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Apostila demolições e escavação, fundação e desmonte de rochas. 1

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5 
 
 
 
 
 
 
 
SEGURANÇA DO TRABALHO EM CANTEIRO DE 
OBRA, CONFORME NR 18. 
 
 
 
MATERIAL DESENVOLVIDO POR 
Jurandyr de Lima Ferreira Junior 
Criador e proprietário da CST – Cursos & Treinamentos 
Técnico em Segurança do Trabalho formado pelo Senac – PA, com grande 
atuação na Construção Civil, Bombeiro Civil e Instrutor. 
 
 
 
 
Visite nosso site: 
www.cstcursos.com 
 
6 
 
 
Introdução 
 
 A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua 
saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho 
deve ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e 
a realização pessoal e social. 
 A segurança e a saúde do trabalhador são de responsabilidade do empregador e 
dos profissionais envolvidos no ambiente de trabalho, tais como a conscientização de 
todos os envolvidos. Neste curso veremos e falaremos sobre os principais e importantes 
aspectos, visões, ferramentas e meios de contribuirmos para que tenhamos um ambiente 
de trabalho muito mais saudável, seguro e confortável para todos dentro de um canteiro 
de obras e fazendo com que tenhamos uma maior queda nos índices de acidentes de 
trabalho relacionado com a indústria da construção civil. 
 Consideram-se atividades da indústria da construção as constantes do Quadro I, 
Código da Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, 
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos 
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo (item 
18.1.2/Objetivo e Campo de Aplicação). 
 
Legislação de Segurança e Saúde do Trabalho 
 
 A segurança e a saúde do trabalho baseiam-se em normas regulamentadoras 
descritas na Portaria 3214/78 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Entre essas 
normas, a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) 
estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que 
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança 
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção, 
e ainda determina a elaboração do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção). 
 A elaboração e o cumprimento do PCMAT são obrigatórios nos estabelecimentos 
com 20 ou mais trabalhadores, devendo ser mantido no canteiro de obras a que se refere 
à disposição dos órgãos de fiscalização. As empresas que possuem menos de 20 
trabalhadores ficam obrigadas a elaborar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais). Estes documentos devem contemplar os aspectos desta NR, 
recomendações e práticas de segurança e as exigências contidas em outras normas da 
Portaria, tendo como as principais: 
 
 NR- 4 (SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho): 
 
 De acordo com essa norma, a construção civil, antes classificada como atividade 
econômica de grau de risco 3 (três), passa a ser classificada como grau de risco 4 
(quatro) a partir da Portaria nº 1, de 12 de maio de 1995. 
A Portaria nº 169, de 14 de julho de 2006, suspende o prazo de entrada em vigor da 
Portaria de 1995, permanecendo, então, grau de risco 3 (três) para a construção civil. 
 
 De acordo com a NR 4, passaram a classificar o Grau de Risco 4, para obras de 
infraestrutura ou obras pesadas como: Construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e 
obras de arte especiais, obras para geração de energia elétrica e para telecomunicações, 
água, esgoto e transporte de dutos, obras portuárias, marítimas e fluviais, assim como 
7 
 
construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto, construção de redes de 
transportes por dutos, exceto para água e esgoto. 
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e 
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a 
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de 
trabalho. 
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número 
total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, 
observadas as exceções previstas nesta NR. 
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho 
com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito 
Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da 
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. 
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e 
os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados. 
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do 
trabalho, o dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho, 
conforme o Quadro II, anexo. 
4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados 
em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior 
ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o 
disposto no Quadro II desta NR. 
4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se 
enquadrem no Quadro II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados 
em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos 
estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no 
Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. 
4.2.5.2 Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento 
dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se 
como número de empregados o somatório dos empregados de todos os 
estabelecimentos. 
4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
devem ser compostos por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, 
Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em 
Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II desta NR. 
4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro 
profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos 
instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando 
existente. 
4.4.1.1 Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico de Segurança 
do Trabalho, observar o disposto na Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1985. 
 
8 
 
 
 
 
A NR- 4 teve sua redação alterada pela Portaria nº 17/2007 de 01/08/07, com relação ao 
SESMT, possibilitando a formação de SESMT COMUM para empregados contratados 
desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Veja na integra 
aportaria citada. 
 
Art. 1º Aprovar o subitem 4.5.3 da Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4) – Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, aprovada pela 
Portaria nº 33, de 27-10-1983, com a seguinte redação: 
 
4.5.3 A empresa que contrataroutras para prestar serviços em seu estabelecimento pode 
constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão 
própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
 
4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 
deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do 
estabelecimento da contratante. 
 
4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada 
no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de 
cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada. 
 
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento 
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa 
contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia (Superintendência) Regional do 
Trabalho, ou na forma e periodicidade prevista na Convenção ou Acordo Coletivo de 
Trabalho. Consultar portaria nº 17/2007 de01/08/07, com relação a mais informações 
descritas na portaria, no que se diz respeito ao SESMT. 
4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão 
dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no 
Quadro II, anexo. 
4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do 
trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas 
(tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de 
9 
 
Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, 
anexo, respeitada a legislação pertinente em vigor.. 
4.9.1 Relativamente ao médico do trabalho, para cumprimento das atividades dos 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho em 
tempo integral, a empresa poderá contratar mais de um profissional, desde que cada um 
dedique, no mínimo, 3 (três) horas de trabalho, sendo necessário que o somatório das 
horas diárias trabalhadas por todos seja de, no mínimo, 6 (seis) horas. 
4.10 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o 
exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. 
4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do TEM 
A NR4 com o intuito de facilitar o cumprimento da obrigação prevista na NR-4, agilizando 
o contato entre as empresas e o Ministério do Trabalho; tornar mais célere o processo de 
registro dos SESMT, permitindo inclusive atualização dos dados on-line, de forma que o 
declarado reflita a realidade dos SESMT; e verificar os requisitos da NR-04 antes da 
efetiva declaração do SESMT; o Ministério do Trabalho desenvolveu o Sistema SESMT. 
 
 Desta forma o MTE publicou em diário oficial no dia 03 de agosto de 2016, a 
portaria de número 559: 
Determina a utilização do Sistema SESMT – Serviços Especializados em Segurança e 
Medicina do Trabalho – e dá outras providências. 
 
Art. 1º Determinar que o registro previsto no item 4.17 da Norma Regulamentadora nº 04 
(NR-4) – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM 
MEDICINA DO TRABALHO – seja realizado por meio do Sistema SESMT, disponível no 
sítio da internet do Ministério do Trabalho. 
 
§1º As empresas que já possuem SESMT registrado nas unidades regionais do Ministério 
do Trabalho deverão providenciar o registro dos seus SESMT no sistema em até seis 
meses, contados da publicação desta Portaria. 
§2º É facultado às empresas protocolarem a solicitação de registro de SESMT 
diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho, juntamente com 
justificativa para a não utilização do sistema, durante o período de seis meses, contados 
da publicação desta Portaria. 
§3º É facultado às empresas protocolarem o registro de SESMT composto por mais de 30 
estabelecimentos diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho. 
..... 
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
. 
 
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO 
 
18.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO: 
 
18.1.1 - Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem 
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de 
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições 
e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 
18.1.2 - Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, 
Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, 
10 
 
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos 
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. 
18.1.3 - É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, 
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR (18) e compatíveis com 
a fase da obra. 
18.1.4 - A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do 
cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, 
determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas 
em negociações coletivas de trabalho. 
 
18.5 DEMOLIÇÃO: 
 
 
 
 
18.5.2 - As construções vizinhas à obra de 
demolição devem ser examinadas, prévia e 
periodicamente, no sentido de ser preservada 
a sua estabilidade e a integridade física de 
terceiros. 
 
18.5.1 - Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia 
elétrica, águas, inflamáveis líquidas e gasosas liquefeitas, substanciam tóxicas, 
canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, 
protegidas ou isoladas, respeitando as normas e determinações em vigor. 
 
18.5.3 -Toda demolição deve ser programada 
e dirigida por profissional legalmente 
habilitado. 
 
18.5.5 - Antes de se iniciar a demolição de um 
pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas 
existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para 
escoamento de materiais, ficando proibida a 
permanência de pessoas nos pavimentos que possam 
ter sua estabilidade comprometida no processo de 
demolição. 
 
18.5.6 - As escadas devem ser mantidas 
desimpedidas e livres para circulação de 
emergência e somente serão demolidas a 
medida que forem sendo retirados os 
materiais dos pavimentos superiores. 
 
18.5.4 - Antes de iniciar uma demolição, 
devem ser removidos os vidros, ripados, 
estuques e outros elementos frágeis 
 
18.5.7 - Objetos pesados e volumosos devem 
ser removidos mediante o emprego de 
dispositivos mecânicos, ficando proibido o 
lançamento em queda livre de qualquer 
material. 
 
11 
 
 
18.5.8 A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de 
material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à 
edificações em todos os pavimentos. 
18.5.9 No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivos de fechamento. 
18.5.10 Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, 
a 2 (dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de entulhos, com 
dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) e inclinação de 45º 
(quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra. 
18.5.11 Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em 
posição quetorne possível o seu desabamento. 
18.5.13 As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for 
metálica ou de concreto armado. 
 
18.6 ESCAVAÇÃO, FUNDAÇÃO E DESMONTE DE ROCHAS: 
 
 
 
 
18.6.1 - Área de Trabalho 
deve ser previamente limpa, 
devendo ser retirados ou 
escorados solidamente 
árvores, rochas, 
equipamentos, materiais e 
objetos de qualquer 
natureza, quando houver 
risco de comprometimento de 
sua estabilidade durante a 
execução de serviços; 
18.6.2 - Muros, edificações 
vizinhas e todas as 
estruturas que possam ser 
afetadas pela escavação 
devem ser escorados. 
18.6.3 - Os serviços de escavações, 
fundação e desmonte de rochas 
devem ter responsável técnico 
legalmente habilitado. 
18.6.4 - Quando existir 
cabo subterrâneo de 
energia elétrica nas 
proximidades das 
escavações, as mesmas 
só poderão ser iniciadas 
quando o cabo estiver 
desligado; 
18.6.4.1 - Na 
impossibilidade desligar o 
cabo, devem ser tomadas 
medidas especiais junto à 
concessionária. 
18.5.12 - O material das edificações, durante 
a demolição e remoção, deve ser 
previamente umedecido. 
lançamento em queda livre de qualquer 
material. 
 
18.6.5 – Os taludes instáveis das 
escavações com profundidade 
superior a 1,25m, devem ter sua 
estabilidade garantida por meio de 
estruturas dimensionadas para este 
fim. 
18.6.6 – Para elaboração do projeto e execução 
das escavações a céu aberto, serão observadas 
as condições exigidas 
na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a 
Céu Aberto da ABNT. 
Proteção em lona ou 
chapisco em cimento. 
12 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: As escavações devem estar isoladas com proteções coletivas (guarda corpo), com 
dimensionamento de 1,20n (um metro e vinte centímetros) de travessão superior, 0,70m 
(setenta centímetros) de travessão intermediário, 0,20m (vinte centímetros) de rodapé, 
sendo esta proteção colocada em torno de todas as escavações. 
 
 
Escavação, fundação 
Talude 
 
 
18.6.8 - Os materiais retirados da escavação 
devem ser depositados a uma distância 
superior à metade da profundidade, medida a 
partir da borda do talude. 
18.6.7 - As escavações com mais de 
1,25m de profundidade devem dispor de 
escadas, rampas, colocadas próximas aos 
postos de trabalho, a fim de permitir, em 
caso de emergência, a saída dos 
trabalhadores, as escadas devem ficar 
com pelo menos 1m sobrando a borda da 
escavação. 
18.6.9 - Os taludes com altura superior a 
1,75m devem ter estabilidade garantida. 
18.6.11 - As escavações realizadas 
em canteiros de obras e vias públicas 
devem ter sinalização de advertência 
e barreira de isolamento em todo seu 
perímetro. 
18.6.13 - É proibido o acesso 
de pessoas não autorizadas 
às áreas de escavação e 
cravação de estacas. 
18.6.10 - Quando houver possibilidade de infiltração ou 
vazamento de gás, o local deve ser devidamente ventilado e 
monitorado; 
18.6.10.1 - O monitoramento deve ser efetivado enquanto o 
trabalho estiver sendo realizado para, em caso de vazamento, ser 
acionado o sistema de alarme sonoro e visual. 
18.6.12 - O acesso de trabalhadores, veículos 
e equipamentos nas áreas de escavação 
devem ter sinalização de advertência 
permanente. 
13 
 
 
 
 
 
18.6.16 - Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser 
obedecido o disposto no Anexo nº 6 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres. 
 
 
 
Blaster 
O nome Blaster provém do inglês da palavra Blast, que significa Dinamitar. Assim, o 
Blaster e o profissional capacitado para fazer o carregamento e detonação do “fogo”. 
Existem hoje três categorias para definir a área de atuação de um Blaster, são elas: 
Carta Blaster de 3º Categoria: 
Esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação a 
céu aberto em pedreiras e minerações onde não haja habitações e concentração humana; 
Carta Blaster de 2º Categoria: 
Esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação 
em mineração e construções a subsolo; 
Carta Blaster de 1º Categoria: 
Esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação 
em áreas urbanas. 
18.6.18 - A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando 
expuser a risco, trabalhadores e terceiros; 
18.6.19 – Nas detonações é obrigatório a existência de alarme sonoro. 
 
 
 
 
 
18.6.15 - Os cabos de sustentação do pinhão 
devem ter comprimento para que haja, em 
qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 
(seis) voltas no tambor. 
18.6.17 - Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um 
BLASTER, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das 
minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das 
sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. 
18.6.14 - O operador de 
bate-estacas deve ser 
qualificado e ter equipe 
treinada. 
É proibido fazer reparo ou 
manutenção em bate-estacas 
enquanto o equipamento 
estiver em operação 
São obrigatórios o uso de cinto de segurança, tipo 
paraquedista, nos trabalhos executados em estacas da 
torre de bate-estacas e proteção auditiva para todos 
que estiverem próximo ao local. 
Quando o bate-estaca não 
estiver em operação, o 
pilão/martelo deve 
permanecer em repouso 
sobre o solo ou no fim do 
seu curso. 
14 
 
 
 
 
18.6.21 - Os tubulões a céu aberto devem ser encamisados, exceto quando houver 
projeto elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o encamisamento, 
devendo atender os seguintes requisitos: 
a) sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3metros; 
b) todas as medidas de proteção coletiva e individual exigidas para a atividade devem 
estar descritas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção - PCMAT, bem como plano de resgate e remoção em caso de acidente, 
modelo de check list a ser aplicado diariamente, modelo de programa de treinamento 
destinado aos envolvidos na atividade contendo as atividades operacionais, de resgate e 
noções de primeiros socorros, com carga horária mínima de 8 horas; 
c) as ocorrências e as atividades sequenciais das escavações dos tubulões a céu aberto 
devem ser registradas diariamente em livro próprio pelo engenheiro responsável; 
d) é proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões adjacentes, sejam 
estes trabalhos de escavação e/ou de concretagem; 
e) é proibida a abertura simultânea de bases tangentes. 
f) a escavação manual só pode ser executada acima do nível d'água ou abaixo dele nos 
casos em que o solo se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja possível 
controlar a água no interior do tubulão; 
g) o diâmetro mínimo para escavação de tubulão a céu aberto é de 0,80m. 
h) o diâmetro de 0,70m somente poderá ser utilizado com justificativa técnica do 
Engenheiro responsável pela fundação. 
 
18.6.22 - O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na 
execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com 
travamento, atendendo aos seguintes requisitos para a sua operação: 
a) liberação de serviço em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de base) 
registrado no livro de registro diário de escavação de tubulões a céu aberto; 
b) dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado; 
c) corda de cabo de fibra sintética que atenda as recomendações do item 18.16 da NR-
18, tanto da corda de içamento do balde como do cabo-guia para o trabalhador; 
d) corda de sustentação do balde deve ter comprimento para que haja, em qualquerposição de trabalho, no mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor; 
e) gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde; 
f) sistema de ventilação por insuflação de ar por duto, captado em local isento de fontes 
de poluição, e em caso contrário, adotar processo de filtragem do ar; 
g) sistema de sarilho fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de 
0,20 m em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com no mínimo 0,50 m 
de afastamento em relação à borda do tubulão; 
h) depositar materiais afastados da borda do tubulão com distância determinada pelo 
estudo geotécnico; 
18.6.20 - Na execução de tubulões a 
céu aberto, aplicam-se as disposições 
constantes no item 18.20 (Locais 
confinados) 
18.6.20.1 - Toda escavação somente 
pode ser iniciada com a liberação e 
autorização do Engenheiro responsável 
pela execução da fundação, atendendo 
o dispositivo na NBR 6122:2010. 
15 
 
i) cobertura translúcida tipo tenda, com película ultravioleta, sobre montantes fixados no 
solo; 
j) possuir isolamento de área e placas de advertência; 
k) isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho; 
l) impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho; 
m) paralisação imediata das atividades de escavação dos tubulões no início de chuvas; 
n) utilização de iluminação blindada e a prova de explosão. 
 
Martelete pneumático: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante que haja o revezamento na 
operação, devido à vibração excessiva 
gerada pelo equipamento. 
É preciso verificar se 
todas as conexões e 
junções dos tubos 
do martelo 
pneumático estão 
corretamente 
montadas e 
conectadas. 
Somente 
operador treinado 
e capacitado pode 
operar o 
equipamento. 
O mangote não pode ter adaptações ou 
emendas que possam oferecer riscos. 
Umedecimento prévio do material a ser 
operado, sendo obrigatório o operador 
usar respirador tipo PFF1 ou PFF2 para 
poeiras em suspensão. 
Equipamento em bom estado de 
conservação e utilização, com pressão 
interna adequada, antes de ser utilizado 
deve passar por inspeção 
 
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Material desenvolvido por: 
Jurandyr de L. Ferreira Junior 
Criador e proprietário da CST – Cursos & Treinamentos 
Técnico de Segurança do Trabalho 
Bombeiro Civil 
Instrutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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