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Campus Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas METODOLOGIA CIENTÍFICA Aula_001 MDE 2018_1 Prof. MSc. Valmor Diemer Oliveira GRAFICAMENTE “Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.”(GIL,1999;LAKATOS; MARCONI, 1993) GRAFICAMENTE Métodos de Abordagem Métodos que proporcionam as bases lógicas (abstração) Correntes filosóficas que se propõem a explicar como se processa o conhecimento da realidade INDUTIVO DEDUTIVO HIPOTÉTICO INDUTIVO DIALÉTICO FENOMENOLÓGICO EMPIRISMO RACIONALISMO NEOPOSITIVISMO FENOMENOLOGIA MATERIALISMO/IDEALISMO Todo conhecimento provem da experimentação Apenas a razão leva ao conhecimento Lógica + Experimentação = Conhecimento Os fenômenos têm aspectos contraditórios Descrição de uma experiência isolando-a de suas causas GRAFICAMENTE Empirismo (substantivo masculino) fil doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo ger. descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo. - atitude de quem se atém a conhecimentos práticos. Dialético (adjetivo) relativo a ou em que há dialética. adjetivo substantivo masculino . - que ou o que cultiva a dialética; - que ou o que argumenta bem. Idealismo (substantivo masculino) fil qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva. - propensão a idealizar a realidade ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas. Neopositivismo (substantivo masculino)FIL m.q. POSITIVISMO LÓGICO. Positivismo lógico é um modelo filosófico geral, também denominado empirismo lógico ou neopositivismo, desenvolvido por membros do Círculo de Viena com base no pensamento empírico tradicional e no desenvolvimento da lógica moderna. Fenomenológico (adjetivo) relativo ou pertencente a fenomenologia. Fenomenologia (substantivo feminino) FIL no pensamento setecentista, descrição filosófica dos fenômenos, em sua natureza aparente e ilusória, manifestados na experiência aos sentidos humanos e à consciência imediata. - na filosofia de William Hamilton 1788-1856, a descrição imediata, anterior a qualquer explicação teórica, dos fatos e das ocorrências psíquicas. GRAFICAMENTE Bacon (1561-1626) – filósofo inglês Partindo de premissas particulares, inferimos um verdade geral. Método Indutivo GRAFICAMENTE Parte do particular e chega na generalização Observa-se casos particulares da realidade Conclusão Geral GRAFICAMENTE Cobre conduz energia. Zinco conduz energia. Cobalto conduz energia. Ora, cobre, zinco e cobalto são metais. ___________________________ Logo, (todo) metal conduz energia O corvo 1 é negro. O corvo 2 é negro. O corvo 3 é negro. O corvo n é negro. ________________ (Todo) corvo é negro Exemplos: GRAFICAMENTE O método indutivo realiza-se em três etapas: Observação dos fenômenos Descoberta da relação entre eles Generalização da relação Pedro é mortal. João é mortal. Lucas é mortal. Ora, Pedro, João e Lucas são homens. Logo, (todos) os homens são mortais Observo que Pedro, João e Lucas são mortais; verifico a relação entre ser Homem e ser mortal; Generaliza dizendo que todos os homens são mortais GRAFICAMENTE Método Dedutivo Descartes (1596-1650), Pensador e filósofo francês É possível chegar a certeza através da razão. Partindo das teorias e leis gerais pode-se chegar a determinação ou previsão de fenômenos. GRAFICAMENTE Parte do geral e a seguir desce ao particular Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis Conclusões puramente formais usando apenas a lógica GRAFICAMENTE Exemplos: Todo o homem é mortal. Pedro é homem. Logo, Pedro é mortal. Premissa maior Premissa menor Conclusão GRAFICAMENTE Argumentos dedutivos “Afirmação do Antecedente” “Negação do Antecedente” Se p, então q Ora p Então q Se p, então q Ora não q Então, não q Exemplos: Se Lucas tirar nota menor que 6. será reprovado. Lucas tirou nota inferior a 6. Lucas será reprovado. Se a água ferver, então a temperatura alcançada 100º C. A temperatura não alcançou 100º C. Então, a água não ferverá. GRAFICAMENTE DEDUTIVOS • Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão Deve ser verdadeira. • Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas. INDUTIVOS • Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. • A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas. Segundo Salmon (1978:30-31), as duas características básicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos são: GRAFICAMENTE Indutivo: ampliar os alcances do conhecimento. Dedutivo: explica o conteúdo das premissas. Os argumentos indutivos aumentam o conteúdo das premissas, com sacrifício da precisão, ao passo que os argumentos dedutivos sacrificam a ampliação do conteúdo para atingir a “certeza”. Lei e teorias Fatos adquiridos Previsões Através de e explicações observação GRAFICAMENTE Método Hipotético-Dedutivo Karl Popper 1902-1994), filósofo austríaco A partir das hipóteses formuladas deduz-se a solução do problema GRAFICAMENTE Método Hipotético-Dedutivo “Método de tentativas e eliminação de erros Tentativa de equilíbrio entre os métodos indutivo e dedutivo” P1 Problema Problemas dialética TT Teoria tentativa Critica da solução EE Eliminação do erro P2 Novos Renovação Expectativas Ou Conhecimento Prévio Problema Conjecturas Falseamento Conflitos entre expectativas e teorias existentes Nova teoria: proposições testáveis levam a novas deduções Refutação pela observação e experimentação GRAFICAMENTE Referências consultadas: GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social . 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. rev. ampl. São Paulo : Atlas,1991. 270p. ________. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 1995.
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