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A importância da Contabilidade para Empresas sem Fins Lucrativos

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A importância da Contabilidade para Empresas sem Fins Lucrativos.
Resumo: 
As empresas sem fins lucrativos, denominadas ONG´S ou terceiro setor, constitui-se de pessoas jurídicas de direito privado que exercem atividades de função primordial do Estado, por isso possui obrigações que os profissionais de contabilidade devem estar capacitados para o devido cumprimento. Utilizando-se de uma pesquisa bibliográfica através da exploração de artigos, livros, sites e da legislação especifica do terceiro setor, buscou-se identificar o que é o terceiro setor, as suas normas, os tributos atribuídos a essa entidade os que são isentos procurou-se também mostrar o que é a contabilidade e a sua importância no terceiro setor.
Palavra – Chave: Terceiro Setor, Contabilidade.
Introdução.
Esta pesquisa Cientifica tem como finalidade principal, destacar as particularidades que envolvem as atividades do terceiro setor e no que a contabilidade pode beneficiá-la , relatando sua conceituação, as obrigações principais, as especialidades da contabilização de seus fatos contábeis.
Quanto à metodologia, este trabalho se caracteriza por uma pesquisa bibliográfica, já que se partiu de uma coleta de material já elaborado. Quanto aos objetivos, utilizou-se o método exploratório de maneira a propiciar uma maior familiaridade com o problema através de levantamento bibliográfico e, quanto à forma a forma de abordagem, é uma pesquisa qualitativa, por ser descritiva e pelos dados pesquisados não serem quantificáveis e sim analisáveis.
Definição de Contabilidade
 A contabilidade é a Ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e analise de todos os fatos relacionados com a formação a movimentação e as variações do patrimônio administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer aos seus administradores às informações necessárias a ação administrativa, bem como a seus titulares proprietários do patrimônio, e demais pessoas com eles relacionados, as informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins.
	Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos. Dentre ela estão: 
Escrituração – É uma forma própria desta ciência de registrar as ocorrências Patrimoniais;
Analise de Balanço- É uma técnica que permite decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis, fornecendo informações analíticas, cuja utilidade vai além do administrador.
Balanço Patrimonial- É uma demonstração contábil indispensável a qualquer tipo de organização que explore ou não atividade lucrativa.
É um fato (Por isso demonstrativo estático) da entidade em dado momento, evidenciando de forma sucinta, a situação econômica financeira e patrimonial da mesma. Assim como nas empresas o Balanço Patrimonial deve ser útil aos seus usuários e refletir tempestiva e qualitativamente, a situação patrimonial. Caso contraria este demonstrativo perde totalmente sua validade.
Terceiro Setor: As organizações da sociedade civil, também denominadas organizações não governamentais (ONG´S), que não tem finalidade de lucro, mas congregam objetivos de lucro, mas congregam objetivos sociais, filantrópicos, culturais recreativos, religiosos, ou artísticos são constituídas com missões e valores voltados para o bem comum e representam um universo sistematizado e organizado para desenvolver ações sociais. O trabalho dessas entidades caracteriza-se o chamado terceiro setor. 
As Empresas e Entidades do terceiro setor, na pratica surgiram no Brasil na época da Ditadura Militar, através de instituições religiosas, principalmente pela igreja Católica. A denominação do terceiro setor para essas empresas decorre da classificação das organizações de acordo com a finalidade de suas atividades.
Primeiro Setor é o Governo, que é responsável pelas questões sócias (Saúde, Educação, Lazer e Segurança) custeadas pela arrecadação tributaria.
Segundo Setor é o Privado, responsável pelas questões individuais, tendo objetivo primordial o lucro, através de prestações de serviços, venda de mercadorias e a fabricação de produtos.
Terceiro Setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que têm como objetivo gerar serviços de caráter público. O terceiro setor apresenta as seguintes características:
São formais e institucionalizadas;
Privadas e independentes do Governo
Se auto Gerenciam;
Participam de trabalho e ações voluntariam;
Tem como característica primordial a não finalidade de lucros.
A Importância da Contabilidade para as ESFL (Empresas sem Fins Lucrativos).
Mesmo se caracterizando por não ter fins lucrativos, as ONG´S precisam de Organização Contábil. Benefícios como a não tributação podem se transformar em grandes problemas quando não há uma correta Administração tanto financeira quanto fisco- tributária. Mesmo assim, alguns administradores ainda acreditam que não é necessária a assessoria Contábil quando, ao contrario esta é fundamental para sua manutenção e desenvolvimento. Especificamente com relação à organização contábil, conforme elencado abaixo, temos a NBC T- 10.19 1 que normatiza os aspectos contábeis das organizações sem finalidade de lucro, estabelecendo critérios e procedimentos específicos de avaliação de registro de componentes e variações patrimoniais, e de estruturação das demonstrações contábeis, bem como as informações mínimas a serem divulgadas em nota explicativa das entidades sem finalidades de lucros. Por outro lado, não podemos esquecer que o principal diploma legal Brasileiro sobre regulamentação contábil é a lei 6.404 de 15 de Dezembro de 1976 que, embora se refira as Sociedades Anônimas, ainda assim é lei que pode ser aplicada as demais organizações ou sociedades que utilizem de recursos escassos no cumprimento de seus objetivos.
 As demonstrações contábeis para o terceiro setor são de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, os seguintes:
Balanço Patrimonial;
Demonstração de Superávit ou Déficit de exercício;
Demonstração das mutações do patrimônio Social;
Demonstração de Origem e Aplicação dos Recursos.
 Nota-se que é parcialmente em relação aos demonstrativos de empresas com finalidade lucrativa, pois a ONG`S não visam lucros. Assim não pode haver demonstrativos de resultados bem como lucro ou prejuízo. Também não podem obter resultado liquido no patrimônio, pois as ONG´S não são compostas de Capital Social e sim de Patrimônio Social.
É fundamental que os contabilistas a administradores das Organizações compreendam bem estas diferenças pois do contrario, pode haver completa distorção da analise e principalmente de seus reflexos fiscais e tributários, chegando até a inviabilizar o projeto organizacional. Outros relatórios podem e devem ser agregados independentes de obrigatoriedade ou imposição legal tais como fluxo de Caixa, orçamentos e etc.
Tendo Contabilidade adequada, organizada e atualizada, qualquer organização terá suporte ferramental suficiente para geração de relatórios gerencial e tomada de decisão, além de uma administração financeira moderna e funcional. A Administração poderá visualizar e divulgar a verdadeira “Fotografia Econômico Financeira” da entidade e daí sim, fazer o seu planejamento financeiro e tributário e definir a sua estratégia de crescimento.
As ONG`S que atendem as condições acima e obedecem a legalidade e administrativos inerentes a sua atividade não precisa se preocupar, pois não sofrerá tributação sobre sua renda, patrimônio e sobre seus serviços realizados em sintonia com a atividade fim. Por força das leis as ONG`S são imunes ou isentas de impostos nas três esferas fazendárias ( Federal, Estadual e Municipal). Todavia, não estão dispensadas do cumprimento das obrigações assessoriais, tais como DIPI, RAIS, CAGED, etc. Também as ONG`S que queiram renumerar seus dirigentes oucontratar empregados com vinculo empregatício precisam fazer o cadastramento como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e requerer o certificado de entidade beneficente de assistência social ( CNAS).
4.1- As Leis e Normas das ESFL.
A principal fundamentação e base legal das ESFL estão contidas nas seguintes legislações: 
Constituição Federal de 1988- Artigo 150;
Código Civil- lei 10.406 de 2002 – art. 44 á 69;
Lei 9.790- lei das OSCIPS;
Lei 8.742 de 1993- lei das Entidades Beneficentes de Assistência Social;
RIR- 1999- Regulamento do Imposto de Renda 
Lei estadual e Municipal Especifica.
Mesmo as ESFL que tenham sede no exterior, mas que atuam no Brasil devem seguir as normas Contábeis Brasileiras. Dentre tais normas encontram-se especificamente: 
NBC T 2.2- Da documentação contábil;
NBCT 2.5- Das contas da Compensação;
NBC T.3- Conceito, conteúdo, Estrutura;
NBC T.4- Da Avaliação Patrimonial;
 NBC T6- Da Divulgação das Demonstrações Contábeis;
 NBC T 10- Aspecto Contábil de Entidades diversas:
 NBC. T 10.4- Fundações
 NBC. T10. 18- Entidades Sindicais e Associações de classe.
NBC T. 1019- Entidades sem fins Lucrativos.
NBC T.19.4- Incentivos fiscais, Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações Governamentais.
As formas citadas reconhecem que essas entidades são diferentes das demais e recomendam a adoção de terminologias especificas para as contas de lucro ou prejuízo, capital e para a denominação de Demonstração do Resultado, com a finalidade de adequação dessas terminologias ao contexto das referidas entidades.
A demasia desses procedimentos legais e burocráticos, exigidos a entidades do terceiro setor, faz com que algumas dessas entidades entrem em descontinuidade, por dependerem basicamente de recursos externos na forma de doações, e não consigam cumprir todas essas exigências. Dessa forma para que as ONG`S continuem desempenhando atividades assistenciais, sócias, recreativas, religiosas, ecológicas, culturais ou artísticas á sociedade, elas devem utilizar-se da contabilidade como ferramentas que asseguram e atestam a confiabilidade das informações contidas nos relatórios contábeis.
Conclusão
A contabilidade é um trabalho minucioso de analise das áreas contábil, fiscal, tributaria trabalhista de uma entidade, portanto é uma atividade que exige habilidade profissional e conhecimento. O contador é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis e financeiras; é quem traça á saúde econômico-financeira da entidade e do mesmo tempo orienta sobre o correto pagamento dos tributos. Como o terceiro setor executa atividades que são deveres do Estado, este por contrapartida concede-lhe alguns benefícios fiscais através de isenções ou imunidade constitucional, observados os requerimentos legais. Então, conforme o artigo 150 da CF-88, apenas o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, o ISSQN, o IPTU e as Contribuições ao INSS (Parte patronal) é que fazem parte da isenção ou imunidade, já que a não incidência é apenas sobre o patrimônio, a renda e os serviços que fazem parte da atividade operacional da entidade. Dessa forma além de contribuir para o PIS, COFINS, IPI, ICMS, a ONG terá que elaborar as obrigações acessórias como DIPI, DCTF, DACON, RAIS.
	No âmbito contábil, as entidades filantrópicas estão sujeitas aos mesmos procedimentos executados pelas empresas do segundo setor, ou seja, obedecem aos princípios fundamentais da contabilidade e as normas Brasileiras de Contabilidade, mas possuem nomenclaturas diferentes de acordo com a NBC T 10.19. Dessa forma uma entidade do terceiro setor que mantém um bom gerenciamento contábil, fiscal e demonstrações contábeis auditadas periodicamente contribuindo para uma gestão transparente, mostra a sociedade e as entidades mantenedoras de onde vieram os recursos onde foram alocados e que benefícios foram gerados.
Referencias:
Araújo, LC de Vasconcelos, Auditória em Organizações do Terceiro Setor. 2008 Disponíveis em < www.acep.org.br> Acesso em 13 de Junho de 2012.
Camargo, AE de Almeida. A contabilidade Financeira como instrumento de prestação de contas sócio econômicas das entidades do Terceiro Setor. Cadernos da FACECA, Campinas, V.14, n.2, p.183-200, Junho- Dezembro de 2005. Disponível em www.puccamp.br Acesso em 14 de Junho de 2012.
Silva, Clayton. Aspectos Tributários e Contábeis de Entidades Imunes e Isenta. Rio de Janeiro, 2008, disponível no site <www.webartigos.com> Acesso em 14 de Junho de 2012.
 
 
 
Administração de Empresas.
Equipe:
Ana Maria Furtado Rodrigues
Ana Cristina Moraes
Cecilia Oliveira
Roseane Santos
Hilber Gomes.
Professor: Farley
Mauriti- Ceará 15 de Junho de 2012

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