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Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
 16/05/2003 Página 1 de 16 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Microvarizes e Telangiectasias 
 
Roberto Kasuo Miyake 
Hiroshi Miyake 
Flávio Henrique Duarte 
Ronald José Ribeiro Fidelis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
A cirurgia vascular brasileira é caracterizada 
por alto grau de desenvolvimento no 
tratamento estético das microvarizes e 
telangiectasias. Muitas das mais importantes 
técnicas foram criadas e/ou aprimoradas em 
nosso país.1,2,3 Dentre as principais causas 
desta diferenciação estão o clima quente, a 
vaidade da mulher brasileira e a criatividade e 
habilidade do médico brasileiro. 
O tratamento estético pode ser dividido em 
cirúrgico e escleroterápico sendo este capítulo 
dividido desta forma. A indicação de cada 
método depende fundamentalmente da 
classificação das lesões; mas deve-se também 
levar em conta os recursos e o domínio das 
técnicas de cada especialista. De modo geral, 
podemos classificar as veias em microvarizes e 
telangiectasias. Microvarizes são veias 
dilatadas de fino calibre (2-4mm), de 
localização subcutânea (Figura 1). 
Telangiectasias são vasos de fino calibre, de 
coloração avermelhada ou azulada e de 
localização dérmica (Figura 2). 
 
 
Figura 1 - Microvarizes. 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
 16/05/2003 Página 2 de 16 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Figura 2 - Telangiectasias 
As telangiectsias podem ser classificadas de 
acordo com o seu formato em linear (Figura 2), 
arborizada (Figura 3), aracniforme (Figura 4) 
ou papular (Figura 5),4 porém, para o 
tratamento, o importante é distingui-las em 
combinadas ou simples. 
 
Figura 3 - telangiectasia arborizada 
 
Figura 4 - Telangiectasia aracniforme. 
 
Figura 5 - telangiectasia papular 
Telangiectasias Combinadas são aquelas que se 
comunicam com microvarizes (veias matrizes). 
Estas veias drenam para o sistema superficial 
e/ou profundo.5,6,7 Tais microvarizes são 
geralmente visíveis a olho nu mas às vezes são 
localizadas pela palpação ou por exame ultra -
sonográfico. 
Quando as telangiectasias aparecem 
agrupadas, com aspecto de "chuveiros" ou 
"aranhas", deve-se fazer a manobra de 
esvaziamento da rede de telangiectasias por 
compressão, seguida de descompressão brusca. 
O reenchimento instantâneo indica refluxo e 
conseqüentemente a presença de matrizes 
(Figura 6). Os segmentos dilatados são 
ressecados e as perfurantes ligadas e 
seccionadas. Os “chuveiros”, “aranhas” e 
“tufos”, sem refluxo, comportam-se como 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
telangiectasias simples (sem veia matriz). 
Estas desaparecem ou melhoram de forma 
surpreendente com o tratamento esclerosante 
químico ou térmico. 
 
Figura 6 - Telangiectasia combinada. No detalhe, o 
esvaziamento e a compressão indicam, neste caso, 
drenagem exclusiva para o sistema venoso superficial. 
 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
A técnica mais difundida em nosso meio é a da 
exérese das veias dilatadas com o uso de 
agulhas de crochê. Acreditamos que a grande 
maioria dos cirurgiões vasculares brasileiros 
opte pelo método cirúrgico para tratar 
microvarizes e varizes. 
O procedimento pode ser realizado sob 
anestesia local, regional ou geral. Sob 
anestesia local recebe o apelido de “micro” 
como abreviação de mini-cirurgia de 
microvarizes. Há também o tratamento 
cirúrgico das telangiectasias combinadas, onde 
utilizamos a técnica da agulha de crochê para 
retirar a veia matriz incompetente e 
transformar a telangiectasia combinada em 
simples.8 
Indicação. A técnica da agulha de crochê é 
indicada para varizes e microvarizes de 
diversos calibres. As microvarizes mais finas 
(2 milímetros) podem, eventualmente, serem 
tratadas com escleroterapia química ou 
térmica, com bons resultados, mas havendo 
risco de hiperpigmentação (mais comum na 
escleroterapia química). 
A Técnica. Primeiramente deve-se avaliar a 
extensão da área a ser tratada. A área é 
limitada devido a restrições da dose do 
anestésico local. A experiência vai auxiliar no 
cálculo, mas, grosso modo, uma micro se 
estende em uma área de aproximadamente 20 
a 30 centímetros de diâmetro, ou ainda, 40 a 
50 perfurações para exérese de microvarizes. 
Se não for possível remover todos os vasos em 
um mesmo procedimento, pode-se dividir o 
tratamento em duas ou três micros. Neste 
caso, ou em maiores quantidades, muitas vezes 
vale o tratamento cirúrgico sob anestesia loco-
regional (peridural ou raquidiana). 
Orçamento. Uma micro geralmente nos 
consome de uma a três horas. Levando em 
conta que a paciente terá um retorno – que em 
nosso caso inclui uma sessão de laser e/ou 
escleroterapia química com glicose – e 
eventualmente em um pequena porcentagem 
dos casos pode haver a necessidade de 
retoque, acreditamos que o preço deste 
procedimento deve variar entre 6-10 vezes o 
preço da consulta. 
Preparos. Como todo procedimento 
ambulatorial, a paciente deve vir acompanhada 
e não pode dirigir carro após o procedimento. 
Não há necessidade de jejum ou exames pré-
operatórios para procedimentos como este 
com anestesia local. Recomendamos que não 
venha com baton ou esmalte nas unhas 
(monitoração da oximetria) 
Material. O material mínimo necessário 
consiste em dois campos cirúrgicos, gazes, uma 
pinça para antissepsia, três pinças tipo “baby-
mosquito”, um porta agulhas pequeno, uma 
tesoura delicada, bisturi lâmina 11 e/ou 
agulha(s) 30x12, fios 6-0 para sutura, fios 3, 4 
ou 5-0s para ligaduras, algodão ortopédico e 
faixas crepe (Figura 7). Idealmente, 
acrescenta -se compressas descartáveis e 
aventais descartáveis ou de pano 
reesterelizados. 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Figura 7 - Material necessário para minicirurgia de 
microvarizes. 
Mapeamento das Varizes. Recomendamos o 
mapeamento por pontos e não por desenho dos 
vasos. Quando o vaso é muito aparente a 
pintura dos mesmos é fácil, mas nestes casos, 
seria até possível operar sem marcação. Já nos 
casos de visibilidade variável, mais freqüentes, 
a marcação linear pode não ser fidedigna 
unindo segmentos de varizes visíveis com 
linhas desenhadas sobre áreas de incerteza. 
No momento da decisão de perfurar a pele 
para pescar a veia, perderemos um dado 
importante – áreas de certeza da localização 
dos vasos. 
Anestesia. Para minimizar o desconforto, a 
anestesia de uma minicirurgia de microvarizes 
pode ser feita em dois tempos.9 Logo após a 
demarcação das varizes, antes da anti-sepsia, 
inicia-se o primeiro tempo da anestesia local. 
Neste tempo é feito de 30% a 50% dos 
botões, em áreas centrais, vagarosamente. O 
segundo tempo é iniciado dez minutos após, 
quando já foram posicionados o(s) campo(s) e o 
médico já está paramentado, complementando-
se a anestesia por via subcutânea a partir dos 
pontos previamente anestesiados (Figura 8). O 
segundo tempo é praticamente indolor. 
 
Figura 8 - Posicionamento correto da agulha no primeiro e 
no segundo tempo, respectivamente. 
Anestésicos locais (por Beth Rondon – 
Anestesiologista)10,11,12Embora qualquer 
anestésico possa ser utilizado, são três os 
mais comumente empregados durante 
anestesia local para minicirurgia de 
microvarizes em nosso meio: 
a) Lidocaína (Xylocaínaâ a 1 e 2% sem 
vasoconstritor e a 2% com vasoconstritor). 
É o anestésico local mais freqüentemente 
utilizado pela sua versatilidade e 
características - início de ação rápido, 
duração intermediária e potência 
adequada. Também possui atividades 
antiarrítmica, antiepiléptica e analgésica. 
b) Bupivacaína (Marcaínaâ a 0,25 e 0,5% sem 
vasoconstritor e a 0,5% com 
vasoconstritor). Apesar de sua toxicidade 
sistêmica, pose der empregada com 
segurança na anestesia infiltrativa de 
forma diluída, com injeções cuidadosas e 
respeitando-se a dose máxima 
recomendada. Possui maior potência e 
duração de ação, permitindo uma analgesia 
residual mais prolongada. 
c) Prilocaína (Citanestâ tubetes a 3% com 
vasoconstritor). Tem um perfil semelhante 
ao da lidocaína. Provoca menor grau de 
vasodilatação, podendo ser utilizada sem 
vasoconstritor. Sua principal vantagem é o 
baixo potencial de toxicidade sistêmica 
(até 40% menor que da lidocaína!) porém 
pode provocar metahemoglobinemia em 
doses acima de 600mg ou em pacientes 
susceptíveis. 
Boa parte das reações tóxicas aos anestésicos 
deve-se ao seu uso indevido, como após injeção 
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intravascular inadvertida ou administração de 
doses excessivas. Sintomas relacionados ao 
sistema nervoso central (tonturas, distúrbios 
audio-visuais e até convulsões) são os mais 
comuns. Depressão cardiovascular ocorre com 
freqüência reduzida. Infelizmente, a maioria 
destas reações tóxicas sistêmicas é 
erroneamente diagnosticadas como reações 
alérgicas ou de hipersensibilidade. Estas 
últimas, na verdade, tornaram-se 
extremamente raras após o advento dos 
anestésicos do tipo amida. 
Toxicidade sistêmica dos anestésicos locais 
A maioria das reações tóxicas sistêmicas aos 
anestésicos locais (AL) ocorrem pelo seu uso 
indevido (injeção intravascular inadvertida ou 
dose excessiva) e podem manifestar-se como 
sintomas gerais ou comprometer os sistemas 
nervoso central e cardiovascular. 
Um importante fator relacionado à toxicidade 
sistêmica refere-se à velocidade com que uma 
determinada concentração sangüínea de AL é 
atingida. Este nível sangüíneo é influenciado 
pelo tipo de agente anestésico, dose e 
concentração empregadas, velocidade e local 
de injeção, além de características individuais 
do paciente, como massa corpórea, idade e 
estado físico geral. Após uma injeção 
intravascular de anestésico local há descrições 
de sintomas inespecíficos como tonturas, mal-
estar e desorientação que podem progredir 
para distúrbios visuais e auditivos até 
tremores e convulsões generalizadas. 
Por ação direta sobre a musculatura lisa 
vascular e estriada cardíaca, os anestésicos 
locais podem provocar depressão e colapso 
cardiovascular de difícil manejo. Felizmente, 
estas manifestações são mais raras, 
principalmente quando utilizados anestésicos 
locais de potência intermediária a baixa em 
pequenas doses. 
A prilocaína (Citanestâ) é amplamente utilizada 
em anestesias locais e infiltrações. Tem baixa 
toxicidade (até 40% menor que a da lidocaína), 
causa menos vasodilatação, com início rápido 
de ação e duração intermediária. Uma 
desvantagem importante é a formação de 
metahemoglobina. O grau de 
metahemoglobinemia depende diretamente da 
dose total, sendo necessários 500 a 600mg 
para sua manifestação clínica em adultos 
normais. Esta pode surgir horas após o uso e 
não representar maiores riscos para pessoas 
hígidas. Geralmente reverte -se 
espontaneamente ou com a administração 
endovenosa de azul de metileno. 
Reações alérgicas aos anestésicos locais 
A maioria dos casos de “hipersensibilidade” 
relatados representam, na verdade, reações 
sistêmicas tóxicas (discutidas acima). As 
reações alérgicas, de hipersensibilidade ou 
anafiláticas aos anestésicos locais têm 
diminuído historicamente e hoje são bastante 
raras. Os mais empregados pertencem a um 
grupo com estrutura molecular diferente do 
ácido para-aminobenzóico (PABA), substância 
capaz de promover algum tipo de reação numa 
fração significativa da população. Deve-se 
lembrar que os frascos “multi-uso” contêm 
outros compostos capazes de deflagrar uma 
resposta de hipersensibilidade. 
Técnica da agulha de crochê consiste na 
“pesca” sem visualização direta do vaso com o 
uso de agulhas de crochê muito finas. A pele é 
perfurada com incisões de aproximadamente 
1mm no sentido das linhas de força da pele 
(geralmente perpendicular ao eixo longitudinal 
da perna) ou com agulha 12G (Figura 9). A 
incisão ou perfuração deve ser feita em um 
dos lados da marcação, o que facilitar a pesca 
do vaso. Com treino, ao introduzir a agulha de 
crochê 0,60 ou 0,75 mm, percebe-se a veia na 
ponta do instrumento. O melhor resultado 
estético é obtido, independentemente do tipo 
de incisão, com a mínima manipulação dos 
bordos. 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Figura 9 - Perfuração da pele com agulha 12G ao lado da 
marca sobre a veia varicosada. 
Sutura. As microincisões feitas com bisturi 
lâmina 11 ou com agulha 12 devem ser 
reduzidas para que não necessitem de sutura. 
Quando há necessidade de aproximação dos 
bordos, a sutura deve ser feita com ponto s 
simples de monofilamento 6-0. 
Curativo. Os curativos são feitos com pequenas 
tiras de fita adesiva esterilizada (Steri -
StripTM –3M) que deve ser colada sobre as 
perfurações ou incisões sem tentativa de 
aproximação das bordas. Tais tiras devem ser 
ter no máximo um centímetro de comprimento 
para evitar lesões cutâneas. É freqüente o 
diagnóstico equivocado de alergia à cola da fita 
em casos que a mesma foi colocada sob tensão, 
em áreas distensíveis ou em locais que 
edemaciaram, causando isquemia e lesão com 
formação de bolhas. Envolvemos o(s) 
membro(s) com compressas que são contidas 
por algodão ortopédico (Figura 10). Sobre o 
algodão aplicamos uma ou duas faixas crepe. O 
paciente permanece com o curativo 
compressivo por 6 a 12 horas e as fitas 
adesivas são removidas cerca de 10 dias após. 
 
Figura 10 - Enfaixamento das pernas. 
Cuidados pós-operatórios. O repouso em 
trendelenburg por cerca de 12 horas na 
minicirurgia de microvarizes é suficiente. 
Quando a área tratada é distal, deve-se 
recomendar o repouso por 24 a 48 horas. Não 
se deve molhar as fitas adesivas nas primeiras 
48 horas, protegendo-as com filme de PVC 
enrolado do distal para o proximal e vedado 
com fita crepe na extremidade proximal. O 
paciente fica afastado de atividades 
esportivas por uma semana e da exposição 
solar direta da área operada por um mês ou 
até que desapareçam as equimoses e as marcas 
das perfurações e incisões. 
As complicações do procedimento são: 
a) Pigmentação – Pode ocorrer no local de 
perfuração da pele. Costuma regredir de 2 
meses a um ano (Figura 11). O uso de 
cremes despigmentantes pode ajudar, mas 
o fundamental é não manipular as bordas 
da ferida durante a exérese das varizes e 
não expor ao sol enquanto a pele ainda 
estiver marcada. 
 
Figura 11 - Marcas após 30 dias de cirurgia. 
b) Quelóide – Paciente com cicatriz 
queloideana em outras áreas do corpo 
merecem especial atenção. Deve-se 
redobrar a atenção para não traumatizar a 
derme ao extrairo vaso. 
c) Tufos de telangiectasias secundárias – 
Quando se extrai um segmento de veia 
varicosa é necessário que seja executado 
ao longo do seu prolongamento até o ponto 
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onde a veia esteja normal. Caso contrário 
se na região do coto ainda houver refluxo, 
em pouco tempo, poderá ocorrer o 
aparecimento de telangiectasias 
secundárias. 
d) Lesão de nervos – Nervos subcutâneos 
podem ser lesados ou até mesmo 
extraídos. As principais áreas de risco são 
a região junto a porção látero-superior da 
fíbula (lesão do nervo fibular), levando ao 
pé caído, e o terço distal póstero-lateral 
da perna (lesão do nervo sural), levando a 
uma alteração de sensibilidade local ou dor 
com grande desconforto para o paciente 
(Figura 12). 
As telangiectasias classificadas como simples 
e que não respondem ao tratamento 
esclerosante devem ser consideradas 
combinadas, mesmo que a via de drenagem não 
seja claramente identificada. Marca-se a pele 
pela palpação ou identifica-se uma veia nas 
proximidades a fim de segui-la em direção à 
telangiecta sia. 
A possibilidade de remoção de vasos de diâmetro 
cada vez menores restringiu a injeção de líquidos 
esclerosantes às telangiectasias, diminuindo a 
incidência de complicações como flebites e 
hiperpigmentações. 
Concluindo, para varizes, microvarizes e 
telangiectasias combinadas, nossa conduta é 
cirúrgica. 
 
Figura 12 - Setas vermelhas indicam locais de risco para 
lesão de nervos. 
 
TRATAMENTO ESCLEROTERÁPICO 
O termo escleroterapia é quase sinônimo de 
escleroterapia química, por injeções. Apesar 
disto, devemos lembrar que as formas mais 
comuns de escleroterapia são: química, 
térmica, elétrica e combinada. 
Ao indicar escleroterapia, o paciente deve ser 
orientado quanto às características de cada 
método, número aproximado de sessões e 
respectivo orçamento e, finalmente, uma 
previsão modesta do resultado. Vale lembrar 
também que antes de iniciar o tratamento é 
recomendável o teste da compressão e 
descompressão brusca descrito anteriormente. 
Em caso de suspeita de ser telangiectasia 
combinada, deve-se tentar localizar a veia 
matriz e removê-la cirurgicamente, ou o 
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insucesso da escleroterapia vai indicar o 
tratamento cirúrgico. 
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA 
Os agentes esclerosantes são injetados na luz 
do vaso e têm como objetivo lesar o endotélio. 
A lesão endotelial expõe fibras colágenas 
subendoteliais causando agregação plaquetária 
e liberação de fatores plaquetários. Ocorre 
trombose do vaso, com a proliferação de 
fibrócitos e subsequente organização 
fibrótica.13,14,15 
Definição de agente esclerosante. O 
esclerosante ideal seria aquele que provocasse, 
somente nos vasos doentes, o máximo de 
reação endotelial sem formação de trombo, 
além de ser indolor à injeção e livre de reações 
adversas (alérgicas ou sistêmicas). 
Técnica. Preferimos tratar o paciente em 
decúbito horizontal. É mais confortável para 
ele e para o médico. Embora os vasos fiquem 
menos túrgidos, o refluxo diminui e resulta, 
com vantagem, em menos equimose. Preferimos 
a seringa de 3 ml, de plástico e descartável. 
Usa-se também a seringa de 1 ml, 
principalmente na crioescleroterapia, discutida 
mais a frente. As agulhas mais usadas são 
27Gx1/2” e 30Gx1/2”. 
O esclerosante deve ser injetado lentamente 
com o mínimo de pressão. O volume médio varia 
de 0,1 a 0,3ml por punção. Assim, a substância 
é melhor distribuída e evita-se a hiperpressão 
que ocorre quando se quer atingir toda a rede 
de uma só vez. A aplicação de uma quantidade 
maior num único ponto pode levar ao refluxo 
para o sistema arteríolo-capilar e à necrose 
isquêmica.16 A injeção deve ser interrompida 
sempre que a pele ao redor da punção ficar 
pálida ou quando a paciente se queixar de 
muita dor. Ao término de cada punção, para 
evitar refluxo, uma bolinha de algodão presa a 
uma tira de fita adesiva deve ser colocada 
sobre o ponto de punção. Deve-se massagear a 
panturrilha quando for injetado um volume 
maior. Os adesivos podem ser removidos duas 
horas após a sessão e o paciente ser liberado 
para sua atividade habitual. O intervalo entre 
sessões varia de uma a três semanas. Caso não 
houver melhora, reconsiderar a indicação ou a 
necessidade de associar outro método. 
Tipos de soluções esclerosantes. Alguns 
esclerosantes clássicos foram descobertos por 
acaso e a lista deles é infindável. Vale lembrar 
também que grande parte das soluções e 
medicamentos usados na Medicina tem ação 
esclerosante, sendo freqüente a flebite em 
veias utilizadas como acesso venoso. De modo 
geral, a escolha do esclerosante deverá 
considerar sua eficácia, intensidade de dor à 
injeção, risco de necrose, alergia ou 
hiperpigmentação e facilidade de aquisição do 
produto; mas, ao nosso ver, as soluções 
hipertônicas de glicose a 50% e 75% são 
suficientemente potentes para tratar 
telangiectasias simples, e devemos pesar muito 
bem o risco de úlcera pós escleroterapia. É 
desastroso substituir pequenas telangiectasias 
por seqüelas cutâneas. 
As soluções esclerosantes podem ser divididas 
em três grandes categorias: detergentes, 
osmóticos e compostas. 
a) soluções detergentes – Atuam nos lipídios 
da parede celular, destruindo o cimento 
intercelular, sendo que a exposição de 
menos de um segundo do endotélio ao MS 
ou STS causa maceração e descamação em 
placas. Muito potentes e fluidos, fáceis de 
injetar em alto fluxo, têm risco aumentado 
de complicações.17 No Brasil dispomos de 
oleato de etanolamina e polidocanol etanol. 
O oleato de etanolamina deve ser diluído 
em água destilada ou glicose a 50% na 
proporção de 1:4. É muito potente e 
bastante fluido devendo ser aplicado 
lentamente. Se injetado sob pressão 
poderá provocar necrose, crises de dor 
precordial, tosse, escotomas e 
hiperpigmentação. Já o polidocanol é 
empregado a 0,5% ou diluído com água 
destilada na proporção de 1:2 a 1:4. 
Também é muito potente e fluido, 
apresenta os mesmos riscos de injeção 
intraluminal em alta pressão. Pode 
provocar hiperpigmentação ou necrose e 
outros sintomas já referidos (Figura 13). 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
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Figura 13 - Exemplo de úlceras pós-escleroterápicas por 
agentes esclerosantes potentes e pouco viscosos. 
 
b) Soluções osmóticas – Causam desidratação 
das células endoteliais por osmose levando 
a destruição do endotélio.18 Nesta 
categoria se incluem soluções de cloreto 
de sódio, de salicilatos de sódio e 
glicosadas (hipertônicas). A glicose 
hipertônica (50% ou 75%), introduzida por 
Kausch19 em 1917, ainda é o esclerosante 
mais empregado em nosso meio por ser 
eficiente, de baixo custo e praticamente 
isento de complicações graves como 
alergias, reações sistêmicas e necroses. A 
glicose é o agente esclerosante mais 
viscoso, chegando a ser extremamente 
lenta a sua injeção com agulha 30G ½, o que 
impede a alta pressão intraluminal. Quando 
injetada em telangiectasias simples 
dificilmente leva a hiperpigmentação. Ao 
contrário das outras substâncias 
esclerosantes citadas, pode ser usado em 
telangiectasias da face, sempreevitando-
se a região peri-orbitária e o grande 
volume. Em pacientes com tendência à 
hiperpigmentação deve-se usar glicose a 
50%. A glicose hipertônica é o único 
esclerosante que utilizamos pois, além das 
vantagens citadas, é suficientemente 
potente para tratar telangiectasias 
simples. 
c) Soluções compostas. Agem por lesão 
química direta no endotélio provocando 
fissuras no mesmo, acredita-se também 
que possa lesar o cimento intercelular ou 
dependendo da solução, de forma 
combinada.19 Neste grupo podemos incluir 
preparados iodo-iodetados sódicos ou 
potássicos, associadas ou não a álcool 
benzílico, e soluções de glicerina cromada. 
Em nosso meio pode-se adquirir a glicerina 
cromada, porém há na literatura 
descrições de formação de nódulos 
intradérmicos em mais de 5% dos 
pacientes submetidos ao tratamento. 
Descreve-se que tais nódulos podem 
aparecer até 5 meses após as aplicações, 
podem durar anos e tendem a responder 
bem ao tratamento intralesional com 
corticosteróide.20 
 
Métodos para Diminuir a Dor das Punções. 
Alguns pacientes toleram sessões prolongadas 
com facilidade enquanto outros as picadas.O 
limiar doloroso é extremamente variável e 
individual. Em nossa experiência, tomamos os 
seguintes cuidados (Figura 14): 
a) Trocar freqüentemente a agulha (a cada 
cinco punções em média). 
b) Apoiar ambas as mãos evitando mobilização 
da agulha. 
c) Interromper a injeção assim que 
identificado extravasamento e não insistir 
em repuncionar a veia. 
 
Figura 14 - Posicionamento correto para escleroterapia 
química. 
Na literatura são citadas outras técnicas de 
diminuição da dor. É necessário lembrar, no 
entanto, que toda droga acrescentada ao 
arsenal terapêutico aumenta a incidência de 
complicações, de fenômenos alérgicos a neuro 
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Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
e cardiotoxicidade pelos anestésicos 
locais.10,11,12 As técnicas citadas são: 
a) Anestesia de superfície. Até hoje não 
existe anestésico em forma de creme ou 
gel que, ao nosso ver, tenha ação efetiva. 
Após duas horas a pele perde parcialmente 
a sensibilidade. O efeito é extremamente 
variável e nos membros inferiores tende a 
ser menor devido ao tipo de pele. Outras 
desvantagens são: vasoconstrição dos 
vasos mais finos, custo e dificuldade para 
colar o adesivo após a escleroterapia.21 
b) Esfriamento local. A hipotermia reduz a 
sensibilidade da pele às punções. Utilizam-
se pequenas bolsas de gelo ou gel resfriado 
sobre a região a ser tratada 
imediatamente antes da aplicação.22 
Também tem a desvantagem de provocar 
vasoconstricção dificultando a injeção. 
c) Associação de anestésico local e 
esclerosante - Fórmula de Medeiros e 
Pinto-Ribeiro23 - soro glicosado a 50%, 
oleato de etanolamina e lidocaína. É eficaz, 
diminui a dor e deve ser injetado 
lentamente. 
d) Injeção intravenosa de anestésico local 
(lidocaína a 0,5 ou 0,25% sem adrenalina) 
intra-venosa nas telangiectasias, sob 
pressão, em quantidades mínimas de 0,1 a 
0,2 ml. Provoca anestesia instantânea da 
rede local permitindo iniciar de imediato o 
tratamento.24,25 
 
As complicações da escleroterapia química são: 
a) Necroses cutâneas nos locais das injeções 
Admitia-se que o mecanismo das necroses 
cutâneas nos locais das injeções era por 
extravasamento do líquido esclerosante . 
Foi demonstrado experimentalmente que 
as substâncias esclerosantes injetadas 
fora dos vasos, na derme ou no 
subcutâneo, em pequenas quantidades, 
provocam ulcerações mínimas. No entanto, 
esclerosantes de potência média injetados 
com pressão excessiva podem promover o 
refluxo desta substância para o sistema 
arteríolo-capilar levando a necroses 
extensas.16 
b) Hiperpigmentação. A degradação da 
hemoglobina, do sangue extravazado ou do 
trombo recém-formado, leva à deposição 
de hemossiderina. Por isso a importância 
da drenagem e/ou aspiração destes 
trombos pós-escleroterapia. 
c) Microembolização. A técnica da injeção de 
“espuma”, ou seja agentes esclerosantes 
detergentes misturados com ar - técnica 
de Orbach26 descrita em 1944 - permite 
fácil percepção do correto posicionamento 
da agulha dentro do vaso e rápido 
desaparecimento das telangiectasias. Em 
nossa experiência, provoca 
hiperpigmentação e pode causar escotomas 
seguidos de enxaqueca. Um dos 
mecanismos mais prováveis seria a 
patência do forame oval, presente em até 
30% da população adulta, com a 
arterialização dos microêmbolos de ar. 
d) Reações alérgicas aos agentes 
esclerosantes. Embora seja raríssimo, 
sempre que se injeta um agente 
esclerosante (exceto a glicose) corre-se o 
risco de alguma reação. Há na literatura 
publicação de casos fatais.27 
 
ESCLEROTERAPIA ELÉTRICA 
(ELETROCOAGULAÇÃO) 
Tipos de eletrocoagulação. Em nossa clínica 
não utilizamos a escleroterapia elétrica desde 
1995, quando iniciamos o uso de luz intensa 
pulsada (PhotoDerm® VL). Pode ser usada como 
método complementar. Se aplicada com agulha 
fina e potência baixa é isenta de complicações, 
porém de pouco efeito. O aumento da energia 
pode deixar cicatrizes puntiformes hiper ou 
hipopigmentadas. Cuidado especial deve ser 
tomado em áreas cartilaginosas para não 
provocar lesão da mesma e conseqüente 
depressão. Há dois tipos de aparelhos 
disponíveis no Brasil: 
a) Alta freqüência (Hyfrecator Plus - 
500.000 Hz). Tipo de bisturi elétrico de 
freqüência elevada provoca coagulação no 
vaso e uma queimadura em torno da 
agulha. Há formação de crostas que 
geralmente levam duas a três semanas 
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para caírem. É doloroso sendo geralmente 
utilizado creme anestésico e indicado 
principalmente para tratar as 
telangiectasias de finíssimo calibre no 
rosto, em associação com a escleroterapia 
convencional. 
b) Radiofreqüência (Wavetronic - 4.000.000 
Hz). Tem as mesmas indicações e costuma 
ser chamado de “radiofreqüência” pois a 
sua freqüência é semelhante as ondas de 
rádio, porém também é um tipo de bisturi 
elétrico. O aparelho dispõe também de 
mecanismo denominado “ultrapulse” que 
proporciona disparos pulsados. 
 
ESCLEROTERAPIA TÉRMICA 
(FOTOTERMÓLISE) 
A escleroterapia térmica por luz apareceu na 
medicina em 1975.28 Passou por várias fases, 
com diferentes tipos de laser sendo a maioria 
entre 500 e 600 nm. Sempre impulsionada por 
marketing e estudos pouco confiáveis e ainda 
com preços na casa dos milhares de dólares, 
caiu no descrédito entre os angiologistas 
brasileiros. Amadureceu-se por volta de 1995 
com a chegada do PhotoDerm® VL e em nossa 
opinião, estabeleceu-se com a descoberta do 
uso do laser de 1064nm e pulso longo 
(Vasculight™). Outros fabricantes estão 
produzindo equipamentos com características 
semelhantes com sucesso (ex: Varia). 
A escleroterapia térmica baseia-se na teoria 
da fototermólise seletiva29,30,31 – lesão do vaso 
por luz com preservação da pele. O sangue tem 
menor coeficiente de absorção do que a pele 
em determinados comprimentos de onda. 
Desta forma, uma quantidade certa luz pode 
apenas aquecer a pele até uma temperatura 
tolerável enquanto que o vaso aquece 
demasiadamente, sofrendo lesão térmica. Para 
a indicação da escleroterapia térmica, é 
necessário saber o estado de bronzeamento da 
pele do paciente assim como o tipo de pele de 
acordo com a classificação de Fitzpatrick.32 
(quadro 3) 
Tipo I Sempre queima,nunca bronzeia. 
Tipo II Freqüentemente queima, bronzeia 
menos que a média (com dificuldade). 
Tipo III Às vezes leve queimadura, bronzeia na 
média. 
Tipo IV Raramente queima, bronzeia mais do 
que a média (com facilidade). 
Tipo V Muito raramente queima e bronzeia 
com facilidade e profusamente. 
Tipo VI Nunca queima e bronzeia 
profusamente (pele não exposta é 
negra). 
Quadro 3. Tradução exata das palavras escritas por 
Fitzpatrick para classificar os tipos de pele. 
Lasers mais antigos só devem ser utilizados em 
pele tipo I e II. O PhotoDerm® VL pode ser 
utilizado até peles tipo III e IV se as mesmas 
não estiverem bronzeadas e os lasers de pulso 
longo e 1064 nm podem ser utilizados em peles 
de I a V não sendo tão importante o estado de 
bronzeamento pois estes tipos de laser 
praticamente na são absorvidos pela melanina. 
Atualmente já é até possível a escleroterapia 
térmica de microvarizes por laser. Esta 
técnica permite a fototermólise seletiva do 
vaso, podendo ocorrer a formação de coágulos 
que devem ser aspirados. Nossa experiência 
tem mostrado ocasionalmente 
hiperpigmentação temporária (trombos).33 Já a 
injeção intravenosa de substâncias 
esclerosantes (escleroterapia química), em 
vasos de maior calibre, costuma provocar 
trombos. Deve-se estar atento pois os 
trombos mesmo aspirados ou drenados podem 
evoluir para hiperpigmentação.34,35,36 Desta 
forma, como já afirmado, preferimos a técnica 
cirúrgica para o tratamento de microvarizes. 
Em nossa clínica indicamos laser de pulso longo 
(Vasculight™) para tratar telangiectasias 
simples de modo geral. Excepcionalmente 
aplicamos em telangiectasias combinadas 
quando estas se apresentam em forma de 
pequenas aranhas “spiders” de coloração 
vermelho -vivo e de reenchimento muito rápido. 
Em tais lesões dificilmente se localiza a matriz 
ou a mesma é de dimensões muito reduzidas. 
Outra situação é o casos de telangiectasias 
combinadas de reenchimento lento ou ainda 
pequenos segmentos de microvarizes de baixa 
pressão. É importante lembrar que os 
pacientes, quase a totalidade do sexo 
feminino, têm expectativa de solução quase 
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mágica, ainda mais quando se trata de laser. 
Desta forma deve-se ser modesto na previsão 
do tratamento. 
Hoje em dia podemos dividir os equipamentos 
de fototermólise em três categorias: Laser de 
pulso curto, luz intensa pulsada e laser de 
pulso longo. 
a) Laser de pulso curto . Pode-se definir como 
laser de pulso curto quando a luz é emitida 
em menos de 1-2 milisegundos. Este é o 
tipo de equipamento projetado para 
coagular vasos com maior variedade de 
modelos. A diferença básica entre eles é a 
forma de se produzir o raio laser, 
traduzida em diferentes comprimentos de 
onda. O espectro de 500 a 600 nm é o mais 
utilizado pois nesta faixa existe maior 
diferença entre os coeficientes de 
absorção da hemoglobina e da melanina. Os 
aparelhos emissores de laser de pulso 
curto desenvolvidos na década de 90, já 
conseguem tratar telangiectasias, porém, 
devido ao tempo de emissão da luz, são 
mais indicados para vasos na face, onde a 
pele tolera mais os raios laser.37 São mais 
indicados para paciente com pele tipo I e 
II. 
b) Luz intensa pulsada (PhotoDerm®VL). Este 
equipamento é capaz de emitir luz 
policromática tão ou até mais potente que 
determinados tipos de laser – luz intensa 
pulsada (LIP).38 Tem espectro muito 
variável e controlado por meio de 
computador e filtros moduladores do 
espectro. Estas características dão à luz 
intensa pulsada muita versatilidade porém 
leva a longa curva de aprendizado. 
Utilizamos a luz intensa pulsada desde 
1995 e nossa experiência nos mostrou que 
sua melhor indicação é a fototermólise de 
vasos finos como os das manchas vinho-do-
porto e vasos de até 1 mm (Figura 15).39 
Atualmente este equipamento dispões de 
resfriador de pele que propicia muito 
conforto para o paciente. Áreas muito 
sensíveis e pouco pigmentadas como a face 
interna dos pés são a melhor indicação do 
Photoderm. Deve-se contra -indicar em 
pacientes com pele de tipo V e VI e 
pacientes com pele II III e IV 
bronzeados.40 Neste equipamento 
recomendável o teste com energia baixa 
pelo menos um dia antes do início das 
sessões, pois peles de cor semelhante se 
comportam de forma diferente. O aumento 
da energia deve ser lento e 
progressivo.41,42 
 
Figura 15 - Exemplo de fotocoagulação com 
PhotoDerm®VL. Antes e 30 dias após uma sessão. No 
detalhe foto da coagulação logo após o disparo. 
c) Laser de pulso longo . Os equipamentos 
emissores de laser de pulso longo (LPL) 
representam a tendência na fototermólise 
seletiva de vasos. Em 1998 foi lançado um 
aparelho denominado Vasculight que tem a 
capacidade de emitir laser de 1064 nm em 
16 milésimos de segundo. Neste 
comprimento de onda, a absorção do 
sangue é baixa porém a absorção da pele é 
praticamente nula. Desta forma, como 
emite-se cinco a quinze vezes a fluência 
que se utilizava até então, é possível 
coagular o vaso sem lesar a pele. A 
seletividade é muito mais evidente de 
forma que pode-se indicar o laser de pulso 
longo mesmo para pacientes com pele tipo 
III e IV levemente bronzeadas ou até 
pacientes com pele tipo VI. 
Diferentemente da escleroterapia química, a 
fototermólise seletiva não pode causar úlceras 
isquêmicas. A grande complicação é a hipo ou 
hiperpigmentação da pele resultante de 
queimaduras cutâneas. Os laseres de pulso 
cursto geralmente levam ao aparecimento de 
púrpura logo após a aplicação que geralmente 
persiste por até três semanas. A púrpura por 
si só pode causar hiperpigmentação, mas a pior 
complicação que os laseres de pulso curto mais 
antigos provocavam era a hipo ou 
hiperpigmentação transitória ou definitiva 
(Figura 16). Atualmente, equipamentos mais 
modernos, alguns até com resfriadores de 
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pele,43 diminuíram a incidência de queimaduras. 
A luz intensa pulsada não provoca púrpura, 
porém, pode levar a queimaduras. A causa mais 
comum de tal complicação é o erro na indicação 
e a falta de teste antes do início do 
tratamento. Geralmente o paciente se expôs 
ao sol e neste caso a epiderme bronzeada 
descama deixando mancha hipocrômica 
temporária ao passo que o vaso pode não 
receber energia suficiente para coagular, pois 
a luz foi preferencialmente captada pela pele. 
Em erros mais grosseiros, atinge-se camadas 
mais profundas e a alteração da cor da pele 
pode durar um ano ou até ser definitiva. 
O laser de pulso longo vem sendo utilizado 
desde agosto de 1998 nos EUA e maio de 1999 
no Brasil. Como dito, a especificidade pelo 
sangue é incomparavelmente maior, e desta 
forma é raríssimo a lesão de pele. A 
queimadura pode ocorrer por três motivos: a) 
quando existe um agrupamento de vasos e o 
calor gerado dissipa-se para os tecidos 
adjacentes causando queimadura da epiderme, 
b) quando o cristal emissor de luz está 
danificado provavelmente provoca focalização 
da luz, c) quando há erro na calibração do 
aparelho. Nesses casos, até agora, as lesões 
permaneceram por no máximo três meses 
(Figura 17). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Quanto maior for o arsenal e o domínio do 
cirurgião vascular sobre as diversas formas de 
escleroterapia, melhor tende a ser o resultado. 
Acreditamos que a associação de métodos é 
recomendável em praticamentetodos os casos. 
Crioescleroterapia. É o resultado da 
combinação de escleroterapia química com 
térmica. O líquido esclerosante é resfriado em 
gelo seco e a seringa protegida por invólucro 
isolante térmico ou a seringa é adaptada 
dentro de um cilindro resfriador. A 
temperatura baixa minimiza a dor além de 
provocar lesão térmica pela baixa temperatura 
no endotélio. Entre as desvantagens temos: o 
cilindro resfriador não está disponível em 
nosso mercado, o resfriamento com gelo seco é 
trabalhoso e em ambos os casos, os aparatos 
que envolvem a seringa atrapalham a punção 
dos vasos.44 
 
Figura 16 - Manchas hipocrômicas definitivas provocadas 
por laser de CO2. 
 
Figura 17 - Microcrostas temporárias causadas por 
ponteira de cristal desgastada. 
Cirurgia + escleroterapia. Como já explicado, 
esta conduta é obrigatória nos casos de 
telangiectasias combinadas à microvarizes. 
Deve-se extirpar as veias matrizes que podem 
estar conectadas ao sistema venoso profundo 
e/ou superficial. 
Laser ou Photoderm + esclerosante. As 
sessões de laser são muito mais rápidas e mais 
caras do que as de esclerose química. Com os 
equipamentos modernos, a pele permanece 
intacta e não se utiliza qualquer tipo de 
curativo ou bandagem. Desta forma, o 
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especialista pode aproveitar o tempo restante 
da consulta e complementar o tratamento com 
líquido esclerosante, potencializando a 
escleroterapia.45,46 Ainda, o laser atua 
somente nos vasos que estamos “vendo” e a 
escleroterapia, como geralmente podemos 
observar durante a injeção, atinge também 
vasos colaterais que não representam 
incômodo estético porém acreditamos que o 
tratamento dos mesmos prolongue o tempo de 
aparecimento de novas telangiectasias. 
Esclerose (química ou térmica) + drenagem. 
Algumas telangiectasias muito dilatadas ou 
microvarizes difíceis de serem extirpadas 
cirurgicamente quando submetidas a 
escleroterapia evoluem quase sempre com a 
formação de trombos. Nestes casos, durante a 
cirurgia, minutos após a injeção do 
esclerosante, efetua-se a drenagem imediata 
por meio de múltiplas mini-perfurações ao 
longo do trajeto do vaso com agulha 12 ou 
lâmina de bisturi 11. Ao final, faz-se o curativo 
compressivo de proteção.47,48 
A drenagem também pode ser tardia. Quando 
o paciente retorna com trombos pós-
escleroterapia, a drenagem deste trombo é 
quase obrigatória. Dependendo do limiar de 
dor do paciente, pode-se drenar com micro-
incisões com lâmina 11, punções com agulha 12 
ou como preferimos, aspiração seringa de 3 ml 
e agulha 26 ou 27. Neste caso, é necessário 
colocar 1-2 ml de glicose na seringa que impede 
que haja passagem de ar entre o êmbolo e as 
paredes internas da seringa. 
 
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Versão prévia publicada: 
Nenhuma 
Conflito de interesse: 
Nenhum declarado. 
 Microvarizes e Telangiectasias Kasuo Miyake 
 16/05/2003 Página 3 de 16 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Fontes de fomento: 
Nenhuma declarada. 
Data da última modificação: 
15 de junho de 2001. 
Como citar este capítulo: 
Miyake RK, Miyake H, Duarte FH, Fidelis RJR. Microvarizes e telangectasias. 
in: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: 
guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. 
Disponível:URL: http://www.lava.med.br/livro 
Sobre os autores: 
 
Roberto Kasuo Miyake 
Doutor em Cirurgia Vascular pela Faculdade de Medicina da 
Universidade de São Paulo, 
São Paulo, Brasil. 
 
Hiroshi Miyake 
Professor Associado, Doutor, da Disciplina de Cirurgia Vascular da 
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 
São Paulo, Brasil. 
Flávio Henrique Duarte 
Preceptor de Cirurgia Vascular - Faculdade de Medicina da 
Universidade de São Paulo, 
São Paulo, Brasil. 
Ronald José Ribeiro Fidelis 
Preceptor de Cirurgia Vascular - Faculdade de Medicina da 
Universidade de São Paulo, 
São Paulo, Brasil. 
Endereço para correspondência: 
Roberto Kasuo Miyake 
Praça Amadeu Amaral 27, 6o andar 
 01327-010 São Paulo, SP. 
Fone/fax: +11 289 1561 
Correio Eletrônico: kmiyake@uol.com.br

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