Buscar

analise de drogas folhas (3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Análise de drogas
(folhas)
Curso de Farmácia
Farmacobotânica
Profa. Dra. Mami Yano
Drogas constituídas por folhas
A análise visa principalmente em identificar a
presença de algumas características peculiares,
como:
-características macroscópicas
-características microscópicas
-comparação com droga padrão ou ainda, com
sua descrição farmacopéica ou de monografia
especializada.
Características macroscópicas
Em geral, esta análise é feita com vista
desarmada ou com o auxílio de lupa de pequeno
aumento.
 são observados nos estudos das folhas:
-aspectos gerais,
-consistência, cor, forma,
-sabor, odor, superfície,
-tamanho e transparência.
muitas vezes, as folhas apresenta-se:
-amarrotadas (folhas de beladona - Atropa
belladonna L.),
-inteiras (folhas de uva-ursi - Artactostaphylos uva-
ursi L. Sprengel),
-fragmentadas ou pulverizadas.
Consistência: é a resistência da droga a certas
ações mecânicas, como: flexões e pressões.
As drogas podem ser: dura, mole e flexível.
Alguns termos frequentes da Farmacopéia
Brasileira:
a) coriácea: abacate (Persea americana Miller);
b) membranácea: sene (Cassia angustifolia Vahl);
c) papirácea: malva (Malva sylvestris L.);
d) carnosa ou suculenta: guaco (Mikania
glomerata Sprengel);
Cor: dependendo do sistema de secagem e do
estado de conservação da droga, sua coloração pode
variar um pouco.
É importante observar a variação de coloração entre
a face superior e a inferior da lâmina foliar, diferença
de tonalidade entre a lâmina foliar e o pecíolo.
Ex.: folha de jurubeba: apresenta coloração escura na
face superior e branca tomentosa (lanugem ou pêlos
finos) face inferior;
folha de hortelã: mostra limbo colorido de verde
claro e o pecíolo arroxeado;
Forma:
-tipo de ápice, base, contorno (forma da folha),
margem, nervação, simetria, presença ou ausência
de pecíolo, constituem elementos de grande valor
na identificação de drogas.
No caso de folhas compostas, dificilmente os
folíolos aparecem presos ao ráquis, por essa razão,
devem ser analisadas como folhas simples,
efetuando-se paralelamente, o estudo do ráquis
que acompanha a droga.
Folhas compostas
 folhas compostas: a classificação é quanto à
composição, isto é, ao arranjo dos folíolos nos
pecíolos.
1- imparipenada 2- paripenada 3- trifoliada 4- digitada
Folhas simples
pecíolo
Aspecto geral:
-inserção:
-Secção transversal:
1- circular 2- obtuso triangular 3- obtuso quadrangular
4-côncavo-covexo (canaletado) 5-biconvexo 6- oval
Lâmina foliar
Contorno: deve ser considerado sem levar em
conta os acidentes da margem do limbo. Apenas
uma linha imaginária que liga os pontos extremos
da linha foliar.
 os principais tipos de folhas, segundo os
contornos, são:
Ápice: é a parte extrema da folha ou a parte
terminal. Os principais tipos de ápices citados em
monografias da Farmacopéias Brasileira e em livros
de farmacognosia, são:
Base: é a porção da lâmina foliar onde se insere o
pecíolo. Via de regra, tem posição oposta ao ápice.
Os tipos principais de base foliar, são:
Margem ou borda foliar ou recortes da margem:
corresponde ao limite externo, periférico da lâmina
foliar.
Subdivisão do limbo:
Nervação: quando observamos a face inferior do
limbo, notamos que ele é percorrido por finos
cordões denominados de nervura.
Odor podem ser:
-inodoro ou
-com odor característico: aromático ou
agradável e nauseoso ou desagradável;
Sabor: na verificação do sabor, deve-se mastigar
certa quantidade da droga, fazendo com que ela se
misture com a saliva.
deve-se ainda, ter o cuidado de não fumar, nem
chupar balas ou ingerir qualquer substância que
possa mascarar o sabor.
Após o processo de degustação, o analista deve
cuspir fora o material e lavar a boca.
1- adstringente 2- acre 3-oleoso 4-mucilaginoso
(babosa)
superfície
Do limbo varia de uma folha para outra, certas
características das superfícies de folhas são
importantes na identificação de drogas, podendo ser
observadas através do tato ou através de visão:
-quanto ao tato, podem ser:
1-lisa, 2-áspera, 3-sedosa, 4-lanuda e 5- tomentosa;
-quanto à visão, podem ser:
1-glabra, 2-pubescente, 3-rugosa, 4-ondulada, 5-
hirsuta, 6-luzidia e 7-verrucosa
Superfície do pecíolo:
tamanho
É conveniente lembrar que as folhas adultas de
uma mesma espécie variam de dimensões dentro
de certos limites.
25 cm de comprimento mais de 1 m de comprimento
meimendro alcachofra
transparência
 algumas folhas podem possuir, pontos ou traços
translúcidos, relacionados com a estrutura interna
dos órgão, geralmente são glândulas e certos tipos
de idioblastos.
Para a observação destes tipos de elementos,
observa-se a folha frente a uma fonte luminosa.
Ex.: folhas de eucalipto e jaborandi
Características microscópicas
Considerações sobre histologia foliar:
A análise microscópica de folha costuma ser
precedida da elaboração de cortes transversal (A) e
paradérmicos (B).
cortes paradérmicos
células epidérmicas:
- grau de espessamento da parede celular;
- forma da parede celular: reta, ondeada e
sinuosa;
- contorno celular;
cutícula: estriada, lisa, granulosa e verrucosa;
anexos epidérmicos:
a) tricoma: são observados principalmente
quanto aos tipos, como:
-pêlos: tectores e glandulares;
-papilas; escamas e os acúleos;
b) estômatos: considerar as seguintes
características: frequência, distribuição, células
anexas (número e disposição);
cortes transversais
Possibilitam a observação de diversas
estruturas, como:
inclusões, anexos epidérmicos, tecidos e
sistema vascular;
Inclusões, podem ser de 2 tipos: celulares e
teciduais;
a) inclusões celulares:
- orgânicas: amido, gotículas de óleo;
- inorgânicas: cristais de diversos tipos
(oxalato de cálcio e carbonato de cálcio);
b) inclusões teciduais: são as glândulas, células
especiais (mucilaginosas e oleíferas;), escleritos e
canais secretores;
observação em cortes paradérmicos
Destina-se aos estudo das epidermes,
normalmente possuem: Epidermes (superior e
inferior), parênquimas (paliçádico e lacunoso) e
tecidos vasculares (xilena e floema).
Células epidérmicas
Verifica-se o grau de espessamento da parede
celular, de acordo com este critério, pode ser mais
ou menos espessada.
As pontuações existentes nas paredes podem ser
mais ou menos evidentes, dependendo da droga
em questão.
Ex.: as células epidérmicas do abacate (Persea
americana Miller) e da carobinha (Jacaranda
caroba (Vell) DC.) apresentam contorno poligonal.
Persea americana Miller
Outra características importante das células
epidérmicas é a cutícula, que podem ser:
-lisa como nas maiorias das drogas
-estriada como nas:
Beladona (Atropa belladonna L.) ou
Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf).
-granulosa
-verrucosa
Anexos epidérmicos
São de dois tipos:
-tricomas
-estômatos
Tricomas: são apêndices da epidermes de vários
tipos, como:
-Pêlos tectores
-Pêlos glandulares
-Papilas
-Escamas
-Acúleos
Estômatos: são apêndices da epidermes que
ocorrem em ambas as superfície (superior ou
inferior) ou se ocorrem em uma delas e os quatro
tipos principais, segundo Metcalf e Chalk, baseados
no número de células anexas aos estômatos e no
arranjo destas células em relação às células
guardas:
-estômatos anomocíticos
-estômatos diacíticos
-estômatos paracíticos
-estômatos anisocíticos
inclusões
São considerados dois tipos de inclusões:
-inclusões celulares
-inclusões teciduais
Dentre essas inclusões, merecem atenções as
inorgânicas.
Grãos de amido, gotículas de óleo e bolsas
contendo taninos podem aparecer porém o
significadona morfodiagnose de folhas destes
constituintes é bem menor do que as das inclusões
inorgânicas.
Inclusões de oxalato de cálcio:
-drusas: cristais em forma de roseta (são
cristais compostos de oxalato de cálcio, de forma
mais ou menos esférica e com projeções
pontiagudas)
-rafídeos: cristais em forma de agulha (são
cristais de oxalato de cálcio finos e pontiagudos,
reunidos em feixes, são encontrados no interior do
vacúolo central de certas células vegetais)
-estilóides: cristais em forma de estilete
prismáticos e areia cristalina
Inclusões cistólitos de carbonato de cálcio: são
menos frequentes.
Inclusões teciduais: são relacionados
principalmente os seguintes tipos de estruturas:
-glândulas
-células especiais (hidioblastos)
-escleritos e canais secretores
tricomas
Como o tecido epidérmico recobre o órgão
vegetal tendo, portanto, localização mais externa, o
que sempre o coloca em evidência, especialmente
quando a droga encontra-se pulverizada.
Nas folhas podem ser encontrados os seguintes
tipos de tricomas:
-pêlos glandulares
-pêlos tectores
-papilas
-escamas e acúleos
A e B escamas
C e D pêlos tectores
E, F e H pêlos glandulares; G pêlos tectores
escamas
São poucos frequentes em folhas, ocorre por
exemplo em drogas das famílias:
Euphorbiaceae
Bombacaceae
acúleos
Também são poucos frequentes, porém quando
presente ajuda muito ao processo de identificação
de drogas.
tecidos
Observação em cortes transversais deve ser
efetuada em duas regiões, a saber: ao nível da
nervura mediana e ao nível do limbo propriamente
dito.
morfodiagnose de drogas 
constituída de folhas 
abacateiro
Persea americana Miller (Laucaceae)
Parte usada: a droga vegetal é constituída pelas
folhas secas, contendo no mínimo, 0,4% de
flavonoides totais expressos em apigenina e
0,14% de óleo volátil.
É inodora e de sabor fracamente adstringente
Sinonímia vulgar ou nome popular: guadite,
palta, aguacate, louro abacate, pera abacate,
avacate, avocat, ahuaca, avacado etc...
Sinonímia científica:
Laurus persea L.
L. indica Sieb
Persea gratissima Gaertner
P. praecox Poeppig
P. perse (L) Cockrell
descrição macroscópica
Folhas simples, elípticas, oblongas ou oval-acuminadas,
semi-coriáceas, de margens inteiras, mais ou menos
onduladas; lâmina com 8,0 cm a 20,0 cm de comprimento e
4,0 cm a 9,0 cm de largura; pecíolo de até 5 cm de
comprimento e 3 mm a 4 mm de largura na base; quando
frescas são de cor verde-escura na face adaxial, pouco
brilhantes e quase lisas, e de face abaxial de cor verde mais
clara, fosca e um tanto áspera; folhas secas de coloração até
castanho-clara. Nervura principal proeminente na face
abaxial, com nervuras secundárias oblíquas, também
proeminentes, dando origem às nervuras terciárias que se
anastomosam em fina trama.
A – folha em vista frontal: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). 
descrição microscópica
• A lâmina foliar é hipoestomática e de simetria
dorsiventral. A epiderme, em vista frontal, na face
adaxial, é formada por células poligonais, com
células de paredes levemente sinuosas e raros
tricomas tectores unicelulares, curtos a longos, de
paredes espessas; na face abaxial geralmente é
formada por células menores, retangulares ou
arredondadas, com paredes periclinais levemente
convexas. A cutícula é granulosa e os estômatos são
anomocíticos, com 3 a 4 células subsidiárias.
Tricomas tectores são frequentes em folhas jovens e
raros em folhas adultas.
• Em secção transversal, a epiderme é uniestratificada
em ambas as faces, com cutícula espessa. Na face
adaxial as células são alongadas no sentido
transversal. O mesofilo é formado por uma ou duas
camadas de células paliçádicas, alongadas,
apresentando muitos idioblastos secretores de
mucilagem e óleo volátil, volumosos e
arredondados. O parênquima esponjoso apresenta
poucas camadas de células irregulares, com grandes
espaços intercelulares.
• Pode ocorrer uma conformação diferenciada do
mesófilo, junto aos idioblastos secretores, formada
por células parenquimáticas alongadas e achatadas
tangencialmente, de paredes espessas. A nervura
principal mostra um feixe vascular colateral
desenvolvido, envolto por uma bainha
esclerenquimática, praticamente contínua. Pequenos
cristais fusiformes, de oxalato de cálcio, ocorrem em
células parenquimáticas próximas às nervuras. Na
base da lâmina foliar, dois outros feixes colaterais
pequenos ocorrem junto ao bordo, voltados para a
face adaxial.
B – detalhe parcial da epiderme
voltada para a face abaxial, em
secção transversal: parênquima
paliçádico (pp); epiderme (ep);
cutícula (cu); célula contendo
mucilagem (cm); tricoma tector (tt).
C – detalhe parcial da epiderme
voltada para a face adaxial, em
vista frontal.
D – detalhe parcial da
epiderme voltada para a face
abaxial, em vista frontal: estômato
(es); tricoma tector (tt).
E – detalhe de porção da
lâmina foliar, em secção
transversal: cutícula (cu); epiderme
(ep); parênquima paliçádico (pp);
idioblasto secretor (is); parênquima
esponjoso (pj); estômato (es);
idioblasto com cristais de oxalato
de cálcio (ico); feixe vascular (fv).
E
A – fragmento da epiderme
voltada para a face abaxial:
estômato (es); tricoma tector (tt).
B e C – fragmentos da lâmina
foliar, em vista frontal, com
destaque para feixe vascular e
idioblastos secretores: feixe
vascular (fv); idioblasto secretor
(is).
D – fragmento da lâmina foliar
em secção transversal, mostrando
idioblasto secretor acompanhado
de células com conformação
diferenciada: idioblasto secretor
(is); cutícula (cu); epiderme (ep);
parênquima paliçádico (pp);
parênquima esponjoso (pj).
E – fragmento da epiderme:
tricoma tector (tt).
F – fragmentos de tricoma
Parte usada: a droga vegetal é constituída de
folhas secas contendo, no mínimo, 1,5% de óleo
volátil e no mínimo 0,1% de alcaloides totais
expressos em boldina.
A droga apresenta odor aromático característico, 
canforáceo e levemente acre, que se acentua com 
o esmagamento. Sabor amargo e um tanto acre.
Boldo
Peumus boldus (Molina) (Monimiaceae)
Sinonímia vulgar ou nome popular: boldo do
chile
Sinonímia científica:
Peumus fragans Perc.
Boldoa fragans Gay
Boldus chilensis Schult. f.
Ruizia fragans Ruiz et Pavan
descrição macroscópica
• Folha simples, inteira, elíptica, elíptico ovalada,
elíptico obovada ou obovada, de ápice obtuso, retuso
ou agudo e base arredondada, obtusa ou cuneada,
ápice e base simétricos ou assimétricos, margem
ligeiramente revoluta, lâmina coriácea, quebradiça,
verde acinzentada a cinzento prateada, pontuações
levemente translúcidas, correspondentes a cavidades
secretoras, visíveis a olho nu ou com lente de aumento
de seis vezes, de 1,2 cm a 7,0 cm de comprimento e 0,6
cm a 5,0 cm de largura;
• lâmina pilosa, com tricomas estrelados visíveis
com lente de aumento, comumente caducos na
face adaxial, sendo essa face áspera ao tato
devido às proeminências da base dos tricomas;
venação camptódroma-bronquidródoma. Pecíolo
curto, piloso, medindo de 0,1 cm a 0,5 cm de
comprimento e de 0,1 cm a 0,2 cm de largura,
côncavo na face adaxial, com duas pequenas
costelas laterais, e convexo na face abaxial, com
maior densidade de tricomas nessa face.
A – aspecto geral de diferentes formas foliares: base foliar
assimétrica (bfa); ápice foliar assimétrico (afa); ápice foliar acuminado
(afc); pecíolo (pe); lâmina (l); ápice foliar retuso (aft); ápice foliar
arredondado (afr).
B – aspecto geral da face adaxial foliar: pedículo (pe); lâmina
(l).
C – aspecto geral da face abaxial foliar: bordo (bor).
D – detalhe de porção da face abaxial da lâmina foliar, em vista
frontal, mostrando parte da nervação da região da nervura principal
até o bordo: bordo (bor);nervura secundária (ns); proeminência
formada pela região basal do tricoma estrelado (pre); nervura
principal (np).
descrição microscópica
Lâmina foliar de simetria dorsiventral,
hipoestomática, com estômatos anomocíticos. Em
vista frontal, a cutícula é lisa e a epiderme voltada para
a face adaxial, na região entre as nervuras, apresenta
células poligonais de paredes anticlinais espessas,
pouco sinuosas e, na face abaxial, células de diferentes
formas, com paredes sinuosas, espessas; os estômatos
situam-se acima das demais células epidérmicas e são
acompanhados por quatro a oito células;
na região da nervura principal, as células voltadas
para a face adaxial apresentam diferentes formas, são
pouco alongadas, de tamanho homogêneo e de
paredes retilíneas, enquanto que as voltadas para a
face abaxial são mais alongadas e tem diferentes
tamanhos; entre as nervuras por transparência, são
visíveis células secretoras; os tricomas são estrelados,
mais frequentes na face adaxial e formados por
diferentes números de longas células de paredes
espessadas; em regra as células epidérmicas têm
disposição radial em torno da porção basal do tricoma.
Em secção transversal, a cutícula é mais espessa na
face adaxial, a epiderme é uniestratificada, com células
alongadas e de paredes espessas; uniestratificada,
raramente biestratificada, ocorre em ambas as faces,
exclusivamente na região da nervura principal na face
abaxial; a epiderme e a hipoderme, em geral, são
proeminentes ao redor da base de cada tricoma; o
parênquima paliçádico é uniestratificado ou
biestratificado, de células colunares mais alongadas,
enquanto que a segunda camada é mais frouxa, com
células menores e com maior concentração de grãos de
amido:
o parênquima esponjoso possui várias camadas de
células de diferentes formas e grandes espaços
intercelulares; feixes colaterais secundários
distribuem-se no mesofilo, envolvidos por bainha
completa ou não de fibras, ou por endoderme, ou
ocorrem agrupamentos xilemáticos envolvidos por
endoderme. Na nervura principal, em secção
transversal, a cutícula é mais espessa, principalmente
na face abaxial, onde as células epidérmicas são
pequenas e a hipoderme geralmente apresenta duas
camadas de células em ambas as faces; o colênquima é
angular e mais desenvolvido junto à face abaxial;
o parênquima é formado por células poligonais de
paredes espessas; o sistema vascular é formado por
um único feixe colateral, envolvido por endoderme e
bainha de fibras muito esclerificadas; podem ocorrer
outros dois feixes menores, voltados para a face
adaxial, sendo o conjunto envolvido por bainha de
fibras. Em toda a lâmina, na hipoderme, colênquima e
parênquimas ocorrem células contendo compostos
fenólicos; no parênquima há maior concentração de
grãos de amido e são frequentes as células secretoras
esféricas, unicelulares, de grande volume e de paredes
suberizadas;
cristais de oxalato de cálcio, geralmente na forma de
monocristais ou cristais prismáticos são encontrados
na epiderme e sob a forma de bastonete, muito
pequenos, finos e agrupados, nos parênquimas; gotas
lipídicas ocorrem em todos os tecidos. pecíolo, em
vista frontal, apresenta cutícula levemente ondulada,
epiderme formada por células pequenas,
quadrangulares e de paredes anticlinais espessas,
muitas contendo compostos fenólicos, e muitos
tricomas estrelados, iguais aos da lâmina; várias
células secretoras esféricas, de grande volume e com
paredes suberizadas são visíveis por transparência.
Em secção transversal, o pecíolo possui duas costelas
laterais, voltadas para a face adaxial; a cutícula é
espessa, as células epidérmicas são pequenas, os
tricomas são mais comuns na face abaxial e sua
inserção pode chegar até o parênquima cortical; a
hipoderme é uniestratificada, raramente
biestratificada, formada por células pequenas de
paredes espessas; o colênquima é angular e o
parênquima cortical é formado por células poligonais,
de paredes muito espessas, pequenos cristais de
oxalato de cálcio, normalmente monocristais isolados
ou agrupamentos em forma de bastonete,
além de gotas lipídicas e de células secretoras de
grande volume e de paredes suberizadas; a endoderme
é contínua, formada por células arredondadas a
elípticas, com grande quantidade de grãos de amido; o
sistema vascular está representado por um feixe
colateral aberto e central, apresentando floema com
ou sem uma calota de fibras ou fibras esparsas,
isoladas ou agrupadas; o procâmbio é evidente e
possui grande quantidade de grãos de amido; o xilema
tem distribuição em raios e pode apresentar fibras
isoladas ou em pequenos grupos junto às suas células
condutoras, além de um expressivo agrupamento de
fibras junto aos elementos protoxilemáticos.
E – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, na região do
mesofilo, em vista frontal: campo primário de pontoação (cpp); célula fundamental
da epiderme (cfe).
F – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, na região do
mesofilo, em vista frontal: estômato (es); campo primário de pontoação (cpp); célula
fundamental da epiderme (cfe).
G – detalhe de porção da epiderme na região da nervura principal, voltada
para a face adaxial, em vista frontal: campo primário de pontoação (cpp); célula
fundamental da epiderme (cfe).
H – detalhe de porção da epiderme na região da nervura principal, voltada
para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); célula
secretora (cse); idioblasto cristalífero (ic); campo primário de pontoação (cpp);
porção basal de célula do tricoma partido (pbt); tricoma estrelado (tes).
A – detalhe de porção da lâmina foliar em secção transversal, junto à face
adaxial, mostrando proeminência da região basal do tricoma estrelado:
cloroplastídio (clo); gota lipídica (gl); campo primário de pontoação (cpp);
cutícula (cu); face adaxial (ad); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp);
epiderme (ep).
B – detalhe de porção de tricoma estrelado em vista frontal.
C – detalhe de tricoma estrelado em vista lateral: tricoma estrelado (tes);
célula fundamental da epiderme (cfe).
D – esquema parcial da região da nervura principal da lâmina foliar, em
secção transversal, mostrando um único feixe vascular: face adaxial (ad); face
abaxial (ab); endoderme (end); colênquima (co); feixe vascular (fv); xilema
(x); cutícula (cu); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); parênquima
esponjoso (pe); epiderme (ep); fibras (fb); floema (f); procâmbio (prc).
E – esquema parcial da região da nervura principal da lâmina foliar, em
secção transversal, mostrando três feixes vasculares: face adaxial (ad); face
abaxial (ab); hipoderme (h); feixe vascular (fv); parênquima paliçádico (pp);
parênquima esponjoso (pe); endoderme (end); fibras (fb); colênquima (co);
epiderme (ep); cutícula (cu); floema (f); procâmbio (prc); xilema (x).
F – detalhe de porção da lâmina foliar, na região do mesofilo, em secção
transversal, mostrando feixe vascular secundário: face adaxial (ad); face
abaxial (ab); epiderme (ep); cutícula (cu); campo primário de pontoação
(cpp); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); fibras (fb); feixe vascular
(fv); idioblasto cristalífero (ic); xilema (x); floema (f); grão de amido (ga); gota
lipídica (gl); espaço intercelular (ei); célula com compostos fenólicos (ccf);
parênquima esponjoso (pe); estômato (es); colênquima (co); cloroplastídio
(clo); célula secretora (cse).
G – detalhe do bordo na região mediana da lâmina foliar, em secção
transversal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); parênquima paliçádico (pp);
agrupamento xilemático (ax); espaço intercelular (ei); cloroplastídio (clo);
cutícula (cu); idioblasto cristalífero (ic); célula com compostos fenólicos (ccf);
parênquima esponjoso (pe); grão de amido (ga); : gota lipídica (gl); epiderme
(ep); fibras (fb); hipoderme (h).H – detalhe de porção da região mediana da lâmina foliar, em secção
transversal, na região da nervura principal: face adaxial (ad); face abaxial
(ab); grão de amido (ga); espaço intercelular (ei); xilema (x); gota lipídica (gl);
cloroplastídio (clo); feixe vascular (fv); idioblasto cristalífero (ic); floema (f);
colênquima (co); fibras (fb); pontoação (pto); célula com compostos
fenólicos (ccf); célula secretora (cse); parênquima esponjoso (pe);
parênquima paliçádico (pp); hipoderme (h); epiderme (ep); cutícula (cu).
Chapéu de couro
Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli
(Alismataceae)
Parte usada: a droga vegetal é constituída pelas
folhas secas contendo, no mínino, 2,8% de
derivados do ácido O-hidroxicinâmico, expressos
em verbascosídeo.
As folhas secas possuem odor característico e 
sabor amargo.
Sinonímia vulgar ou nome popular: chapéu de
campanha, chá de mineiro, chá do pobre, erva do
brejo, erva do pântano etc...
Sinonímia científica:
Alisma macrophyllus Kunth
A. folliscordatis-obtusis Plum.
A. cordifolium L.
A. berteroanum Balbis
Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.)
Micheli
descrição macroscópica
Folhas simples, coriáceas, cordiformes, com base cordada e ápice agudo a
arredondado. Lâmina foliar de dimensões variadas, dependendo da condição
ambiental, de 10 cm a 35 cm de comprimento e 20 cm a 25 cm de largura na
porção mediana; pecíolo longo de secção transversal circular a ovalada, com
expansões aladas curtas e estriações longitudinais. A nervação é do tipo
campilódroma, com 12 a 14 nervuras de calibres semelhantes, que partem
de um único ponto na base do limbo, proeminentes na face abaxial. Destas
partem nervuras de menor calibre, paralelas entre si, e destas as terciárias,
culminando na formação de aréolas fechadas com terminações pouco
ramificadas. Tanto a lâmina quanto o pecíolo são pubescentes, relativamente
ásperos pela presença de tricomas estrelados. Ductos secretores
translúcidos são abundantes por toda a lâmina foliar, por vezes visualizados
sem auxílio de lentes.
descrição microscópica
Lâmina foliar com epiderme uniestratificada recoberta por cutícula
delgada dotada de pequenas papilas que aparecem como pontos brilhantes
na microscopia óptica, também presentes no pecíolo. Lâmina
anfiestomática, com estômatos no mesmo nível que as demais células
epidérmicas, paralelocíticos, com células-guarda alongadas, contando com
dois pares de células subsidiárias adjacentes, sendo a mais proximal
alongada e esguia, por vezes visualizadas com certa dificuldade devido ao
pouco contraste obtido em suas paredes. Em vista frontal, em ambas as
faces da lâmina, estão células epidérmicas comuns com formatos e
dimensões variadas, cujas paredes anticlinais podem ser relativamente retas
até sinuosas, embora este último formato seja mais comum na face abaxial.
Sobre as nervuras não ocorrem estômatos e as células epidérmicas são
retangulares, por vezes muito alongadas em relação ao maior eixo da folha.
Também sobre as nervuras estão tricomas pluricelulares, estrelados.
Em secções transversais verifica-se que as células epidérmicas são volumosas
e as câmaras sub-estomáticas são amplas. O mesofilo está composto por
apenas uma camada de parênquima paliçádico, com células pouco
alongadas, e parênquima esponjoso, cujas células apresentam pequenas
expansões braciformes. As nervuras de maior calibre são biconvexas, com
curvatura mais expressiva junto à face abaxial, contando com aerênquima
em abundância, o qual forma amplas lacunas por toda a extensão da
estrutura. Nestas lacunas, dispostas transversalmente, estão trabéculas de
células braciformes com reentrâncias espessadas, permitindo a formação de
espaços intercelulares triangulares. Por todo o aerênquima estão dispostos
ductos secretores. Na nervura principal estão três feixes vasculares de maior
calibre, colaterais, em arco aberto com bordos elevados, com pequena
lacuna no protoxilema, parcialmente envoltos por calotas de
fibroesclereídes, longas e com paredes lignificadas.
Dispostos concentricamente, estão entre 8 a 11 feixes vasculares
menos calibrosos, também em arco aberto, mas contando com
esclerênquima apenas junto ao floema. As nervuras de menor calibre,
dispostas no mesofilo, são colaterais com calota de poucos elementos
esclerenquimáticos em ambos os pólos de tecidos condutores. Uma única
camada de células parenquimáticas, volumosas e delgadas, compõe a
bainha dos feixes vasculares. O pecíolo apresenta células epidérmicas
poliédricas, alongadas longitudinalmente. Em secção transversal verifica-se
que esta porção foliar está preenchida por aerênquima, com as mesmas
características da nervura principal, inclusive os ductos secretores e
trabéculas com células braciformes. Diversas células deste aerênquima
estão repletas de grãos de amido
Os feixes vasculares mais calibrosos (de um a dois) estão
dispostos na região central do pecíolo, com três grupos concêntricos de
feixes vasculares, menos calibrosos em direção à periferia, semelhantes
ao da nervura principal, mas contando com uma lacuna de protoxilema
de grandes dimensões. Como na nervura principal, os feixes de menor
calibre apresentam esclerênquima apenas junto ao pólo floemático.
Tanto nos tecidos da lâmina foliar quanto do pecíolo não foram
detectadas reações positivas para polifenóis (cloreto férrico a 10% (p/v))
ou substâncias lipídicas (Sudan IV).
A – aspecto geral da folha, em vista frontal.
B – detalhe parcial de nervura secundária (ns) e de nervuras terciárias (nt)
destacadas em A.
C – detalhe de algumas aréolas e terminações vasculares da lâmina foliar:
aréola (ar); ducto secretor (dc); tricoma estrelado (tr).
D – detalhe de porção da epiderme da lâmina foliar voltada para a face
adaxial, em vista frontal: estômato (es).
E – detalhe de porção da epiderme da lâmina foliar voltada para a face
abaxial, em vista frontal: células subsidiárias (csb); estômato (es).
F – detalhe de um tricoma estrelado.
E F
A – detalhe de porção do mesofilo na região mediana da lâmina foliar, em
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); bainha
parenquimática (bp); calota de fibras (cf); epiderme (ep); parênquima
esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp).
B – detalhe de porção do mesofilo na região mediana da lâmina foliar,
evidenciando feixe terciário, em secção transversal: face abaxial (ab); face
adaxial (ad); bainha parenquimática (bp); calota de fibras (cf); epiderme (ep);
parênquima esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp).
C – detalhe da região da nervura principal, em secção transversal: espaço
intercelular (ei); feixe vascular (fv); tricoma estrelado (tr).
D – detalhe de porção do mesofilo, evidenciando um feixe vascular, em
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); calota de fibras (cf);
epiderme (ep); floema (f); xilema (x).
E – detalhe de um feixe vascular da nervura principal, em secção
transversal: floema (f); fibroesclereídes (fb); lacuna do protoxilema (lp);
xilema (x).
F – detalhe de porção do aerênquima na região da nervura principal, em
secção transversal: ducto secretor (ds); espaço intercelular (ei).
A – detalhe de porção do pecíolo: aerênquima (ae); espaço intercelular
(ei); epiderme (ep); feixe vascular (fv).
B – detalhe de porção do pecíolo, na região do aerênquima, evidenciando
um feixe vascular: ducto secretor (ds); lacuna do protoxilema (lp).
C – detalhe de um feixe vascular, na região central do pecíolo: ducto
secretor (ds); floema (f); fibroesclereíde (fb); lacuna do protoxilema (lp);
xilema (x).
D – detalhe das trabéculas do pecíolo: célula braciforme (cb).
E – detalhe parcial do aerênquima em secção longitudinal: epiderme (ep);
feixe vascular (fv).
Meimendro
Hyoscyamus niger L. (Solanaceae)
Parte usada: a droga consiste de folhas secas e
deve apresentar no mínimo 0,05%de alcaloides
totais expressos em hiosciamina. Os alcaloides são
principalmente a hiosciamina acompanhada de
escopolamina (hioscina) em proporções variadas.
Odor ligeiramente nauseoso.
Sinonímia vulgar ou nome popular: meimendro
negro, erva dos cavalos etc...
descrição macroscópica
Folhas inteiras, de até 30 cm de comprimento e 10 cm de largura,
ovaladas a ovalado-oblongas, de ápice agudo e base cordada nas folhas
sésseis e atenuada nas folhas pecioladas, de bordo lobado,
irregularmente dentado; coloração verde amarelada a verde
acastanhada; nervura principal larga e muito desenvolvida, nervuras
secundárias formando ângulo pronunciado com a nervura principal,
terminando na extremidade dos lobos. Lâminas foliares fortemente
pubescentes e viscosas nas duas faces. Folhas friáveis e frequentemente
partidas.
A – representação esquemática da folha: lâmina foliar (lf).
descrição microscópica
Folha anfiestomática e de simetria dorsiventral. A epiderme, em
vista frontal, apresenta células de paredes sinuosas, com sinuosidade mais
evidente na face abaxial. Os tricomas são tectores e glandulares. Os
tricomas tectores são lisos, de paredes espessas, longos, cônicos e
pluricelulares, geralmente com 2 a 4 células. Os tricomas glandulares podem
apresentar pedicelo longo, unicelular ou pluricelular e unisseriado, com uma
pequena cabeça glandular bicelular, que exsuda uma substância viscosa ou
com uma grande cabeça glandular pluricelular elíptica e outras vezes, são
muito curtos e formados por um pequeno pedicelo que sustenta uma grande
glândula claviforme e pluricelular. Os estômatos são anisocíticos, elípticos e
acompanhados por 3 a 4 células subsidiárias, das quais uma é sempre menor
do que as outras; ocorrem em maior quantidade na face abaxial.
A epiderme, em secção transversal, se apresenta recoberta por uma
cutícula lisa e é uniestratificada. O mesofilo é formado por uma única
camada de parênquima paliçádico, seguida por um parênquima esponjoso
onde ocorrem, principalmente na região mais próxima ao parênquima
paliçádico, idioblastos com cristais de oxalato de cálcio, geralmente
prismáticos. A nervura principal é biconvexa e o feixe vascular principal
apresenta feixes vasculares bicolaterais; os feixes secundários também são
bicolaterais e envoltos por um periciclo pouco lignificado.
B – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, em vista
frontal: estômato (es); tricoma tector (tt).
C – detalhe da porção do mesofilo, em secção transversal: eatômato (es);
tricoma tector (tt).
D – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, em vista
frontal: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt); cutícula (cu); epiderme
(ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto contendo cristais prismáticos de
oxalato de cálcio (ic); parênquima esponjoso (pj); estômato (es).

Outros materiais