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Tratamento de Água, Efluentes e Resíduos Sólidos Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e Sanitária Profa. Dra. Mariana S. G. Silva Água, Poluição e Saneamento Ambiental O QUE É POLUIÇÃO HÍDRICA? “É qualquer alteração nas características físicas, químicas e/ou biológicas das águas, que possa constituir prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar da população e, ainda, possa comprometer a fauna ictiológica e a utilização das águas para fins recreativos, comerciais, industriais e de geração de energia” (CONAMA). O que é Fauna Fauna é um substantivo feminino que define um conjunto de animais de convivem em um determinado espaço geográfico ou temporal. A Floresta Amazônica representa uma das mais diversificadas faunas do planeta, com mais de 7 milhões de km2, sendo que 60% pertencem ao território brasileiro. A fauna está relacionada com a biodiversidade, ou seja, uma extensa variedade de seres vivos, sejam animais ou plantas. A biodiversidade é a responsável em estabelecer o equilíbrio da vida em nosso planeta. • Existem vários tipos de fauna, que variam a partir das diferentes regiões da Terra, no entanto, podemos dividir essas variações de faunas em dois grandes grupos: • a "fauna doméstica", animais que necessitam da intervenção humana para se alimentar / sobreviver / desenvolver, • e a "fauna silvestre", quando os animais não precisam dos seres humanos para se alimentar ou se desenvolver. Entre as inúmeras variações de fauna, destaca-se: •Fauna Sinantrópica: animais que vivem próximo dos seres humanos. São característicos por transmitirem doenças ou ameaças aos humanos. Entre as inúmeras variações de fauna, destaca-se: •Fauna Marítima: formada por animais que habitam mares e oceanos Entre as inúmeras variações de fauna, destaca-se: •Fauna Ictiológica: formada por peixes O QUE CAUSA POLUIÇÃO HÍDRICA? O QUE CAUSA A POLUIÇÃO HÍDRICA? • Crescimento populacional • Taxa de urbanização • Taxa de fecundidade • Desenvolvimento industrial • Produção agrícola Crescimento populacional Urbanização METRÓPOLE NACIONAL METRÓPOLE REGIONAL CENTRO REGIONAL CENTRO LOCAL VILAS Taxa de fecundidade • É uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data. Também pode ser definida como: o número médio de filhos por mulher em idade fértil, ou seja, de 15 a 49 anos, de acordo com o IBGE Desenvolvimento industrial • Desenvolvimento da indústria e seus despejos complexos; Aumento da produção agrícola • Aumento da produção agrícola, que resulta numa carga mais pesada de pesticidas e fertilizantes no ambiente. QUANTO NÓS TEMOS DE ÁGUA NO PLANETA? Afinal, quanta água temos no planeta? SPERLING, E. Von. Afinal, Quanta água temos no Planeta? RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hídricos. v. 11, n.4, Out/Dez 2006, 189-199. água salgada 97% água doce 3% geleiras 65% água subterrânea 34% lagos 1% % geleiras 65,484 água subterrânea 33,790 lagos 0,563 umidade do solo 0,125 atmosfera 0,032 rios 0,003 organismos 0,002 Distribuição do consumo de água no planeta Bacia hidrográfica • Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e rios menores que desaguam em rios maiores (afluentes). • A formação da bacia é feita através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. CICLO DA ÁGUA Qualidade da água • Critério estético • Critérios Sanitários • Critérios econômicos Critério estético • Características físicas • Turbidez • Sólidos suspensos • Etc... Critério sanitário • Patógenos Critério econômico USO DA ÁGUA • Consuntivos – abastecimento humano – dessedentação de animais – indústria – irrigação • Não consuntivos – geração de energia elétrica – recreação/lazer – harmonia paisagística – conservação da flora e fauna – navegação – pesca – diluição de despejos Usos da água CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUAS RESOLUÇÃO CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005; Esta nova resolução substitui a 020/86 e apresenta 38 definições de corpos de águas, suas classificações qualitativas, composições e usos múltiplos. Art.3º As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade. As águas doces são classificadas segundo sua qualidade em treze classes. Cabe aos órgãos ambientais dos estados, territórios e Distrito Federal efetuar, não só o enquadramento dos corpos de água no âmbito das classes preconizadas pela Resolução CONAMA n0. 357/05, como exercer atividade orientadora, fiscalizadora e punitiva junto às fontes de poluição que possam alterar os valores dos padrões de qualidade das águas da classe estabelecida para o corpo d’água receptor. APLICAÇÃO DE UMA LEGISLAÇÃO O que está sendo feito com os corpos hídricos? PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO HÍDRICA •Esgoto doméstico •Despejo industrial •Águas de chuva •Infiltração (aterro, agricultura) ESGOTO DOMÉSTICO DESPEJO INDUSTRIAL SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E EFEITOS • Hg Letal aos seres vivos Hidrargismos que afeta SNC (metil mercúrio) • Cd Lesões nos rins e outras doenças • Cr Lesões no tecido e Câncer • NO2, NO3Meta hemoglobinemia • Outros CN, Pb, Fenóis, Pesticidas, etc. ÁGUA DE CHUVA INFILTRAÇÃO - ATERRO INFILTRAÇÃO - AGRICULTURA Fontes poluidoras Águas superficiais: • Esgoto doméstico; • Efluentes industriais; • Águas pluviais, carreando impurezas do solo ou contendo esgotos lançados nas galerias; • Resíduos sólidos (lixo); • Pesticidas; • Fertilizantes; • Detergentes; • Precipitação de poluentes atmosféricos (sobre o solo ou a água); • Alteração nas margens dos mananciais, provocando carreamento do solo, como conseqüências da erosão. Águas subterrâneas: Infiltração de: – esgotos a partir de sumidouros ou valas de infiltração (fossas sépticas); – esgotos depositados em lagoas de estabilização ou em outros sistemas de tratamento usando disposição no solo; – esgotos aplicados no solo em sistemas de irrigação; – águas contendo pesticidas, fertilizantes, detergentes e poluentes atmosféricos depositados no solo; – outras impurezas presentes no solo; – águas superficiais poluídas; – Vazamento de tubulações ou depósitos subterrâneos; – Percolação do chorume resultante de depósitos de lixo no solo; – Resíduos de outras fontes: cemitérios, minas, depósitos de materiais radioativos. CLASSIFICAÇÃO DE FONTES POLUIDORAS ouPontual Descarga de efluentes a partir de indústrias e de estações de tratamento de esgoto São bem localizadas, fáceis de identificar e de monitorar Difusa Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas agrícolas e deposição atmosférica Espalham-se por toda a cidade, são difíceis de identificar e tratar Poluentes Poluente Origem Efeito Indicador de Poluição Método de Análise Matéria Orgânica Esgotos domésticos E alguns efluentes industriais (alimentos, papel, têxtil, etc.) Reduz oxigênio dissolvido. Causa mudanças na fauna e flora. DBO, DQO (mg O2/l) Teste de DBO, OD e DQO. Óleos Vazamentos de tanques de estocagem, efluentes de postos e oficinas. Impede a absorção de oxigênio. É tóxico pra animais e plantas. Óleos e graxas (mg/l) Técnica do infravermelho . Sólidos (em Suspensão e Sedimentável) Esgotos domésticos e alguns efluentes industriais (argila, carvão etc.) Aumento da turbidez, diminuição da penetração da luz. Causam assoreamento. SS – sólidos em suspensão. RS – Resíduo sedimetável Método da turbidemétrico , gravimétrico (SS). Poluente Origem Efeito Indicador de Poluição Método de Análise Temperatura Água de resfriamento industrial Elevação da temperatura,reduzindo o nível de OD, aumento da atividade química e biológica. Temperatura (ºC) Termômetro de mercúrio, infravermelho, etc. Nitrato Uso de fertilizantes, efluentes de ETE, percolação em lixões. Causa crescimento das algas e plantas aquáticas daninhas que contribui para eutrofização das águas. NO3 – nitratos (mg N/l) Método espectrofotomé trico Fosfato Uso de fertilizantes e detergentes fosfatados. Industria de alimentos. Eutrofização das águas. PO4 – fosfatos (mg P/l) Método espectrofotomé trico Poluente Origem Efeito Indicador de Poluição Método de Análise Bactérias Esgotos domésticos, hospitalares, etc. Poluição fecal. Bactérias patogênicas encontradas nos esgotos causam doenças diversas. IC – índice de coliformes (nº de coli/100ml) Método NMP, PP e membrana filtrante. Ácidos e álcalis Despejos industriais, chuva ácida, escoamento em solos ácidos ou alcalinos Tóxico paraa vida aquática. Interfere na atividade química e biológica. pH – potencial hidrogeniôni co Métodos colorimétrico e potenciométr ico Metais Agrotóxicos, despejos industriais, chumbo das canalizações. Tóxico. Acumula-se nos ossos (chumbo) no sistema nervoso (mercúrio), etc. reduzem a capacidade de autodepuração das águas. Metais (mg/l) Espectofotô metro de absorção atômica. CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA • Bacteriana -> Contato com dejetos humanos portadores de organismos patogênicos, por via direta e por esgotos sanitários. CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA • Orgânica -> Recebimento de grande quantidade de matéria orgânica, proveniente de esgotos domésticos ou industriais; CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA • Orgânica -> Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA Orgânica -> quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio. CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA Química -> Presença de substâncias provenientes de processos industriais, uso de pesticidas e de fertilizantes. Térmica -> Elevação da temperatura da água aos receber despejos com temperatura elevada provenientes de destilarias, usinas atômica, etc. Radioativa -> Recebimento de descargas radioisótopos de usinas nucleares. CARGA POLUIDORA A carga poluidora de um efluente gasoso ou líquido é a expressão da quantidade de poluente lançada pela fonte. Para as águas, é freqüentemente expressa em DBO ou DQO; para o ar, em quantidade emitida por hora, ou por tonelada de produto fabricado" (Lemaire & Lemaire, 1975). DBO (DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO) Refere-se à quantidade oxigênio necessária para estabilizar, por processos bioquímicos, a matéria orgânica carbonácea. DBO5 (DBO5 ou DBO20) Teste padrão Medida a 5 dias (20º C) Dia 0 Dia 5 OD = 7 mg/L OD = 3 mg/L DBO = 7 – 3 = 4 mg/L Finalidades do teste Visualização da taxa de degradação do despejo ao longo do tempo Visualização da taxa de consumo de oxigênio ao longo do tempo Critério para dimensionamento da maioria dos sistemas de tratamento de esgotos e legislação ambiental são baseados nesse parâmetro DQO (DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO) Refere-se à quantidade oxigênio necessária para estabilizar, por meio de um oxidante em meio ácido (processo químico), a matéria orgânica carbonácea Algumas vantagens do teste: teste é realizado em 2 a 3 horas teste não afetado pela nitrificação Algumas limitações do teste: refere-se a matéria orgânica biodegradável + inerte não é possível visualizar a degradação do despejo ao longo do tempo constituintes inorgânicos podem ser oxidados e interferir no resultado RELAÇÃO ENTRE DQO E DBO DQO/DBO varia com o tipo de efluente e à medida que o esgoto passa pelas diversas unidades da ETE DQO/ DBO elevada fração inerte elevada baixa fração biodegradável elevada Esgotos domésticos brutos DQO/DBO entre 1,7 a 2,4 EQUIVALENTE POPULACIONAL EQUIVALENTE POPULACIONAL • É um importante caracterizador que relaciona a poluição orgânica gerada por despejos industriais em função da quantidade média de detritos produzidos diariamente por uma pessoa; • Essa ordem de grandeza é e chamada de EQUIVALENTE POPULACIONAL (EP) EQUIVALENTE POPULACIONAL • Assim, quando se diz que uma indústria tem um equivalente populacional de 20.000 habitantes, equivale a dizer que a carga de DBO do efluente industrial corresponde à carga gerada por uma localidade com população de 20.000 habitantes. • A fórmula para o cálculo de equivalente populacional de DBO é: • Pela literatura internacional o valor adotado para a contribuição de DBO é de 54 gDBO/hab.dia. Quanto lixo produzimos por dia? Se uma pessoa produz, uma média de 583g/dia de lixo, isso significa cerca de 212,8 kg/ano. Ao longo de um vida de 70 anos será aproximadamente 15 toneladas. Corresponde a um EP = 33 bois = 17,6 carros populares. • Considerando que o Brasil tinha 190.755.000 habitantes em 2010, e que cada habitante produz 583g/dia de lixo, isso corresponde a geração de 111.210 toneladas/dia ou 40.591.710 toneladas/ano. Tipo de Indústria Quantidade produzida ou processada /dia EP (hab) Cervejaria 1.000 litros de cerveja 1.500 Curtume 1 Tonelada de peles 2.500 Matadouro 1 Tonelada de peso em pé 300 Celulose 1 Tonelada de Celulose 5.000 Usina de Álcool 1 Tonelada de cana (65 litros de álcool) 400 Granja de Galinhas 10 aves abatidas 2 Laticínios 1000 litros de leite 200 Lavanderia 1 Tonelada de roupas 700 EQUIVALENTE POPULACIONAL PARA VÁRIOS TIPOS DE INDÚSTRIAS Fonte: Manual de Tratamento de Águas Residuárias Exemplo Calcular o Equivalente Populacional (EP) de uma indústria que possui a vazão de 120 m3/d e concentração de DBO de 2.000 mg/l. A carga de DBO é: O EP é: Assim, os despejos industriais deste indústria possui um potencial poluidor (em termos de DBO) equivalente a uma população de 4.444 habitantes. DESAFIO 1 Calcular carga (kgDBO/dia), EP (hab), vazão de esgoto (m3/dia) e concentração de DBO (mg/l = g/m3). Adotar: 3,0 kgDBO/boi abatido (1 boi= 2,5 porcos) 2,0 m3/boi abatido (1 boi = 2,5 porcos) RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO AUTODEPURAÇÃO AUTODEPURAÇÃO DAS ÁGUAS Características das zonas de autodepuração Zona de Degradação: • Início ponto de lançamento dos despejos; • Água turva (cor acinzentada); • Precipitação de partículas lodo no leito do corpo d’água; • Proliferação de bactérias (consumo de matéria orgânica); • Redução da concentração de oxigênio dissolvido; • Limite da 1ª zona concentração de oxigênio atinge 40% da concentração inicial; • Não há odor; • Presença de oxigênio não permita a decomposição aneróbia. Zona de Decomposição Ativa: • Início oxigênio atinge valores inferiores a 40% da concentração de saturação; • Água cor cinza-escura, quase negra; • Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição anaeróbia; • Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás sulfídrico, etc); • Oxigênio dissolvido pode zerar ou “ficar negativo”; • Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia; • Ambiente fétido e escuro; • Oxigênio passa a ser reposto ar atmosférico ou fotossíntese; • População de bactérias decresce; • Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes); • Fim da 2ª zona oxigênio elevar-se a 40% da conc. de saturação. Característicasdas zonas de autodepuração Zona de Recuperação: • Início 40% de oxigênio de saturação; • Término água saturada de oxigênio; • Água mais clara e límpida; • Proliferação de algas que reoxigenam o meio; • Amônia oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o meio, favorecendo a proliferação de algas); • Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de insetos, vermes, etc., que servem de alimentos p/ os peixes); • Diversificação da biocenose. Características das zonas de autodepuração Zona de Águas Limpas: • Água características diferentes das águas poluídas; • Água encontra-se “eutrófica”; • Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde); • Água recuperou-se, melhorou suas capacidade de produzir alimento protéico (piorou no quesito de potabilidade); • Péssimo aspecto estético; • Grande assoreamento nas margens; • Invasão de plantas aquáticas indesejáveis. Características das zonas de autodepuração EUTROFIZAÇÃO EUTROFIZAÇÃO • A eutrofização é o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto planctônicas quanto aderidas, a níveis tais que sejam considerados como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água (Thomann e Mueller, 1987). • O principal fator de estímulo é um nível excessivo de nutrientes no corpo d’água, principalmente nitrogênio e fósforo. • O nível de eutrofização está usualmente associado ao uso e ocupação do solo predominante na bacia hidrográfica. Consequências da eutrofização • Problemas estéticos e recreacionais. • Diminuição do uso da água para recreação, balneabilidade e redução geral na atração turística devido a: • Frequentes florações das águas • Crescimento excessivo da vegetação • Distúrbios com mosquitos e insetos • Eventuais maus odores • Eventuais mortandades de peixes Consequências da eutrofização Excesso de nutrientes Aumento de biomassa Redução de aeração Morte de organismos sensíveis Aumento de DBO Condições anaeróbias Predomínio de bactérias anaeróbias e facultativas no fundo do lago. Ocorrência de uma estreita camada superficial de alas e macrófitas BACTÉRIAS • ANAERÓBIAS: não vivem na presença de oxigênio, realizando apenas fermentação de compostos orgânicos para obtenção d energia. Ex.: bacilo do tétano e várias espécies de sulfobactérias. • AERÓBIAS: realizam normalmente a respiração celular para a obtenção de energia contida nas moléculas orgânicas. Ex.: maioria das bactérias heterotróficas. • ANAERÓBIAS FACULTATIVAS: respiram na presença de oxigênio e na sua ausência, realizam fermentação. Ex.: várias heterotróficas.
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