Buscar

Sistema Respiratório (Morfologia II)

Prévia do material em texto

21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/23
Sistema Respiratório (Morfologia II)
DESCREVER A MORFOLOGIA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E INFERIORES; EXPLICAR O TRAJETO DO
AR NAS VIAS AÉREAS; EXPLICAR A MORFOLOGIA E AS RESPECTIVAS FUNÇÕES DAS CÉLULAS
PRESENTES NOS ALVÉOLOS PULMONARES.
Você já mergulhou numa piscina? Quanto tempo você aguenta ficar dentro da piscina sem respirar? Você
sabe como o ar chega até os pulmões e como ocorrem as trocas gasosas? Você vai conseguir responder as
perguntas após estudar o sistema respiratório.
01 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/23
O Sistema Respiratório é composto pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios principais, brônquios
lobares, brônquios segmentares, bronquíolos terminais, sacos alveolares e alvéolos pulmonares.
Em primeiro lugar, o sistema respiratório também pode ser chamado de árvore respiratória. Se você
imaginar uma árvore invertida, quer dizer, se a raiz estiver em direção ao céu e as folhas e flores estiverem
colocadas em direção ao solo, você vai ter a imagem da árvore respiratória. O tronco da árvore pode ser
comparado com a traqueia, as ramificações dos ramos com os brônquios principais e bronquíolos, os ramos
das folhas com os sacos alveolares e as folhas com os alvéolos pulmonares.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
NARIZ
O nariz é o primeiro órgão de entrada do ar. Cada pessoa tem um formato de nariz, mas todos possuem um
esqueleto osteocartilagionoso. Se você tocar no seu nariz irá notar que uma parte dele é mais dura formada
por tecido ósseo (ver o TÓPICO 4) e outra parte mole de tecido cartilaginoso hialino (ver o TÓPICO 5).
Observe estas estruturas externas na figura 2.
02 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/23
Legenda: FIG. 2 - ESQUEMA DO NARIZ, DESTACANDO AS PARTES óSSEAS E AS DE TECIDO
CARTILAGINOSO.
A parte interna do nariz é dividida em dois compartimentos, o vestíbulo nasal e a cavidade nasal. Você pode
acompanhar estas regiões observando a figura 3.
03 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/23
Legenda: FIG. 3 - ESQUEMA MOSTRANDO OS DOIS COMPARTIMENTOS DO NARIZ. O VESTíBULO DO
NARIZ E CAVIDADE NASAL COM AS INDICAçõES DAS CONCHAS E MEATOS NASAIS.
04 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/23
Antes de iniciar a descrição dessa região, você precisa compreender o conceito de mucosa. O nome mucosa
refere-se a uma região úmida formada por um epitélio de revestimento e uma lâmina própria. O epitélio de
revestimento é um conjunto de células justapostas (muito juntas) e unidas por junções celulares que não
permitem a passagem de qualquer substância estranha ou a invasão de micro-organismos. Esse tipo de
arranjo celular foi classificado como epitélio de revestimento e está apoiado na lâmina própria. A lâmina
própria é composta por várias células separadas por uma matriz extracelular formada por fibras colágenas,
íons, proteínas e uma grande quantidade de fibroblastos (células produtoras de fibras colágenas). Este tipo
de tecido é nomeado de tecido conjuntivo frouxo (ver TÓPICO 2).
O vestíbulo nasal é a parte inicial do nariz onde estão os pelos, que são chamados de vibrissas. As vibrissas
estão inseridas na mucosa nasal. A mucosa do vestíbulo nasal é representada pelo epitélio estratificado
pavimentoso apoiado na lâmina própria. Quando o ar entra no vestíbulo nasal, todos os resíduos presentes
neste ar grudarão na mucosidade do epitélio estratificado pavimentoso e ficarão presos nas vibrissas.
Assim, você poderá remover toda a poeira retida através da higienização local.
Observe a cavidade nasal mostrada no esquema da figura 3, com estruturas chamadas de conchas nasais,
com formato semelhante às prateleiras de um armário. As conchas nasais são estruturas pares e estão
posicionadas em três níveis diferentes, e desta forma, recebem a denominação de concha nasal superior,
média e inferior. Por entre cada uma destas conchas formam-se pequenas cavidades denominadas de meato
nasal superior, médio e inferior. As conchas e os meatos nasais são estruturas revestidas pela mucosa
respiratória.
05 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 6/23
Legenda: FIGURA 4. MICROGRAFIA MOSTRANDO A MUCOSA RESPIRATóRIA COMPOSTA DE EPITéLIO
PSEUDO-ESTRATIFICADO COLUNAR CILIADO COM CéLULAS CALICIFORMES E LOGO ABAIXO TECIDO
CONJUNTIVO FROUXO.
06 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 7/23
A mucosa respiratória está representada pela figura 4. Esta mucosa recebe este nome por apresentar um
epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado com células caliciformes. O nome é longo, mas se você prestar
a atenção o nome do epitélio explica quais tipos celulares estão presentes. Então vamos: a) epitélio, células
justapostas e muito unidas umas às outras; b) pseudo-estratificado, parece estratificado, ou seja, possui
somente uma camada de células; c) colunar ciliado, células com formato de coluna como de um prédio e na
sua superfície tem-se a presença de cílios, estruturas com movimentação; d) células caliciformes, células
com formato de um cálice de vinho que produz muco. A lâmina própria possui grande quantidade de
glândulas mucosas e muitos vasos sanguíneos. Você deve ter percebido a grande quantidade de vasos
sanguíneos nessa região, pois qualquer pancada nela produz grande sangramento.
Depois que o ar passa pelo vestíbulo nasal seguirá mais limpo para a cavidade nasal, onde as células
colunares ciliadas farão a remoção dos pequenos resíduos que conseguiram passar por entre as vibrissas. O
ar será também umedecido pelo muco produzido pelas células caliciformes e por glândulas mucosas. Nos
dias frios, o ar será ainda aquecido sob a ação das trocas de calor entre a cavidade nasal e os capilares
sanguíneos.
07 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 8/23
Legenda: FIGURA 5. ESQUEMA INDICANDO A REGIãO DA CABEçA ONDE ESTá O EPITéLIO E BULBO
OLFATIVO E O LOBO FRONTAL DO CéREBRO.
Na parte mais superior da cavidade nasal, mais precisamente na concha nasal superior existe um epitélio
diferente chamado de epitélio olfatório. O epitélio olfatório (figura 5) apresenta semelhanças com o epitélio
pseudo-estratificado colunar ciliado com células caliciformes, entretanto, ele apresenta ainda neurônios
bipolares. Os neurônios bipolares são células nervosas com capacidade de captar as sensações de odor e de
transmiti-las para o bulbo olfatório e posteriormente para o cérebro. Portanto, a concha nasal superior
desempenha a função de um dos nossos sentidos que é o olfato.
08 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 9/23
Legenda: FIGURA 6. ESQUEMA MOSTRANDO A LOCALIZAçãO ANATôMICA DOS SEIOS PARANASAIS.
Os seios paranasais são cavidades presentes nos ossos do crânio com a função de reduzir seu peso (figura
6). Os seios paranasais são revestidos internamente pela mucosa respiratória (figura 4), a mesma presente
na cavidade nasal.
FARINGE
A faringe é um órgão tubular dividido anatomicamente em: parte nasal, parte oral e parte faríngea da
faringe (figura 7A).
A faringe parte nasal é uma continuação da cavidade nasal e apresenta a mucosa respiratória mostrada na
figura 4. Na parte nasal da faringe existe uma saliência chamada de toro tubário (figura 7B). No centro do
toro tubário há um orifício denominado de óstio faríngeo da tuba auditiva (figura 7B).
09 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php10/23
Legenda: FIGURA 7
10 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 11/23
O toro tubário é uma estrutura que se projeta na faringe, continua com a tuba auditiva e externamente
termina com a orelha externa. Portanto, existe uma comunicação entre a orelha externa e a faringe
possibilitando que qualquer bactéria presente na cavidade nasal invada a tuba auditiva, provocando a
inflamação na mucosa da orelha (otite).
A faringe parte oral é também chamada de orofaringe (figura 7A e 8). Esta região é posterior à língua e
comum ao sistema respiratório e ao sistema digestório.
Legenda: FIGURA 8. ESQUEMA MOSTRANDO UMA SECçãO SAGITAL DA FARINGE PARTE ORAL
(OROFARINGE), A PARTE LARíNGEA DA FARINGE.
A mucosa da parte laríngea da faringe apresenta epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado,
tecido epitelial diferente da parte oral da faringe. Este tipo de epitélio tem a função de proteger a mucosa
contra o atrito provocado pela passagem do alimento ingerido.
11 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 12/23
Legenda: FIGURA 9. MICROGRAFIA MOSTRANDO O EPITéLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO,
INDICADO PELA LETRA E E A LâMINA PRóPRIA DE TECIDO CONJUNTIVO FROUXO.
Para melhor compreensão destas regiões diferentes, você deve observar as micrografias do epitélio pseudo-
estratificado colunar ciliado com células caliciformes (mucosa respiratória) mostrado na figura 4 e do
epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (mucosa oral) na figura 9. O epitélio estratificado
possui várias camadas de células epiteliais, e desta forma protege a região oral do impacto dos alimentos
em trânsito. A parte laríngea da faringe é uma continuação da mucosa oral presente na parte oral da faringe
(figura 9).
LARINGE
A laringe é um órgão tubular que se estende para baixo do pescoço e apresenta duas funções: condução de
ar em direção à traqueia e produção de sons (figura 10).
Por estar localizada na região do pescoço e sem a proteção óssea, ela é vulnerável a choques mecânicos.
Com a finalidade de evitar a obstrução da passagem de ar, a laringe apresenta estruturas rígidas que são
denominadas de cartilagens. As cartilagens posicionadas na região anterior do pescoço e próximo à
glândula tireóide é chamada de cartilagem tireóidea (figura 10) e mais inferiormente, a cartilagem cricóidea
(figura 10). Na parte posterior está a cartilagem aritenóide.
12 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 13/23
A cartilagem tireóide tem forma triangular e nos homens ela é mais protuberante que nas mulheres devido
à ação da testosterona, hormônio sexual masculino. O leigo conhece esta região como pomo de adão.
FIGURA 10. ESQUEMA REPRESENTATIVO DA LARINGE, TRAQUEIA E SUAS RAMIFICAçõES.
Estas cartilagens são classificadas como tecido cartilaginoso hialino (figura 11). Este tipo de tecido é
formado por grande quantidade de fibras colágenas produzidas por células especiais chamadas de
condroblastos (figura 11). Os condroblastos são muito ativos durante a fase embrionária, a fetal e depois
no período da puberdade. Nesse tipo de cartilagem existe um revestimento externo denominado de
pericôndrio, região onde estão presentes os condroblastos. Após a formação da cartilagem, os
condroblastos se tornam menos ativos e passar a se chamar de condrócitos (figura 11).
Legenda: FIGURA 11. CORTE HISTOLóGICO DA CARTILAGEM HIALINA.
Objeto disponível na plataforma
Informação:
13 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 14/23
A parte interna da laringe apresenta uma estrutura chamada de epiglote. A epiglote tem a forma de uma
folha e é constituída pela cartilagem elástica, chamada de cartilagem epiglótica. A cartilagem elástica
(figura 12) difere da cartilagem hialina por apresentar grande quantidade de fibras elásticas e menor
quantidade de fibras colágenas. A elasticidade da epiglote permite a entrada de ar em direção à traqueia e
provoca o fechamento da laringe quando estamos engolindo os alimentos. Se você falar ao mesmo tempo
que está comendo pode ocasionar a passagem de alimento em direção aos pulmões e automaticamente seu
sistema nervoso será acionado, provocando a tosse para expulsar o alimento.
Legenda: FIGURA 12. MICROGRAFIA DE UMA CARTILAGEM ELáSTICA. OBSERVE QUE AS FIBRAS
ELáSTICAS ESTãO EM GRANDE QUANTIDADE AO REDOR DOS LOCAIS ONDE ESTãO OS CONDRóCITOS.
Abaixo da epiglote, a laringe apresenta dois pares de pregas denominadas de prega vestibular e prega vocal.
A prega vestibular é revestida pela mucosa respiratória, formada pelo epitélio pseudo-estratificado colunar
ciliado com células caliciformes e lâmina própria (figura 4).
14 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 15/23
As pregas vocais estão localizadas mais inferiormente às pregas vestibulares. As pregas vocais são
responsáveis pela produção do som. Elas possuem fibras elásticas e fibras musculares, que juntas movem as
pregas em direção à luz da laringe produzindo as ondas sonoras. Nos homens as pregas vocais são mais
grossas e mais longas comparadas às das mulheres. Essas diferenças estão relacionadas à atuação da
testosterona.
Agora você entende que a laringite, que é a inflamação na laringe, pode levar a rouquidão ou até a perda da
voz.
Legenda: FIGURA 13 - IMAGENS DAS PREGAS VOCAIS EM DIFERENTES TIPOS DE VIBRAçãO.
TRAQUEIA
A traqueia é um órgão tubular cartilagíneo e contínuo com a laringe e está localizado na região anterior ao
esôfago.
15 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 16/23
Você pode observar na figura 10 que a traqueia apresenta estruturas chamadas de cartilagens traqueais e
ligamentos anulares. As cartilagens traqueais são formadas por tecido cartilaginoso hialino, mas tem o
formato de uma letra C, como mostrada na figura 14A. Por entre as cartilagens traqueais encontram-se os
ligamentos anulares formados por tecido conjuntivo denso, que significa que apresentam grande
quantidade de fibras colágenas (figura 10).
FIGURA 14
Se a traqueia fosse cortada transversalmente, você teria a imagem como a representada na figura 14A. Ela é
formada por três camadas ou túnicas: túnica mucosa, túnica submucosa e túnica adventícia. A camada mais
interna é a túnica mucosa formada pela mucosa respiratória, que você aprendeu anteriormente. A túnica
submucosa é composta pela cartilagem hialina em forma da letra C e músculo liso em disposição oblíqua
juntamente com fibras elásticas. A túnica adventícia é revestida externamente por tecido conjuntivo
frouxo.
BRÔNQUIOS PRINCIPAIS
A traqueia se bifurca e forma dois tubos com diâmetros menores chamados de brônquios principais direito e
esquerdo. Os brônquios principais apresentam a mesma constituição estrutural da traqueia, exceto, que a
túnica submucosa possui cartilagem hialina sob a forma de placas (figura 10).
PULMÕES
Os pulmões são órgãos pares, com forma de cone localizados no tórax (figura 15). A parte superior do
pulmão é chamada de ápice e a inferior de base. O pulmão direito é mais largo e mais espesso que o
esquerdo. Ele é dividido anatomicamente em três lobos separados por fendas chamadas de fissuras. O
pulmão esquerdo possui dois lobos e somente uma fissura. A figura 15 mostra uma representação
esquemática dos pulmões. Você ir notar que os brônquios principais entram no pulmão direito e no pulmão
esquerdo. Posteriormente os brônquios principais se ramificam e formam os brônquios lobares e depois os
brônquios segmentares.
Objeto disponível na plataforma
Informação:
16 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php17/23
Legenda: FIGURA 15. ESQUEMA MOSTRANDO OS PULMõES, A TRAQUEIA, BRôNQUIOS PRINCIPAIS E
LOBARES.
BRÔNQUIOS LOBARES e SEGMENTARES
Os brônquios lobares e segmentares são microscopicamente semelhantes aos brônquios principais,
apresentando somente uma redução no seus diâmetros.
BRONQUÍOLOS TERMINAIS
Os bronquíolos terminais apresentam as mesmas camadas que os brônquios, porém, não apresentam
cartilagem hialina. Você pode observar na figura 16 que o músculo liso contorna totalmente o bronquíolo.
17 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 18/23
Legenda: FIGURA 16. BRONQUíOLO TERMINAL COM MúSCULO LISO ENVOLVENDO EXTERNAMENTE O
EPITéLIO.
ALVÉOLOS PULMONARES
Os bronquíolos se ramificam e ficam cada vez menores, formando os ductos alveolares e no final destes
existem os sacos alveolares e alvéolos pulmonares. Os sacos alveolares são agrupamentos de alvéolos
pulmonares formados por um epitélio simples, apoiados no tecido conjuntivo com vários capilares
sanguíneos como os favos de uma colmeia.
Você vai observar os sacos alveolares e alvéolos pulmonares na figura 17 de uma micrografia de pulmão. Os
espaços em branco mostrados nesta micrografia são ocupados pelo ar inspirado.
18 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 19/23
Legenda: FIGURA 17. MICROGRAFIA DO PULMãO, MOSTRANDO OS ALVéOLOS PULMONARES E OS SACOS
ALVEOLARES.
19 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 20/23
Legenda: FIGURA 18. ALVéOLO PULMONAR MOSTRANDO OS NúCLEOS DOS PNEUMóCITOS DO TIPO I E
DO TIPO II.
A parede de um alvéolo pulmonar é a mesma parede do alvéolo vizinho e recebe o nome de parede ou septo
interalveolar (figura 18). O septo interalveolar é formado por células especiais chamadas de pneumócitos e
macrófagos alveolares.
O pneumócito do tipo I é uma célula pavimentosa, ou seja, achatada possibilitando a realização das trocas
gasosas entre o alvéolo e a parede dos capilares sanguíneos.
O pneumócito do tipo II é maior e mais arredondado e produz uma substância fosfolipídica denominada de
surfactante. A surfactante recobre os alvéolos pulmonares evitando que suas paredes grudem.
Os macrófagos alveolares são células fagocitárias que removem as partículas de pó que conseguiram
penetrar juntamente com os gases presentes no ar.
20 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 21/23
PLEURAS
As pleuras são membranas que revestem mais externamente os pulmões. As pleuras são formadas por dois
folhetos, o folheto visceral e o folheto parietal. Os dois folhetos são constituídos de tecido conjuntivo e uma
camada mais externa de epitélio simples pavimentoso. Entre o folheto visceral e o folheto parietal há uma
película que atua como um lubrificante, auxiliando no deslizamento dos folhetos durante a inspiração e
expiração.
ATIVIDADE FINAL
Com base nos conhecimentos adquiridos nesta aula você pode afirmar
que o surfactante é: 
A. É uma substância produzida pelas células caliciformes da cavidade nasal; 
B. É uma substância produzida pelos pneumócitos do tipo I; 
C. É uma substância produzida pelas pleuras;
D. É responsável pela lubrificação das pregas vocais;
E. É uma substância produzida pelos pneumócitos do tipo II;
Qual é o epitélio presente no vestíbulo do nariz e na cavidade nasal,
respectivamente? 
A. epitélio simples pavimentoso e epitélio de transição; 
B. epitélio estratificado pavimentoso e epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado com células
caliciformes;
C. epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado com células caliciformes e epitélio simples colunar; 
D. epitélio simples cúbico e epitélio estratificado colunar;
E. epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado com células caliciformes e epitélio estratificado
pavimentoso;
REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L. C. U.; J. CARNEIRO. Histologia Básica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
21 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 22/23
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan,
1999 426p.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan.
STEVENS, A. & J. LOWE. Histologia. São Paulo. Ed. Manole 1998 378p
SOBOTTA. Histologia – Atlas colorido. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 1999.
22 / 22
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 23/23

Continue navegando