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] Objetivo Compreender os principais índices de análise de balanço e aplicá-los Para a consecução de u m parecer. O objetivo da Análise de Ba lanço é oferecer Um diagnóstico sobre a real situação econômico-financeira da organização, Utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações Necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. O produto da análise de Ba lanço é apresentado em forma d e um Relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição d o patrimônio e um Conjunto d e índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista. As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho. Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade. 1º ETAPA – Resenha Crítica Principais Indicadores de análise de Balanço Acompanhar os números da em presa não é importante apenas por questões contábeis ou de pagamento de impostos e tributos, mas principalmente para embasar a tomada de decisão dos gestores. Rentabilidade Entre os principais números estão o s índices de rentabilidade. Eles apontam claramente se a estratégia da empresa es t á correta e para onde ela está caminhando . E é através deles que novos investidores costumam decidir se vale a pena ou não injetar mas dinheiro na empresa . Algumas vezes esse s índices podem prever problemas com fluxo d e caixa. Os índices de rentabilidade se relacionam com o tipo de retorno da empresa, pode ser quanto às vendas, aos seus ativos, ao seu patrimônio líquido, bem como o valor de suas ações. Mostra, portanto, a capacidade de geração de resultados da organização Os principais indicadores de rentabilidade são: • Retorno sobre o ativo – ROA O cálculo da rentabilidade do ativo é importante quando se deseja te r uma ideia da lucratividade do empreendimento como um todo, independente de onde vierem os recursos, somente admitindo as aplicações rea lizadas. • Retorno sobre Investimento – ROI Significa Retorno sobre Investimento (do inglês Return On Investment), e é muito utilizado para ajudar na decisão de investimentos em novos negócios e projetos, pois indica o percentual de retorno sobre o investimento realizado. • Retorno sobre o Patrimônio líquido – ROE O Return on Equity (ROE), ou, traduzindo, Retorno sobre Patrimônio Líquido, representa uma taxa d e retorno do investimento dos acionistas na empresa. Este indicador é calculado tomando -se o Lucro Líquido declarado na DRE e dividindo-o pelo Patrimônio Líquido declarado no Balanço Patrimonial do período contábil imediatamente anterior ao atual. O ROE é uma importante medida de performance da companhia, mostrando se ela está ao menos gerando rentabilidade aos acionistas da empresa. Indica quanto o capital de terceiros representa sobre o capital próprio investido no negócio. • Grau de Endividamento (GE) Demonstra quanto o capital de terceiros representa sobre o total de recursos investidos no negócio. • Composição do Endividamento (CE) Indica quanto do capital de terceiros está alocado em compromissos de curto prazo. Liquidez Indica quanto o capital de terceiros representa sobre o capital próprio investido no negócio. • Grau de Endividamento (GE) Demonstra quanto o capital de terceiros representa sobre o total de recursos investidos no negócio. • Composição do Endividamento (CE) Indica quanto do capital de terceiros está alocado em compromissos de curto prazo. Liquidez Os índices de liquidez indicam a capacidade de uma empresa para honrar seus compromissos, sejam eles de curto prazo ou de longo prazo. Para chegarmos aos índices desejados, temos que extrair os dados do balanço patrimonial. Principais índices de liquidez: • Corrente É o índice correspondente ao cumprimento das obrigações de curto prazo, utilizamos os dados do ativo circulante (caixa, banco, duplicatas a receber, estoque, etc.) e d o passivo circulante (duplicatas a pagar, fornecedores a pagar, empréstimos de curto prazo, etc.). • Seca O mesmo conceito da liquidez corrente, porém se desconta o valor do estoque no cálculo, o que ocasiona uma análise mais crítica da situação do índice de liquidez, considerando que as obrigações deveriam ser cumpridas sem comprometer o estoque. • Imediata Índice altamente rígido em relação ao cumprimento das obrigações de curto prazo, pois considera apenas os valores que a empresa tem disponível no exato momento, em contas como caixa, conta bancária, aplicações financeiras etc. • Geral • Geral A liquidez geral apresenta a situação da empresa no longo prazo, obtendo uma visão bem mais amp la e que tem que ser an alisada criteriosamente dentro de seus subgrupos. Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos 4 índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando quais são as necessidades da empresa, qual o ramo do mercado em que ela está inserida e quais as respostas que os gestores procuram ao calcular estes índices. Um balanço patrimonial bem estruturado com a correta classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores. Indicadores de prazo médio Os índices de prazos médios devem ser analisados sempre em conjunto e permitem a o gestor definir estratégias relacionadas aos prazos de compra, venda e estocagem das mercadorias ou produtos. • O Prazo Médio de Recebimentos das Vendas (PMRV) No Prazo Médio de Recebimento de Vendas a empresa poderá avaliar se esse prazo de recebimento está de acordo com a média mais viável para o f luxo de caixa desejado do f luxo financeiro atual. • Prazo médio de pagamento de fornecedores (PMP) O índice do prazo médio d e pagamento tem como objetivo medir e identificar a ida de média da s duplicatas a pagar, ou em quantos dias a empresa paga suas duplicatas. Está diretamente relacionado com a negociação que é feita entre a empresa e seu fornecedor, e com as condições de crédito obtidas pela empresa. • Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) Representa, na empresa comercial, o tempo médio de estocagem de mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e estocagem. Em uma empresa comercial, a soma d os prazos PMRE mais o PMRV representam o que se chama de Ciclo Operacional, ou seja, o tempo decorrido entre a compra e o recebimento da venda de mercadoria. Sendo assim, a conjugação dos três índices de prazos médios leva à análise dos ciclos operacional e de caixa, elementos fundamentais para a determinação de estratégias empresariais, tanto comerciais quanto financeiras, geralmente vitais para a determinação do fracasso ou sucesso d e uma empresa. 2ª ETAPA 3ª ETAPA EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) ou em português LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) é u m dos indicadores financeiros mais famosos para avaliação de desempenho financeiro de uma empresa. É importante conhecer esse indicador para saber utilizá-lo corretamente e entender os pontos fortes e fracos d ele. O EBITDA nada mais é d o que o lucro líquido somado com os juros financeiros, impostos sobre renda, depreciação do período e amortização. Esse indicador serve como b ase para comparação entre empresa s pois elimina de certa forma os efeitos do financiamento e decisões contábeis. Ilustrando: EBITDA = Lucro líquido + Imposto de renda + Juros Financeiros + Depreciação/amortização Pontos Fortes A defesa do EBITDA está na facilidade de se poder comparar empresas do mesmo setor porque ele elimina os efeitos da estrutura de capital. Por retirar o efeito d a dívida, o EB ITDA como percentual do faturamento, pode ser um bom indicador para a rentabilidade "operacional" comparativa entre empresas do mesmo setor. Além disso p or expurgar o efeito da estrutura de capital, pode servir com o base indicativa para o perfil de rentabilidade comparativa entre segmentos industriais diferentes, nã o esquecendo que o risco também é diferente. Mas apesar de ser um bom indicador de rentabilidade, ele não deve ser u sado como aproximação do f luxo de caixa devido aos fatos que serão apresentados abaixo. Pontos Fracos Dentre as principais críticas realizadas ao EBITDA como aproximação para o f luxo de caixa, apontou que o indicador superestima o caixa real da empresa em situações de crescimento da necessidade de capital de giro, pela forma como trata impostos e dividendos, e que esconde a necessidade de reposição d os ativos depreciados pelo tempo. Esse indicador apresenta algumas limitações como : Ignora variação da necessidade de capital d e giro, Ignora carga fiscal, Ignora a necessidade de reposição de ativos, Ignora política de dividendos, Falso indicador de liquidez e Isoladamente é inadequado para a avaliação do preço de um ativo Relação entre EVA e MVA Para podermos estabule uma relação entre esses dois indicadores é Necessário conhecê-los separadamente. EVA O EVA (economic value added) avalia o retorno econômico gerado pela empresa. O índice corresponde ao saldo do lucro operacional após a dedução do custo de capital investido na empresa. Um resultado positivo demonstra que a empresa teve um retorno econômico positivo. Caso esse retorno tenha sido negativo, o índice também será menor do que zero. A fórmula utilizada para calcular o EVA é: EVA =(lucro operacional 2) x (1 - alíquota do IR) - (Patrimônio Líquido x TJLP) MVA O MVA (market value added) compara o valor de mercado de uma empresa (de capital aberto) com o quanto ela possui de capital investido no próprio negócio. Portanto, esse índice indica o quanto uma empresa gerou para seus investidores. Se o saldo for positivo, o acionista agregou valor ao seu investimento, ou seja, a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital próprio maximizado, valorizando suas ações; caso contrário, suas ações foram depreciadas. . O MVA é calculado da seguinte maneira: MVA = (número de ações x preço das ações) - Patrimônio Líquido EVA x MVA o EVA, por se basear nos demonstrativos contábeis, reflete o desempenho passado da empresa, enquanto o MVA, por refletir a visão do mercado d e capitais, incorpora a expectativa de resultados futuros da companhia. Na realidade, por ter uma visão de futuro, o MVA está relacionado diretamente com os EVAs futuros esperados pelos investidores e não com os EVAs passados. Em princípio, não haveria, portanto, um a relação direta entre o EVA passado da empresa e o seu MVA. No entanto, caso uma empresa apresente uma melhora no EVA apurado num determinado período e o mercado acredite Que essa melhora vai perdurar no futuro, então esse acréscimo d e performance Deverá se refletir imediatamente no seu MVA. 4ª ETAPA Análise Financeira do Balanço Patrimonial e DRE da empresa Gerdau S.A. BALANÇO GERDAU S.A 31/03/2016 31/12/2015 ATIVO CONSOLIDADO TOTAL DO ATIVO CIRCU LANTE R$ 26.363.507,00 R$ 28.957.310,00 TOTAL DO ATIVO NÃO C IRCULANTE R$ 38.641.303,00 R$ 41.137.399,00 TOTAL DO ATIVO R$ 65.004.810,00 R$ 70.094.709,00 PASSIVO E PATRIMÔNI O LÍQUIDO CONSOLIDADO CIRCULANTE 2010 2009 TOTAL PASSIVO CIRC ULANTE E NÃO CIRCULANTE R$ 34.718.628,00 R$ 38.124.326,00 CONSOLIDADO PATRIMÔNIO LÍQUI DO 2010 2009 TOTAL DO PATRIM ÔNIO LIQUÍDO R$ 30.286.182,00 R$ 31.970.383,00 TOTAL DO PASSIVO E P ATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 65.004.810,00 R$ 70.094.709,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO G ERDAU S.A CONSOLIDADO 01/01/2016 - 31/03/2016 01/01/2015 - 31/03/2015
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