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Atividade Avaliativa 1 Ciência Politíca

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Ciência Politica
Atividade Avaliativa 1
Sendo assim, mostrando a perspectiva de Aristóteles sobre sua visão de governo, observa-se que
de suas ideias foram tiradas as bases do governo de hoje, mostrando que ele estava à frente de seu
tempo. Pondo então em evidência o Poder, do latim potere, que a política define como a
“capacidade soberana’’’” de se impor algo, dai a “soberania nacional”, sem alternativa para a
desobediência dentro do chamado “Estado-de-Direito”. Aristóteles distingue três tipos de relações
de poder:
Poder paterno: exercido pelo pai sobre o filho no interesse do filho.
Poder depósito: exercido pelo senhor sobre o escravo no interesse do senhor.
Poder político: Exercido pelos governantes sobre os governados no interesse de ambos.
As formas de governo a qual Aristóteles fala são tratadas em sua obra A Politica-o que este artigo 
usa como fonte primaria que põe em evidencia: A Monarquia, que e divide em: a dos tempos dos 
heróis tem uma submissão livre e voluntária porém limita-se a certos objetos, com a guerra, os 
julgamentos e o culto; a dos bárbaros, liga-se a determinada raça e despótica, porém conforme a 
lei; a Aisymnética, ou seja, é o poder concedido pelo povo diferente dos reis bárbaros, não sendo 
contra a lei, porém não era ordinário, nem contagioso; e a monarquia real, que é voluntária e 
hereditária;
A monarquia foi estabelecida contra a população em defesa das pessoas de bem. [...] Portanto a
monarquia tem em comum com o poder aristocrático o fato de se dar mérito pessoal ou pelo dos avôs,
pelo poder, pelos benefícios, ou por todos estes juntos... (ARISTÓTELES, 384 a.C. - 322 a.C. , p.151).
Argumenta-se que os que preferem o governo monárquico se baseiam no fato de que as leis, não
poderiam dar conta dos casos particulares.
Na Aristocracia – do grego αριστοκρατία, de άριστος (aristos), melhores; e κράτος (kratos),
poder, Estado –, o título de bom cidadão é sinônimo de nobreza. Onde o Estado é governado por
um pequeno grupo de pessoas, tendo por finalidade o bem comum. Aristóteles chega a afirmar
que a aristocracia é o poder confiado aos melhores cidadãos, sem distinções de nascimento ou
riqueza. A aristocracia consiste, principalmente, em atribuir os cargos mais altos segundo o
mérito. Seu primeiro objeto seria a virtude.
Nos próprios Estados em que não se cuida tanto da virtude não deixa de haver pessoas com reputação de
probidade. Há, portanto, um ar de aristocracia em toda parte onde se observa a virtude, embora sejam
prezadas também a < P> riqueza e a popularidade, como entre os lacedemônios, que unem a
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popularidade às considerações devidas à virtude. São estas duas espécies de aristocracia…
(ARISTÓTELES, p. 77-78).
Na “República”, Reúne o que há de bom em dois regimes degenerados, a oligarquia e a
democracia, ou seja, esse é um sistema misto.
A Tirania seria explicada como o governo mais nocivo, ou seja, o que prejudicaria e causaria
maiores danos, traduz-se nas palavras de Aristóteles:
Chamamos comumente ‘republicanas’ as formas que se inclinam para a democracia e ‘aristocráticas’ as
que tendem para a oligarquia, porque é mais comum encontrar saber e conhecimento entre os ricos.
Ademais, os ricos são menos expostos à tentação de agir mal, possuindo o que seduz aos outros.
(Aristóteles p.78).
O poder econômico: é exercido por todo aquele que “se vale da posse de certos bens, necessários
ou considerados necessários, numa situação de escassez, para induzir aqueles que não os possuem
a certo comportamento, que pode ser, principalmente, certo tipo de trabalho”(BOBBIO, 1984 p.7)
O poder ideológico: “funda-se sobre a influência que baseado na influência que as idias
formuladas de certa maneira, ou emitidas em certas circunstâncias, por uma pessoa revestida de
autoridade e difundidas por certos meios, têm sobre o comportamento dos
comandados”(BOBBIO, 1984 p.7)
O Poder político: è fundamentado na “pose dos instrumentos através dos quais se exerce a força
física, isto é através das armas de qualquer espécie e grau”(BOBBIO, 1984, p.8).
A primeira é o que o poder ideológico influencia o comportamento dos indivíduos independem
ente do uso de coerção física sobre eles, ou da sua necessidade material. E a segunda é que o
exercício do poder ideológico sobre os indivíduos também influência o seu comportamento
político e econômico, sem, contudo, se confundir com o poder político e econômico, que é
exercido sobre eles. 
Para diferenciar o poder político, exercido pelo estado, só poder exercido por outros grupos que
controlam territórios e indivíduos unicamente com base no uso da força física é necessário
introduzirmos unicamente com base no uso da força física, é necessário introduzirmos as noções
fundamentais de legitimidade e de monopólio. De acordo com Weber, o que caracteriza o Estado
e o poder político, que é por ele exercido, é o monopólio do uso legítimo da força física sobre os
indivíduos que integram uma sociedade.
Como podemos ver, que o Estado e poder político são termos indissociáveis e o que diferencia o
exército do poder político do simples uso da força bruta são a exclusividade e legitimidade que o
Estado possui para recorrer ao uso da força física sobre as pessoas nas sociedades civilizadas.
Volume 1 – Ricardo Corrêa Coelho – Ciência Política pag. 13 á 26.
http://www.cadernoterritorial.com/news/as-formas-de-governo-em-aristoteles-lorrana-da-silva-tinoco/ 
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