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Poluicao agua

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POLUIÇÃO AMBIENTAL
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Fontes de energia na Terra
Fontes renováveis
a) Energia das Marés
b) Energia geotérmica
c) Energia Solar
d) Biogás
e) Biocombustíveis
f) Gás Hidrogênio 
Fontes não-renováveis
a) Combustíveis fósseis
b) Derivados de combustíveis fósseis
c) Derivados sintéticos
d) Óleos pesados não-convencionais
e) Gás-natural nào convencional
f)  Combustíveis nucleares
g) Fusão Nuclear
h) Depósitos geotérmicos confinados
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Tabela 1. Distribuição aproximada do consumo de energia mundial, por fonte de energia em 1997. (MMESE, Balanço de energético, 1999)
Fonte					( % )
Petróleo				35,8
Carvão					23,7
Gás Natural				20,1
Renovável				11,1
Hidro					 2,3
Nuclear	 			 6,6
Outras					 0,4
Total				 100,0
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Eficiência do aproveitamento energético
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Tabela 2. Razão Líquida para três usos em função de energia empregada (Miller, 1985)
		FONTE
		Razão de Energial Útil Líquida
		Aquecimento doméstico
		Sol
		5,8
		Gás Natural
		4,9
		Petróleo
		4,5
		Carvão gaseificado
		1,5
		Térmica a carvão
		0,4
		Térmica a gás natural
		0,4
		Térmica Nuclear
		0,3
		Processos Industriais
		Carvão Mineral (superfície)
		28,2
		CarvÃo Mineral (subterrâneo)
		25,8
		Gás NAtural
		4,9
		Petróleo
		4,7
		Carvão Gaseificado
		1,5
		Solar direto
		0,9
		Transporte
		Gás Natural
		4,9
		Gasolina
		4,1
		Biocombustível (ácool)
		1,9
		Carvão liquefeito
		1,4
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Crise energética do futuro
(Correntes)
I Trajetória Severa ou Modelo do Mundo em Crescimento
Políticas de incentivo ao aumento de investimento no setor para produzir mais energia. 
Em 2020 os reatores Breeder subistituirão so reatores de fissão nas Usinnas Nucleares, prolongando a utilização de urânio por mmais 1.000 anos
A partir de 2050 haverá total dependência das usinas de fusão nuclear
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II Trajetória Branda ou Modelo de Crescimento Sustentável
aumentar a enficiência do uso da energia
diminuir o emprego de óleo, carvão e gás natural não renovável
eliminar as usinas nucleares (por serem anti-econômicas, inseguras e desnecessárias)
aumentar o emprego de recursos energéticos solare direto e inndiretos
Crise energética do futuro
(Correntes)
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As grandes questões no futuro
Como discutir a questão tecnologia versus consumo de energia?
Quanto de energia se quer obter e qual a qualidade exigida?
Necessita-se de calor de baixa temperatura, de calor de alta temperatura, de eletricidade, de combustível para transporte?
Qual o potencial de aproveitamento da fonte, a curto, médio e longo prazo?
Qual o rendimento esperado?
Qual o custo de desenvolvimento, construção e operação?
Quais são os impactos ambientais, sociais, de segurança (militar e econômica) e como eles podem ser reduzidos?
Quais as pespectivas das fontes renováveis e não-renováveis que conhecemos no futuro?
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O MEIO AQUÁTICO 
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Água na Natureza
Tabela 3. Distribuição percentual da massa de água no planeta
		Localização
		Área (106 km2)
		Volume (106 km3)
		Porcentagem da água total (%)
		Porcentagem da água doce (%)
		Oceanos
		361,300
		1.3380
		96,5000
		
		Água subterrânea
		134,800
		23,4000
		1,7000
		
		Doce
		10,530
		0,7600
		29,9000
		
		Umidade do solo
		0,016
		0,0012
		0,0500
		
		Calotas Polares
		16,200
		24,1000
		1,7400
		68,900
		Geleiras
		0,220
		0,0410
		0,0013
		0,120
		Lagos
		2,060
		0,1760
		0,0130
		0,260
		Doce
		1,240
		0,0910
		0,0070
		
		Salgado
		0,820
		0,0850
		0,0060
		
		Pântanos
		2,70
		0,0110
		0,0008
		0,030
		Rios
		14,880
		0,0020
		0,0002
		0,006
		Biomassa
		0,001
		0,0001
		0,0030
		
		Vapor na atmosfera
		0,013
		0,0010
		0,040
		
		Total de água doce
		35,000
		2,5300
		100,0000
		
		Total
		510,000
		1.386,0000
		100,0000
		
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Uso da água e requisitos de qualidade
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Tabela 4. Distribuição do consumo de água no planeta (WRI, 1998)
Uso da água e requisitos de qualidade
		Ano de referência
		Região
		Volume anual consumido (km3/ano)
		Consumo anual per capita (m3)
		Distribuição do consumo por atividade (%)
		
		
		
		
		Uso doméstico
		Uso Industrial
		Uso agrícula
		1995
		África
		145,14
		202
		7
		5
		88
		1995
		Europa
		455,29
		625
		14
		55
		31
		1991
		América do Norte
		512,43
		1.798
		13
		47
		39
		1987
		América Central
		96,01
		916
		6
		8
		86
		1995
		América do Sul
		106,21
		335
		18
		23
		59
		1987
		Ásia
		1.633,85
		542
		6
		9
		85
		1995
		Oceania
		16,73
		591
		64
		2
		34
		1990
		Brasil
		36,47
		246
		22
		19
		59
		1987
		Mundo
		3.240,00
		645
		8
		23
		69
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Uso da água e requisitos de qualidade
Abastecimento humano
Abastecimento industrial
Irrigação
Geração de energia elétrica
Navegação
Diluição de despejos
Preservação da flora e fauna
Aqüicultura
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Alteração da qualidade de água
a)	Poluentes orgânicos biodegradáveis
b)	Poluentes orgânicos recalcitrantes ou refratários (Matéria orgância de lenta decomposição ou não degradável)
·	Defensivos agrícolas
·	Detergentes sintéticos
·	Petróleo
c)	Metais (arsênio, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio)
d)	Nutrientes
e)	Organismos patopênicos (bactérias, vírus, protozoários, helmintos)
f)	Sólidos em suspensão (aumenta a turbidez)
g)	Calor
h)	Radioatividade
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Alteração da qualidade de água
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Comportamento dos poluentes no meio aquático
·	Mecanismos físicos	 diluição
·	Ação hidrodinâmica	 concentração vaira no espaço e tempo
·	Difusão molecular
·	Difusão turbulenta
Ao atigirem os corpos de água, sofrem a ação de diversos mecanismos:
Gravidade 
Luz
Temperatura
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Comportamento dos poluentes no meio aquático
Mecanismos bioquímicos
 A concentração de oxigênio dissolvido na água (um dos constituintes mais importantes dos recursos hídricos) ocorre em função de diversas variáveis:
·  Características do despejo
·  Características do corpo d’água
·  Produção de oxigênio
Quando o poluente jogado no corpo de água é biodegradável, tal material sofre um processo natural de recuperação denominado AUTODEPURAÇÃO 
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Autodepuração
Etapa 1: decomposição
	Aqui a quantidade de oxigênio dissolvido na água (DBO) necessária para a decomposição da matéria órgânica aeróbica é o fator mais importante.
	O valor de DBO varia consideravelmente de acordo com a natureza do despejo.
Exemplos:	
situa-se em torno de 300 mg/l
DBO5,20
para esgotos domésticos
5 = refere à decompisção da matéria orgânica carbonácea em cinco dias
20 = temperatura a 20ºC
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Autodepuração
Etapa 2: recuperação do oxigênio dissolvido ou reaeração
Recebe outras fontes de oxigênio à água:
· Atmosfera
· Fotossíntese
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Comportamento ambiental dos lagos
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Comportamento ambiental dos lagos
A estratificação térmica X processo de eutrofização
Ocorre pelo processo de aumento da produtividade biológica do lago, sendo observada a ploliferação de algas e outros vegetais aquáticos devido a: 
maior quantidade de nutrientes disponível 
fósforo e / ou nitrogênio
nutrientes de maior importância para a ocorrência da eutrofização
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Comportamento ambientaldos lagos
(de acordo com a produtividade biológica)
Oligotróficos: lagos com baixa produtividade biológica e baixa concentração de nutrientes
Eutróficos: lagos com produção vegetal excessiva e alta concentração de nutrientes
Mesotróficos: lagos com caracterísitcas intermediárias entre oligotrófico e eutrófico
A eutrofização natural é demorada, já a acelerada é causada pelo aporte de:
Esgotos domésticos
Esgotos industriais
Fertilizantes agrícolas
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Comportamento ambiental dos lagos
Conseqüências da eutrofização
Excesso de nutrientes
Aumento de Biomassa Vegetal
Diminuição do Processo de Aeração Superficial
Morte de organismos sensíveis à redução da concentração de oxigênio
Aumento da DBO
Condições anaeróbicas no hipolímnio
Predomínio de bactérias anaeróbicas e facultativas no fundo do lago. Ocorrência de uma estreita camada superficial de algas macrófitas. Aumento de metano dissolvido na água 
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Comportamento ambiental dos lagos
Conseqüências da eutrofização
impactos sobre o ecossistemas e qualidade da água:
diminui a diversidade
alteração das espécies de algas presentes no meio
baixos teores de oxigênio
concentrações elevadas compostos orgânicos dissolvidos
decomposição anaeróbicas que ocorre no fundo do lago libera metano
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Comportamento ambiental dos lagos
Conseqüências da eutrofização
impactos sobre a utilização dos recursos hídricos :
Utilização do corpo de água como manancial de abastecimento fica prejudicada devido ao excesso de algas
Aumento de algas azuis = aumento de epidemias de distúrbios gastrointestinais
Prejuizo no uso recreativo
Comprometrimento para a irrigação
Perda do valor comercial 
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Parâmetros Indicadores da qualidade da água
Indicadores físicos
 Cor
Turbidez
Sabor e Odor
Indicadores químicos
Salinidade
Dureza
Alcalinidade
Corrosividade
Ferro e manganês
Impurezas orgânicas, nitrogênio e cloretos
Características benéficas (a dieta humana)
Compostos tóxicos
Fenóis
Detergentes
Agrotóxicos
Radioatividade
Indicadores biológicos
Algas
Microsganismos patogênicos 
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Tratamento da água 
Principais processos de tratamento de água:
Sedimentação ou decantação
Coagulação / floculação
Filtração
Desinfecção
Remoção da dureza
Aeração
Remoção de ferro e manganês
Remoção de sabor e odor
Controle de corrosão
Fluoretação 
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Tratamento da água 
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Reuso da água 
Uso urbano
Uso urbandos para fins potáveis
Utilizar apenas sistemas de reuso indireto
Uso exclusivo de esgotos domésticos
Emprego de barreiras múltiplas nos sistemas de tratamento
Uso industrial
Torres de resfriamento
Caldeiras
Construção civil
Irrigação das áreas verdes de instalações industriais
Processos industriais
Uso agrícola
Redução de fertilizantes
Diminuição do uso de água potável 
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Reuso da água 
Tipos
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Importância da manutenção da qualidade das águas naturais
Tabela 5. Classificação das águas doces brasileiras,segundo seu uso preponderante, de acordo com a Resolução CONAMA no 20
Classe	 Descrição
Especial
Classe 1
Abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção
Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas
Abastecimento doméstico após tratamento simplificado
Proteção das comunidades aquáticas
Recreação de contato primário: esqui aquático, natação e mergulho
Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que crescem rente ao solo e são ingeridas cruas sem remoção de película
Criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana
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Importância da manutenção da qualidade das águas naturais
Tabela 5. Classificação das águas doces brasileiras,segundo seu uso preponderante, de acordo com a Resolução CONAMA no 20
Classe	 Descrição
Classe 2
Classe 3
Classe 4
Abastecimento doméstico após tratamento convencional
Proteção de comunidades aquáticas
Recreação de contato primário: esqui aquático, natação e mergulho
Irrigação de hortaliças e plantas frutífereas
Criação natural e intensa (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana
Abastecimento doméstico após tratamento convencional
Irrigação de culturas abróreas, cerealíficas e forrageiras
Dessedentação de animais
Navegação
Harmonia paisagística
Usos menos exigentes
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Coleta Indiferenciada
Coleta Seletiva
Papel/Cartão
Vidros
Embalagens
Coleta seletiva matéria orgânica
Central de tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
Energia Elétrica
Ecocentro - Centro de triagem
Estação de tratamento e valorização orgânica
Energia Elétrica
Gases tratados
Sólidos Residuais
Escórias
Papel Cartão Embalagens Vidros
composto
CO2+H2O
Estação de inertização
Instalação de Tratamento e valorização de Escórias
Metais não ferrosos e Metais ferrosos
Aterro Sanitário
Construção civil
Indústria recicladora
Agricultura
Sólidos residuais inertizados
Inertes
Figura 3. Sistema de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. Fonte: plano estadual de desenvolvimento energético integrado de Alagoas 
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Figura 4: Sistema esquemático de coleta de gás de aterro.

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