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Secreção Pancreática 13/0027391 - Guilherme Albergaria Brízida Bächtold 13/0040401 - João Henrique de Freitas Cordeiro 13/0044407 - Fabio Takashi Shibata Yamanishi 13/0029386 - João Pedro Martins de Carvalho 13/0025682 - Felipe Beltrão de Medeiros 13/0006327 - Arthur Youssif Mota Arabi 13/0045951 - Juliano Benvindo Lopes 1. O que promove elevação sanguínea de colecistocinina na fase intestinal do trânsito alimentar? a: Presença de aminoácidos essenciais no lúmen intestinal. b: Neutralização do quimo por bicarbonato pancreático. c: Estímulo de células I por leptina gástrica. d: Aumento do tono adrenérgico simpático. A – a,b,c D – d B – a,c C – b,d E – a, b, c, d 1. a: Presença de aminoácidos essenciais no lúmen intestinal. A Colecistocinina tem como papel principal facilitar a digestão de partículas de gordura e pequenos peptídeos. Sendo assim, a presença de aminoácidos no intestino favorece a liberação de CCK. b: Neutralização do quimo por bicarbonato pancreático. Um dos papeis da Colecistocinina é estimular a liberação dos conteúdos da vesícula biliar (com concomitante relaxe do Esfíncter de Oddi), e do pâncreas. Um dos componentes liberados por essas estruturas é justamente o Bicarbonato de Sódio, o qual tem papel de neutralizar a acidez do quimo proveniente do estômago. Portanto, a elevação de CCK no sangue favorece a liberação de Bicarbonato de Sódio, mas a recíproca não é verdadeira, como sugere o item. c: Estímulo de células I por leptina gástrica. As células I (do Intestino Delgado) são as responsáveis pela produção de CCK. d: Aumento do tono adrenérgico simpático. A produção de CCK obedece uma estimulação vagal, haja visto que é o Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático que facilita a ação do TGI. Portanto, uma estimulação simpática diminuiria a liberação de Colecistocinina. (LEIAM AS NOTAS DE RODAPÉ!!) Nesse caso, é importante decorar todas essas cascatas aqui, vai cair na prova cada gene desse, certeza Jak 1 estimula STAT-5 que converte Cicloxigenase em Prostaglandina e fosforila o gene CCK-Blasto-Colecisto-Jovem-Young-CXCL12-SDF1 que, por sua vez, faz Crossover com o gene GATA1-Bachégato-CFGH14 que ativa a proteina GHKJ5FG4, que inibe FKKD6789HDHD9393-alfa, que por sua vez, ativa o quarto posterior esquerdo do Pancreas, prduzindo CCK, causando Plicetemia Vera e Talessemia Grave Aguda Crônica e Mortal. SAUDADESSSS HEMATO EIN!! 3 2. Ativação da inervação vagal do pâncreas a) Estimula diretamente a secreção enzimática dos ácinos. b) Controla o ritmo de produção de secretina. c) Inibe o efeito de secretina nas células dos dutos. d) Libera colecistocinina na mucosa duodenal. e) Potencia o efeito de colecistocinina nas células acinares. a) Certa porque é o que rola mesmo. b) Errada porque quem controla esse ritmo da produção da secretina é o pH do quimo recém-chegado ao duodeno, em sua porção mais proximal. c) Errada, quem inibe a ação da Secretina nas células acinares são: Somatostatina, Glucagon Peptideo Pancreático d) Errado. Quem faz a liberação de CCK é a presença de proteoses e peptonas na região proximal do duodeno. Além disso, a presença de partículas gordurosas tambémsão percebidas, favorecendo a liberação de CCK pelas células I do Duodeno. e) Errado. O que acontece é que a inervação vagal do pâncreas age de modo similar à CCK, aumentando a secreção acinar. No entanto, não tem relação direta com a ação da CCK no pâncreas. (Dá pra dizer que sim, né. Mas da nada, se é não é porque não é, temos a chancela daquele nosso professor ancião de 113 anos, o que vocês chamam de Sobral.) 3. Explique o mecanismo fisiológico subjacente à elevação na concentração de bicarbonato no teste de secretina. Qual seria a aplicação clínica potencial do teste? 3. O teste de secretina constitui em uma infusão desse hormônio, seguida de um monitoramento dos níveis de outras substâncias no organismo. Dentre essas substâncias, destaca-se o bicarbonato de sódio, o qual tem papel fundamental na neutralização do pH intestinal, sem contar seu papel na digestão de gorduras. Sabe-se que uma das funções da secretina é a secreção de bicarbonato de sódio pelo epitélio dos ductos pancreáticos. Importância clínica: o teste serve para atestar a eficiência da resposta pancreática à estimulação pelo hormônio secretina. Isso porque caso, após a infusão de secretina, o nível de bicarbonato de sódio não tivesse aumentado, haveria uma suspeita de falha na produção desse íon, culminando 2 problemas principais no intestino proximal: Acidez intestinal – com quantidades diminuídas de bicarbonato de sódio, a neutralização do pH intestinal fica comprometida. Digestão de gorduras incompleta – as enzimas que atuam na digestão de ácidos graxos tem ação otimizada em um pH mais neutro. Sem a neutralização feita pelo bicarbonato de sódio, tal ação digestiva fica comprometida. 4. Na fase intestinal, a ativação do reflexo vago-vagal que estimula a secreção exócrina do pâncreas depende da liberação de que mediadores na mucosa de duodeno e jejuno? a: VIP b: Serotonina c: Peptídeo monitor d: CCK A – a, b, c B – a, c C – b, d D – d E – a, b, c, d a) O VIP até estimula a secreção exócrina do pâncreas. A questão é que grande parte é produzida no próprio pâncreas. Por mais que haja uma certa produção intestinal, ela não é tão considerável assim. b) Então, a gente tinha dito que a Serotonina estimulava o pâncreas endócrino, uma vez que está ligado à liberação de Insulina e Glucagon e Somatostatina e afins. No entanto, o vovô deu uma explicação lá relacionando o reflexo Vago-Vagal com com a secreção exócrina do pâncreas. No fim, ninguém entendemos o que o tio Sobral disse. Então, a gente engoliu seco e aceitou. Ponto. c) O peptídeo monitor é produzido nas células acinares do pâncreas. A ação dele está ligada à secreção de CCK. Portanto, ele age no próprio intestino delgado, não influenciando na ação exócrina pancreática. d) Uma das funções clássicas da CCK é justamente a estimulação tanto da secreção pancreática exócrina quanto da proliferação acinar pancreática. Ela exerce essa função em conjunto com a secretina, que tem produção duodenal. 5. Dentre as medidas já usadas na conduta terapêutica da pancreatite aguda (processo inflamatório associado à dor abdominal e elevação de enzimas pancreáticas no sangue) incluem-se a aspiração do fluido gástrico mediante intubação com sonda nasogástrica e abolição temporária da ingestão oral. Discuta a base fisiológica dessas medidas. Pancreatite Aguda Ativação das enzimas pancreáticas dentro do próprio pâncreas Hemorragia, lesão tecidual e infecção Causas principais Pedra na vesícula Álcool Após um surto, o pâncreas geralmente se recupera 5. Conduta Terapêutica Aspiração do fluido gástrico Evita que a acidez gástrica estimule a liberação de secretina Abolição temporária da ingestão oral Inibir o estímulo do quimo CCK Inibir o estímulo da fase cefálica Estímulo gástrico Estímulo pancreático 5. 5. Dentre as medidas já usadas na conduta terapêutica da pancreatite aguda (processo inflamatório associado à dor abdominal e elevação de enzimas pancreáticas no sangue) incluem-se a aspiração do fluido gástrico mediante entubação com sonda nasogástrica e abolição temporária da ingestão oral. Discuta a base fisiológica dessas medidas. aporte ácido para o duodeno ativação tubular Ação do CCK ativação acinar Atividade pancreática 6. O teste de gordura fecal confirmou presença de esteatorreia no paciente PCH, mas o exame de imagem não foi conclusivo para o diagnóstico de pancreatite crônica. Que medida ajudaria a aferir a suficiência da secreção exócrina do pâncreas, no caso? Atividade de TAP (Peptídeo Ativador de Tripsina) no sangue. Dosagem de elastase nas fezes. Resposta à terapia com extrato pancreático. Taxa de glicose na urina. Teste da bentiromida. F V V F V 1 – Na pancreatite crônica,os níveis de TAP são muito baixos, uma vexz que ele é produzido justamente pelas células pancreáticas. Aí, não é possível dosar esse TAP direito, justamente porque as concentrações são muito baixas. Ele seria bom pra analisar uma pancreatite aguda, e não crônica. (Na real, dá pra discutir isso aí. Mas ceis conhecem a filosofia do grupo né, “só aceita que é nor!” Então, é isso aí. 2 - A elastase pancreática 1 - E1 é um tipo de elastase produzida exclusivamente no pâncreas. Ela é pouco degrada durante todo o trânsito intestinal e portanto é bastante útil para determinarmos um bom funcionamento da secreção exócrina. 3 - Esse exame seria conclusivo porque, se o paciente responde ao tratamento, quer dizer que há uma falha na secreção exócrina do pâncreas. Simples e direto, que nem o Zabelê. 4 - O item é falso pq a questão pergunta sobre a secreção exócrina do sangue, e não a endócrina, relacionada à insulina. 5 – “Essa é a única questão que eu tenho 100% de certeza hehe. A bentiromida é hidrolisada pela tripsina e pela quimiotripsina, liberando o PABA - Ácido para-aminobenzoico. Se, ao analisarmos a quantidade de PABA na urina, esta estiver alta, quer dizer que a BT-PABA - Bentiromida foi hidrolisada pela tripsina e quimiotripsina, mostrando-nos que a secreção pancreática está dentro dos níveis normais” LOPES, Benvindo Julinho. Se Julinho falou, todo mundo abaixa a cabeça e concorda. Esse é o vice-lema do nosso grupo. 6. Dosagem de elastase nas fezes: A elastase pancreática 1 –E1 é um tipo de elastase produzida exclusivamente no pâncreas. Ela é pouco degrada durante todo o trânsito intestinal e portanto é bastante útil para determinarmos um bom funcionamento da secreção exócrina. Resposta à terapia com extrato pancreático: Se o paciente responder ao tratamento, há uma falha na secreção exócrina do pâncreas. No entanto, a deficiência pode ser na produção de enteroquinase, que transforma tripsina em tripsinogênio e desencadeia o resto da reação (ou seja, a falha não estaria no pâncreas). Taxa de glicose na urina: Questão se refere a secreção exócrina, e não à endócrina (insulina). Teste da bentiromida: A bentiromida é hidrolisada pela tripsina e pela quimiotripsina, liberando o PABA - ácido para-aminobenzoico. Se, ao analisarmos a quantidade de PABA na urina, esta estiver alta, quer dizer que a BT-PABA - Bentiromida foi hidrolisada pela tripsina e quimiotripsina, mostrando-nos que a secreção pancreática está dentro dos níveis normais. 7. Descobriu-se que PCH tinha polidipsia e poliúria nos últimos meses. Ele foi orientado a evitar bebidas alcoólicas e cigarros, bem como a iniciar terapia com extrato pancreático + bloqueador de secreção ácida. Houve melhoria do distúrbio intestinal, alívio da dor, recuperação discreta do peso corporal, mas não da poliúria. Como interpretar esses achados? 7. Paciente PCH, 22 anos. 5 anos de dor intermitente no abdome superior com irradiação lombar Só tem alívio com analgésicos e dor diminui quando se senta curvado, com joelhos junto ao tórax Evacuações claras, pastosas Perda de peso, ainda que tenha bom apetite Fumante Nos últimos meses, polidipsia (sede) e poliúria Evitar bebidas alcoólicas e cigarro Extrato pancreático Bloqueador de secreção ácida Alívio da dor, recuperação discreta do peso corporal Manutenção da poliúria Pâncreas endócrino prejudicado sem insulina, alta concentração de glicose no sangue causa esforço excessivo dos rins para eliminar esse excesso
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