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1. Princípios Reconhecidos ou Implícitos 1.1. Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado 1.2. Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público pela Administração 1.3. Princípios da Tutela e da Autotutela 1.4. Princípio da Razoabilidade 1.5. Princípio da Proporcionalidade 1.6. Princípio da Finalidade 1.7. Princípio da Motivação 1.8. Princípio da Segurança Jurídica 1.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo 1.10. Princípio da Economicidade Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Aula 2: LIMPE 5 PRINCÍPIOS “EXPRESSOS” NA CF No capítulo ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Aula 2: Direito Administrativo Princípios 1. Princípios Reconhecidos ou Implícitos A) Retomar o conceito de PRINCÍPIOS > Alicerces, proposições básicas e fundamentais que condicionam todas as estruturações subsequentes. Qual a importância dos PRINCÍPIOS para o Direito Administrativo? Por não ser um direito CODIFICADO, tornam-se relevantes para se estabelecer o EQUILÍBRIO entre os direitos dos administrados e das PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO. Pois os princípios servem na integração das regras e para completar lacunas que porventura existirem nas regras e nas relações da Administração com Administrados e a sociedade. PRINCíPIO DA LEGALIDADE e SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR LIBERDADE DO INDÍVIDUO versus AUTORIDADE DA ADMINISTRAÇÃO * Esses PRINCÍPIOS (existem em outros ramos do Direito, logo não são exclusivos do Direito Administrativo) > A PARTIR DELES CONTRÓEM OS DEMAIS PRINCÍPIOS Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.1. Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado (Princípio Reconhecido) A) Atividades do Estado são para benefício da COLETIVIDADE B) Então não é o INDIVÍDUO o destinatário da atividade administrativa e sim o GRUPO SOCIAL (todo). O indivíduo é integrante da sociedade. C) As relações sociais, em determinados momentos, haverá CONFLITOS entre o INTERESSE PÚBLICO e o INTERESSE PRIVADO – quando ocorrer deve prevalecer o INTERESSE PÚBLICO D) Doutrina: considera-o como de conceito vago e indeterminado E) Exemplos: Desapropriação para interesse público, Poder de Polícia do Estado (restrições às atividades individuais) Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.1. Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado (Princípio Reconhecido) A Lei 9.784/99 – LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.1. Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado (Princípio Reconhecido) Este princípio é o MOTIVO DA DESIGUALDADE JURÍDICA ENTRE A ADMINISTRAÇÃO E OS ADMINISTRADOS. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos REFLEXÃO RELEVANTE ACERCA DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR O Direito Administrativo surgiu a partir dos ideais de liberdade e contra o poder absoluto (Revolução Francesa). Era importante POSITIVAR as LIBERDADES conquistadas com a REVOLUÇÃO. Porém, essas liberdades individuais culminou para um individualismo exacerbado. Esse modelo não durou muito. O ESTADO LIBERAL DE DIREITO evoluiu para ESTADO SOCIAL DE DIREITO em decorrência das transformações ocorridas na ordem econômica, social e política. O Estado saiu da passividade, para o Estado ativo e preocupado com o bem-estar social (Welfare State) dedicado ao interesse público. Estado como meio para consecução da justiça social, do bem comum e do bem estar-coletivo. A importância dessa reflexão é: na Universidade precisamos sempre desenvolver o pensamento crítico. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos INTERESSE PÚBLICO – CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: A definição do interesse público: Trata-se de uma expressão subjetiva e plurissignificativa que sofre alterações no decorrer da história. Depende dos atores sociais e das condições históricas em dado período. A distinção de interesse público em primário e secundário (BARROSO, P. 113): “ ... os interesses públicos primários compreendem os interesses efetivos, reais, a razão de ser do Estado, sintetizando-se nos fins que cabem a ele promover, como a justiça, a segurança, o bem-estar social, dentre outros. Já os interesses públicos secundários são aqueles tidos pelo Estado enquanto pessoa jurídica (incluindo União, Estado-membro, Município ou autarquias), o interesse do erário, que é o de maximizar a arrecadação e minimizar as despesas.” Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 2. Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público pela Administração -Esse princípio recai sobre os BENS E INTERESSES - Não pertence à Administração, nem a seus agentes. - A Administração pode gerí-los, conservá-los e utilizá-lo em prol da coletividade. - A sociedade (coletividade) é a titular desses BENS E INTERESSES - Então a Administração Pública atua em nome de terceiros. -Administração Pública não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos. - Sua atuação está pautada na lei. -Vejamos os exemplos: Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 2. Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público pela Administração -Vejamos os exemplos: -Bens Públicos só podem ser alienados (vendidos) na forma que a lei dispuser. - Assim como as contratações (compras e contratações de prestação de serviços) Tem como regra a realização da licitação para encontrar quem execute a necessidade De modo mais VANTAJOSO PARA A ADMINISTRAÇÃO. -Não se admite que a Administração renuncie ao recebimento de receitas a ela devidas, como multas, tributos, tarifas, salvo se for renúncia prevista em lei. EM RAZÃO DO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE E DOS BENS PÚBLICOS FICA VEDADO AO ADMINISTRADOR QUE INJUSTIFICADAMENTE ONERE A SOCIEDADE DEVE O ADMINISTRADOR GERIR A COISA PÚBLICA CONFORME O QUE NELA ESTIVER DETERMINADO Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.3. Princípios da Tutela e da Autotutela -A Administração tem PODER-DEVER DE AUTOTUTELA ou seja, controlar seus próprios atos -Apreciando quanto ao mérito e a legalidade. - É o controle da legalidade efetuado pela Administração sobre seus próprios atos, Sem excluir da apreciação do Judiciário. -Esse princípio instrumentaliza a Administração para a revisão de seus atos, assegurandoum meio adicional de controle da atuação e reduzindo o CONGESTIONAMENTO NO JUDICIÁRIO. -ATENÇÃO a nomenclatura na doutrina: Administração Pública dever de TUTELA: dever de controlar, fiscalizar atividades SOBRE OUTRA PESSOA (juridicamente por ela instituída). Administração Pública dever de AUTOTUTELA: Controle ou fiscalização que a que exerce sobre seus próprios atos. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.3. Princípios da Tutela e da Autotutela -Na doutrina do CARVALHINHO, pág. 35 dispõe: -“ A Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, o que não é -Nem um pouco estranhável em vista das múltiplas tarefas a seu cargo. Defrontando-se Com esses erros, no entanto, pode ela mesma revê-los para restaurar a situação de Regularidade. Não se trata de apenas de uma FACULDADE mas também de um DEVER, Pois não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais Importantes corolários.” Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.3. Princípios da Tutela e da Autotutela -Os princípios da AUTOTUTELA está consagrado em DUAS SÚMULAS DO STF: SÚMULA 346: “A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos” SÚMULA 473: “A administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios Que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo De conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, Em todos os casos, a apreciação judicial” A ADMINISTRAÇÃO PODE: ANULAR OS ATOS ILEGAIS REVOGAR OS ATOS INCOVENIENTES OU INOPORTUNOS, independente de recurso do Poder Judiciário. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 11.4. Princípio da Razoabilidade -Razoabilidade é a qualidade do que é razoável , ou seja, daquilo que se situa dentro Dos limites aceitáveis. -É um conceito “subjetivo”, pois o que é razoável para uns não é para outros. - Então, qual condição é necessária para OFENDER O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE? Quando a conduta se apresente FORA DOS PADRÕES, algum vício estará contaminando O comportamento estatal. Não é lícito substituir o juízo de valor do administrador (na função pública) pelo seu próprio. Deve controlar os aspectos inerentes ao princípio da Legalidade. -O princípio da razoabilidade conduz às idéias de ADEQUAÇÃO e de NECESSIDADE. - é conhecido também como “PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO EXCESSO” SEMPRE NO CONTEXTO DE UMA RELAÇÃO MEIO-FIM. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 11.4. Princípio da Razoabilidade Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1. 1.5. Princípio da Proporcionalidade -Guardam algumas semelhanças com o Princípio da Razoabilidade (razão que algumas -Doutrinas tratam os princípios juntos). - O melhor fundamento do PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE é o EXCESSO DE PODER. - O princípio visa contar atos, decisões e condutas de agentes públicos que ultrapassam -Os limites adequados. - O ato deve processar-se com EQUILÍBRIO, SEM EXCESSOS E PROPORCIONALMENTE AO -FIM A SER ATINGIDO. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos REFLEXÃO Ambos princípios nasceram com perfil HERMENÊUTICO – INTERPRETAÇÃO JURÍDICA. Examinando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, desde quando surgiu chega-se a conclusão que ambos CONSTITUEM INSTRUMENTOS DE CONTROLE DOS ATOS ABUSIVOS, seja qual for a natureza. São princípios de ponderação de valores e bens jurídicos fundados no Estado de Direito Democrático (pluralista, cooperativo, publicamente razoável e tendente ao justo). Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1. 1.6. Princípio da Finalidade -Primeiro ponto: Relembrar os PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS CONSTITUCIONAIS LIMPE Doutrina de Hely Lopes, pag. 85: “O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. “ Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1. 1.6. Princípio da Finalidade -A FINALIDADE terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público. - Atos que se afastam do OBJETIVO sujeitam-se a INVALIDAÇÃO por DESVIO DE FINALIDADE. - Este princípio exige que o ato seja sempre praticado com FINALIDADE PÚBLICA. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1. 1.6. Princípio da Finalidade -Vamos deixar claro: -O princípio da finalidade exige que o ato seja praticado com FINALIDADE PÚBLICA. Pode ocorrer que o interesse público coincida com os interesses de particulares. É lícito conjugar a pretensão do particular com o interesse coletivo. - o que é vedado é a prática de ato administrativo sem interesse público ou conveniência para a Administração, visando satisfazer interesses privados. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos REFLEXÃO LEMBRANDO DA LEI 4.717/65 – AÇÃO POPULAR Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos. Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.7. Princípio da Motivação -O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. - Foi inserido na Constituição de 1988, é exigência do Direito Público e da legalidade governamental. -Na doutrina de Hely Lopes, pág. 92: “... Se ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, claro está claro que todo ato ato do Poder Público deve trazer consigo a demonstração de sua base legal e de seu motivo. Assim como todo cidadão, para ser acolhido na sociedade, há de provar sua identidade, o ato administrativo, para ser bem recebido pelos cidadãos, deve patentear sua legalidade, vale dizer, sua identidade com a lei. Desconhecida ou ignorada sua legitimidade, o ato da autoridade provocará sempre suspeitas e resistências, facilmente arredáveis pela motivação. ... Por princípio, as decisões administrativas devem ser motivadas formalmente, vale dizer que a parte dispositiva deve vir precedida de uma explicação ou exposição dos fundamentos de fato (motivos-pressupostos) e de direito (motivos-determinadosna lei). “ Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.7. Princípio da Motivação -RESUMINDO.. - Toda autoridade ou Poder em um sistema de governo representativo deve EXPLICAR LEGALMENTE E JURIDICAMENTE suas decisões. - Pela motivação o administrador: justifica sua ação administrativa, indicando os fatos, causa e os elementos determinantes que autorizam sua prática. -- Com a CF88 consagrando o Princípio da Moralidade e ampliando o acesso ao Judiciário, a regra geral é a OBRIGATORIEDADE DA MOTIVAÇÃO para que a atuação fique demonstrada e para garantir o acesso ao Judiciário. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos A Lei 9.784/99 – LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal CAPÍTULO XII DA MOTIVAÇÃO Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados. § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.8. Princípio da Segurança Jurídica Doutrina de DI PIETRO, pag. 76: “Como participante da Comissão de juristas que elaborou o anteprojeto de que resultou essa lei *, permito-me afirmar que o objetivo da inclusão desse dispositivo foi o de vedar a aplicação retroativa de nova interpretação de lei no âmbito da Administração Pública. Essa ideia ficou expressa no parágrafo único, inciso XIII, do artigo 2º, quando impõe, entre os critérios a serem observados, “interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.” * LEI PROCESSO ADMINISTRATIVO 9.784/99 Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.8. Princípio da Segurança Jurídica Doutrina de DI PIETRO, pag. 76: “O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente MUDANÇA DE ORIENTAÇÃO, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior. Essa possibilidade de mudança de orientação é inevitável, porém gera insegurança jurídica, pois os interessados nunca sabem quando a sua situação será passível de contestação pela própria Administração Pública. Daí a regra que veda a aplicação retroativa.” Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.8. Princípio da Segurança Jurídica Doutrina de DI PIETRO, pag. 76: “O princípio deve ser aplicado com cautela, para não levar ao absurdo de impedir a Administração de anular atos praticados com inobservância da lei. Nesses casos, não se trata de mudança de interpretação, mas de ilegalidade, esta sim a ser declarada retroativamente, já que atos ilegais não geram direitos.” -Segurança Jurídica: a interpretação da lei ou ato pode mudar. E muda frequentemente. O que não é possível é fazê-la retroagir a casos já decididos com base em interpretação anterior. - Destaca-se neste princípio da Segurança Jurídica os princípios da boa fé ou confiança do administrado na Administração. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.8. Princípio da Segurança Jurídica Segundo Informativo AGU: Segurança jurídica - é, também, uma garantia inerente à observância do devido processo legal, pela qual as relações jurídico-administrativas não só devem propiciar os recursos cabíveis e possíveis, como ainda devem ser protegidas por preclusão, decadência , prescrição, coisa julgada, direito adquirido, bem como o respeito ao ato jurídico perfeito e acabado (essa garantia decorre do art. 5/XXXVI da constituição). Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo -STJ , INFORMATIVO 605. - Os atos administrativos discricionários podem sofrer controle judicial tanto no seu MOTIVO quanto no seu OBJETO . - Porém, o CONTROLE JUDICAL NÃO APRECIA O MÉRITO (Princípio Separação dos Poderes). - Atenção: ATOS DE GOVERNO diferente ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO Atos de Governo são disciplinados pelo Direito Constitucional. - Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo -INSINDICABILIDADE do MÉRITO ADMINISTRATIVO > Designa a norma segundo a qual o MÉRITO NÃO PODE SER ALVO DE CONTROLE JUDICIAL, SENDO EXCLUSIVO CONTROLE POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POR MEIO DE AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA. (Sumulas 343 e 473) -EXPERTISE na MATÉRIA: determinadas entidades públicas possuem condições de emanar determinados atos administrativos e medidas de natureza político-jurídico subsidiadas por complexas pesquisas técnicas . SÃO OS ATOS ADMINISTRATIVOS DE CARÁTER TÉCNICO. - Exemplo: Atos emanados pelas Agências Reguladoras, Autarquias Especiais que possuem relativa independência e atribuição de publicarem atos administrativos de conteúdo técnico. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Número 605 Brasília, 12 de julho de 2017 Este periódico, elaborado pela Secretaria de Jurisprudência do STJ, destaca teses jurisprudenciais firmadas pelos órgãos julgadores do Tribunal em acórdãos já incluídos na Base de Jurisprudência do STJ, não consistindo em repositório oficial de jurisprudência. 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos AgInt no AgInt na SLS 2.240-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 7/6/2017, DJe 20/6/2017. Ação popular. Suspensão de liminar. Discussão de questões referentes ao mérito da causa. Impossibilidade. Grave lesão à ordem pública configurada. Presunção de legitimidade do ato administrativo praticado pelo Poder Público. Escolhas políticas governamentais. Metodologia técnica. Invalidação pelo Judiciário apenas se reconhecida ilegalidade. 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos AgInt no AgInt na SLS 2.240-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 7/6/2017, DJe 20/6/2017. A interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público urbano viola a ordem pública, mormentenos casos em que houver, por parte da Fazenda estadual, esclarecimento de que a metodologia adotada para fixação dos preços era técnica. ... o Supremo Tribunal Federal já consignou que "o reajuste de tarifas do serviço público é manifestação de uma política tarifária, solução, em cada caso, de um complexo problema de ponderação entre a exigência de ajustar o preço do serviço às situações econômicas concretas do seguimento social dos respectivos usuários ao imperativo de manter a viabilidade econômico-financeiro do empreendimento do concessionário" (RE 191.532-SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 29/8/1997). 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos AgInt no AgInt na SLS 2.240-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 7/6/2017, DJe 20/6/2017. Sendo assim, a interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público urbano não pode ser admitida na hipótese, por violar gravemente a ordem pública. Frise-se que a legalidade estrita pressupõe a legitimidade do ato administrativo praticado pelo Poder Público, até prova definitiva em contrário – mormente nos casos em que houver, por parte da Fazenda estadual, esclarecimento de que a metodologia adotada para fixação dos preços era técnica. 11.9. Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos AgInt no AgInt na SLS 2.240-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 7/6/2017, DJe 20/6/2017. Por seu turno, a doutrina leciona que o Judiciário esbarra na dificuldade de concluir se um ato administrativo cuja motivação alegadamente política seria concretizado, ou não, caso o órgão público tivesse se valido tão somente de metodologia técnica. De qualquer forma, essa discussão seria inócua, pois, segundo a doutrina Chenery – a qual reconheceu o caráter político da atuação da Administração Pública dos Estados Unidos da América –, as cortes judiciais estão impedidas de adotarem fundamentos diversos daqueles que o Poder Executivo abraçaria, notadamente nas questões técnicas e complexas, em que os tribunais não têm a expertise para concluir se os critérios adotados pela Administração são corretos. 1.10. Princípio da Economicidade SEÇÃO IX DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...] II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos 1.10. Princípio da Economicidade - Economicidade - é a parcimônia ou modicidade no gastos públicos, evitando-se desperdícios e procurando-se obter bons resultados na atuação da Administração com o menor custo possível, sendo o procedimento licitatório um dos seus instrumentos básicos. (AGU Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos LIMPE + 10 princípios do Direito Administrativo . Porque tantos? Pois os princípios servem na integração das regras e para completar lacunas que porventura existirem nas regras (não é possível prever tudo). Na doutrina ainda temos outros princípios não estudados aqui: - Princípio da Continuidade do Serviço Público: por este princípio entende-se que o serviço público (essencial ou necessária à coletividade) NÃO PODE PARAR. exemplo> proibição a greves, necessidade de suplência, etc. - Ampla Defesa e Contraditório – corrolário do princípio constitucional Art. 5º, LV CF e.... Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos LIMPE + 10 princípios do Direito Administrativo . Porque tantos? Pois os princípios servem na integração das regras e para completar lacunas que porventura existirem nas regras (não é possível prever tudo). Na doutrina ainda temos outros princípios não estudados aqui: - Princípio da Continuidade do Serviço Público: por este princípio entende-se que o serviço público (essencial ou necessária à coletividade) NÃO PODE PARAR. exemplo> proibição a greves, necessidade de suplência, etc. - Ampla Defesa e Contraditório – corrolário do princípio constitucional Art. 5º, LV CF - Princípio Presunção de Legitimidade e Veracidade : atos administrativos tem presunção de veracidade (fé pública) e de estrito cumprimento com a lei (P. Legalidade). -- Princípio da Hierarquia: a Administração deve seguir com rigor o sistema de repartição das competências e relações de subordinação. e.... Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Caso Concreto: José está inscrito em concurso público para o cargo de assistente administrativo da Administração Pública direta do Estado de Roraima. Após a realização das provas, ele foi aprovado para a fase final do certame, que previa, além da apresentação de documentos, exames médicos e psicológicos. A lista dos candidatos aprovados e o prazo para a apresentação dos documentos pessoais e para a realização dos exames médicos e psicológicos foram publicados no Diário Oficial do Poder Executivo do Estado de Roraima após 1 (um) ano da realização das provas; assim como foram veiculados através do site da Internet da Administração Pública direta do Estado, tal como previsto no respectivo edital do concurso. Entretanto, José reside em município localizado no interior do Estado de Roraima, onde não circula o Diário Oficial e que, por questões geográficas, não é provido de Internet. Por tais razões, José perde os prazos para o cumprimento da apresentação de documentos e dos exames médicos e psicológicos e só toma conhecimento da situação quando resolve entrar em contato telefônico com a secretaria do concurso. Insatisfeito, José procura um advogado para ingressar com um Mandado de Segurança contra a ausência de intimação específica e pessoal quando de sua aprovação e dos prazos pertinentes à fase final do concurso. Na qualidade de advogado de José, indique os argumentos jurídicos a serem utilizados nessa ação judicial. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Poderia a Administração Pública com base no princípio da economicidade, como causa preponderante à eficácia e eficiência, bem como à racionalidade na aplicação dos recursos físicos e financeiros sobrepor-se ao princípio da legalidade? Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Poderia a Administração Pública com base no princípio da economicidade, como causa preponderante à eficácia e eficiência, bem como à racionalidade na aplicação dos recursos físicos e financeiros sobrepor-se ao princípio da legalidade? Da fixação de determinados princípios, tanto de ordem constitucional, como supraconstitucionais, é que o ordenamento jurídico estabelece os parâmetros interpretativos e integrativos do sistema. Constituição Federal de 1988, no caput do art.37, estabelece, de forma explícita, que a Administração Pública, em todos os níveis, obedecerá os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e, no art.70, prescreve, entre os objetivos do controle financeiro,estão, também, inseridos os princípios da legitimidade e economicidade. Cumpre ainda, conforme dispõe o art.74, que ao sistema de controle interno, entre outras finalidades, a de comprovar a legalidade e avaliar a eficácia e eficiência dos resultados da gestão administrativa. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Poderia a Administração Pública com base no princípio da economicidade, como causa preponderante à eficácia e eficiência, bem como à racionalidade na aplicação dos recursos físicos e financeiros sobrepor-se ao princípio da legalidade? A Administração Pública não deve afastar o princípio da legalidade em detrimento do princípio da economicidade. Ao ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas este se aterá: os Tribunais de Contas não pode relevar o princípio da legalidade, primordial aos atos da Administração Pública, para atentar-se à economicidade, porque cabe a ele somente promover a defesa da ordem jurídica e da lei. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados Determinado prefeito de uma grande cidade brasileira destinou R$ 520 mil reais de recursos públicos municipais para a entidade privada Criadouro Tropicus Associação Cultural, Científica e Educacional. O Ministério Público promoveu ACP . Na fundamentação do pedido constava que o Presidente da Entidade atuava como Secretário Municipal da Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais e cumulava a função de Presidente da Entidade que recebeu os recursos. A ACP (Ação Civil Pública) foi julgada procedente e o Prefeito bem como o Secretario (e outros Administradores) foram condenados por improbilidade administrativa e para ressarcir o município do valor destinado. Quais princípios administrativos constitucionais foram violados? Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra O STJ reformou a sentença do juiz 1ª. Instância A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados Determinado prefeito de uma grande cidade brasileira destinou R$ 149.432,40 para construção de uma igreja católica de São Jorge na Zona Oeste da Cidade através de procedimento licitatório. O juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública do Estado condenou o ex- prefeito por improbidade administrativa e ordenou a devolução dos valores ao erário. Na fundamentação da sentença o juiz dispôs: “a construção de um templo religioso, ainda que atenda o anseio da população local e tenha como intenção promover o bem social de acordo com a moral comum, está em desacordo com a moral administrativa por se afastar da ideia que tinha que gerir e violar a ordem institucional por ferir o princípio constitucional expresso no artigo 19, inciso I, que proíbe o Estado de subvencionar qualquer culto religioso”. Quais princípios administrativos constitucionais foram violados? Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados Determinado prefeito de uma grande cidade brasileira destinou R$ 149.432,40 para construção de uma igreja católica de São Jorge na Zona Oeste da Cidade através de procedimento licitatório. O juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública do Estado condenou o ex- prefeito por improbidade administrativa e ordenou a devolução dos valores ao erário. Quais princípios administrativos constitucionais foram violados? RESPOSTA: Moralidade do ato administrativo, juntamente com a sua legalidade e a finalidade, além da adequação aos demais princípios, constituem pressupostos de validade sem os quais toda atividade pública será ilegítima Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados ex-prefeito de Juazeiro do Norte (Região do Cariri), Carlos Alberto da Cruz, teve suspensos os direitos políticos por três anos e terá de pagar multa de R$ 10 mil reais por violar os princípios administrativos constitucionais. A decisão do juiz Francisco Marcello Alvez Nobre, foi divulgada nesta segunda-feira, 16, pelo Tribunal de Justiça do Ceará. Segundo o TJ-CE, Carlos Cruz, quando prefeito de Juazeiro, entre 2001 e 2004, utilizou o próprio nome e o símbolo das iniciais dele em propagandas de programas e obras do Governo municipal. O slogan de sua gestão era “Juazeiro Comunidade Consciente”, que vinha com o símbolo “CC” em destaque. As mesmas iniciais foram usadas durante a campanha eleitoral. Quais principios foram violados? Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados ex-prefeito Osvaldo Ferrari, de Boa Esperança do Sul/SP, terá de devolver aos cofres públicos os valores gastos com a pintura de prédios municipais de amarelo. Apelidado de “Marelo”, ele ainda pagará multa equivalente a duas remunerações que recebia, ficará impedido de contratar com o governo e terá direitos políticos suspensos por três anos. A 2ª turma do STJ confirmou a condenação. Marelo usava a cor amarela na campanha eleitoral, em camisetas e material de divulgação, como sua cartilha com o plano de governo. Depois da posse, passou a adotar a cor em bens públicos e de uso público, em uniformes escolares, embalagens de leite e prédios municipais. O logotipo do governo também seria similar ao da campanha, tendo inclusive a letra “M” ladeada de slogans e da inscrição 2001-2004, anos de seu mandato. Quais principios foram violados? Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão Caso verídico – Sugiro o aluno pesquisar na internet e ler o acórdão na íntegra A decisão do acórdão foi debatida em sala bem como os princípios invocados Determinado Município em dificuldades financeiras deixou de pagar as contas de fornecimento de energia elétrica à concessionária. Pode a concessionária cortar a luz ? O Municipio pode invocar o Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos? Debate com ARGUMENTO JURÍDICO FUNDAMENTADO: Há diversos casos semelhantes. O judiciário em regra aplica o Principio da Continuidade dos Serviços Públicos dando prazo para o ENTE da Administração DIRETA (Município) negociar suas dívidas com a concessionária. Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos Questão A questão foi debatida em sala O princípio da supremacia do interesse público conclama que a máxima é o interesse da coletividade. Essa supremacia é absoluta? Sim ou não? Como resolver eventual colisão do interesse privado e do interesse público? Debate com ARGUMENTO JURÍDICO FUNDAMENTADO: Pontos a serem considerados para resposta: Princípios não são absolutos admite-se restrições e limitações Ponderação – colisão de princípios Interesse público Aula 3: Direito Administrativo Princípios Implícitos
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