboidratos simples são monossacarídeos, enquanto os complexos contêm duas ou mais unidades de açúcar interligadas. Os dissacarídeos têm duas subunidades, os oligossacarídeos têm de 3 a 10 e os polissacarídeos têm mais de 10 subunidades de açúcar interligadas. Dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos podem ser quebrados em subunidades de monossacarídeos por hidrólise. Os monossacarídeos, ou açúcares simples, consistem de uma única unidade de poliidroxialdeído ou cetona. São compostos sólidos, sem cor, cristalinos e livremente solúveis na água, porém insolúveis (ou pouco solúveis) nos solventes.
OBJETIVOS
Identificar a presença de carboidrato por meio de testes químicos em matérias biológicos.
MATERIAIS
01 Bico de Bunsen
01 Fósforo
01 Suporte de tubos de ensaio
12 Tubos de ensaio
01 Banho-maria
01 Pinça de madeira
Reagente de Benedict
Lugol
Reagente Seliwanoff
Solução teste sacarose
Água destilada
Laranja
Maçã
Batata
Amido de milho
PROCEDIMENTO I – TESTE DO LUGOL
IDENTIFICAR AMIDO
Colocamos 2,0 mL de solução de amido em um tubo de ensaio.
Colocamos 2,0 mL de solução de sacarose em outro tubo de ensaio.
Pingamos 03 gotas de Lugol em um tubo de ensaio com a solução teste.
Agitamos e anotamos o resultado.
PROCEDIMENTO II - TESTE DE BENEDICT 
IDENTIFICAR MONOSSACARÍDEO - GLICOSE
Colocamos 2,0 mL de solução de amido em um tubo de ensaio.
Colocarmos 2,0 mL de solução de sacarose em outro tubo de ensaio. 
Pingamos 05 gotas de reagente Benedict em um tubo de ensaio com a solução teste. 
Aquecemos a solução no bico de Bunsen.
Anotamos o resultado.
PROCEDIMENTO III - TESTE DE SELIWANOFF
IDENTIFICAR MONOSSACARÍDEO
Colocamos 2,0 mL de solução de amido em um tubo de ensaio.
Colocamos 2,0 mL de solução de sacarose em outro tubo de ensaio.
Pingamos 20 gotas de reagente de Seliwanoff no tubo de ensaio com a solução teste.
Aquecemos em banho-maria por 5 minutos.
Aguardamos 5 minutos.
Aquecemos o tudo direto no bico de Bunsen. Anotamos o resultado.
PROCEDIMENTO IV - TESTE BIOLÓGICO.
Escolhemos 02 alimentos diferentes e colocamos 02 pedaços em tubos de ensaios diferentes. Escolhemos a maça e a banana.
Fizemos o teste I com os alimentos. 
Escolhemos 02 alimentos diferentes e colocar 02 pedaços em tubos de ensaios diferentes. Colocamos água nos tubos até cobrir os alimentos. Escolhemos a maça e a banana.
Fizemos o teste II com os alimentos.
Escolhemos 02 alimentos diferentes e colocar 02 pedaços em tubos de ensaios diferentes. Colocamos água nos tubos até cobrir os alimentos. 
Fizemos o teste III com os alimentos
RESULTADO I - TESTE DO LUGOL
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Amido
	Roxo 
	02
	Sacarose
	Laranja
TESTE BIOLÓGICO
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Banana
	Roxo
	02
	Maçã
	Laranja
RESULTADO II - TESTE DE BENEDICT 
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Amido
	Azul
	02
	Sacarose
	Laranja 
TESTE BIOLÓGICO
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Banana
	Laranja claro
	02
	Maçã
	Laranja escuro
RESULTADO III - TESTE DE SELIWANOFF
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Amido
	Incolor
	02
	Sacarose
	Vermelho
TESTE BIOLÓGICO
	TUBO
	AMOSTRAS 
	RESULTADO
	01
	Maçã
	Vermelho Claro
	02
	Banana
	Vermelho Claro
DISCUSSÃO DO RESULTADO
Para realização dos testes utilizamos as soluções de amido e sacarose, no teste de lugol para verificarmos a presença do amido em uma determinada substancia após colocarmos 3 gotas de lugol o amido apresentou coloração roxa e a sacarose coloração laranja, então podemos definir que uma solução roxa possui presença de amido, no teste biológico a maçã apresentou coloração laranja e a banana ficou roxa conforme podemos ver na figura 1, porém de acordo com as pesquisas realizadas vimos que a banana não possui amido na sua composição. No teste de Benedict após pingamos 05 gotas de reagente Benedict e aquecermos a solução no bico de Bunsen obtivemos a coloração azul na substancia de amido e a coloração laranja na substancia de sacarose, definindo então que a sacarose possui glicose em sua composição, conforme podemos ver na figura 2, no teste biológico a tanto a maçã quanto a banana ficaram com coloração laranja, porém em tons diferentes, conforme podemos ver na figura 3.
No teste de seliwanoff pingamos 20 gotas de reagente de seliwanoff, aquecemos os tubos em banho-maria por 5 minutos, aguardamos 5 minutos, após aquecermos o tudo direto no bico de Bunsen, obtivemos na sacarose a coloração avermelhada para uma substancia que apresenta algum tipo de monossacarídeo. No teste biológico tanto a maçã quanto a banana apresentou coloração avermelhada, conforme podemos ver na figura 4.
CONCLUSÃO
No teste de lugol, onde utilizamos a banana e maçã para verificarmos a presença de amido podemos concluir que houve alguém erro durante a realização do procedimento, ou a banana estava contaminada com amido que existe na casca da banana ou a fruta foi contaminada durante a preparação do material para a realização do teste através de algum material que foi utilizado em alguma fruta que possui amido em sua composição, já que de acordo com o sabemos a banana, assim como a maçã não possui amido. 
 No teste de Benedict podemos definir que tanto a maça quanto a banana possui glicose, porém a maça possui mais glicose que a banana, já que sua coloração ficou mais forte. 
No teste de seliwanoff podemos concluir que tanto na maça quanto na banana que também ficaram com coloração avermelhada existe presença de monossacarídeos. 
FOTOS
Foto 1 – Amostras de amido, sacarose, banana e maça após o teste de lugol. 
Foto 2 – Amostras de amido e sacarose após o teste de Benedict. 
Foto 3 – Amostras de banana e maça após o teste de Benedict. 
Foto 4 – Amostras de amido, sacarose, banana e maça após o teste de seliwanoff.

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