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4 Pré Socráticos

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Os Filósofos Pré-Socráticos
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Parte 1: CAPÍTULO 2: Os Filósofos Pré-Socráticos (pag. 30-38).
a) Período Pré-Socrático (Sec. VI ao V a.C.)
 Filosofia 
Prof. Clélia Coelho
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Filosofia
A História da Filosofia
A História da Filosofia não é apenas um relato histórico, mas a ocorrência de transformações do pensamento humano ocidental, ou seja:
 
 o modo pelo qual essa forma de pensar (pensamento ocidental) influenciou a realidade e, ao mesmo tempo, foi resultado dessa realidade histórica. 
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Filosofia
A História da Filosofia pode ser estudada a partir de quatro períodos: 
1°. Filosofia Grega
2°. Filosofia Medieval Cristã
3°. Filosofia Moderna
4°. Filosofia Contemporânea 
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Filosofia
1º. Filosofia Grega: séc. VI a. C. ao séc. VI d.C.
Destacam-se quatro grandes períodos da Filosofia Grega:
Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático (ou cosmológico)
b) Sec. V ao sec. IV a. C. – Período Socrático (ou antropológico): Sócrates e Platão
c) Sec. IV ao sec. III a.C. – Período Sistemático – Aristóteles
d) Sec. III a.C. ao sec. VI d. C. – Período Helenístico.
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
 a) O período pré-socrático ou cosmológico:
Foi denominado “pré-socrático” porque tal divisão didática tem como referência a vida do filósofo ateniense Sócrates (469-399 a.C.)
Representa o período dos primeiros filósofos, que viveram antes de Sócrates, sendo que alguns foram contemporâneos deste. 
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
Como principais características deste período e, consequentemente, da COSMOLOGIA podemos citar o fato de ter sido um período no qual prevaleceu a tentativa de explicar, racional e sistematicamente, a origem, a ordem e as transformações pelas quais passava a NATUREZA. 
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
 
 Pensavam os filósofos pré socráticos que:
 se os seres humanos FAZEM PARTE DA NATUREZA, fica claro que, ao explicá-la (a natureza), a Filosofia também explica a origem e as transformações pelas quais passam os seres humanos; 
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
 Os primeiros pensadores entendiam que todos os seres, além de serem originados da natureza e de serem mortais, são seres em ininterrupta transformação (o saudável adoece, o doente se cura, o novo envelhece etc.). 
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
 Dessa maneira, existem mudanças de qualidade (o frio esquenta, o quente esfria, a noite se torna dia, o dia se torna noite, etc.) 
e 
de quantidade (o pequeno cresce e fica grande, o grande diminui e fica pequeno, o longe fica perto se eu for até ele, etc.). 
Logo, o mundo estaria em contínua mudança, sem por isso, perder sua ordem, sua estabilidade e sua forma!!!.
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
As obras dos pré socráticos se perderam na Antiguidade, sendo um desafio falar sobre estes filósofos.
Estes filósofos são conhecidos pelos registros parciais de seus pensamentos, encontrados sob 2 formas:
Doxografia (RELATO DAS IDEIAS DE UMAUTOR POR OUTRO AUTOR);
Fragmentos (AS PALAVRAS DO PENSADOR RETRATADAS POR ELE OU POR OUTRO AUTOR).
 
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
A DOXOGRAFIA consiste em uma síntese do pensamento destes filósofos e comentários feitos a eles (breves), por autores de períodos posteriores, como Aristóteles e Simplício.
DOXOGRAFIA deriva da palavra grega "δόξα" (doxa), que significa parecer, opinião + "γραφία" (grafia): escrita, descrição.
DOXOGRAFIA é o relato das ideias de um autor quando interpretadas por outro autor.
Apresenta o pensamento do filósofo nas palavras de outro filósofo, portanto, trata-se de: sistema ou conjunto de juízos que uma sociedade elabora em um determinado momento histórico supondo tratar-se de uma verdade óbvia ou evidência natural, mas que para a filosofia não passa de crença ingênua, a ser superada para a obtenção do verdadeiro conhecimento.
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Sec. VI ao V a.C. - Período pré-socrático
Os FRAGMENTOS são citações de passagens dos próprios filósofos pré socráticos encontradas em obras posteriores.
É a CITAÇÃO LITERAL das palavras de um autor por outro.
São as próprias palavras do pensador (filósofo).
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FASES DO PENSAMENTO PRÉ SOCRÁTICO
DIVISÃO DAS ESCOLAS
1° FASE do Pensamento Pré Socrático:
ESCOLA JÔNICA
ESCOLAS ITALIANAS
2° FASE do Pensamento Pré Socrático:
ESCOLA ATOMISTA
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I - A ESCOLA JÔNICA (1ª fase)
1- Interessava-se pela PHYSIS (teorias sobre a natureza);
2- PHYSIS significa, no contexto dos primeiros filósofos, o conjunto de todas as coisas naturais que existem . 
3- A palavra também significa ORIGEM. 
4- Como os gregos da época consideravam que tudo o que existe é natural, a PHYSIS  significa o conjunto de todas as coisas.
5- E, “o problema da physis”, é a pergunta sobre a origem e a constituição de todas as coisas que existem......
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A ESCOLA JÔNICA originou-se na cidade de Mileto, na costa da Ásia Menor, que, por ser um centro mercantil, estava em contato constante com as antigas civilizações orientais.
Pertencem à Escola Jônica os seguintes filósofos: 
= Tales de Mileto (água). 
= Anaximandro (ápeiron). 
= Anaximenes (ar).
= Xenófanes (terra).
= Heráclito (o mobilista) (fogo).
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Os Filósofos da Escola Jônica:
Tales de Mileto = explica o mundo a partir da doutrina da ÁGUA, como elemento primordial, princípio explicativo de todo processo natural.
1- Para  Tales de Mileto, a arché (início de tudo) seria a água. 
2- Provavelmente, conta os registros que, ao visitar o Egito, Tales observou que os campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. 
3- Viu então que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu QUE O PRINCÍPIO DE TUDO ERA A ÁGUA. 
4- É preciso observar que Tales não considerava a arché água como nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. 
5- Aristóteles atribuiu a Tales a ideia de uma causa material como origem de todo o universo. 
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 Anaximandro* = propõe a existência do ÁPEIRON (que significa o ilimitado, o infinito, o indeterminado – sem fim, sem limite, sem fronteira), como princípio de tudo e todas as coisas. 
* Sua obra foi praticamente toda perdida. Dos fragmentos existentes, aprendemos que ele acreditava que a realidade última, a ARQUÉ, é eterna e infinita, ou sem fronteiras (o ápeiron), não sujeito a idade ou desintegração e de onde provém sempre o novo material do qual tudo o que percebemos é derivado deste. Tudo é gerado a partir do ápeiron e então é aí destruído conforme a necessidade. 
= Portanto, a ideia do ápeiron gerou os opostos, quente-frio, seco-molhado, etc, que atuaram na criação do mundo
1- Considerava o infinito como o princípio das coisas, e o chamou de Éter. Explica que as coisas nascem do infinito através de um processo de separação dos contrários (seco-úmido).
2- Foi o primeiro a usar a expressão arqué ou arché. 
3- Para os filósofos pré socráticos, a arché ou arqué (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas (no início, no desenvolvimento e no fim de tudo). Princípio pelo qual tudo vem a ser!!!
4- A expressão ARQUÉTIPO (grego ἀρχή - arché: principal ou princípio e τύπος - tipós: impressão, marca), por exemplo, significa o primeiro modelo ou imagem de alguma coisa, antigas impressões sobre algo. É um conceito explorado em diversos campos de estudo, como a Filosofia e a Psicologia.
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ARQUÉTIPO é descrito pelo psicólogo Carl Gustav Jung como um conjunto de imagens psíquicas presentes no inconsciente coletivoque seria a parte mais profunda do inconsciente humano. 
Os arquétipos são herdados geneticamente dos ancestrais de um grupo de civilização, etnia ou povo. 
Os arquétipos não são memórias coesas e "palpáveis" no contexto ou definição clássica de memória, mas são o conjunto de informações inconscientes que motivam o ser humano a acreditar ou dar crédito a determinados tipos de comportamento. 
Os arquétipos correspondem ao conjunto de crenças e valores comportamentais básicos do ser humano e podem se manifestar nas crenças religiosas, mitológicas ou no comportamento inconsciente do indivíduo.
O arquétipo da "grande mãe" :um tipo de crença religiosa muito comum no passado da humanidade que hoje ainda tem certas influências, especialmente de caráter animista como a expressão clássica "a mãe natureza."
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Anaximenes = A arqué (REALIDADE ÚLTIMA) para este filósofo é o AR (pneuma), considerando que o ar é incorpóreo e se encontra em toda parte.
1- PNEUMA (πνεῦμα) é uma palavra em grego antigo que significa "respiração" que, num contexto religioso, significa "espírito" ou "alma.
2- Discípulo de Anaximandro, discorda de que os contrários podem gerar várias coisas.
3- Colocou o ar como Arché, porque o ar, melhor que qualquer outra coisa, se presta à variações, e também devido a necessidade vital deste para os seres vivos.
4- A rarefação e condensação do ar formam o mundo. Destacou-se por ser o primeiro a fornecer a causa dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio uno (condensação e rarefação).
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 Xenófanes = adota como elemento primordial a TERRA, de onde tudo se origina. 
1- Escreveu em estilo poético e atacou o ANTROPOMORFISMO* (típico da tradição religiosa grega). 
2- Foi precursor do pensamento dos ELEATAS.
3- É através do ELEMENTO TERRA que desenvolve sua cosmologia. 
4- Sua filosofia tinha sua lógica, pois, afinal, tudo o que existe começa na terra e tudo volta para a terra, tanto animais quanto plantas.
*ANTROPOMORFISMO: é uma forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a Deus, deuses, elementos da natureza, animais e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega , por exemplo, é antropomórfica. 
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Representação de um COELHO ANTROPOMÓRFICO feita por John Tenniel no primeiro capítulo do livro “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll.  
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Heráclito (Mobilista) = ficou conhecido como o OBSCURO, devido a dificuldade de interpretação de seu pensamento. O elemento primordial para este filósofo é o FOGO. 
1- É o principal representante do MOBILISMO (pluralismo) - concepção segundo a qual, a realidade natural se caracteriza pelo movimento.
2- Usa o fogo apenas como símbolo de todo este movimento. Heráclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de fogo, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres: "O fogo transforma-se em água, sendo que uma metade retorna ao céu como vapor e a outra metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em água e a água, em fogo."
3- Autor da famosa frase: “Panta rei” – “tudo passa”!
 “Não podemos nos banhar no mesmo rio, duas vezes, pois o rio não é mais o mesmo” .... “e, nós também não somos mais os mesmos”
4- A lei fundamental do Universo é o DEVIR, que significa contínuas transformações. Tudo flui e nada fica como é.
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II - AS ESCOLAS ITALIANAS (1ª fase)
1- Caracterizava-se por uma visão mais abstrata do mundo (menos voltada para uma visão naturalista da realidade).
2- Os principais Filósofos das Escolas Italianas são: Pitágoras de Samos e Parmênides (Monismo)
 
3- As Escolas Italianas se dividem em: 
1- Itálica ou Pitagórica;
2 – Eleática ou Eleata;
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Os Filósofos das Escolas Italianas:
Pitágoras de Samos = figura misteriosa e lendária, representa a permanência de elementos míticos e religiosos no pensamento filosófico (Escola Pitagórica).
1- A contribuição dos pitagóricos à filosofia e ao desenvolvimento da ciência encontra-se na doutrina segundo o qual O NÚMERO é o elemento básico explicativo da realidade.
2- Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números - para eles o número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas - é constituído então da soma de pares e ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação. Teriam chegado à concepção de que todas as coisas são números.
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Os números determinam os entes. O que o número não limita, resta impreciso e obscuro. 
"Efetivamente, tudo o que se conhece, tem número. Sem ele nem seria possível conhecer ou pensar algo" (frag. 4 de Filolau, em Stobeo, Eklogoj I, 21, 7 b). 
Principalmente o número dez tem importante função no ordenamento e compreensão de cada coisa, de acordo com os pitagóricos. Ele contém tudo o que existe, e por isso ele é o número perfeito.
Pitágoras de Samos, um dos "sete sábios da Grécia", foi filósofo e matemático, moralista e fundador no sul da Itália de uma comunidade religiosa, denominada por isso mesmo pitagórica, ou simplesmente escola itálica.
Pitágoras influenciou toda a antiguidade, inclusive ao cristianismo e ainda hoje continua a inspirar algumas organizações sociais de cunho místico.
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É o que aparenta estar neste quadro: 10 = 1+2+3+4 (tetractys = grupo dos quatro = relação perfeita = forma triangular). 
= O uno é a mônada (Substância mais fundamental, indivisível, que forma todas as coisas), porque não é nem par, nem ímpar. Ele é todo o número.
= O dois é a linha. Ou seja, o primeiro par.
= O três é a superfície. Ou seja, o primeiro ímpar. 
= O quatro é o sólido. Ou seja, o primeiro quadrado.
Até onde tem acerto esta análise pitagórica? 
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Enquanto visitava o Egito, impressionado com as pirâmides, PITÁGORAS desenvolveu o famoso Teorema de Pitágoras. 
De acordo com este teorema é possível calcular o lado de um triângulo retângulo, conhecendo os outros dois. 
Desta forma, ele conseguiu provar que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
Atribui-se também a ele o desenvolvimento da tábua de multiplicação, o sistema decimal e as proporções aritméticas. 
Sua influência nos estudos futuros da MATEMÁTICA foram enormes, pois foi um dos grandes construtores da base dos conhecimentos matemáticos, geométricos e filosóficos que temos atualmente.
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Parmênides (Escola Eleata) = é o principal representante do MONISMO.
1- Adversário dos mobilistas, defende a doutrina da existência de uma realidade única.
2- Introduz a distinção entre realidade e aparência.
3- O movimento é, segundo os monistas, aparente, um aspecto superficial das coisas.
 
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O MONISMO (do grego μόνος - mónos, "sozinho, único") é o nome dado às teorias filosóficas que defendem:
= a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou 
= a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente).
Faz oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.
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1 - AESCOLA ITÁLICA OU PITAGÓRICA
Depois da ESCOLA JÔNICA, fundada por Tales de Mileto 624 - 546 a. C., a qual dera origem à filosofia grega, segue cronologicamente, pela ordem de antiguidade, a ESCOLA ITÁLICA OU PITAGÓRICA, fundada por Pitágoras de Samos, de 570-496 a. C. 
A escola se diz pitagórica, no sentido de que foi fundada por Pitágoras, mas também se fez conhecida como escola itálica, porque surgida na Itália.
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2 - A ESCOLA ELEÁTICA OU ELEATA. 
Paralelamente à escola pitagórica, desenvolveu-se a ESCOLA ELEÁTICA. 
A Escola Eleática recebe esse nome de Eleia, cidade situada no sul da Itália, e local de seu florescimento. Nessa escola encontramos quatro grandes filósofos:
= Xenófanes, 
= Parmênides (o monista), 
= Zenão
= Melisso.
Nesse grupo famoso de pensadores, as questõesfilosóficas concentram-se na comparação entre o valor do conhecimento sensível e o do conhecimento racional.
De suas reflexões, resulta que o único conhecimento válido é aquele fornecido pela RAZÃO.
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III – A Escola Atomista (2° fase)
1- A realidade consiste em átomos se atraindo e se repelindo e gerando, com isso, os fenômenos naturais e o movimento.
Átomos de formas semelhantes se atraem e os de forma diferente se repelem.
Isto antecipa de maneira surpreendente a física atômica contemporânea. 
2- Caracteriza-se pela Escola Atomista, de :
=Leucipo 
=Demócrito
= Empédocles 
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A importância dos atomistas se encontra no fato destes filósofos da Grécia clássica terem se antecipado em vários pontos às teorias atômicas modernas. 
Cronologicamente se situam, pois, os primeiros atomistas no final do período pré-socrático e início do socrático.
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Os atomistas seguiram a linha de que a natureza era composta por partículas infinitas. 
Diziam que tudo que realmente existia era constituído de átomos e de vazio (este último os espaços entre os átomos). 
Considera que nada pode surgir do nada, assim, os átomos eram eternos, imutáveis e indivisíveis. O que acontecia, era que eles eram irregulares e podiam ser combinados para dar origem aos corpos mais diversos. 
DEMÓCRITO é considerado o mais lógico dos pré-socráticos.
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Empédocles - conhecido por sua doutrina dos 4 elementos:
Fogo; Água; Terra e Ar.
1- Acreditava que a natureza possuía quatro elementos básicos, ou raízes: a terra, o ar, o fogo e a água. 
2- Não é certo, portanto, afirmar que “tudo” muda. Basicamente, nada se altera. 
3- O que acontece é que esses quatro elementos diferentes simplesmente se combinam e depois voltam a se separar para então se combinarem novamente
4- Sintetiza as doutrinas dos pensadores anteriores, sobre os elementos primordiais.
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O PRIMEIRO CONFLITO TEÓRICO DA FILOSOFIA 
Heráclito e Parmênides:
(A Doutrina do MOBILISMO = Heráclito ) 
x 
(A Doutrina do MONISMO = Parmênides)
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Doutrinas de Heráclito (Mobilismo) e Parmênides (Monismo)
A 1° corrente (MOBILISMO) valoriza a pluralidade do real, ou seja, a contribuição de nossa experiência concreta para o conhecimento dessa realidade;
A 2° corrente (MONISMO) busca aquilo que é único, permanente, estável, eterno e perfeito, ou seja, o que não se dá de imediato, a nossos sentidos, só se revelando após uma longa experiência de reflexão.
TRATA-SE , POIS, DE UM CONFLITO INSOLÚVEL, permitindo a discussão filosófica!!!!
Obs: LER PARTE 1 – CAPÍTULO 2: OS FILÓSOFOS PRÉ SOCRÁTICOS (MARCONDES: 30 A 38)

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