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HISTÓRIA DA CIÊNCIA
Os gregos foram os primeiros a criar condições para uma sistematização do conhecimento. De acordo com Matallo Júnior (1989), essa sistematização só foi possível devido à separação de classes.
O comércio e a moeda foram alguns fatores que possibilitaram a ampliação do conhecimento. Ao ter contato com os estrangeiros, os pensadores gregos, perguntavam sobre os monstros marinho que eram temidos na época, e notaram que não havia fundamento para tal questionamento. Assim, essas histórias começaram a ganhar o status de lendas e os mitos começaram a ser questionados. E com a busca pela verdade surgiu a filosofia.
O estudo da filosofia ocidental é dividido em duas partes: pré-socrático e pós-socráticos.
O primeiro filósofo pré-socrático conhecido, Tales de Mileto, passa a importância prática da busca da verdade. Certa vez Tales é desafiado sobre a utilidade prática de se pensar. Diante desse desafio, expõe Russell:
[...] demonstrou o seu gênio prático monopolizando o mercado de azeite de oliva. Seu conhecimento de meteorologia antecipou-lhe que a colheita seria abundante. Portanto, alugou todos os lagares que conseguiu e, chegada a hora, alugou-os, estipulando o preço. Assim, obteve uma grande quantia e demonstrou aos seus algozes que os filósofos podem ganhar dinheiro quando se dispõem (RUSSELL, 2002, p. 21).
Sócrates foi o primeiro grande filósofo grego, sendo que a ele foi atribuída à criação da Dialética (debate no campo das idéias, que faz surgir às contradições), da Maiêutica (a arte de partejar espíritos) e a ironia (a arte de interrogar). Sócrates não deixou nada escrito, mas muitas das suas histórias chegaram até nós por meio das obras de discípulos como Platão e Xenofonte (CHASSOT, 2004).
Platão, o segundo grande filósofo grego, fundou uma escola, A Academia, onde desenvolveu a dialética e sua teoria do mundo das ideias.
Aristóteles (o terceiro grande filósofo grego), foi discípulo de Platão, discordou da doutrina platônica depois de mais de vinte anos de Academia. Ele promoveu uma aproximação entre os fenômenos e as formas, o que levou à criação do método indutivo.
Aristóteles deixou Atenas e foi para a Macedônia, onde se tornou tutor do futuro rei Alexandre 2 durante três anos. Quando retornou a Atenas, fundou a sua própria escola, chamada de Liceu (que recebeu inestimável auxílio financeiro de seu ex-aluno, Alexandre), na qual trabalhou por treze anos seguidos (CHASSOT, 2004). Suas obras mais famosas são Física (em quatorze volumes) e Política (MATALLO JÙNIOR, 1989).
A Ciência na Idade Média
Segundo Kosminsky (1960), nesta época a ciência se encontrava sobre grande influência da Igreja Católica, que impunha sua doutrina como verdade inquestionável. Por isso, durante esse período a ciência acumulou pouco conhecimento. A ciência nessa época foi nomeada escolástica com objetivo de demonstrar a verdade da doutrina católica.
Muitos sábios acreditavam que a Terra teria um formato de disco. Somente no sec. XIII a teoria de Ptolomeu de que a Terra teria um formato esférico teve um pouco de aceitação, mas ainda se acreditava que a Terra era o centro do universo.
A igreja temendo perder sua autoridade reprimia qualquer manifestação cientifica. Mesmo assim, alguns sábios lançavam suas idéias. Um deles foi Roger Bacon, que no sec. XIII foi condenado por disseminar a ideia de que a matemática era à base da ciência. 
Mesmo com todos os obstáculos postos pela igreja, os novos rumos da cultura eram inevitáveis, mas a igreja já se preparava para isso. Assim, segundo Franco Jr. (1986), em 1179, no III Concílio de Latrão, reconheceu que as escolas clericais não eram suficientes, então concedeu a licença docente para a abertura de escolas privadas mas ainda com o controle sobre elas, depois de um tempo essas escolas viriam a se tornar universidades.
Quem se interessasse pelos segredos da natureza ou resolvesse fazer experimentos corria o risco de ser associado a mágicos, feiticeiros e alquimistas, que eram considerados conspiradores buscando os segredos de Deus. Segundo Herr (1968) as pessoas que seguiam as ciências naturais não tinham lugar legítimo na sociedade e nem o reconhecimento da igreja, pois lhe eram atribuídos uma reputação duvidosa.
Da Idade Média à Atualidade
Ainda vinculada à igreja, a escola Oxford foi o primeiro centro de erudição cientifica criada por Robert Grosstest. A luz que irradiou de Oxford durante sua vida foi à luz da sabedoria grega e da pura razão, esta luz rapidamente se espalhou. Assim como Roger Bacon e Galileu, Grosstest também defendia que nada poderia ser empírico sem a matemática e a geometria.
Novos métodos científicos se desenvolveram na escola de Oxford, a combinação da observação com os métodos exatos de cálculo fizeram da meteorologia um dos assuntos mais fortes da época, e também se distinguiu pela combinação de cosmologia platônica, empirismo natural e investigação em matemática fundamental.
Os principais colaboradores
Roger Bacon
Ele apresentou ideias da ciência moderna, como, barcos sem remos, aviões esubmarinos, mas ainda apresentava o pensamento medieval de que a ciência da natureza levaria ao conhecimento de Deus.
Bacon vendeu seus patrimônios por amor ao estudo cientifico, e foi motivo de risos por alunos de Oxford, e seus superiores da ordem franciscana, ao qual fazia parte, mandaram prendê-lo por ensinar que a matemática era a base da verdadeira ciência. 
O renascimento
Ronan (1983), define a Renascença como “uma modificação geral no modo pelo qual, o homem via a si mesmo e o mundo em que viva.” A apreciação dos valores humanísticos juntamente com o elemento de independência politica e a expansão capitalista determinaram o surgimento da Renascença.
Com a invenção do papel e da imprensa ficou mais fácil a divulgação do pensamento renascentista, não ficava mais restrito as universidades controladas pela igreja. Com a difusão desse pensamento surgiu o movimento da Reforma Protestante, que motivou a separação entre a igreja e a ciência. Assim a ciência ganha impulso para seu desenvolvimento e prática no sec. XV, que foi quando se originou a Revolução Científica que perdura até o fim do sec. XVI.
Colaboradores da Revolução Cientifica
Nicolau Copérnico
A teoria de Copérnico desmentia a doutrina da igreja a qual pregava que a Terra era o centro do universo. Assim afirmava que a Terra girava em torno do Sol. Com essa informação o homem e a Terra, saíram do centro do universo e passaram a ser um mero planeta do universo. Isso alterou o pensamento do homem renascentista, que além da mudança de visão sobre si próprio, mudou também a visão do homem sobre a ciência. Não colocavam mais a autoridade acima das observações e testes das novas hipóteses ou contra as experiências já adquiridas.
Galileu Galilei
Chamado de pai da física pesquisou o movimento dos corpos em que se provou que ao contrário da teoria de Galileu, dois objetos independentes do seu peso chegam ao chão ao mesmo tempo. Ele também foi o primeiro a utilizar o telescópio com fins astronômicos.
A visão adotada por Galileu era baseada na observação, na experimentação e numa generosa aplicação da matemática (Kosminsky, 1960; Ronan, 1983).
Isaac Newton
Lançou as bases da mecânica científica, levando os conceitos esboçados por Leonardo Da Vinci e desenvolvido por Galileu. Completou também o descobrimento de Kepler, explicando a força da atração universal. A lei da gravitação explicava e unia em um só sistema harmonioso toda mecânica celeste.
Desenvolvimento cientifico no século XIX aos dias atuais
No sec. XIX, o material cientifico se tornou de mais fácil acesso, acelerando os avanços científicos. No passar dos anos, a ciência e as descobertas cientificas são ainda mais aceleradas, os equipamentos ficam mais sofisticados e poderosos obtendo resultados incríveis. Uma grande quantidade de novas provas conduz a conceitos complexos e especializados sobre o mundo.

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