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Dinâmica Veicular

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Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
fernando.perez@uni9.pro.br
fernandoperez21@gmail.com
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
• O desempenho de frenagem de um veículo precisa ser estudado com
cuidado para evitar acidentes
• Ele também ocorre na direção longitudinal (X), mas a aceleração está
contrária ao movimento do veículo (desaceleração)
• Existem dois principais tipos de freios:
• Tambor
• Disco
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Freio a tambor:
• Possui um alto fator de frenagem e é de fácil adaptação de freio de
estacionamento (que utiliza cabos de aço)
• Geralmente é mais barato do que a construção com disco
• O problema está no controle de temperatura que não é muito bom
• Isso faz com que o torque de frenagem seja menos consistente
• Quando a temperatura aumenta, o coeficiente de atrito cai
• Atualmente é utilizado nos eixos traseiros onde a solicitação é menor do
que no eixo dianteiro
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Freio a disco:
• Possui um torque de frenagem mais consistente já que seu controle de
temperatura é melhor
• Seu custo geralmente é maior do que a construção à tambor
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• O sistema de frenagem nos carros atuais é hidráulico. Nos caminhões e
ônibus, o sistema geralmente é pneumático
• Ele converte a força aplicada no pedal do freio em pressão hidráulica
• Existe um componente que é chamado de servo freio que multiplica a
força do pedal utilizando o vácuo que o motor cria na admissão
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• É por isso que nunca devemos desligar o motor do veículo quando o
mesmo está em movimento
• Ao desligar o motor, perdemos o vácuo que nos auxilia na frenagem, e
ficamos com o pedal do freio mais “duro”
• A pressão é gerada no cilindro mestre, que é um cilindro hidráulico
complexo, possuindo geralmente duas câmaras, para caso alguma falhe,
ainda exista frenagem, mesmo que em menor quantidade
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Cilindro Mestre
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Servo freio
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Servo freio
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• O sistema de frenagem atua em cada roda individualmente, possuindo uma linha
hidráulica ou pneumática para cada
• A dinâmica da frenagem é o contrário da dinâmica da aceleração
• Quando aceleramos, transferimos carga do eixo dianteiro para o eixo traseiro
• Já na frenagem, a transferência de carga é do eixo traseiro para o eixo dianteiro
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• Como a carga no eixo é diretamente proporcional à sua capacidade de
tração, vemos que o eixo traseiro perde a capacidade de tração,
enquanto o eixo dianteiro ganha a capacidade
• Por esse motivo que o sistema de freios dianteiro precisa ser mais
robusto do que o sistema traseiro
• Além disso, precisamos controlar a pressão que vai para a traseira
• Ela deva ser proporcional à transferência da carga, ou seja, quanto maior
a frenagem, mais pressão deve ser aplicada na dianteira e menos na
traseira
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• Para isso o sistema possui uma válvula proporcional que controla a
pressão que vai para a traseira, dependendo da pressão aplicada na
dianteira
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• Para calcular o sistema de frenagem, podemos seguir um procedimento:
1) Pressão da linha hidráulica dianteira: Essa será a pressão de referência
para os cálculos
2) Pressão da linha hidráulica traseira: Depende da válvula proporcional
Geralmente segue a regra:
• Se a pressão dianteira for menor do que a pressão de referência da 
válvula, a pressão da dianteira será igual a pressão traseira:
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
• Se a pressão dianteira for maior ou igual a pressão de referência da 
válvula, a pressão dianteira seguirá a proporção da válvula (k):
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
3) Cálculo da força de frenagem: Deve-se calcular a força de frenagem em 
cada eixo.
• Onde Gf e Gr são os ganhos de frenagem dianteiro e traseiro 
respectivamente.
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
4) Cálculo da desaceleração do veículo: Com as forças de frenagem é
possível calcular a desaceleração que o veículo está sofrendo
Essa desaceleração geralmente é dada em termos da gravidade,
sendo que uma desaceleração de 1 g é equivalente a uma desaceleração de
9,8 m/s²
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
5) Cálculo das cargas dinâmicas nos eixos:
Esse passo pode ser feito conforme visto na parte de carregamento dinâmico nos
eixos, tomando cuidado para colocar a aceleração com sinal negativo
(desaceleração). Se formos considerar somente a frenagem, podemos utilizar as
fórmulas abaixo:
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
6) Cálculo dos coeficientes de frenagem: 
Esses coeficientes indicam o coeficiente de atrito mínimo que a 
pista deve ter para que a roda não perca a tração.
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Sistema de Frenagem
7) Cálculo da eficiência de frenagem: 
Compara o atrito mínimo necessário com a desaceleração do veículo (em g´s)
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Ex 1) Um bom sistema de freios deve garantir um bom desempenho de 
frenagem em qualquer situação. Para isso, a sua eficiência é calculada em 
diferentes pressões. Um veículo comercial sofreu modificações em seu 
sistema de frenagem e será necessário verificar se sua eficiência continua 
adequada. Determine a eficiência de frenagem para a situação abaixo:
• Peso estático no eixo dianteiro = 12000 N
• Peso estático traseiro = 10000 N
• Entre eixos = 2,2 m
• Altura do CG = 0,605 m
• Raio externo do pneu = 0,38 m
• Válvula proporcional = 120 / 0,6
• Ganho do freio dianteiro = 6,2 Nm/psi
• Ganho do freio traseiro = 2,1 Nm/psi
• Pressão aplicada na linha dianteira = 400 psi
• g = 9,8 m/s²
Resp =93,01%
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Ex 2) Calcular a eficiência de frenagem para um veículo de passageiros, 
com as pressões de frenagem dianteira variando entre 100 e 700 psi com 
incrementos de 100 psi. Dados:
• Wfs = 11800 N
• Wrs = 9000 N
• L = 1,954 m
• h = 0,505 m
• R pneu = 0,335 m
• Gf = 5,214 Nm/psi
• Gr = 2,145 Nm/psi
• g = 9,8 m/s²
• Válvula proporcional = 290 / 0,1 
2.9 Frenagem
Prof. M.Sc. Fernando Perez Tavares
Resposta:
Pf [psi] Pr [psi] Fxf [N] Fxr [N] Dx [g´s] Wf [N] Wr [N] µf µr η
100 100 3113 1281 0,211 12934 7866 0,241 0,163 87,55%
200 200 6226 2561 0,422 14069 6732 0,443 0,380 95,26%
300 291 9339 3727 0,628 15176 5624 0,615 0,663 94,72%
400 301 12451 3855 0,784 16015 4786 0,778 0,805 97,39%
500 311 15564 3983 0,940 16853 3947 0,924 1,009 93,16%
600 321 18677 4111 1,096 17692 3108 1,056 1,322 82,90%
700 331 21790 4239 1,251 18525 2275 1,176 1,863 67,15%

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