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semi contabilidade custos tema 04

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Contabilidade de Custos
Autor: Dirceu Carneiro de Araujo
Tema 04
Custeio Direto e Margem de Con-
tribuição
seç
ões
Tema 04
Custeio Direto e Margem de Contribuição
ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Contabilidade de 
Custos: Custeio Direto e Margem de Contribuição. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2018.
SeçõesSeções
LEITURAOBRIGATÓRIA
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GABARITO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
AGORAÉASUAVEZ
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
4
Tema 04
Custeio Direto e Margem de Contribuição
5
Neste tema você vai tomar conhecimento da aplicação do método de Custeio Direto ou 
Variável e de margem de contribuição. Você estudará o conceito e aplicação do custeio 
direto ou variável, sua contribuição para os gestores por meio de ações gerenciais, 
tomará conhecimento da aplicação dos custos variáveis e das despesas variáveis. Você 
vai conhecer o conceito de margem de contribuição unitária e total, sua aplicação nas 
decisões gerenciais, estudará a classificação de custos fixos se eles forem identificados 
aos produtos e a classificação das despesas fixas se elas puderem serem identificadas ao 
esforço de vendas de um produto específico. Você vai estudar a relação custo, volume e 
lucro dentro do processo de cálculo do custeio direto ou variável e suas implicações nas 
decisões gerenciais a respeito da definição do mix de produção, da inserção ou retirada de 
um produto da linha de produção, da importância da alteração de qualquer dos elementos 
do custeio variável. Você vai estudar o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, 
para subsidiar os gestores na definição do volume de produção para manter o equilíbrio entre 
as receitas e gastos. Você vai tomar conhecimento de como a comparação dos métodos 
de custeio por absorção e do custeio direto ou variável pode alterar significativamente os 
valores dos estoques e do resultado operacional da empresa, vai aprender como contabilizar 
as transferências de custos para estoques e dos estoques para os custos dos produtos 
vendidos nos dois métodos estudados. Por fim, vai estudar as vantagens e desvantagens 
do método de custeio direto ou variável.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
6
LEITURAOBRIGATÓRIA
1. Custeio Direto ou Variável
Você já viu que no método do custeio por absorção são agregados os custos diretos e 
indiretos aos produtos, o que denota que se usa o custeamento por produto produzido 
e não pelo volume produzido. No método do Custeio Direto ou Variável o procedimento 
básico é reconhecer somente os custos variáveis em relação a um volume produzido e 
as despesas variáveis quando ocorridas, que serão debitados como custo dos produtos. 
Os custos e despesas classificados como fixos devem ser debitados contra as contas de 
resultados, no DRE.
Você pode notar que enquanto no método de custeio por absorção a relação é aos produtos, 
no método de custeio variável a relação é diretamente ao volume de produção.
Os custos variáveis, estudados no Tema 2, item 1.2, letra b, você já sabe que são aqueles 
que só ocorrem à medida que são produzidos os produtos, logo pode-se dizer que variam 
de acordo com o volume da produção, assim, quanto maior a produção, maiores serão os 
custos agregados. Existem, também, as despesas variáveis, que só ocorrem à medida que 
ocorrem vendas ou esforços de vendas. 
Os custos fixos e despesas fixas são considerados custos de estrutura, não sendo 
diretamente relacionados com o processo produtivo, propriamente dito, de outra forma são 
elementos alheios à produção, cuja existência irá existir com produção ou sem produção, 
com vendas ou sem vendas. (FERREIRA; PORTELLA, 2015).
Você já percebe que enquanto no método do custeio por absorção você separava os 
custos em diretos e indiretos, no método custeio variável os custos serão separados em 
custos variáveis e despesas variáveis e custos fixos e despesas fixas. Os custos variáveis 
serão agregados aos produtos e vão para o estoque e as despesas variáveis, quando 
ocorrerem, serão lançadas diretamente contra o custo dos produtos produzidos e vendidos. 
Visualize que somente os custos variáveis deixam os valores de estoques mais baixos e, 
consequentemente, os custos de produtos vendidos menores, pois deixam de agregar os 
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
custos fixos, ou os custos indiretos como no custeio por absorção.
É possível notar que o método do custeio variável ou direto se restringe para fins gerenciais, 
até porque, tanto a legislação fiscal como os princípios de contabilidade adotam o custeio 
por absorção para a valoração dos estoques.
Você pode até se perguntar: Se este método não agrega os custos fixos, então não calcula 
os custos dos produtos de um período? De fato, neste método não existe a preocupação 
primordial do cálculo do custo total, num primeiro momento o cálculo é da margem de 
contribuição, de cada produto, ou de uma linha de produção, ou de um cliente, que será o 
destaque para a tomada de decisão gerencial. 
Esta ferramenta gerencial é auxiliar no processo decisório, que na lição de Megliorini (2007) 
inclui ações gerenciais, como:
• Identificar os produtos que contribuem mais para a lucratividade da empresa;
• Determinar os produtos que possam ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e 
aqueles que podem ser excluídos da linha de produção;
• Identificar os produtos que proporcionam maior rentabilidade quando existem fatores 
que limitam a produção (gargalos), permitindo o uso mais racional desses fatores;
• Definir o preço dos produtos em condições especiais, por exemplo, para ocupar 
eventual capacidade ociosa;
• Decidir entre comprar e fabricar;
• Determinar o nível mínimo de atividade para que o negócio passe a ser rentável;
• Definir, em uma negociação com o cliente, o limite de desconto permitido;” 
(MEGLIORINI, 2007, págs 113-114).
Como você pode notar, estamos diante de uma ferramenta gerencial de grande importância 
para a definição de custos da empresa, assim o gestor de custos (contador ou administrador) 
deve estar preparado para fornecer as informações para a tomada de decisão.
Para o estudo do método de custeio variável é necessário estudar os conceitos de margem 
de contribuição, a relação dos custos, volume, lucro e o conceito de ponto de equilíbrio.
8
LEITURAOBRIGATÓRIA
1.1. Margem de Contribuição 
As empresas, para produzirem produtos, têm uma certa quantidade de custos variáveis e 
para a venda dos produtos têm as despesas variáveis. Você já sabe que os custos estão 
envolvidos no processo produtivo, tais como: matérias-primas, MOD, embalagens, produtos 
químicos, parte de energia elétrica, etc., e as despesas estão envolvidas nos esforços de 
vendas, tais como: comissão de vendedores, impostos incidentes sobre as vendas, fretes, 
seguros para transportes, etc.
O conceito clássico de margem de contribuição pode ser expresso pelo montante que resta 
do preço de venda de um produto depois da dedução de seus custos variáveis e despesas 
variáveis. Espera-se que este excesso do preço de venda multiplicado pela quantidade 
vendida supere os custos fixos e as despesas fixas da empresa, restando uma parte, ainda, 
para a geração de lucros.
Para o cálculo da margem de contribuição unitária utiliza-se a seguinte fórmula: MCu = 
Pvu – (Cvu + Dvu)
Onde:
MCu = margem de contribuição unitária
Pvu = preço de venda unitário
Cvu = custo variável unitário
Dvu = despesa variável unitária
Veja a aplicação deste conceito na prática:
Suponhamos uma empresa que fabrique um único produto, apresente os seguintes custos:
Custos variáveis $ 10, despesas variáveis $ 8, preço de venda $ 25, com volume de produção 
e venda de 10.000 unidades.
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
Tabela 1 – Demonstração do resultado do custo variável
Fonte: Elaborada pelo autor
Você pode notar que o cálculo parte do preço de venda brutoe deduz-se os custos variáveis 
e as despesas variáveis, para se chegar à margem de contribuição unitária, da mesma 
forma, na coluna $Total, chega-se à margem de contribuição total. Note também que a DRE 
sofre uma modificação para demonstrar o resultado neste método de custeio.
Outra forma de demonstrar a margem de contribuição é por um índice, basta dividir a 
margem de contribuição total pela receita total. 
Índice de MC = MC total ÷ Receita total 
Em nosso caso: 
Índice de MC = 70.000 ÷ 250.000
Índice de MC = 28%, ou seja, a cada 28% do preço de venda vai contribuir para pagar os 
custos e despesas fixas e gerar lucros para a empresa. Sendo assim, 72% são os custos 
variáveis e despesas variáveis.
Não há que se falar em contabilização neste método de custeio, porque ele é usado, 
primordialmente, para análise gerencial e não obedece ao princípio da competência.
1.1.1.	 E	quando	os	custos	e	as	despesas	fixas	são	
identificados	ao	produto?
Você pode imaginar que em um processo de produção existe a possibilidade de alguns 
custos fixos serem perfeitamente identificáveis ao produto produzido ou a despesa fixa ser 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
facilmente identificável à venda do produto, como proceder?
Neste caso, o custo ou despesa fixa, que pode ser em parte ou totalmente, é considerada 
como um custo variável ou despesa variável, para o cálculo deve-se classificar corretamente 
a parcela que foi identificada como variável e agregar aos custos ou despesas variáveis. 
1.2. Relação custo, volume e lucro para gerenciar a 
produção?
Os gestores das empresas, sempre que possível, buscam incentivar a produção e venda 
do produto com maior margem de contribuição, para que remunere os custos de estrutura 
e gere lucratividade. Ocorre que existem duas situações, a primeira, e mais confortável, 
é quando não existe limitação de produção e venda e o mercado é estável; na segunda, 
existem limitações na capacidade produtiva ou limitações nas vendas, ou seja, quando se 
produz algum produto não dá para produzir outro e, ainda, o mercado é muito competitivo, 
que é a maioria das situações. (MEGLIORINI, 2007).
É nas limitações que a aplicação do custeio variável se mostra útil, veja o seguinte exemplo:
Suponhamos que uma empresa apresente os seguintes dados:
Tabela 2 – Dados de produção 
Fonte: Elaborada pelo autor
A partir destes dados você poderia construir um demonstrativo da margem de contribuição 
unitária e demonstrar como ficaria a margem de contribuição total da empresa.
11
LEITURAOBRIGATÓRIA
Tabela 3 – Demonstrativo de margem de contribuição
Fonte: Elaborada pelo autor
Analisando os dados, você compreenderia logo que a margem de contribuição unitária em 
percentual (% MC) indicaria que o Produto 2 tem o melhor desempenho, 45,00%, enquanto 
o Produto 3, com 41,67%, seria o segundo colocado, e o Produto 1, com 33,33%, seria o 
último colocado em desempenho de margem de contribuição unitária.
Mas, quando aplicamos a relação custo, volume e lucro, entendida neste estudo como: um 
poderoso instrumento de planejamento utilizado para estudar o impacto do custeio variável 
no resultado da empresa, seu emprego para definir o mix de produção é muito utilizado para 
a escolha do produto, linha de produto ou mesmo o cliente que gera mais lucratividade para 
a empresa. (CARIOCA, 2010).
Dessa forma, não adianta o produto ter a melhor margem de contribuição e ter um péssimo 
desempenho de produção ou vendas, assim, calculando o resultado da margem de 
contribuição unitária pelas quantidades vendidas, temos um outro panorama: O Produto 1, 
por ter a maior venda é o que contribui com a maior margem de contribuição total, no valor 
de $ 250.000; o Produto 3 mantém-se em segundo lugar, com margem de contribuição total 
de $ 225.000, e o Produto 2 cai para o terceiro lugar, com apenas $ 180.000 de margem de 
contribuição total.
Vamos mudar o cenário, imagine que a capacidade de produção e vendas esteja no limite e 
o mercado reage e o Produto 2 tenha um aumento de demanda de 50%, passando de 2.000 
12
LEITURAOBRIGATÓRIA
unidades de vendas para 3.000 unidades. Como ele possui a maior margem de contribuição 
unitária, a diretoria solicita um novo estudo de custo sugerindo a redução da produção e 
venda do Produto 1, que tem a menor margem de contribuição. 
Por conta de problemas de limitações dos equipamentos e setup de produção, o departamento 
de produção informa que para produzir 3.000 unidades do Produto 2, terá uma redução de 
2.000 unidades do produto 1, mas que as demais variáveis se manterão iguais, mesmos 
custos variáveis e despesas variáveis.
Tabela 4 – Demonstração da margem de contribuição com ajustes de produção
Fonte: Elaborada pelo autor
Perceba como é interessante este método de custeio para análise dos resultados. Seguindo 
o novo mix de produção, teríamos os mesmos percentuais de margem de contribuição 
unitário, mas mudaria a margem de contribuição total, que ficaria: O produto 2, em primeiro 
lugar com $ 270.000, o Produto 3 permaneceria em segundo lugar com $ 225.000 e o 
Produto 1 cairia para o terceiro lugar com $ 150.000, tudo estaria como a diretoria imaginou.
Mas ocorreu um fator inesperado, o resultado de todas as margens de contribuição reduziria 
de $ 655.000 para $ 645.000, ou seja, haveria uma redução na lucratividade da empresa 
de $ 10.000. 
É por este motivo que entender a relação custo, volume e lucro é de fundamental importância 
para o gestor de custo, porque qualquer alteração nos elementos do custeio variável altera 
sensivelmente o resultado da empresa. 
13
LEITURAOBRIGATÓRIA
Você mesmo pode conferir estas alterações, tente alterar qualquer valor de nosso exemplo 
e veja como fica o resultado, exemplo: altere o preço de venda em 10% para mais ou 
para menos, de um ou mais produtos; altere os custos variáveis, imagine que a empresa 
conseguiu um novo fornecedor de matéria-prima com 10% de redução de preço da MP, etc.
Assim, alterar preço, por desconto, promoção, alterar volumes de produção, alterar custos 
variáveis e o custo fixo, compromete em muito a performance econômica e financeira da 
empresa. 
1.3. Sabendo qual é o Ponto de Equilíbrio
Como você pode imaginar, uma empresa que trabalha com uma margem de contribuição 
positiva a tendência é que ela gere lucro na linha do tempo. Mas decisões do dia a dia, 
como fazer promoção, comprar a matéria-prima A ou B, conceder aumento de salários, 
aumentar a linha de produção alteram a margem de contribuição e o volume de produção e 
vendas. Assim, geralmente, a pergunta que surge é: Qual o volume de produção e vendas 
é necessário para pagar os custos e despesas fixas? 
Para responder a esta pergunta, o gestor de custo necessita calcular o ponto de equilíbrio 
da atividade, que pode ser entendido como: Ponto de equilíbrio se dá quando as somas das 
margens de contribuições positivas se igualam aos totais dos custos fixos e das despesas 
fixas. 
A literatura nos traz três pontos de equilíbrio: Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de Equilíbrio 
Econômico e o Ponto de Equilíbrio Financeiro. (MEGLIORINI, 2007), (MARTINS, 2010), 
(NETO, 2009), (RIBEIRO, 2013), (CREPALDI, 2002).
a) Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)
No ponto de equilíbrio contábil a margem de contribuição é capaz de cobrir os custos fixos 
e as despesas fixas, sem levar em consideração o lucro pretendido pelos acionistas ou os 
custos financeiros da atividade. 
Fórmula a ser utilizada para cálculo do PEC:
14
LEITURAOBRIGATÓRIA
Onde:
MCu = margem de contribuição unitária
PVu = preço de venda unitário
CVu = custo variável unitário
DVu = despesas variáveis unitárias
Partindo das seguintes informações de uma empresa:
Tabela 5 – Dados de uma empresa para cálculo do PEC
Fonte: Elaborada pelo autor
PEC= (300.000 + 200.000)/(MCu= (250-170-15))PEC= 500.000/65
PEC= 7.692,307692 
É necessário efetuar a comprovação do cálculo, da seguinte forma:
15
LEITURAOBRIGATÓRIA
Tabela 6 - Comprovação do ponto de equilíbrio contábil
Fonte: Elaborada pelo autor
Perceba que se a empresa produzir o volume de 7.692,307692 unidades, com estes níveis 
de preço de venda, custos variáveis e despesas variáveis e os valores de custos fixos e 
despesas fixas, o lucro será igual a zero. Note que não existe venda de unidades fracionadas, 
é um exemplo didático, então o cálculo é muito gerencial, você, na prática, vai apresentar 
as unidades inteiras.
Você pode notar que neste cálculo foram utilizados os elementos do método do custeio 
variável, que são: a margem de contribuição unitária, a separação entre custo variável e 
despesa variável unitária, o total dos custos fixos e despesas fixas. Esse é o grande diferencial 
deste método, facilmente você obtém um panorama da viabilidade de um empreendimento.
b) Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
No PEC você notou que não existe lucro, ou o lucro é zero. A pergunta agora é: como 
calcular um ponto de equilíbrio que represente o retorno (rentabilidade) desejado pelos 
acionistas? Como resposta apresentamos o PEE, que é descrito na seguinte fórmula:
Onde o custo de oportunidade é a margem de rentabilidade que cobre o custo do capital 
investido pelos acionistas.
Em nosso exemplo didático, vamos supor que o custo de oportunidade (a rentabilidade) 
esperado seja de $ 150.000.
16
LEITURAOBRIGATÓRIA
PEE = 10.000 unidades
Tabela 7 – Comprovação do ponto de equilíbrio econômico
Fonte: Elaborada pelo autor
Perceba que a margem de contribuição não é alterada, o que sofre acréscimo são os gastos 
fixos, que se inclui o valor desejado como rentabilidade para o capital investido.
c) Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
No PEF você parte do PEC, a alteração é que todos os gastos que não transitam pelo caixa 
da empresa serão diminuídos dos custos fixos e das despesas fixas, exemplo: depreciação, 
amortização, exaustão, as provisões, os ajustes a valor de mercado, a valor justo, testes 
de recuperabilidade, etc. Já os valores de amortização de empréstimos financeiros serão 
acrescidos aos custos fixos para se saber o quanto se deve produzir e vender a mais para 
pagar novos investimentos.
Essa é uma métrica muito útil para se determinar a viabilidade de um negócio ou mesmo 
de um projeto.
Temos a seguinte fórmula:
17
LEITURAOBRIGATÓRIA
Tabela 8 – Comprovação do ponto de equilíbrio financeiro
Fonte: Elaborada pelo autor
Onde: 
Gastos que não transitam pelo caixa temos como exemplo: depreciação, amortização, 
exaustão, provisões (PECLD), ajustes (a valor de mercado, a valor justo, impairment, etc.).
Amortizações de empréstimos, temos empréstimos ou financiamentos para expansão, ou 
mesmo debêntures. 
Perceba que os gastos não transitam pelo caixa e amortizações não transitam pelos custos.
Vamos supor que depreciações, ajustes e provisões totalizaram: $ 10.000 e que amortizações 
de empréstimos totalizaram: $ 5.000, vamos recalcular o lucro zero.
PEF = 7.615,3846
Você pode visualizar que o a metodologia funciona perfeitamente e é uma ferramenta 
essencial para ajudar a analisar empresas e projetos.
A pergunta que sempre aparece neste momento é: E se o empresário quiser incluir a sua 
margem de rentabilidade no PEF ou, em outras palavras, calcular um ponto de equilíbrio 
18
único para a empresa? Você já está apto a responder que basta incluir na fórmula o montante 
de rentabilidade desejada para se ter o ponto de equilíbrio total.
O ponto de equilíbrio é facilmente calculado quando se tem um único produto; sendo mais 
de um produto, que todos tenham a mesma margem de contribuição, mas quando o mix de 
produto é grande e que os produtos tenham margens de contribuições diferentes, o objeto 
de estudo torna-se complexo, demandando conhecimento, experiência e muita cautela, o 
que, geralmente, é melhor estudado na disciplina de Análise de Custo.
1.4. Comparação entre o método do custeio variável ou 
direto e o método do custeio por absorção
Você deve ter notado que ambos os métodos de custeios utilizam as informações contábeis 
provenientes dos registros dos custos e despesas em contas acumuladoras e as informações 
dos registros do sistema de informações gerenciais, que apontam o uso dos recursos de 
produção, quantidade de matéria-prima, MOD, outros custos variáveis e os CIFs, inclusive 
o volume de produção.
Retomando os conceitos dos métodos, você já estudou que o método do custeio variável 
apropria os custos variáveis aos produtos e as despesas variáveis são agregadas ao 
custo do produto vendido, e que os custos fixos e as despesas fixas são contabilizadas 
diretamente contra o resultado do período, enquanto no método do custeio por absorção 
são agregados os custos diretos e custos indiretos, sendo as despesas diretas e indiretas 
confrontadas diretamente contra o resultado do período.
Pode-se deduzir que as utilizações de métodos diferentes produzem resultados diferentes no 
resultado da empresa em determinado período. Vamos propor um exemplo para testarmos 
esta hipótese.
Suponha que uma empresa apresente os seguintes dados contábeis e de produção:
LEITURAOBRIGATÓRIA
19
Tabela 9 – Dados contábeis e de produção
Tabela 10 – Quadros comparativos dos métodos de custeio variável e absorção 
Fonte: Elaborada pelo autor
Fonte: Adaptada de Megliorini (2007, p. 122)
Vamos demonstrar o cálculo do custo pelos métodos de custeio variável e custeio por 
absorção:
Como ficarão os lançamentos de custos para o estoque?
LEITURAOBRIGATÓRIA
20
Com este lançamento, para fins didáticos, transferiríamos os custos de produção para 
estoques de produtos acabados. Você já pode identificar que os valores seriam diferentes, 
pois no custeio variável agrega-se, somente, os custos variáveis, e no custeio por absorção, 
agrega-se os custos diretos e indiretos.
Perceba que neste exemplo, toda a produção de 10.000 unidades foi vendida, o que resulta 
num lucro operacional igual, levando uma pessoa inexperiente a acreditar que não existe 
diferença entre os métodos.
Mas, o que ocorre se o total produzido não for totalmente vendido e permanecer saldo nos 
estoques da empresa?
Suponha que da produção de 10.000, somente 70% foi vendido e 30% permaneceu nos 
estoques da empresa, vamos simular:
Tabela 11 - Quadros comparativos dos métodos de custeio variável e absorção com 70% da produção 
vendida e 30% permanecendo em estoques 
Fonte: Adaptada de Megliorini (2007, p. 122)
Você pode notar que o lucro operacional alterou significativamente entre os dois métodos. 
Isto acontece porque o tratamento dado aos custos indiretos e custos fixos, que geralmente 
são os mesmos, é diferente. Lembre-se do conceito do custo fixo, produzindo ou não, ele 
vai existir. Assim, no método do custeio variável o total do custo fixo já é lançado contra o 
resultado do período, e no custeio por absorção somente a parte de custo, correspondente às 
LEITURAOBRIGATÓRIA
21
quantidades vendidas, será confrontada com a receita, aplicação do regime da competência.
A contabilização da simulação com a redução de vendas ficaria:
Observe que a despesa variável sofre uma redução, porque despesas são esforços de 
vendas e só ocorrem quando há vendas, neste caso houve diminuição das vendas, o valor 
contabilizado sofre redução.
Na série temporal, os resultados tendem a ser iguais, por ambos os métodos, contudo o 
emprego do custeio variável é uma ferramenta gerencial que apoia os gestores da empresa 
nas tomadas de decisões.
2. Aplicação do Método do Custeio variável ao Custo Padrão 
e no Custo Meta
Veja que este método também pode ser utilizado para calcular um custo padrão ou mesmo 
o custo meta. Por ter sua aplicabilidade,predominantemente, na parte gerencial de uma 
empresa, este método é uma excelente ferramenta para antecipar o cálculo dos custos de 
uma empresa.
Como você já teve a oportunidade de estudar no Tema 3, item 2, os conceitos de custo 
padrão e custo, qualquer dúvida retorne ao tema indicado, as mesmas recomendações 
quanto ao uso e limitação podem ser ali encontradas.
3. Vantagens e desvantagens do custeio variável
Como vantagens podemos citar: eliminação dos critérios de rateio dos CIFs, aumenta o 
grau de confiabilidade da tomada de decisão diante de restrições no processo de produção, 
facilita a identificação do produto, linha, cliente mais rentável para a empresa, facilita a 
LEITURAOBRIGATÓRIA
22
tomada de decisão se a empresa deve produzir, terceirizar a produção ou mesmo comprar, 
também é muito versátil para usar em qualquer empresa.
Como desvantagens podemos citar: o crescimento dos custos fixos é um grande problema, 
já que estes custos vão diretamente para o resultado; um grande mix de produtos que torna 
o método complexo, não ser aceito pela legislação fiscal ou societária. (CREPALDI, 2002), 
(MEGLIORINI, 2007), (MARTINS, 2010), (NETO, 2009).
LEITURAOBRIGATÓRIA
23
Na dissertação de mestrado com o tema: Gestão de custos em instituições hospitalares: 
análise qualitativa dos sistemas de custeamento adotados, João Maria Xavier aborda o 
tema da utilização do custeio variável e do custeio ABC em instituições hospitalares, uma 
leitura fácil e inspiradora para o estudo dos conceitos e da problemática da gestão de custo. 
2011. Disponível em: <https://unp.br/wp-content/uploads/2013/12/dissertacoes-2009-joao-
maria-xavier1.pdf>. Acesso em: 5 out. 2017.
Leia o artigo publicado no Portal da Classe Contábil, de Vanessa Magalhães de Souza, 
onde a autora demonstra a diferença entre os métodos de custeio variável e custeio ABC. 
Uma leitura fácil, bem resumida e sinaliza aspectos importantes para a escrita de um artigo 
científico.
Disponível em: <https://www.classecontabil.com.br/artigos/custeio-variavel-x-abc>. Acesso 
em: 5 out. 2017.
Interessante artigo de Erves Ducati, apresentado no 30º EnANPAD 2006, onde o autor 
aborda o tema: O Custeio-Meta e o Custeio Variável: É Possível Essa integração? Neste 
trabalho o autor discute a possibilidade do uso do custeio variável com o custeio-meta, 
trazendo uma abordagem bem explicativa de como essa integração ajuda na tomada de 
decisão pelos gestores. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/enanpad/2006/dwn/
enanpad2006-ficb-2250.pdf>. Acesso em: 5 out. 2017.
No artigo: O método do custeio direto e o aumento do lucro empresarial, o autor, Norberto 
Antônio Torres, aborda a questão da utilização do método de custeio variável como ferramenta 
de controle de custos nas empresas em geral. Um trabalho bem abrangente, que traz 
vários elementos para estudo dos iniciantes na Contabilidade de Custos, 1975. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901975000600001>. 
Acesso em: 5 out. 2017. 
LINKSIMPORTANTES
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Marcos Aurélio Flores Junior, no seu TCC aborda o tema: Custeio para Formação de Preço 
de Venda de Combustíveis: Um Estudo de Caso em Uma Empresa do Ramo do Comércio 
da Grande Florianópolis, 2015, um trabalho de fácil leitura que traz uma pesquisa de campo 
muito interessante para o estudante de custo. Disponível em: <http://usj.edu.br/wp-content/
uploads/2014/07/TCC-MARCOS-AUR%C3%89LIO-FLORES-JUNIOR.pdf>. Acesso em: 5 
out. 2017. 
Assista a este vídeo que foi um Webinar: Como realizar sua Projeção de Custo Variável 
utilizando o Treasy, em que o Daniel, consultor da Treasy, apresenta um passo a passo 
para a elaboração de planejamento de custo variável de um produto, é ideal que você 
assista para entender o uso da aplicação de softwares no processo da gestão de custos. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=W6qxUlzV2Go>. Acesso em: 5 out. 
2017.
O professor Carlos Neder, 2010, produz vários vídeos instrutivos para os iniciantes do 
estudo de Contabilidade e para a comunidade em geral. Com o tema Análise de Custos 
– Custeio variável, nos apresenta em detalhes como funciona o mecanismo do método 
Custeio variável. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=U4JWStnIDmA>. 
Acesso em: 5 out. 2017.
O prof. Cláudio S. Miranda, 2017, no vídeo Custeio variável, publicado no canal NPT 
Educacional, contribui com boas explicações a respeito do sistema de Custeio variável, 
com exemplo resolvido na apresentação, vale a pena assistir. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=8xwEgDJ8dn8>. Acesso em: 5 out. 2017.
O Prof. Luiz Carlos Marques dos Anjos, no vídeo Custeio variável, apresenta o método do 
custeio variável utilizando o exemplo do livro do prof. Eliseu Martins, imperdível. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ac3K87kYFkE&t=195s>. Acesso em: 5 out. 2017. 
O prof. Jorge Eduardo Scarpin, 2013, possui vários vídeos com Hangouts de temas de 
contabilidade, e no vídeo Custeio variável ele faz uma boa apresentação do método do 
custeio variável utilizando o Excel, muito prático e instrutivo. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=Tn2qOUu5neI>. Acesso em: 5 out. 2017.
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Instruções: 
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você 
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia 
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo 
pedido. Bom estudo! 
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
Descreva com suas palavras o que é mar-
gem de contribuição e sua relação com o 
ponto de equilíbrio contábil.
Questão 2:
Uma empresa vende um produto por $ 
50,00 e apresenta os seguintes dados: cus-
tos variáveis $ 30,00 e despesas variáveis 
de 10% do preço de venda. Sabendo que 
os custos fixos e despesas fixas totalizam 
$ 180.000,00. Qual a margem de contribui-
ção desse produto e qual a quantidade que 
deverá ser produzida e vendida para o lu-
cro ser igual a zero, respectivamente?
Questão 3:
Suponhamos uma atividade industrial em 
que os acionistas projetam um retorno do 
capital investido de $ 200.000,00. Sabendo 
que o preço médio de vendas dos produ-
tos é de $ 250,00 por unidade, os custos 
variáveis e despesas variáveis totalizam $ 
110,00 e os custos fixos e despesas fixas 
totalizam $ 290.000,00. Qual o ponto de 
equilíbrio econômico, em unidades?
a) MC= 15,00 e PEC= 18.000 unid.
b) MC= 10,00 e PEC= 18.000 unid.
c) MC= 10,00 e PEC= 12.000 unid.
d) MC= 15,00 e PEC= 12.000 unid.
e) MC= 15,00 e PEC= 10.000 unid.
26
AGORAÉASUAVEZ
Questão 5:
Como você justificaria a redução do valor do 
saldo dos estoques e a diferença no resul-
tado operacional de uma empresa, que não 
vende toda sua produção no mês, no método 
do custeio variável? 
Questão 4:
Explique como utilizar o estudo da relação 
custo, volume e lucro para definir o mix de 
produção de uma empresa. 
a) 5.000 unidades.
b) 3.500 unidades.
c) 1.429 unidades.
d) 6.000 unidades.
e) 3.570 unidades.
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FINALIZANDO
Neste tema você tomou conhecimento da aplicação do método de Custeio Direto ou 
Variável e o conceito de margem de contribuição unitária e total, sua utilização para auxiliar 
os gestores na tomada de decisão. Você estudou a relação custo, volume, lucro, suas 
aplicações para definição e controle dos elementos presentes no cálculo do custeio direto 
ou variável, como as alterações refletem no resultado da empresa. Você estudou o conceito 
de ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, suas fórmulas e aplicações para a 
definição do volume ideal de receitas para gerar o resultado esperado pela administração. 
Você realizou a comparação dos métodos de custeio por absorção e custeio direto ou variável, 
onde pôde identificar que os valores dos estoques sofrem interferência na utilização de um 
ououtro método, bem como o resultado pode ser afetado se a empresa mantiver parte 
de sua produção em estoques. Você aprendeu a contabilizar as transferências de custos 
para estoques e de estoques para os custos dos produtos vendidos. Por fim, você estudou 
algumas vantagens e desvantagens da utilização do método de custeio direto ou variável.
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GLOSSÁRIO
Lucratividade: São os ganhos imediatos de um negócio em um determinado período (uma 
venda, um mês, um trimestre, etc.). 
Rentabilidade: É o quanto um capital rendeu sobre o investimento inicial. Indica o percentual 
de retorno do investimento realizado na empresa.
Ferramenta gerencial: É o método, ou conjunto de métodos, que auxilia a alta gestão da 
empresa na identificação de problemas, no planejamento e no desenvolvimento de algum 
processo ou produto, aplicado no gerenciamento de custos, qualidade, etc. 
Princípio da competência: OB17. O regime de competência retrata com propriedade os 
efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e 
reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos são 
produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em 
períodos distintos. [...]. (CPC, 2011).
Mix	de	produção: É o estabelecimento de um conjunto de produtos ideais que possibilita 
a otimização de um processo produtivo. 
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Questão 1
Resposta: 
A margem de contribuição é o valor que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou 
mercadoria após serem pagos os gastos variáveis, que são compostos de custos variáveis 
e despesas variáveis. Se o valor for positivo, será utilizado para pagar os gastos fixos 
(custos fixos e despesas fixas) e gerar a rentabilidade esperada pelos sócios.
A margem de contribuição tem forte relação com o ponto de equilíbrio contábil, pois pela 
divisão dos gastos fixos (custos e despesas fixas) pela margem de contribuição positiva é 
que vamos estabelecer a quantidade de produtos que deverão ser fabricados e vendidos 
para que a empresa tenha todos os seus custos zerados, ou seja, é o ponto de lucro zero.
Questão 2
Resposta: 
Esta questão está relacionada com a aplicação dos conceitos de margem de contribuição 
e ponto de equilíbrio contábil. Aplica-se a seguinte fórmula:
 
 , assim
PEC = 180.000 / MC = 50,00 – 30,00 – (50,00 x 10%=5,00)
PEC = 180.000 / MC = 15,00
PEC = 12.000 unidades
Logo a alternativa correta será a: letra D.
GABARITO
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GABARITO
Questão 3
Resposta: 
Estamos diante da aplicação do conceito de ponto de equilíbrio econômico, que é expresso 
pela fórmula:
 , assim:
PEE = (290.000 + 200.000) / (250 – 110)
PEE = 490.000 / 140 
PEE = 3.500 unidades. 
Logo a alternativa correta será a: letra B. 
Questão 4
Resposta: 
Sendo a relação custo, volume e lucro um poderoso instrumento de planejamento utilizado 
para estudar o impacto do custeio variável no resultado da empresa, seu emprego para 
definir o mix de produção é muito utilizado para a escolha do produto, linha de produto ou 
mesmo o cliente que gera mais lucratividade para a empresa. Estuda-se a relação entre o 
impacto que qualquer alteração nos fatores de produção e custo pode ocasionar no resultado 
da empresa, exemplo: se a alteração do preço de um produto reflete na quantidade de 
produto vendido; se a compra de uma matéria-prima com desconto ou com acréscimo vai 
gerar mais lucro ou comprometer o lucro; se vale a pena fabricar internamente ou terceirizar 
algumas fases de produção. Tudo isso são possibilidades que o estudo da relação custo, 
volume e lucro pode proporcionar ao gestor de custo. 
Questão 5
Resposta: 
A redução nos saldos dos estoques, para aquelas empresas que trabalham com excesso 
31
GABARITO
de produção para estocagem, no método de custeio variável se dá porque somente os 
custos variáveis serão agregados para valorar os estoques, sendo que os custos fixos 
serão lançados diretamente contra o resultado da empresa, que vai, por consequência, 
reduzir o valor do resultado pelo confronto de todo o custo fixo.
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REFERÊNCIAS
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com/watch?v=Ac3K87kYFkE&t=195s>. Acesso em: 05 out. 2017.
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CPC. CPC 00. CPC, 2011. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80>. Acesso em: 5 out. 2017.
CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 
2002.
DUCATI, E. O Custeio-Meta e o Custeio Variável: É Possível Essa integração? Anpad, 2006. 
Disponível em: <http://www.anpad.org.br/enanpad/2006/dwn/enanpad2006-ficb-2250.pdf>. 
Acesso em: 5 out. 2017.
FERREIRA, J. A. S.; PORTELLA, G. A. Controladoria: conceitos e aplicações para gestão 
empresarial. 1. ed. São Paulo: Saint Paul, 2015.
JUNIOR, M. A. F. Custeio para Formação de Preço de Venda de Combustíveis: Um 
Estudo de Caso em Uma Empresa do Ramo do Comércio da Grande Florianópolis. USJ, 
2015. Disponível em: <http://usj.edu.br/wp-content/uploads/2014/07/TCC-MARCOS-
AUR%C3%89LIO-FLORES-JUNIOR.pdf>. Acesso em: 5 out. 2017.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522482054/pageid/4>.
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MIRANDA, C. S. Custeio variável. Youtube, 2017. Disponível em: <https://www.youtube.
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NEDER, C. Análise de Custos – Custeio variável. Youtube, 2010. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=U4JWStnIDmA>. Acesso em: 5 out. 2017.
33
NETO, O. G. Análise de Custos. 1. ed. Curitiba: IESDE, 2009.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de Custos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
SCARPIN, J. E. Custeio variável. Youtube, 2013. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=Tn2qOUu5neI>. Acesso em: 5 out. 2017.
SOUZA, V. M. D. Custeio Variável X ABC. Portal da Classe Contábil, 2004. Disponível 
em: <https://www.classecontabil.com.br/artigos/custeio-variavel-x-abc>. Acesso em: 5 out. 
2017.
TORRES, N. A. O método do custeio direto e o aumento do lucro empresarial. 
Scielo, 1975. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0034-75901975000600001>. Acesso em: 5 out. 2017.
TREASY. Como realizar sua Projeção de Custo Variável utilizando o Treasy. Youtube, 
2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=W6qxUlzV2Go>. Acesso em: 5 
out. 2017.
XAVIER, J. M. Gestão de custos em instituições hospitalares: análise qualitativa dos sistemas 
de custeamento adotados. Universidade Potiguar, 2011. Disponível em: <https://unp.br/
wp-content/uploads/2013/12/dissertacoes-2009-joao-maria-xavier1.pdf>. Acesso em: 5 out. 
2017.
REFERÊNCIAS

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