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Hematologia – Ontogenia e diferenciação dos linfócitos Introdução Função dos linfócitos: modulam a resposta imune Responsáveis pela imunidade específica Capazes de terem memória celular 40% das células sanguíneas são linfócitos Todos os linfócitos são diferentes, apesar de terem a mesma origem. Precursor linfoide dá origem a: Linfócitos B Linfócitos T Linfócitos NK Células dendríticas linfoides Linfócitos B Maturação na Medula Óssea: Pró-B Pré-B Célula B Maturação no baço B transitória (BT1 e BT2) Célula B madura Marcadores de superfície: Pró-B: CD34, CD10 Pré-B: CD10, CD19 Células maduras: CD21,CD24 Linfoma: hiperplasia de linfócitos Função do linfócito B: identificar antígenos Genes de cadeia pesada: Vh (80) D (30) Jh (6) C (9) D (diversidade): recombinações Deleção por exonuclease e adição de 1-6 nucleotídeos por TdT. Vh-D-Jh: recombinação Deleção por endonuclease e adição de nucleotídeos por TdT. DNA recombinado: transcrição, splicing Cada linfócito B tem um rearranjo das cadeias pesadas e um rearranjo das cadeias leves durante fases pró-B e pré-B. Pró-B Transcritos estéreis Rearranjo de cadeia pesada RAGs (Recombinases) Exclusão alélica Teorias da exclusão alélica Existe um estímulo para ativar um alelo e inativar outro Evento muito raro, chance que os 2 alelos se expressem ao mesmo tempo é pequena Menos de 1/3 das células que começam processo de recombinação conseguem terminar Pró-B termina quando cadeia pesada da Imunoglobulina está terminada Pré-B CD 10, CD 19, aparição de pré-BCR (receptor de pré-B) Reativação de recombinação Rearranjo: ou cadeia Kappa (2/3), ou cadeia Lambda (1/3) (cadeias leves) Dupla expressão de imunoglobulina citoplasmática IgM IgD Quando linfócito tem receptor completo de Ig o estágio pré-B está terminado Pré-B se transforma em célula B com BCR, e é liberado para o sangue, indo para o baço pelas artérias centrais. Célula B se transforma em B transicional 1 (BT1) Linfócito BT1 é apresentado a vários antígenos endógenos no sangue; se tiver receptor para Ig sofre apoptose; se não tiver vira linfócito B transicional 2 (BT2) Linfócito BT2 é apresentado a outros antígenos, e se tiver receptor vira linfócito B maduro virgem. 1/20 dos linfócitos que entram no baço progridem para BT2 (processo com alto custo celular) Linfócito maduro virgem ainda não foi apresentado a antígeno específico Mudança de região nos centros germinativos do baço (quando mais citoplasma, mais vai para a região clara) Linfócito B maduro virgem: muito núcleo e pouco citoplasma Região clara do centro germinativo: Muito núcleo e muito mais citoplasma Quanto maior o estímulo mais específica é a ligação: maior proliferação de linfócitos Processo de hiper-mutação somática. Hiper-mutação somática é a mutação dos genes da Ig para tornar o linfócito mais específico ao antígeno. Mudança de classe Linfócito deixa de produzir obrigatoriamente IgM e IgD Alguns linfócitos passam a produzir IgE, IgA ou IgG no lugar de IgM ou IgD. Mudança de classe originada por estímulo na região final do gene Linfócito B pode aleatoriamente virar linfócito B de memória, linfócito B produtor de anti-corpos ou um plasmócito produtor de Ig. Plasmócito é célula especializada na produção de grande quantidades de Anti-corpos. Linfócitos T Marcado por CD3 – 5 cadeias Presença de receptor de célula T: TCR Linfócito T tem cadeia alfa-beta ou gama-delta Linfócito T não sofre mutação somática Maturação de linfócitos T ocorre exclusivamente no timo Maturação do linfócito T: Progenitor linfoide Pró-T Pré-T Linfócito T Progenitor linfoide CD 44 CD 117 Pró-T Não tem ainda o TCR CD 25 CD 44 CD 117 Pré-T Contém uma cadeia do TCR CD25 Linfócito T TCR alfa-beta ou gama-delta CD4 ou CD8 Rearranjo se inicia na cadeia beta, depois na alfa Perda do CD 25 marca passagem do pré-T inicial para o pré-T tardio Célula com TCR alfa-beta: seleção ou para CD4 ou para CD8 Seleção Teoria estocástica (seleção aleatória) Teoria indutora (seleção dependente do micro-ambiente) Seleção positiva define se a célula é CD4 ou CD8 HLA-1: CD8 HLA-2: CD4 Seleção negativa determina morte celular Ligação ao antígeno muito específica ou sem nenhuma especificidade Se ligação é correta, célula progride no processo de maturação HLA-1: Antígenos que estão presentes no citoplasma HLA-2: Antígenos que foram fagocitados Linfócito T CD8: célula citotóxica: mata a célula antigênica Identificação da célula alvo por apresentação de antígeno Liberação de perforina, com perfurações na membrana da célula-alvo Liberação de granzina: ativação de caspases, apoptose Final: morte da célula antigênica e também da célula apresentadora de antígeno Linfócito T CD4: célula T helper/auxiliar: modula a resposta imune Linfócito T helper-1: reações celular Linfócitos T CD8 Macrófagos Linfócitos NK Linfócito T helper 2: reações humorais Linfócitos B Células NK (natural Killers) Conseguem destruir células neoplásicas Atuam de forma citotóxica (como linfócito CD8) Marcadores de membrana de linfócitos NK: CD 16 CD 56 CD 57 Receptor KIR Não é necessária a apresentação de antígeno, reconhece antígeno na célula normal Célula normal: ligador do receptor inibitório evita destruição pelo linfócito NK Célula neoplásica: não expressa ligador do receptor inibitório, morte da célula alterada. Célula pode expressar o receptor fase. Ligante do fase na célula T-NK liga Fase e causa apoptose Células NK podem conter grânulos citotóxicos, mas não são granulócitos
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