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Fisiologia Renal – Funções endócrinas do rim Síntese de eritropoetina Células intersticiais corticais renais ao redor dos TCP Sensores de O2 (formação de dímeros protéicos no citoplasma quando na presença de hipóxia) Formaçaõ de mRNA-EPO Eritropoetina: Maior formação de eritrócitos (regulação da maturação da linhagem eritropoética é feita não com base no número de células, mas sim com base no grau de hipóxia) Síntese de renina Enzima proteolítica hidrolítica Liberadas por: Estimulação simpática Fármacos Estímulos vindo da mácula densa (parte do TCD, sensível á [Na+]) Queda da presssão arterial (barorreceptores) Renina permite ativação do sistema renina-angiotensia-aldosterona Renina quebra o angiotensiongênio (formado no fígado). Quebra do angiotensinogênio cria angiotensia I, com 10 resíduos de aminoácidos. Atuação de enzima no endotélio dos pulmões e rins sobre angiotensina I cria angiotensina II (ECA: enzima de conversão da angiotensina (angiotensina I virando angiotensina II) Angiotensina II (a que tem efeitos fisiológicos) conta com receptores celulares de angiotensina (AT): AT1 é o receptor mais relevante da angiotensina II. Angiotensina II tem atuação no córtex da supra-renal, estimulando secreção do mineralocorticóide aldosterona Aldosterona atua na parte distal do néfron, no segmento espesso da alça de Henle (reabsorção de sódio), e nos capilares peri-tubulares. (aumento da reabsorção do Na+ e aumento do tônus dos vasos capilares, com aumento da resistência periférica e maior pressão arterial). Depósitos ateriocleróticos nas artérias traz hipertensão contínua e sustentada, quebrando equilíbrio fisiológico normal e fazendo com que o limiar de liberação da aldosterona suba, fazendo com que menos aldosterona seja liberada (apesar dos patamares continuamente elevados). Mácula densa Células diferenciadas dos túbulos renais próximas ao pólo vascular do glomérulo configuram a mácula densa. Presença de grânulos contendo renina. Controle: Mácula densa Barorreceptores renais (Arteríola aferente e eferente). Estímulo simpático Mácula densa atua por: Prostaglandinas: liberada quando o transporte de NaCl está aumentado Adenosina: liberada quando o transporte de NaCl está diminuído Estimulação simpática (B-receptores), agindo por noradrenalina, determinando aumento da liberação de renina. Inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona Beta-bloqueadores suprimem a liberação de renina Bloqueio traz bronco-constrição (não indicado para pacientes com asma) Inibidores da ECA, enzima de conversão da angiotensina (ECA) Inibição da pressão elevada (maior vasodilatação) Diminuição da reabsorção de Na+ (diminui volume extra-celular) Antagonistas do AT1, do receptor da angiotensina II Inibição farmacológica do sistema renina-angiotensina-aldosterona: beta-bloqueadores (suprimem liberação de renina), inibidores da ECA (enzima de conversão da angiotensina) e antagonistas do AT1 (receptor da angiotensina II). Efeitos da angiotensina II Vasoconstrição via receptores AT1: Resistência Periférica da arteríola eferente: 3X da arteríola aferente (manutenção da TFG) Aumento das prostaglandinas: vasodilatação, fazendo o equilíbrio do sistema renina-angiotensina-aldosterona Aumenta liberação de adrenalina Inibe a recaptação e aumenta a resposta á noradrenalina Estimula o SNC Aumento do efluxo simpático Aumenta a secreção de vasopressina Vasoconstrição via receptores V1 Reabsorção de Na+ e H20 Ação direta no túbulo proximal Estimula liberação de aldosterona Ações da angiotensina II: Vasoconstrição via receptores AT1, liberação de prostaglandinas, liberação de adrenalina, estimulação do SNC, maior reabsorção de Na+ e água (ação direta no túbulo proximal e ação no córtex adrenal, com estímulo á liberação de aldosterona). Sistema calicreína/cinina Calicreína e cininogênio (síntese hepática) são quebradas pela calidina (sintetizada no rim) Formação de grupos de substâncias vaso-ativas Bradicinina: peptídeo originado do cinonegênio e potente vasodilatador. Bradicinina apresenta ações contrárias á angiotensia ECA (enzima de conversão de angiotensina) ainda tem ação de aumentar a degradação da bradicinina. Drogas bloqueadores da ECA, além de bloquear formação da angiotensina II, também bloqueam degradação da bradicinina, deixando-a mais tempo em circulação, fazendo-a ter efeito mais acentuada. Resultado final: diminuição da pressão arterial. Renina-angiotensina-aldosterona: vasoconstrição e maior reabsorção de Na+ Sistema calicreína/cinina: vasodilatação (e, indiretamente, menor reabsorção de Na+ por diminuição da TFG) Homeostase do Ca2+ Resposta integrada de hormônios reguladores Paratormônio (PTH, feito nas paratireóides) Vitamina D3 ativada (1-alfa-25 dihidroxi-colecalciferol, feito nos rins) Calcitonina (tireóides). Resulltado: Cálcio sérico: 8,8-10,5 mg/ml Ca2+ está 50% na forma ionizada (ativa) 36% ligada a albumina e 4% a outras proteínas 10% complexada com o P e citrato Indivíduo desnutridos apresentam baixas taxas de proteínas no sangue. Queda nos níveis de albumina trazem queda nos níveis de Ca2+, mas essa queda não afeta a forma ativa (ionizada), e assim pode não haver manifestações clínicas. Para dosagem somente do Cálcio iônico, deve-se especificar o exame laboratorial para esse fim. Concentração do Ca2+ é inversamente proporcional á concentração do Pi Baixos níveis de citrato aumentam a chance de aparecimento de cálculos renais. Citrato é quelante do Cálcio (sequestrador de Ca2+) Metabolismo do Cálcio Intestinos Absorção e excreção Esqueleto Principal reservatório do Ca2+ Constante equilibrio com o meio extra-celular Relações ganham mais importância quando na presença de distúrbios no equilíbrio ácido-básico Rins Controlam a excreção do Ca2+ (nível de reabsorção) Metabolismo renal do Ca2+ 98% do Ca2+ filtrado é reabsorvido 70% da reabsorção ocorre no TCP A maior parte da reabsorção ocorre por difusão para-celular e o restante através de canais de Ca2+ em contra-transporte com o Na+ 20% da reabsorção ocorre na alça de Henle 5-10% no TCD por ação do PTH Menos de 5% ocorre no ducto coletor (regulagem fina da quantidade de Ca2+ excretada) Maior parte da reabsorção do Ca2+ ocorre por via paracelular, por difusão passiva (arraste pelo solvente) Vitamina D3 ativada Descoberta em 1976 É o metabólito ativo da vitamina D Estimula a absorção renal, intestinal e óssea do Ca2+. A segunda hidroxilação acontece nos rins Vitamina D (pele e alimentação), com atuação da luz solar, forma pré-D3, indo para o fígado, onde há hidroxilação do C25, e, por último, segunda hidroxilação, agora na posição alfa do carbono 1. Resultado: 1-alfa-25 di-hidroxi-colcecalciferol (D3 ativada) Hidroxilação (ativação) renal é determinada pelo PTH Ativação da vitamina D é determinada pela presença de PTH Principal estímulo da liberação do PTH é a hipocalcemia Aumento da formação da D3 ativada, com aumento da reabsorção do Ca2+ (e aumento da secreção de fosfato) Atuação eleva níveis séricos de Ca+ (atuação nos intestinos, ossos e rins), com diminuição dos níveis séricos de Pi. Retirada dos rins traz hipo-calcemia e hiper-fosfatemia. Reposição de cole-calciferol melhora quadro do paciente Receitação também de quelante do fosfato Paciente sem rins: reposição de cole-calciferol mais medicação com quelante de fosfato (terapia para a hipo-calcemia e hiper-fosfatemia que acompanha a ausência dos rins) Metabolismo renal do P Concentração sérica do P: 4-6 mg/dl 88% do P filtrado é reabsorvido nos túbulos renais 12% excretados na urina (importantes na excreção de ácidos fixos (acidez titulável) 70% da reabsorção nos TCP da reabsorção e 30% nos TCD (TCD traz controle fino) Co-transporte com o Na+ Principal hormônio regulador: PTH (além da vitamina D3, muito importante, e que é ativada pela atuação do PTH) Hipofosfatemia traz efeitos inversos da hipo-calcemia Inibição da D3 ativada Diferença nos efeitos de hipo-fosfatemia e hipo-calcemia se dá principalmente, na questão da secreção do PTH.
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