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Universidade Estácio de Sá
Currículo e Diversidade
Ninguém é igual a ninguém!
Queimados
2017
Universidade Estácio de Sá
Curso: Pedagogia
Disciplina: Currículo: teoria e prática.
Professor: Jorge França
Ana Carolina S. Nascimento
Ana Cristina Lapa
Cássia Mariana de Moura
Cristina Braga de Oliveira Almeida
Jaqueline Machado
Letícia de Gomes Barros
Currículo e Diversidade
Ninguém é igual a ninguém!
Queimados
2017
 Currículo e Diversidade
Currículo
O currículo é constituído por elemento nuclear do processo pedagógico, pois é ele que viabiliza o processo de ensino e aprendizagem onde são trabalhados o que devo ensinar, para que ensinar, como ensinar.
Tipos de currículo
CURRÍCULO FORMAL, OFICIAL, PRESCRITO, EXPLÍCITO: É tudo aquilo que é imposto pelo sistema de ensino, como as LDB, PCN, Proposta pedagógicas.
CURRÍCULO REAL, EM AÇÃO: O que será realizado em sala, ou seja, é o planejamento de aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento e ação.
CURRÍCULO OCULTO, NULO: São todas as manifestações em ambiente escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar, que não estão expressos em palavras ou não estão formalmente no papel.
Diversidade 
Segundo o dicionário diversidade é:
1. qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; variedade.
2. conjunto variado; multiplicidade.
 “Educar na diversidade significa ensinar em um contexto educacional no qual as diferenças individuais e entre todos os membros do grupo (classe) são destacadas e aproveitadas para enriquecer e flexibilizar o conteúdo curricular previsto no processo ensino-aprendizagem. Ao realizar a flexibilização e o enriquecimento do currículo, com a ativa participação dos seus estudantes, o docente oferece oportunidades variadas para o desenvolvimento acadêmico, pessoal e social de cada aluno” (MEC/SEESP 2005, pp. 23-25). 
 Sendo assim, assumir a diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação como:
Etnocentrismo - visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.
 Xenofobia - aversão ou ódio ao estrangeiro.
Racismo - crença na existência da superioridade e inferioridade racial.
Homofobia - rejeição ou aversão a homossexual e à homossexualidade.
Misoginia – ódio ou aversão às mulheres. Aversão ao contato sexual com mulheres.
Intolerância Religiosa - caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de outros.
A discussão da temática parte do princípio de que não é possível fazer com que membros de uma minoria cultural sejam incluídos nos conteúdos e práticas dos currículos escolares se a cultura escolar, de forma geral, não tratar através de uma discussão profunda o currículo multicultural incluindo nele a questão da diversidade. Para tanto, é necessário colocar em prática uma cultura escolar diferente do modelo dominante, com engajamento de professores, pais, alunos, administradores e demais agentes que confeccionam os materiais escolares. 
É necessário compreender que a cultura escolar deve ter um sentido a mais do que ser simplesmente uma discussão de conteúdos na elaboração do currículo escolar. O currículo real trata de todas as práticas cotidianas vivenciadas em sala de aula e se torna claro através daquilo que os alunos aprendem ou deixam de aprender, enquanto que o currículo documentado serve apenas para se refletir os objetivos e planos que se possam formular para determinado período.
 Materiais pedagógicos utilizados por professores e alunos são os artistas que apresentam a maneira como determinada cultura se apresenta aos mesmos. Neste contexto, é importante ficar atento à maneira como os conteúdos, os exemplos e as ilustrações são apresentados, pois se corre o risco de serem demasiadamente etnocêntricos e desvalorizadores de experiências culturais de outros grupos. 
A cultura transmitida pela escola cai em mentes que já possuem outros significados prévios. A escola deve trabalhar, portanto, ressaltando a força de um currículo extra - escolar, que servirá para que os educadores exerçam o papel de mediadores fazendo com que a perspectiva multicultural seja retratada a partir de coordenadas mais amplas do que as do currículo escolar.
 Existe, no entanto, um empecilho a ser enfrentado ao se aplicar no currículo a questão da diversidade cultural: fazer com que não se torne uma ameaça à preservação da própria identidade seja da cultura dominante ou das minorias segregadas. Logo, a junção de diversas culturas deve levar em consideração as condições sociais e econômicas concretas de cada sociedade.
 Coloca-se como estratégia, quatro pontos fundamentais para obtenção de sucesso na elaboração de um currículo que contemple a diversidade cultural: 1) formação de professores; 2) planejamento de currículos; 3) desenvolvimento de materiais apropriados e, 4) a análise e revisão crítica das práticas vigentes.
Aspectos Legais:
1854 – Dom Pedro II
1988 – A Constituição Federal 
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
A Lei nº 11.645/08 altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
A Lei n° 12.343/10 artigo 3° , inciso IV diz que compete ao poder público “ proteger e promover a diversidade cultural, a criação artística e suas manifestações e as expressões culturais, individuais ou coletivas, de todos os grupos étnicos e suas derivações sociais, reconhecendo a abrangência da noção de cultura em todo o território nacional e garantindo a multiplicidade de seus valores e formações” .
Ensinar a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dos colegas no ambiente escolar é de fundamental importância, esse ensino deve ser aplicado desde os primeiros anos de escolaridade.
Em primeiro lugar, convém explicar a complexibilidade do termo preconceito, considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas também no meio infantil visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das inúmeras formas de discriminação.
Sendo assim, é de extrema importância que seja eliminado o preconceito desde os primeiros anos da educação infantil.
É fundamental que, desde o início a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os preconceitos.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar, propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.
O ideal é que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão na sala, deixe bem claro para o seu aluno três conceitos fundamentais, são eles:
Preconceito- julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de uma pessoa ou de um povo.
Discriminação- quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc)
Racismo- superioridade de certa raça humana em relação às demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.
Para concluirmos, relatamos a história da Mitologia Grega que tem como seu personagem Procusto, era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, eletinha uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham pequena estatura eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Uma vítima nunca se ajustava exatamente ao tamanho da cama porque Procusto, (secretamente, tinha duas camas de tamanhos diferentes).
No entanto qual seria o sentido dessa Mitologia Grega em nossa atualidade?
Usando uma metáfora, uma das camas e o meio ao qual Procusto lhe dava diante os outros, é muita das vezes um padrão curricular ao qual querem que sejamos encaixados, e se não fomos enquadrados a esse currículo, não seremos capazes de caminhar no processo de uma formação humana que se realiza em um contexto histórico, social, cultural e político. Conforme a história nos relata acima, ele (Procusto),amarrava e esticava suas vítimas caso a cama fosse grande, assim o nosso currículo tenta fazer conosco, tentar de todas as formas universalizar os saberes e os conhecimentos, um currículo eurocêntrico e superficial que apenas se preocupa em passar o conhecimento, ou melhor, que os discentes se enquadrem aos meios, e não que os mesmos tenham a capacidade de construir esses conhecimentos.
Outrora a segunda cama seria a da Diversidade, que é a junção de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, por esses aspectos não aceitamos os outros como verdadeiramente são, ou seja, se você não se enquadrar ao padrão da cama pequena ele amputava, para ajusta – lós à cama, essa cama seria os mesmos padrões que queremos que os outros se encaixem pois não os aceitamos de modo algum, podemos dizer que, convivemos com as diferenças, mais não aceitamos o diferente, surgi desde então o conjunto das diferenças lideradas muita das vezes dentro do campo educacional por pessoas que estabelecem os seus próprios padrões de preconceitos e intolerância, são elas: Étnico Racial, Cultural, Religiosa, Sexual, Machista, Social, Linguística e de Deficiência.
Mas como educadores temos que estar dispostos a discutir de uma forma ampla e racional essas questões de diversidade, não podemos deixar de lutar pelos ensinamentos no campo educacional a valorização do currículo multicultural trabalhando nessa ênfase.
Devemos conhecer os universos culturais dos alunos, fazendo com que o ensino seja ajustado a realidade social e cultural de cada um, entender que a educação por ser uma forma de intervir no mundo, deve possibilitar o exercício da compreensão crítica da realidade afim de atender os interesses da classe dominada, se posicionar a favor dos oprimidos significa estar inserido na luta pela libertação dos indivíduos ou das classes sociais, significa assumir politicamente uma posição perante a formação de uma sociedade mais justa e humanizada.
Bibliografia:
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/curriculo-diversidade-cultural.htm
http://portal.mec.gov.br/mais-educacao/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12989-relacoes-etnico-raciais
https://professorjoaopaulo.com/mitologia/o-mito-de-procusto/
http://www.cultura.gov.br/documents/10907/963783/Lei+12.343++PNC.97-f62a-40de-bc74-8dc694fe777a

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