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aula 11

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Sistema complemento: sistema de proteínas plasmáticas que circulam na forma inativa, e que, assim como a cascata de coagulação, uma se ativa e se torna enzima de ativação da outra. Culmina no complexo de ataque a membrana.
Ele existe na imunidade inata e na adquirida. A imunidade adquirida dele está ligada à amplificação da resposta de anticorpos (mecanismo efetor). A inata é porque ele já está no sangue e pode ser atido independente de linfócitos..
Existem três vias de ativação do sistema de complemento. As vias da lecitina e alternativa são ativadas por infecção bacteriana, e a via clássica amplifica a resposta de anticorpos.
Na via clássica, a primeira molécula é o C1q: uma molécula com 6 unidades, em formato radial (cabeças radiadas que fazem contato com o anticorpo), e é responsável por se conectar ao anticorpo. Nele, estão ligados C1r e C1s. C1r ativa C1s, e C1s ativa C4. Na via clássica, C1q se liga a um anticorpo.
No caso da via da lecitina, ela tem uma proteína ligante de manose nas cabeças radiadas, que se liga as manoses da superfície da bactéria, ou faz ligação com N-acetilglicosamina da superfície da bactéria por ligantes desse açúcar.
Na via alternativa, C3 se ativa sozinho.
Para o complemento ser ativado, ele precisa se ligar a duas porções Fc de dois anticorpos IgG, logo ele precisa estar ligado ao antígeno. No caso do IgM, ele não está na forma plana (apesar de ter 5 porções Fc juntas)
C1qrs vai se ligar ao anticorpo ligaod ao antígeno. C1r e C1s (a porçõa enzimática de C1) vão ativar C4. C4 então se liga a C1 e vai ser clivado a C4a e b, b fica a vai. C2 se liga a C4b, e é clivado a C2a e b, b vai a fica. C2a se liga a C3 e cliva em C3a e b, b liga à superfície. Aqui é a convergência das vias (clivagem do C3). Esse clomplexo C4b-C2a-C3 vira o complexo C5 convertase, que converte C5 e forma o complexo de ataque à membrana.
Em geral: uma molécula grande é clivado em dois pedaços, um maior e um menor. O menor estimula secreçõa de mediadores imunes, e o maior se liga na membrana e ai servir de enzima pra próxima molécula grande.
C3 no corpo também sofre hidrólise espontânea. Se tiver uma bactéria por perto, ele se liga na membrana e vai ativar o fator B (que é clivado igual os outros Cs). Esse complexo precisa de ajuda do fator D, que vem e é clivado também, e agora faz o complexo C5 convertase de novo.
A adesão do C3 à superfície bacteriaa é determinada pelo grupo tioéster, que está inacessível na forma não clivada de C3. Quando se cliva, o tioester fica expost, e ele pode ser inativado por hidrolases (como quando C3 é clivada do nada), ou estõa ele ia funcionar para se ligar a superfície bacteriana.
Na via clássica, C1 se liga à superfície do microorganismos por meio do anticorpo. Na via alternativa, C3 se liga direto à bactéria. Na via das lecitinas, C1 se liga à superfície das bactérias sem anticorpos. Ou sea, a maneira como soa ativadas é diferentes (na verdade, da lecitina e clássica soa iguais tirando onde C1 liga), mas no final todo mundo ativa a mesma molécula: complexo C5 convertase.
Depois que C5 é ativada, C5b se mantem fixo no complexo de membrana e se liga a outros fatores (C6, C7, C8 e, por fim, várias moléculas de C9), que formam o complexo de ataque de membrana. Quantas moléculas de C9 determinam o tamanho do oco (poro) que vai ser deixado na célula durante o complexo de ataque.
Complemento também favorece a fagocitose (C3b funciona como opsonina).
Esse sistema do complemento parece com o mecanismo de citotoxicidade do T CD8. A diferença é que o Complemento nõa tem tanta precisão que o CD8.
Todos os bastonetes são gram-negativos com excessão dos costridiuns (difteria e tétano).
C1 circula no sangue junto com seu inibidor, que inibe a ativação inespecífica do complemento via C1. Deficiência desse inibidor leva a edema angioneurótico, por inflamaçõa de repsosta do complemento inespecífica.
Um mecanismo de inibição da C3 convertase seria o mecanismo da DAF, MCP e C1, que ocupam o sitio de ligaçõa do C2b no C4b (ou seja, os dois nõa se ligam e não faz C3 convertase).
Na via alternativa, o DAF e o CR1 inibem a ligação do C3b com o Bb.
CD59 inibe a polimerização do C9. Proteína S inibe a inserçõa do C5b na membrana. Mais dois mecanismos de inibição.
C3b vai ser reconhecido pelo fagócito, e vai levar à fagocitose
C3a e C5a (as partes pequenas) vão se ligar aos leucócitos e ativar a resposta inflamatória.
A citólise mediada por complemetno é a formaçõa do complexo de ataque à membrana.
Vai haver um receptor no fagócito que vai entrar em contato com o sistema do complemento. Mediado por esse receptor (e o receptor para IgG), a fagocitose será estimulada. Ou seja, isso é um mecanimo de amplificação.
Toda hora tem antígeno, toda hora tem anticorpo, junta os dois faz um imunocomplexo, que tem direto no sangue. Esses imunocomplexos podem gerar inflamação se saírem do sangue. Através do complemento, os imunocomplexos se juntam em hemácis e soa limpados pelo sistema fagocitário mononucear do fígado.
A célula T CD4 também facilita a indução da resposta imune, porque ele mantem a adesõa dessa céula à célula apresentadora de antígeno (que está apresentando o antígeno)
O complemento regula a funçõa da célula NK (e outras células assassinas). Ele também ativa as células B, promovendo a proliferação, timo-independente (via CR2, que liga ao complemento, CD19 e CD81).
Correçõa de alguma aula ai: CD22 é inibitória.

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