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Reflexão sobre gramática

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Alcobaça
2016
NATASSJA SILVA SCHAPOCHNICOF
SISTEMA DE ENSINO EAD CONECTADO
LETRAS
REFLEXÃO SOBRE GRAMÁTICA
Alcobaça
2016
REFLEXÃO SOBRE GRAMÁTICA
Trabalho de Letras apresentado à Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de Língua
Portuguesa: Conceitos Gerais, Leitura e Produção de
Textos I, Teoria da Literatura, Metodologia Científica,
Seminário III. 
Orientador: Prof. Juliana Fogaça Sanches Simm,
Andressa Aparecida Lopes, Celso Leopoldo Pagnan,
Eliane Provate Queiroz, Ednéia de Cássia Santos Pinho.
NATASSJA SILVA SCHAPOCHNICOF
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 PLANOS DE AULA...................................................................................................4
2.1 Plano de Aula I .......................................................................................................4
2.1.1 Plano de aula II ...................................................................................................5
3 CONCLUSÃO............................................................................................................7
REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
A preocupação com o papel da gramática na língua portuguesa e a
maneira como o assunto é abordado tem sido uma constante nos campos
linguísticos. Apesar de haver estudiosos que defendem a gramática normativa, ainda
há o questionamento da utilidade redigido por esse campo gramatical. 
A preocupação dos professores em ensinar a gramática tem gerado
conflitos, pois a as crianças e adolescentes hoje em dia, geração chamada de
millenials, estão em constante transformação, principalmente devido ao acesso à
tecnologia e informação. Criar uma aula atrativa e fazer com que os alunos estejam
dispostos a aprender o novo dentro de uma regra obrigatória é um desafio. Afinal,
qual seria a maneira correta de introduzir a gramática nas escolas de uma forma que
seja prazerosa? 
Entende-se por certo todo o conteúdo que é transmitido e absorvido
pelo aluno, pois a transmissão do conhecimento depende também da motivação e
participação do professor em sala. 
Cabe a esse trabalho abordar os pontos efetivos das aulas e os que
foram considerados irregulares para cada perfil de turma, também como analisar e
comparar dois planos de aula que diferem fundamentalmente entre si, gramática
normativa e gramatica com textos no contexto escolar. A abordagem dos planos de
aula refere-se a um mesmo assunto gramatical, entretanto em diferentes situações
de aula, quantidade de aulas, anos letivos e idades. 
3
2 PLANOS DE AULA
2.1 Plano de Aula I
Ensinar a gramática em uma perspectiva textual pode ser de grande
ajuda, não apenas na absorção do conteúdo específico da gramática, mas também
a gerar seres humanos pensantes e críticos. Inclusive já foi cogitada a possibilidade
de não ensinar a gramática normativa. Entretanto, pode-se afirmar que em algumas
situações só comunicar não basta: é preciso fazê-lo de acordo com certas normas
gramaticais consideradas mais tradicionais, obedecendo a certas regras que são
consideradas “corretas”. 
Ao avaliar o Plano de Aula I, percebe-se que a abordagem por textos
teve mais eficácia em despertar a curiosidade dos alunos. Buscou-se abordar a
cultura através do texto Negrinho do Pastoreio, assim gerando uma discussão em
sala. A coletividade foi priorizada, onde os alunos obtiveram oportunidades diversas
de comunicação entre professor-aluno-professor e aluno-aluno. 
A prática da 2ª Etapa foi primordial para que a absorção inconsciente da gramática
fosse aprendida sem que houvesse conflitos entre o “certo” e o “errado”, pois o aluno
participou dos exemplos que o professor colocou no quadro e pode experimentar o
desafio do fazer e também o de fazer diferente. Possenti afirma que
[...] poderíamos enunciar uma espécie de lei, que seria: não se aprende por
exercícios, mas por práticas significativas. Observemos como esta
afirmação fica quase óbvia se pensarmos em como uma criança aprende a
falar com os adultos com quem convive e com seus colegas de brinquedo e
de interação em geral. O domínio de uma língua, repito, é o resultado de
práticas efetivas, significativas, contextualizadas. Possenti (1996, p.47)
Dentro deste contexto, o aluno aprende com base em práticas
sociais, coletivas e prazerosas, assemelhando as práticas do seu cotidiano, mas
também usando a reflexão e a crítica para que o uso seja coerente. Koch, nessa
perspectiva de ensino de língua portuguesa, aponta que “os sujeitos são vistos como
atores/construtores sociais”. Destaca, portanto, 
[...] o caráter ativo dos sujeitos na produção mesma do social e da interação
e defendendo a posição de que os sujeitos (re)produzem o social na medida
em que participam da definição da situação na qual se acham engajados, e
que são atores na atualização das imagens e das representações sem as
quais a comunicação não poderia existir. Koch (2002: 15) 
4
Assim, fica evidente que o professor conseguirá fazer um bom
trabalho com a língua escrita, pois pode refletir sobre a língua falada em uma
situação do ensino da língua portuguesa, e a forma em que foi abordada a gramática
na última etapa resultou na mais eficiente, pois o aluno já havia usado ferramentas
que o permitiu absorver o conteúdo. Sendo assim, a gramática normativa não se
tornou algo repetitivo. Nesse caso, ela foi um esclarecimento do trabalho realizado
até o momento. 
O único ponto negativo a ressaltar dentro deste plano de aula é o
tempo exigido para que a norma gramatical fosse esclarecida, fazendo com que os
alunos se confundam entre estarem estudando Literatura/Folclore ou gramática. 
2.1.1 Plano de Aula II 
Desde os primórdios do ensino da gramática normativa há uma
clareza de ideias e regras que facilitam o entendimento e, consequentemente, o
aprendizado da matéria exposta. São usadas técnicas objetivas para que o aluno
possa falar e escrever corretamente. Araújo salienta que
A Gramática Normativa toma como base as regras gramaticais tradicionais
e o uso da língua por dialetos de prestígio como por exemplo obras literárias
consagradas, textos científicos, discursos formais, etc. As variedades
linguísticas faladas são tratadas como desvio da norma até que sejam
dicionarizadas e oficialmente acrescentadas às regras gramaticais daquela
língua.
A importância dessa clareza resulta no fácil entendimento da
gramática normativa por parte dos alunos, sem que haja necessidade do raciocínio
ou algum tipo de incoerência eventualmente julgado incorreto por parte dos
professores. 
Porém essa ideia ainda se baseia em um manual de técnicas e
moldes que não são expostos a realidade do aluno. Quando o plano de aula “Leitura
Complementar II” foi avaliado, alguns aspectos foram percebidos, tais como:
duração de aula, idade dos alunos, avaliação e ano letivo. No quesito duração de
aula, foi julgado tempo suficiente para a classe, mas em uma era tecnológica, a faixa
etária dos millenials (entre 14 e 15 anos) necessitam de atividades mais interativas
para que sua atenção seja plena. Uma aula normativa, com poucos exercícios
práticos e atividades em grupo a matéria pode se tornar inimiga da compreensão e
5
aplicabilidade na vida cotidiana. Quanto a avaliação, especula-se que, para três
aulas de 50 minutos cada, seja tempo insuficiente para que os alunos tenham
absorvidotodo o conteúdo necessário para adquirir conhecimento pleno da matéria. 
Se essas aulas visam somente ensinar a gramática sem desenvolver
o senso crítico e prático da linguagem, então acredita-se que foi realizado um plano
de aula adequado para a faixa etária e ano letivo. 
6
3 CONCLUSÃO
Em uma análise geral, é impossível comparar os dois planos de aula
que foram apresentados, pois diferem em ano letivo, idade de alunos e tempo de
aulas usados para o assunto. Ambos têm uma proposta aceita nas escolas, porém é
necessário avaliar o resultado que se quer obter quando uma gramática é
introduzida de forma normativa ou textual. Quando a gramática é realizada dentro
dos contextos atuais, textuais e reais da criança e/ou adolescente, a absorção do
conteúdo se torna mais claro e eficaz, pois o objetivo é transformar alunos em seres
críticos, sabendo identificar as diferentes situações do uso da linguagem, e que ela
seja coerente e coesa. 
Entretanto é necessário lembrar que o professor é um ser humano,
individuo com personalidade e características próprias. A partir da individualidade de
cada um, podem sentir-se mais motivados pela gramática normativa ou gramática no
contexto textual. Acredita-se que o professor, uma vez motivado, respeitando seu
estilo próprio, será capaz de produzir uma aula prazerosa independente da
abordagem. 
O importante é que, ao final da aula, os alunos sintam-se também
motivados, não somente ao tema, mas à aprendizagem, assim possibilitando a
compreensão e a aplicabilidade nos diferentes momentos de suas vidas sociais. 
7
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Ana Paula de. Gramática Normativa. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/linguistica/gramatica-normativa/> Acesso em: 29 nov.
2016.
KOCH, Ingedore Villaça. Ler e Compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São
Paulo: Contexto, 2009. 
POSSENTI, Sírio. Por que (não) Ensinar Gramática na Escola. 6 ed. Campinas:
Mercado de Letras : Associação de Leitura do Brasil, 1996. (Coleção Leituras no
Brasil)
8
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 PLANOS DE AULA
	3 CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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