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Aula - Princípios Biomecânicos dos Preparos Protéticos

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PPF – Wayne – 15/09/2016
Aula 02 –Princípios biomecânicos dos preparos protéticos
Quando falamos em sucesso, temos que pensar em saúde Pulpar e periodontal. Dá um exemplo de um paciente que ficou com sensibilidade devido a uma coroa total e não teve sucesso. Ele precisou fazer de novo a coroa e cimentar com hidróxido de cálcio e o paciente no dia seguinte não sentiu mais nada.
Cimentação agora se faz com auto condicionante, facilita muito a vida do dentista. Não precisa fazer ácido em cima de dente vivo.
Ele diz que sempre encontra coroa mal adaptada. Favorecendo inflamação gengival.
Deve-se fazer termino sub gengival em alguns casos, em dentes anteriores, devido a estética. Exemplo, realiza-se o termino sub gengival, mas está tendo um gap com entrada de biofilme, a gengiva fica inflamada, edemaciada. Realiza tratamento periodontal e a gengiva retrai (regride a inflamação) e aparece o término. O paciente não vai gostar. Tem paciente que é mais exigente, cobra muito a estética. O paciente deve estar satisfeito com o trabalho. Não adianta o profissional achar que ficou lindo e o paciente não gostar.
Deve-se realizar o preparo preservando as estruturas dentarias e seguindo as inclinações e espessuras corretas.
Deve-se preservar o que sobra do preparo, por exemplo, uma MOD, classe II de Black, cavidade extremamente ampla, ficou uma parede fina na vestibular e outra na palatina, não posso colocar uma estrutura inlay, pois não posso apenas substituir a estrutura dentaria perdida eu preciso proteger o remanescente, preciso partir para uma onlay, uma overlay ou coroa total.
Cada tipo de preparo tem sua característica de desgaste. Qual é o preparo de coroa total que requer a menor espessura de desgaste? RESTAURAÇÃO METÁLICA.
Caso faço uma metalocerâmica na medida 0.5, a coroa não vai ficar boa, pois o metal vai aparecer no fundo. O protético vai utilizar 0.2 de metal e 0.3 de cerâmica ou então vai usar mais material na vestibular e na palatina para não aparecer o metal e a restauração vai ficar alta, além do ideal.
Introdução
Um dos objetivos da prótese fixa é a colocação de uma restauração que reabilite o paciente, morfologicamente, estica e funcionalmente, exercendo sua função por longo período de tempo, em perfeitas condições, sem reincidência de carie, doenças periodontais, problemas endodônticos ou oclusais.
Concluídas as fases de diagnóstico e planejamento o profissional passa a execução do plano de tratamento propriamente dito. Para a execução desse tratamento protético o profissional tem que lançar mão de diversos tipos de preparos, cada um com características próprias. Estes tipos de preparos podem ser classificados em;
Preparos parciais
Preparos totais
Esta fase de preparos é muito importante para o sucesso do tratamento, devendo ser realizada com minucias e observação critica. Alguns princípios básicos têm influência direta no resultado final:
Princípios Mecânicos
Princípios Biológicos
Princípios Estéticos 
Assim, a etapa de preparos visa:
1.Preservação de Estrutura Dental
2.Forma de Resistencia e Retenção
3.Durabilidade da Estrutura
4. Integridade Marginal
5. Preservação do Periodonto
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
Sistema de Retenção, estabilidade, rigidez estrutural e integridade marginal.
A capacidade dos princípios mecânicos de uma cavidade deve ser suficiente para resistir as forças de deslocamento encontradas em todos os movimentos funcionais e excêntricos que ocorrem durante a mastigação e deglutição.
RETENÇÃO: resistência ao deslocamento da restauração provocada por forças que atuam paralelas ao seu eixo de extensão. Capacidade do preparo de impedir o deslocamento da restauração segundo seu eixo de inserção. A restauração pode ser deslocada no sentido de seu eixo, podendo ocorrer efeito de alavanca, com tensão direcional oclusal.
Fatores que influenciam a retenção: o cimento empregado na restauração; 
A forma geométrica do preparo permita que aja uma retenção só pelo contato friccional pela justa posição da parte interna do preparo.
A restaurações podem ser extracoronárias. Nesses tipos de preparo as paredes opostas vestibular-lingual, mesial-distal que conferem a retenção.
As restaurações intracoronárias, são as paredes opostas internas que conferem a retenção.
Fatores que influenciam a retenção:
-Inclinação de parede;
-Altura de preparo;
-Extensão da superfície preparada.
Os princípios mecânicos que norteiam um preparo são influenciados por diferentes fatores:
Grau de inclinação ou conicidade
Área total de superfície
Área do cimento sob efeito de cisalhamento
Aspereza da superfície preparada:
-Núcleo
-Dente
Quanto mais cônico ele for menos retenção terá. Quanto mais ponta de lápis for o preparo menos retenção terá.
Conicidade ideal em torno de 0º, entretanto é paralelo demais, retenção demais, não conseguiria inserir a restauração.
Deve-se ter uma pequena inclinação, convergência para a oclusal. O ideal é 6º de inclinação, 3º de um lado, 3 do outro.
O que não queremos são preparos em formato de ponta de lápis, pois perde retenção.
Queremos que as paredes tenham entre si 6º, quando está inclinada demais perdemos retenção.
Em dentes com diâmetro diferente e mesma altura, o que tiver menor diâmetro terá menor retenção.
A unidade básica de retenção é o conjunto formado por duas superfícies opostas, que podem ser as paredes ou superfícies axiais de uma coroa total, por exemplo, vestibular e lingual ou mesial e distal, ou as superfícies internas de uma coroa parcial, havendo, ainda alguns preparos que combinam esses dois tipos de superfícies, como por exemplo as onlays.
Esses fatores principais tem uma inter-relação estreita entre si, portanto, alguns aspectos devem ser levados em consideração:
*Comprimento de paredes: existem dentes com coroa clinica longa e dentes com coroa clinica curta. Supondo-se um dente com coroa clinica longa, ao realizar-se um preparo com paredes exatamente paralelas entre si pode-se estar criando uma retenção ativa, imperceptível, que dificultará ou impossibilitará o correto assentamento da restauração. Neste caso, o preparo deverá ser realizado com uma ligeira inclinação de paredes. Este aspecto deve ser muito bem observado, uma vez que na execução desta inclinação corre-se o risco de comprometer a retenção da restauração, pois a inclinação ideal, que facilita o assentamento da restauração é um valor muito pequeno. O ideal é uma inclinação total de 6º a 10º. Qualquer tentativa consciente para fazer esta inclinação fatalmente provocará uma inclinação acentuada. Esta inclinação será conseguida com o uso de pontas diamantadas corretas, pois a própria conformação desta ponta, quando posicionada de forma paralela ao eixo de inserção pretendido dará este valor.
IMPORTANTE: conicidade e retenção são inversamente proporcionais: à medida que aumenta a conicidade diminui a retenção.
O que desvantagem em uma coroa longa a ser fundamental em coroas clinicas curtas, onde as paredes devem ser o mais paralelo possível entre si. Isto porque as paredes axiais oferecem resistência contra forças obliquas que tentam deslocar a restauração.
*Arco de deslocamento: ação de alavanca. As principais forças durante o movimento mastigatório são dirigidas apicalmente: quando a linha de força passa fora da área de superfície do preparo ocorre o efeito de alavanca, causando o deslocamento da peça. A peça deve ser suportada pelo preparo para que as forças sejam dirigidas internamente, se a força passar fora da superfície suportada pelo preparo ocorre a formação de torque destrutivo=deslocamento.
*Força aplicada em ângulo obliquo: produção de uma força de ação que passa fora da superfície do preparo dental. O ponto sobre a margem cervical situado próximo da linha de ação da força é chamado fulcro ou centro de rotação. Assim, as paredes axiais do preparo devem ter altura suficiente para impedir a rotação da restauração ao redor deste fulcro que atua na borda cervical mais periférica.
Aos preparos em dentes com coroa curta apresentam paredesaxiais que não oferecem resistência, facilitando o deslocamento da coroa protética.
Altura e conicidade são fatores muito importantes que se inter-relacionam.
Outro fator muito importante é o diâmetro do dente; se o dente tem o diâmetro pequeno o centro de rotação terá um raio menor havendo uma pequena resistência ao deslocamento, menor braço da alavanca.
Concluindo, num dente com coroa clinica curta é de fundamental importância que as paredes preparadas sejam paralelas entre si.
Quanto mais alto for o preparo, menos o risco dessa restauração se deslocar em função da mordida-oclusão.
O que visualizar no preparo olhando de cima: eu tenho de visualizar todo o termino do preparo, isso quer dizer que a inclinação está correta. Sempre que eu estiver feito inclinação de menos eu não verei o termino. Caso isso não ocorra, provavelmente tem retenção além da conta. Isso deve ser feito visualmente, pois não tem nenhum meio cientifico para realiza-lo- sem instrumento para fazer essa medição.
Essa relação de retenção e inclinação das paredes é inversamente proporcional. Quanto maior a inclinação, menor a retenção. 
Quanto maior a altura do preparo, maior é a retenção.
Exemplo, dois dentes, com o mesmo diâmetro e a mesma inclinação de parede, o de maior parede será o de maior altura.
Outro exemplo, dois dentes com mesmo diâmetro, um está com o preparo mais alto e o outro com o preparo mais baixa. Qual terá mais retenção? O de maior altura, pois o arco do deslocamento nesse será maior. Nada que impeça que a restauração se desloque
Paredes mais altas interferem melhor nos arcos de deslocamento.
Relação direta: Quanto maior a retenção, maior a altura do preparo.
Extensão da superfície preparada: a retenção em dentes anatomicamente grandes é maior.
A retenção em molares é maior do que pré-molares.
Dente curto, cervico-oclusal, e precisa fazer um preparo, quase vai o dente inteiro no preparo, desgasta o dente quase todo. Quando isso acontecer deve-se:
Realizar a PA. (Profilaxia do Aborrecimento- coisas do professor)
Prevenção do aparecimento, detectar antes de usar a broca.
Quando não souber, pensar muito antes de fazer...o professor molda e fala que vai estudar o caso do paciente quando o caso é complexo. Sem pressa, quando o paciente chega, molda, pede radiografia...
Medidas que devem ser tomadas para aumentar a retenção do preparo:
Confecção de sulcos e canaletas;
Confecção de caixas;
Confecção de orifícios;
Diminuição da conicidade;
Aumento de coroa clínica (depende do caso).
*Realiza-se essas medidas antes de moldar.
Quando se realiza canaletas limita a direção de inserção e remoção da prótese, aumentando a retenção da prótese. (Utiliza-se uma broca cilíndrica ou cônica-brocas de menor diâmetro 4138,2135). Essas canaletas não são profundas.
O professor relata um caso que ele fez e mostra fotos no slide. Ele está falando sobre a retenção em dente curto.
Rugosidade: forma de melhor a retenção.
Estabilidade - plano horizontal
Resistência ao deslocamento quando submetida as forças obliquas ou em direção horizontal.
Assim como na retenção a inclinação das paredes também tem uma relação inversa com a estabilidade. Quanto mais cônica, menos estabilidade.
Quando mais alto for o preparo, mais estabilidade. Quanto mais curto, menos estabilidade.
Quando maior a extensão da largura da superfície preparada-quanto mais largo for-, menor será a estabilidade.
Outros fatores que influenciam a estabilidade:
-Redução axial adequada;
-Redução oclusal adequado;
-Biselamento da cúspide ...( não entendi a palavra depois)
-Cobertura oclusal;
-Sulcos e canaletas.
Parede Axial: paredes ao longo eixo do dente. Todas as paredes que estão paralelas ao longo do eixo.
Redução oclusal adequada: se abaixar demais o preparo pode chegar na polpa.
Rigidez estrutural: o preparo deve ser efetuado de uma forma tal para ter espessura suficiente para resistir as forças mastigatórias (a restauração).
Deve-se desgastar na medida certa (o quanto for indicado para cada restauração)
Remover coroas do paciente: moldar antes com silicone, tirar as coroas, refinar o preparo, usar resina no molde, e levar a boca o provisório.
Arredondar os ângulos vivos. Tentar deixar a anatomia o mais próximo do dente.
Integridade marginal: para se ter sucesso deve-se ter uma “perfeita” adaptação das suas margens ao preparo.
Quando se fala em termino deve-se estar atento a:
-Adaptação;
-Localização da margem;
-Espessura correta.
O término pode estar supra-gengival, ao nível gengival ou subgengival.
Intra-sulcular, em torno de 0.4, 0.7 mm.
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS:
Preservação do órgão pulpar e preservação da saúde periodontal.
Um preparo representa uma injuria ao dente. O operador pode causar mais dano do que o problema que está ali.
Preparos mais perigosos: Coroas totais. Senão tiver cuidado pode ter que realizar tratamento de canal. Cuidado com dentes inclinados. Cuidados com exposição pulpar.
Canalículos dentinários: quanto mais profundo for o preparo, maior é o diâmetro dos canalículos. Quanto mais profundo, maior a chance de ter uma pulpite traumática e irreversível.
Durante o preparo devo ter cuidado com: a profundidade, a extensão, a pressão, instrumentos utilizados, calor gerado pelo atrito
A principal função da dentina é proteger o dente de agressões. Se eu estou removendo muita dentina, as chances de endo é muito grande.
Quanto maior a profundidade, maior a injuria.
Distancia da base do reparo `a polpa: menor que 0.3 mm -danos severos ou irreversíveis.
Devo ficar o mais longe possível da polpa durante o meu preparo.
Reduções teciduais: Até a metade da dentina, haverá estimulação da dentina terciaria. Quando passa da metade da dentina, aumenta o risco de dano a polpa.
Pressão: movimentos intermitentes. A caneta não pode ficar parada no mesmo ponto.
Movimentos intermitentes, constantes com o mínimo de pressão. A broca deve estar nova.
Inicia-se com as pontas de maior granulação e termina com as de menor granulação e as pontas de polimento (FF).
O jato d’agua deve estar direcionado para a ponta da broca.
Vantagens do preparo mais liso:
Quando o preparo está mais liso, molda-se mais fácil, durante a cimentação escoa-se com mais facilidade.
PERGUNTAS DE PROVA:
Quais são as situações que vamos indicar os termino intrasulcular? 
1.Estética;
2. Coroa clínica curta
3. Cárie 
4. Pacientes predispostos a cárie
5. Fraturas subgengivais
Até quantos milímetros pode-se entrar no sulco gengival?
2cm
3cm
4cm
1m
0.69mm
Adaptação cervical: não pode ter excesso de material, não pode ter gap (falta de material), sem degrau. Deve estar perfeitamente adaptada.
Importante realizar a radiografia.
Termino cervical:
-termino em 90º (ombrô)- indicação: (broca cilíndrica para realiza-lo) quando a restauração for de cerâmica, quartzo, feldspática, coroa pura ( coroa oca)
Cada desenho de termino tem uma indicação para um tipo de restauração.
-Segmento de círculo (ombro arredondado) - indicação: metal frio, silicato de lítio, zircônia (broca cônica com ponta reta e ângulo arredondado)
- Ombro ou degrau biselado- DESUSO indicação: metalocerâmica com ligas de ouro
-Chanfro- segmento de círculo. Indicação: metal frio, metalocerâmica, metálica. Termino mais versátil. (Pontas cônicas mais arredondadas, 4137, 4138, 2135)
Chanfrelete- chanfro pequeno. Indicação: metálica. (2135)
Termino pode ser ombro, podendo ser subgengival ou supra gengival. O termino pode ser chanfro, podendo ser subgengival ou supra gengival. Depende da indicação.
-Degrau 135º (degrau inclinado) - indicação: metalocerâmica (broca tem forma de torpedo, 4123).
-Termino em ponta de faca-DESUSO indicação: restauração metálica.

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