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classe dos anfibios - Resumo Biologia (Biologiaquepariu)

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Classe Amphibia (Os anfíbios)
Representados por sapos, pererecas, 
rãs, salamandras (encontradas em solo úmido 
ou água doce) e cecílias ou cobras-cegas 
(encontradas em solos úmidos). Possuem 
dois pares de pernas (patas) e foram os 
primeiros vertebrados a conquistar o ambiente 
terrestre, pois as pernas e a respiração 
pulmonar garantiram essa conquista, porém 
ainda dependem da água para a reprodução.
Os anfíbios são animais ectotérmicos, 
a pele é sem escamas e úmida devido a 
glândulas mucosas. São animais carnívoros. 
Tanto podem se alimentar de insetos, aranhas 
e minhocas como podem comer até mesmo 
outros anfíbios. Alguns, como os sapos, têm 
uma língua comprida e pegajosa que auxilia 
na captura das presas.
Fisiologia e estruturas dos anfíbios
1) Revestimento corporal: A pele dos anfíbios 
é sem escamas. Em sapos a pele é rugosa, 
com verrugas. A pele é bastante 
vascularizada (possuem vasos sangüineos) e 
possuem glândulas que produzem muco que 
garante a pele úmida e lubrificada.
As glândulas paratóides dos sapos 
liberam uma substância tóxica ao serem 
pressionadas. Essas glândulas constituem 
defesa contra os predadores. Quando um 
predador abocanha um sapo, as glândulas 
são pressionadas e liberam o veneno na 
cavidade bucal do predador, fazendo com que 
ele solte o sapo.
2) Sistema digestório: Completo. O intestino 
grosso termina em uma bolsa chamada 
cloaca. A cloaca é uma bolsa comum aos 
sistemas digestório, excretor e reprodutor.
Na boca de alguns anfíbios ocorrem 
dentes. Os dentes não são usados para 
mastigar, mas para segurar a presa. 
3) Sistema respiratório: os anfíbios adultos 
respiram por meio de pulmões e pela pele 
(respiração cutânea). Nas formas larvais a 
respiração é por meio de brânquias.
4) Sistema excretor: a excreção dos anfíbios é 
realizada por meio de um par de rins 
localizados na cavidade abdominal, juntos da 
parede dorsal do corpo do animal. Os rins 
filtram do sangue a uréia e formam uma urina 
que é lançada na cloaca.
5) Sistema circulatório: A circulação é 
fechada, dupla (há pequena circulação e 
grande circulação) e incompleta (ocorre a 
mistura de sangue venoso e sangue arterial). 
O coração possui três cavidades (dois átrios e 
um ventrículo).
6) Sistema nervoso e órgãos do sentido: 
possuem dez pares de nervos cranianos e 
raquidianos. Os olhos são recobertos por 
pálpebras e membrana nictitante. Apesar de 
desenvolvidos, não conseguem enxergar 
corpos em movimentos. O ouvido dos anfíbios 
é bastante desenvolvido e muitas espécies 
utilizam o “canto” para atrair parceiro sexual. 
1
Reprodução dos anfíbios
Os anfíbios são animais dióicos. A 
fecundação pode ser externa (nos anuros) e 
interna nos urodelos e ápodes. Nos anuros, 
na época de reprodução ocorre o amplexo 
(abraço): o macho segura a fêmea e liberam 
na água ao mesmo tempo seus gametas. Os 
ovos formados possuem uma camada 
gelatinosa.
O desenvolvimento dos anfíbios é 
indireto. As larvas passam por períodos de 
metamorfose, onde nos sapos, os girinos, 
perdem a cauda e as brânquias e ocorre o 
desenvolvimento das pernas e pulmão.
Em algumas espécies de salamandras 
não ocorre metamorfose; os indivíduos retêm 
características larvais durante toda a vida.
Diversidade de anfíbios
 Os anuros: representam o grupo mais 
diversificado de anfíbios, incluindo os sapos, 
as rãs e as pererecas. Os sapos apresentam 
pele enrugada; as rãs geralmente têm pele 
lisa; as pererecas apresentam, nas 
extremidades dos dedos, dilatações 
semelhantes a ventosas, que permitem a 
fixação em rochas, árvores e paredes. Os 
animais adultos não apresentam cauda e 
seus membros estão adaptados para saltar. 
Os membros posteriores são bem maiores 
que os anteriores e impulsionam o animal na 
hora do pulo. Alguns anuros têm uma 
membrana entre os dedos, que os auxilia na 
natação.
 Os urodelos: são representados pelas 
salamandras e tritões. Esse grupo de anfíbios, 
que são raros no Brasil, apresenta uma 
cauda, corpo alongado, quatro membros e 
sua aparência é semelhante à de um réptil. 
Algumas espécies de salamandra não 
apresentam metamorfose. Esses organismos 
vivem toda a sua vida na água e apresentam 
brânquias externas. As salamandras são mais 
comuns no hemisfério norte. Podem ser 
bastante coloridas e em geral medem de 10 a 
15 cm de comprimento.
 Os ápodes: são animais conhecidos como 
cecílias ou cobras-cegas. Embora recebam 
esse nome, esses animais não são cobras. 
Seus filhotes respiram por brânquias e 
somente na fase adulta é que passam a 
respirar pêlos pulmões. Essa característica é 
típica de um anfíbio.
São denominados apodes, pois não têm 
patas. O corpo é alongado e vermiforme. 
Vivem em regiões tropicais, em ambientes 
aquáticos ou enterrados. Os apodes têm 
olhos reduzidos, às vezes recobertos por 
membrana, o que lhes rendeu o nome popular 
de cobras-cegas. Esses anfíbios não são 
completamente cegos, apenas enxergam 
muito pouco.
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