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Paratireóide e Homeostase do Cálcio

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PARATIREÓIDE
Dr. Juliano Zakir
Fisiologia Médica 2
Endocrinologia
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Importância da Homeostase do Cálcio
Extracelular
contração miocárdica e de outros musculos
transmissão sináptica
agregação plaquetária
coagulação
secreção hormonal
Intracelular
2º mensageiro* :
 na divisão celular
na contratilidade muscular
na motilidade celular
no transporte transmembrana
na secreção hormonal
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* Complexo Cálcio-Calmodulina
4 sítios ligação cálcio
Ex: contração muscular
 a) íons cálcio fixam-se a calmodulina;
    b) forma-se o complexo calmodulina-cálcio;
    c) este complexo formado ativa uma enzima fosforilativa = miosinoquinase;
    d) ativação do sítio de ligação actina-miosina = contração.
    e) Remoção de íons cálcio pela bomba de cálcio
    f) Ação da miosinofosfatase – enzima que interrompe a ciclização da contração (inativação dos binding actina-miosina).
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Calcio
Na circulação: 
40% ligado à albumina
10% forma complexos com citrato ou fosfato
50% ionizado (Ca++)
Controle é feito através da regulação do cálcio ionizado
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Metabolismo do Cálcio e Fósforo
Cálcio, Fósforo, Magnésio
PTH
Calcitonina
Vitamina D
Insulina
GH
Fatores de Crescimento
Estrogenio e Testosterona
Cortisol
Tiroxina
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Principais Ações Metabólicas
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Fosfato
Metabolismo energético
Componente essencial de todos os tecidos
80% está no osso
Participa da homeostase do cálcio
Absorvido no Trato Gastrointestinal
Excreção renal
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PTH
Paratireóides:
4 glândulas, cada uma pesa 40 mg
céls epiteliais e estroma gorduroso
secreção de PTH:
hormônio peptídeo com 84 aminoácidos, secretado como pré-pro-hormônio
sensor de cálcio na membrana das céls epiteliais  inibição da síntese e secreção
vitamina D também inibe a síntese de PTH
Metabolização hepática e excreção renal
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Receptor Sensor do Cálcio
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Regulação da Secreção do PTH
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Ação do PTH
Receptor de membrana acoplado à prot G
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Ação do PTH
Efeitos biológicos:
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Ação do PTH
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Calcitonina
Peptídeo de 32 aa
Produzida pelas céls C da tireóide
Secreção regulada pelo Ca++ sérico
Hipercalcemia estimula a liberação de calcitonina
Inibe a reabsorção óssea
Possui efeito analgésico
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Vitamina D
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Vitamina D
D2 ergocalciferol
D3 colecalciferol
Síntese na pele
Fontes dietéticas:
vegetais contêm vit D2
óleo de peixe, fígado de peixe e ovos contêm vit D3
Fígado: 25 hidroxilase
Rim: 1 hidroxilase e 24 hidroxilase
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Ação da Vitamina D
Receptor nuclear
Ações:
estimula a absorção intestinal de cálcio
estimula a formação óssea
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Receptor da Vitamina D
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Osteoporose
Redução de massa óssea e alteração microarquitetural que resulta em fraturas com trauma mínimo
Diagnóstico: densitometria óssea
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Osteoporose
Causas:
Hiperparatireoidismo
Menopausa
Deficiência de Vitamina D
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Osteoporose
Tratamento:
agentes anti-reabsortivos: cálcio, vitamina D, estrogênio, SERMs, bisfosfonatos
agentes formadores de osso: fluoreto, calcitonina
Efeito agonista-antagonista:PTH ação prolongada
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Tratamento com Estrogenio
Estrogênio inibe TNF, inibindo osteoclastos
Benefícios
Aumenta a densidade mineral óssea 
Melhora os sintomas da menopausa
Melhora o perfil cardiovascular
Riscos: 
colecistopatia
CA endométrio
fenômenos tromboembólicos 
CA mama
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SERMS
Raloxifeno:
efeito agonista estrogênico no osso e sobre os lípides
efeito antagonista na mama
não estimula o endométrio
Tamoxifeno: 
ação estrogênio-símile no esqueleto, fígado, útero
anti-estrogênio na mama e vagina
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Hiperparatireoidismo
Primário
Secundário
Terciário
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Hiperparatireoidismo Primário
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Hiperparatireoidismo Secundário
Insuficiência renal
Destruição do parênquima renal
Redução na conversão de 25 OH D3 em 1,25 (OH)2 D3
Redução na absorção intestinal de cálcio
Estímulo das paratireóides
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Hiperparatireoidismo Terciário
Hiperparatireoidismo secundário de longa evolução
Autonomia das paratireóides
Formação de adenomas de paratireóide
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Hiperparatireoidismo

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