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UNESA- UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
TURMA: 3029 – DIREITO DO TRABALHO II
SEMANA 8: 
CASO CONCRETO: 
 Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para justificar suas faltas e conseqüentemente não ter desconto em sua remuneração. Neste caso, Tales cometeu falta grave passível de demissão por justa causa, uma vez que praticou ato de desídia. No caso apresentado, a tipificação pelo empregador (desídia) foi correta? Justifique a sua resposta. 
R: A questão versa sobre os institutos jurídicos que ensejam a justa causa.
No caso apresentado Tales não cometeu desídia, uma vez que esta se configura - como o próprio nome já diz- na preguiça, indolência, inércia, negligência, desleixo, descaso, incúria. É o que se dá com o empregado que trabalha com desinteresse, desleixo, preguiça, negligência, má vontade, falta de atenção, falta de cuidado. Uma só falta não enseja a desídia; para que a mesma ocorra, deverá se constatar uma série, um conjunto de atos desidiosos. Em suma, o comportamento deve ser habitual. No caso concreto não houve a incidência de desídia e sim de ato de improbidade que é definida pelo dicionário como: falta de probidade; mau caráter; desonestidade; maldade; perversidade. No que concerne ao Direito do Trabalho, a doutrina não é unânime quanto à definição de improbidade. Para a corrente objetiva, o elemento patrimonial gerador de dano tem que estar presente; assim, a improbidade está atrelada à conduta faltosa do empregado que provoca dano patrimonial ao empregador ou terceiros, como ensinam Gomes e Gottschalk. O conceito de improbidade é obtido por exclusão e é aplicado “somente para as manifestações desonestas do empregado que constituam atentado ao patrimônio, ou mais exatamente, a bens materiais”. Para a corrente subjetiva, a qual aderi, a improbidade é identificada pela prática de atos desonestos, contrários à lei, à moral e aos bons costumes. A doutrina traz como exemplos a prática pelo obreiro de roubo, furto e adulteração de atestado médico são exemplos corriqueiros de improbidade, aptos a ensejar a extinção do contrato de
trabalho por justa causa.
QUESTÃO OBJETIVA 
1- A empresa Tudo Limpo, ao admitir seus empregados, sempre informa sobre obrigação do uso do uniforme. Mas para evitar esquecimentos, esta espalhou por todo o ambiente de trabalho aviso sobre o uso obrigatório do uniforme. Paulo e Maurício fazem parte do quadro de empregados da empresa. O superior hierárquico do setor onde desempenham suas atividades, dividiu as atribuições de cada um, cabendo a Paulo a obrigação de visitar todos os clientes da empresa e ao final elaborar um relatório sobre a satisfação ou insatisfação destes, tarefa a ser executada em cinco dias. Ao final do prazo ao questionar Paulo sobre a tarefa, teve como resposta que ele não a tinha executado porque não gostava de ficar paparicando cliente. Nesta mesma oportunidade, ao entrar na sala onde Paulo se encontrava, o chefe viu Maurício sem uniforme. 
CORRETA: a) Paulo e Maurício podem dispensados por justa causa, respectivamente por atos de insubordinação e indisciplina respectivamente.
 b) Ambos praticaram ato de indisciplina. 
c) Ambos praticaram ato de insubordinação. 
d) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa causa. 
e) Ambos, somente poderão receber advertência em respeito a graduação da penalidades permitidas em lei.

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