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Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): diversidade cultural 
DESAFIO
É comum que o professor, em sala de aula, sinta dificuldade para trabalhar com tanta diversidade e fazer com que ela seja aceita entre os alunos. A atuação do educador deve tentar construir entre os educandos conceitos de solidariedade, amizade, respeito e uma educação que se pretende diversificada e inclusiva.
Imagine que você é desafiado a iniciar um trabalho com um quinto ano de uma grande escola pública. A turma é muito heterogênea, com repetentes e alguns alunos vindos de outras escolas por terem sido expulsos e, ainda, por apresentarem comportamentos preconceituosos em relação a questões étnico-raciais.
Que pedagogia a escola como um todo pode desenvolver para sensibilizar os alunos sobre a importância do respeito ao próximo, seja ele qual for? Descreva como entender e valorizar a diversidade para superar as dificuldades de aprendizagem.
Resposta
Nesse desafio de trabalhar com tanta diversidade cultural existente na sala de aula do quinto ano, seria necessária uma capacitação para desenvolver atividades diferenciadas e estratégicas, porque é no espaço da sala de aula que o aluno tem oportunidade de demonstrar as habilidades e a cultura dele e desenvolver as potencialidades. Se no espaço da família os valores não são, muitas vezes, valorizados, será na escola que tudo isso vai acontecer.
Seria importante refletir sobre a diversidade cultural, por meio da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96), analisando as questões relativas à diversidade cultural e à pluralidade étnica encontrada no cotidiano escolar, além de debater sobre os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), elaborados pelo Ministério da Educação e do Desporto, que traz como um dos temas transversais à pluralidade cultural identificar o que pode ser trabalhado com os alunos. Esse trabalho poderia ser feito em conjunto com outros professores e com a direção da escola. Essa primeira ação daria subsídios para conhecer a cultura dos diversos grupos que estão à sua frente, na sala de aula, e ferramentas para posicionar-se contra qualquer tipo de discriminação, já que a escola é considerada o espaço sociocultural e instrucional responsável pela transmissão do conhecimento e pela cultura.
Outra ação importante é conhecer quem são seus alunos, pois, sem isso, é impossível adotar qualquer prática que venha refletir o meio social e cultural em que eles se encontram. Conhecendo o meio, você, educador, poderá valorizar seus alunos em suas particularidades étnicas e culturais e, a partir da realidade de vida, das experiências e dos saberes, construir um ensino-aprendizagem que contribua para que o aluno adquira conhecimentos que possam ajudá-lo a entender as diversidades da própria vida, tornando-se sujeito crítico e pensante.
Trazer o conhecimento vivenciado pelo aluno para dentro da sala de aula é outra fonte estratégica bastante rica, porque o conhecimento adquirido não se resume apenas ao de sala de aula, pelo contrário, o saber escolar deve estar em consonância com a bagagem que o aluno já traz e é essa bagagem cultural que faz parte da vida social de cada educando. Observar o momento de aprendizagem de cada aluno também é outro ponto muito relevante, pois não se pode querer que os envolvidos tenham o mesmo grau de aprendizagem. Deverá ser cuidado para que não se utilizem os mesmos recursos didáticos, de forma igualitária, reduzindo, assim, a diversidade.
Exercícios
1. Qual o objetivo dos PCNs, publicados em 1996?
A. Orientar quanto ao cotidiano escolar, apresentando os principais conteúdos que devem ser trabalhados, a fim de dar subsídios aos educadores, para que as práticas pedagógicas sejam de qualidade.
B. Definir que os currículos e os conteúdos possam ser trabalhados apenas como transmissão de conhecimentos.
C. Servir como ponto de partida apenas para o trabalho do educando, norteando as atividades realizadas na sala de aula.
D. Servir de referência para o Ensino Fundamental de todos os países.
E. Servir de apoio ao planejamento de aulas, porém, não envolvendo o desenvolvimento do currículo da escola.
2. A escola, atualmente, apresenta vários desafios. Assinale a alternativa que apresenta um desses desafios:
A. Preparar os educandos para a vida e para toda a vida. Isso requer que o educador tenha o conhecimento da realidade, porém, não precisa enfrentar os problemas sociais da comunidade.
B. Ser uma referência positiva na vida do educando, pois a geração atual não busca líderes que lhe mostrem o caminho certo.
C. Tirar o aluno da passividade, indo de encontro à metodologia enraizada na sociedade, que prioriza a repetição e a memorização como pontos centrais.
D. Estruturar uma equipe de alto desempenho, mas não necessitando unidade entre as pessoas, muito menos comunicação e motivação.
E. Incorporar as novas tecnologias de forma equilibrada e inovadora na sala de aula, mas sem precisar de amplo conhecimento, apenas do que está disponível no mercado.
3. O currículo deve se voltar para a formação de cidadãos críticos comprometidos com a valorização da diversidade cultural. Assinale a alternativa que completa essa afirmação:
A. O currículo é uma construção social, mas não se apresenta vinculado a um momento histórico, a determinada sociedade e às relações com o conhecimento.
B. O currículo, na visão multicultural, deve trabalhar em consonância com a formação das identidades abertas à pluralidade cultural, desafiando preconceitos em uma perspectiva de educação para a cidadania.
C. O currículo é imparcial e reflete uma concepção de mundo, de sociedade e de educação.
D. O currículo também é um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, porém, não está ligado à cultura e ao poder.
E. A prática do currículo é geralmente focada na vida dos alunos, estando associada às mensagens de natureza afetiva, porém, descarta as atitudes e os valores.
4. Vygotsky sustenta que todo conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. Assinale a alternativa que vem ao encontro dessa afirmação:
A. As palavras-chave nestes tempos modernos de educação são mediação, interação, função social e construção, porém, distantes do processo dialógico.
B. O conhecimento surge como algo que se constrói, mas não é dinâmico, interativo, e que leva ao crescimento educacional.
C. O conhecimento nem sempre propicia uma boa aprendizagem, mas não supera a falta de motivação dos alunos no processo educativo.
D. A troca de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, porém, cada professor é chamado a desempenhar, prioritariamente, o papel de formando.
E. Um projeto gera situações problemáticas e, ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Ele possibilita, assim, que os educandos, ao decidirem, opinarem e debaterem, construam autonomia e compromisso com o social.
5. É na escola que as crianças se tornam conscientes das diferenças religiosas, raciais e sociais. Portanto, o papel da escola e do educador é de suma importância. Assinale a alternativa que complementa essa afirmação:
A. A escola não deve difundir ideias e conceitos que fortaleçam o preconceito e a discriminação, salvo em espaços públicos.
B. A escola deve promover uma educação acolhedora, com educadores sensíveis que tenham em vista considerar em toda área educacional todos os estudantes no que diz respeito à diversidade.
C. Uma escola das diferenças não apenas considera a diversidade, mas também favorece o respeito a essa diversidade, porém, isso só é possível em instituições particulares.
D. A instituição escolar precisa reconhecer que cada aluno tem as mesmas maneiras de aprender, com ritmos e interesses pessoais.
E. A escola não precisa conhecer quem são todos os alunos, pois com uma pequena amostragem já é possível trabalhar.
A cultura brasileira como miscigenação
Desafio
Leia a seguir um trecho do relato do pesquisador Ronaldo Sales em entrevista à BBC Brasil. 
Elabore uma argumentação acerca da dualidadeque há entre, de um lado, o mito da miscigenação, que se desdobra na concepção de democracia racial, e, de outro, a absurda realidade de desigualdade racial brasileira.
Resposta
A miscigenação brasileira é um mito. Isso não é tudo. O mito ocupa intenções discursivas e ideológicas. Trata-se de força que revela intenções de harmonizar um mundo que abriga o caos. Por isso, o mito da miscigenação está no coração da ideia de democracia racial.
A ideia é simples: se somos miscigenados, a opressão racial não compõe nossa realidade. O mito da miscigenação também corresponde à ideia de superação das raças imaginadas como fracas – indígena e negra. Ou seja, é a política de branqueamento que associa a modernização e o desenvolvimento às raças brancas europeias. Trata-se da imposição da cultura cristã-ocidental eurocêntrica sobre as demais.
Agora vamos aos fatos, ao que compõe ordinariamente a realidade brasileira. A mestiçagem estende-se pelo país, contudo isso não representa a ausência de racismo e de desigualdade racial. Há um graduação de cores, mas a opressão persiste, produzindo um abismo entre a ideia de democracia racial e a realidade social dos corpos miscigenados.
Dessa forma, os mestiços brasileiros carregam nos seus corpos a discriminação racial da presença indígena e negra. Para superar a desigualdade racial é fundamental reconhecer a diversidade cultural e étnica brasileira e desenvolver políticas públicas de inclusão a fim de produzir diversidade racial no topo da pirâmide social do país, superando, assim, a exclusividade da elite branca.
Exercícios
1. 
Segundo Roberto da Matta (1986), no Brasil, por muito tempo vigorou a existência do chamado mito do triângulo racial. De acordo com esse autor, não é possível negar o mito, que na prática:
A. mostra que o Brasil é a composição de três matrizes étnicas (indígena, africana e europeia) e que houve harmonia e equilíbrio em suas convivências.
B. compreende criticamente que o Brasil é formado por três matrizes étnicas e propõe uma ação reflexiva sobre os preconceitos na sociedade.
C. consiste em uma forma de expressão das desigualdades raciais que aconteceu apenas entre os africanos e afrodescendentes no Brasil, devido à escravidão nos engenhos.
D. refere-se à ideia de que, no Brasil, apenas os indígenas e africanos conviveram pacificamente, pois ambos foram oprimidos pelos portugueses (europeus). O mito consiste justamente em achar que foram os portugueses que desencadearam o preconceito racial.
E. consiste numa profunda reflexão crítica sobre a composição da cultura brasileira, pois apresenta as desigualdades sociais como fenômenos que atrasaram o desenvolvimento da sociedade.
2. 
O Brasil é um país rico em sua diversidade cultural. Pode-se dizer que a cultura brasileira é complexa devido às várias etnias que aqui se estabeleceram. Um dos pontos centrais acerca da cultura brasileira, no que tange à religião, é:
A. homogeneidade religiosa, visto que apenas o catolicismo é a vertente religiosa que aqui predomina desde as épocas do Brasil Colônia.
B. A democracia religiosa, uma vez que todas as religiões podem ser desenvolvidas sem que existam preconceitos ou resistências. Essa é uma das marcas do Brasil.
C. O sincretismo religioso. Em outros termos, é a mistura de diferentes elementos religiosos como, por exemplo, o catolicismo e as divindades africanas.
D. O seletismo religioso, que prevê a necessidade de abertura de diferentes igrejas e vertentes religiosas.
E. A pluralidade de deuses, porém com a presença apenas do catolicismo e do protestantismo na sociedade brasileira.
3.
 A manutenção da identidade de um grupo está relacionada com o cultivo de aspectos culturais práticos. Selecione abaixo a alternativa que melhor descrevem características culturais importantes em um povo:
A. A gravação digital de costumes para que possam ser preservados para a posteridade.
B. Os costumes e as tradições como comemorações que evocam as memórias coletivas ou reforçam mitos que constituem o arcabouço interpretativo do grupo.
C. O tombamento local de origem de uma etnia.
D. A popularização e comercialização de elementos culturais, como artesanato e produtos industrializados.
E. A manutenção da culinária e os edifícios arquitetônicos.
4. 
Sobre a diferença entre raça e etnia, é correto afirmar:
A. A raça está relacionada apenas aos povos não europeus, enquanto os povos europeus são vistos como étnicos.
B. A raça está relacionada à cor da pele e aos costumes de um determinado povo.
C. O conceito de raça está relacionado aos aspectos biológicos e físicos. O conceito de etnia está relacionado às características culturais de um determinado povo.
D. A diferença reside na politização dos diferentes povos.
E. A raça está relacionada a todo ser humano. Etnia refere-se ao aspecto político e econômico de determinada sociedade.
5. 
A identidade de determinado país como, por exemplo, o Brasil, constrói-se de que forma?
A. A identidade é construída por meio de dados empíricos específicos de cada região. Geralmente, esses dados são coletados pelos censos do IBGE.
B. A identidade está relacionada estritamente aos símbolos da pátria, como bandeira, hino e instituições políticas.
C. A identidade de um povo é marcada apenas pela sua culinária, música e etnia.
D. A identidade de um país é algo amplo. Envolve aspectos culturais, memória coletiva, política, aspectos socioeconômicos, modos de vida, cotidiano, celebrações, festas, dados estatísticos, dentre outros.
E. A identidade é algo estritamente relacionado a números e dados quantitativos populacionais.
Cultura e representações sociais
Desafio 
Há muito tempo, a cultura escolar se configura a partir de uma ênfase na igualdade, em detrimento de se considerar igualmente a diferença. Isto tem significado, entre outros aspectos, a hegemonia da cultura ocidental europeia na escola (seja no currículo, na didática, na arquitetura, nos tempos ou nos mais diversos elementos do cotidiano), e a ausência de outras vozes. No entanto, como se pode ler no livro-texto, este é um desafio que tem sido enfrentado. São diversos os movimentos sociais atualmente, especialmente de caráter identitário, que têm tensionado a cultura escolar consagrada, apresentando propostas das mais diversas para que os saberes populares tenham mais presença e os estereótipos (sociais, étnicos ou de gênero) sejam mais questionados.
O desafio, mesmo assim, ainda é grande. A escola tem uma tradição cultural particular, associada a uma cultura de elite como referência. Esta é uma definição arbitrária, uma vez que não há lógica ou razão para esta associação, já que todas as outras culturas também apresentam seus próprios saberes e tradições. Desta forma, a escola tradicionalmente foi muito mais acessível para as pessoas que compartilham, em casa, desde o berço, a cultura da escola. As pessoas que têm outras trajetórias, além de precisarem de um esforço ainda maior, muitas vezes não conseguem encontrar sentido na escola e na cultura escolar. A escola precisa se reinventar para que estes diversos grupos culturais, que antes não estavam lá, encontrem na escola uma possibilidade de crescimento.
Imagine que você começou a trabalhar como professor(a) de quinto ano em uma escola pública rural, frequentada por uma comunidade trabalhadora e de raça e etnia variada (branca, negra e indígena). Você sentiu que antes de iniciar o planejamento de seu ano, seria importante retomar alguns conceitos trabalhados em sua formação. Desta forma, você resolveu começar o planejamento com duas perguntas para si mesmo: “De quem são os conhecimentos que eu vou ensinar este ano?” “Quem se beneficia e quem é silenciado quando ensino estas coisas da forma tradicional?" Para desenvolver essas suas provacações, você resolveu estruturar sua linha de pensamento em dois tópicos:
1) Escrever um parágrafo explicando por que essas duas perguntas podem ser importantes para o planejamento.
2) Sugerir ainda uma terceira pergunta que seria importante de se fazer para si mesmo.
Resposta:
"Dequem são os conhecimentos que eu vou repassar este ano?"
O professor deve perceber que cada saber pertence a um grupo particular e entender a mediação que fará à sua comunidade escolar sobre esse saber específico.
“Quem se beneficia e quem é silenciado quando ensino estas coisas da forma tradicional?”
Esta é uma pergunta que ajuda o professor a apontar, também, quem é silenciado, ou seja, os grupos cujos saberes acabam não chegando na escola, desafiando o educador a aprofundar e complexificar seu trabalho. Ainda, aponta não apenas para o saber, mas para a didática, desafiando o professor a refletir sobre como a forma de se trabalhar com o aluno também é culturalmente constituída, podendo ser alterada.
"Que outras possibilidades eu tenho de trabalhar o mesmo tema de forma mais justa e eficiente para essa turma?"
Para além da problematização essencial, o professor poderia, ainda, ser provocado a agir, transformando o currículo de acordo com a cultura de sua comunidade, pensando tanto no que é justo para o aluno como no que melhor servirá para que ele aprenda os conteúdos.
Exercícios
1. 
Tradicionalmente, de que forma a escola se relacionou com as culturas?
A. Grandes professores e professoras constituíram a educação brasileira, moldando, inclusive, nossa cultura. Mais recentemente, apoiados na legislação, professores faltam e não são demitidos, resultando nas péssimas condições do ensino e, assim, do País.
B. A escola se caracteriza historicamente como um universo monocultural: assume como "correta" a cultura dos grupos dominantes - passando pelos saberes, até as maneiras como se conversa, como se organiza o espaço, como se utiliza o corpo, etc.
C. Enquanto a escola focalizou em conteúdo, garantindo aos esforçados seu sucesso, apesar de todas adversidades, a conversa sobre cultura nunca foi necessária. Atualmente, houve essa reorientação, e os alunos passam de ano sem saber, mas multiculturais.
D. A escola sempre foi porta de entrada para a cultura e as famílias sempre procuraram conduzir seus filhos a este caminho. No entanto, com a destruição recorrente das famílias, este ciclo está cada vez mais em risco, comprometendo a educação.
E. A escola pública, por seu caráter e por ser gratuita, sempre foi aberta a todos, garantindo a igualdade. Hoje em dia, apesar disso, os alunos não valorizam, não se importam com nada, bagunçam e evadem, deteriorando a qualidade e seu futuro.
2.
 Qual das alternativas a seguir melhor explica as instabilidades, tensões e resistências, por parte dos alunos, observadas no cotidiano escolar da atualidade?
A. Muitas das novas tensões e conflitos no cotidiano escolar podem ser relacionadas com o distanciamento entre a cultura da escola e a cultura do aluno. Uma das características da cultura escolar é que ela se aproxima de um tipo de cultura particular, homogênea em termos de identidade, e associada à cultura de elite, fazendo pouco sentido para um grande grupo de alunos.
B. O desinteresse pelo próprio futuro, a falta de emprenho, a cultura da esperteza e do dinheiro rápido, alinhados ao mundo do tráfico e da criminalidade, faz com que o professor tenha que conviver com criminosos em formação, ao invés de alunos.
C. O desrespeito à autoridade, em uma sociedade em que não há punição, fez com que os alunos atuais mostrassem quem realmente são: não querem nada com nada. Diferente de outros países, no Brasil, os alunos não são disciplinados e trabalhadores.
D. Em um mundo de tecnologias, tornou-se impossível o diálogo da escola com os alunos. A nova lógica de mobilidade e web 2.0 não combina com o ambiente escolar, que só pode funcionar de modo analógico.
E. Com a falta de apoio dos pais na participação e educação dos filhos, que transferem isso para a escola, não há como a harmonia acontecer. Se os pais ajudassem, seria muito mais fácil.
3. 
De que maneira estudos de representações sociais podem auxiliar no entendimento de questões educacionais, como o fracasso escolar?
A. As representações sociais são úteis para a pesquisa científica, mas pouco impactam na vida de professores ou gestores educacionais, que precisam se preocupar com o que ocorre na escola. Refletir sobre as representações que fazem sobre seus alunos ou sua comunidade escolar, por exemplo, não ajuda a pensar no que fazer na prática cotidiana.
B. As representações sociais são organizações não governamentais espalhadas pelo mundo, oferecendo uma educação alternativa à escola para crianças das mais diversas idades. Elas são baseadas em percepções e opiniões, em um ambiente de intensa discussão política.
C. As representações sociais são métodos para se medir opiniões ou percepções. Dessa forma, separa-se totalmente o que é próprio do sujeito e o que é próprio da sociedade, cabendo ao sujeito opinar sobre algo externo, como o fracasso escolar, que seguirá inalterado após a opinião proferida.
D. As representações sociais são herança da psicologia para a educação. Dessa forma, apontam como se pode utilizar a técnica da representação com estudantes, a fim de diagnosticar suas condições psicossociais. As representações indicariam os graus de normalidade ou de déficit de cada educando, colaborando no processo.
E. As representações sociais podem servir para que se entenda como realidades como o fracasso escolar são significadas e produzidas de formas particulares a partir do senso comum. Ajudam a demonstrar uma esfera cultural de produção para além da produção relacionada aos condicionamentos econômicos.
4. 
Qual das alternativas a seguir apresenta uma possibilidade concreta de tornar a escola um ambiente mais democrático culturalmente?
A. Pode-se começar por rechaçar todos tipos de avaliações, que servem apenas para restringir as possibilidades do currículo. Devemos deixar que a avaliação dê lugar a um currículo construído somente pelo aluno, sem se importar com IDEB, ENEM ou vestibular.
B. Precisamos abolir a organização da escola em turmas e disciplinas, colocando em xeque toda a ideia de escola. Dessa forma, podemos, com efeito, envolver todos os estilos e pensamentos educacionais, sem necessidade de qualquer convenção.
C. O currículo da escola poderia ser revisto a partir de saberes da comunidade, ignorando os conhecimentos consagrados. Dessa forma, pode-se resistir a avaliações e trabalhar apenas o que o aluno gosta.
D. O educador pode sempre repensar sua própria trajetória a partir de algumas perguntas ou exercícios - e isso pode ser feito no coletivo de professores. Estes podem retomar seus próprios históricos, perceber suas evoluções teóricas e desafios em termos de aumentar a democracia cultural da escola.
E. A escola poderia passar a organizar-se em assembleias, todas as definições devem sempre ser aceitas por toda a comunidade, caso contrário, estaremos sendo autoritários. Democracia exige que tudo que ocorre na escola seja votado em reunião.
5. 
Qual das alternativas apresenta uma contribuição dos estudos culturais, a partir de Stuart Hall, para repensar a sociedade com um foco na cultura?
A. No pensamento social, não passa mais a prevalecer, na vida das pessoas, apenas a determinação da economia em última instância – como se a posição econômica determinasse quem o sujeito é e qual é sua cultura e ideologia, de forma absoluta. Com uma centralidade na cultura, se percebe como ela, junto à economia, determina a sociedade e as formas como os sujeitos lidam com suas vidas.
B. Os estudos culturais ajudam na rejeição da ideia de que a economia é importante na forma como se vive a vida. A cultura sim é importante, pois, a partir do nível cultural de cada um, é que se pode alcançar o sucesso, não a partir das condições financeiras.
C. Os estudos culturais nos mostram que a única forma de superar o fracasso escolar e a opressão é através da aquisição de cultura. Assim, deve-se oferecer uma centralidade, na escola, a passeios, visitas, viagens, dando menos espaço às disciplinas tradicionais.
D. A economia segue sendo a definidora da base/estrutura, estando a cultura na superestrutura. Ela é correspondenteà condição econômica, reflexo natural da posição que o sujeito ocupa na lógica do modo de produção.
E. Com a influência de Hall, a escola e a cultura passam a ser vistas como complementares: a escola deve ser a cultura vivida, não sendo mais necessária a envelhecida ideia de escola para os tempos atuais.
Diversidade cultural no Brasil
Desafio
No que se refere às diversidades presentes na sociedade brasileira, pode-se mencionar a conquista do direito ao voto pelas mulheres, uma vez que antes do século XX o voto era exclusividade dos homens, no geral, homens ricos.
Veja mais sobre esse tema importantíssimo para a sociedade e para a democracia.
Diante desse quadro, você, enquanto assistente social, tem que lidar diretamente com a situação apresentada. Com base nas informações descritas, escreva um texto avaliando qual direção da atuação profissional do assistente social precisaria ser adotada. Para isso, considere que as ações profissionais precisam estar alinhadas ao Projeto Ético-Político Profissional e às legislações vigentes.
Resposta
A Constituição Federal de 1988 assegura a igualdade de direitos entre homens e mulheres, coibindo qualquer tipo de distinção ou discriminação entre eles. O Código de Ética Profissional e o Projeto Ético-Político do Serviço Social caminham nesse mesmo sentido. O Código de Ética, por exemplo, defende o posicionamento a favor da equidade e justiça social, bem como a defesa dos direitos humanos e o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito.
Na relação entre homens e mulheres, cabe destacar que há uma questão histórica vivenciada pela sociedade brasileira em que mulheres tinham suas funções ligadas ao cuidado da casa, enquanto homens eram os responsáveis pelo trabalho e sustento da família. No entanto, esse fato, assim como o direito ao voto, já foi superado e não se faz mais presente na sociedade.
O Serviço Social tem como premissa a garantia dos direitos dos indivíduos, posicionando-se de forma contrária a qualquer forma de preconceito ou discriminação. O assistente social, portanto, deve se posicionar a favor do direito do usuário ou de qualquer cidadão defendendo o direito à igualdade e dignidade. Essa perspectiva de atuação está em consonância com o Projeto Ético-Político e Código de Ética Profissional. Isso pode ser materializado por meio do cotidiano profissional, em que situações práticas envolvendo questões dessa natureza sejam trabalhadas, e ainda o assistente social pode servir como mediador e desenvolver ações que favoreçam o empoderamento feminino, no sentido de lutar pela efetivação dos direitos já conquistados, sem exclusão de outras medidas que porventura sejam adotadas pelo profissional de Serviço Social.
1. 
O Brasil é um país marcado por uma diversidade cultural muito forte. Nesse sentido, qual a alternativa que melhor corresponde à definição de diversidade cultural?
A. Diversidade cultural refere-se aos diferentes aspectos que compõem uma cultura, tradições, costumes, linguagens, formas de organização familiar, política, religião, culinária, dentre outras características próprias de determinado grupo em determinada época.  
B. Diversidade cultural refere-se ao predomínio de uma única cultura em determinada sociedade.
C. Diversidade cultural refere-se a fatos antigos ocorridos na sociedade.
D. Diversidade cultural resume-se em diferenças entre as pessoas.
E. Diversidade cultural brasileira é apenas o resultado da ação dos portugueses no momento da colonização do Brasil.
2. 
Quando se pensa na diversidade cultural, encontra-se uma série de conceitos associados a ela, sendo um deles o multiculturalismo. Dessa forma, questiona-se: o que é multiculturalismo?
A. Conceito que envolve a existência de várias culturas em uma determinada região ou país, no entanto, com uma cultura predominante entre elas.  
B. Relaciona-se com a ideia de cultivar vários tipos de produto em um mesmo terreno, técnica esta muito aceita entre os povos indígenas, que a utilizavam para diversificar a sua produção.
C. Predomínio de uma única cultura em uma sociedade.
D. É o oposto de policultura.
E. Reconhecimento de que a cultura de um povo é mais importante do que a de pessoas de outras regiões.
3. 
Apesar de existirem diferenças entre os conceitos de desigualdade social e diversidade cultural, também é possível dizer que há uma relação entre eles. Nesse sentido, qual a relação existente entre os dois conceitos?
A. Não há relação entre desigualdade social e diversidade cultural, pois se trata de conceitos distintos.
B. A tentativa de homogeneização cultural é a responsável pelas desigualdades sociais.
C. A desigualdade social é reflexo da tentativa frustrada de unificar as culturas na sociedade brasileira.
D. A desigualdade é uma construção histórica, e as diferenças existentes entre os povos é uma das principais responsáveis por gerar desigualdades sociais, considerando para tanto o contexto econômico, político e social vigente em cada época.
E. A diversidade cultural indica apenas a pluralidade de cultura.
4. 
A desigualdade social e a diversidade cultural, cada uma à sua maneira, influencia a vida dos indivíduos. Que tipo de atitude normalmente se manifesta como resultado da relação entre desigualdades sociais e diversidades culturais?
A. Atitudes positivas, no sentido de eliminar as barreiras presentes na sociedade.
B. Atitudes discriminatórias, que aparecem de forma velada e sutil, tendo como pano de fundo o tratamento igualitário.
C. Atitudes neutras, uma vez que não há relação entre os dois conceitos.
D. Atitudes de superioridade.
E. Atitudes favoráveis à eliminação das formas de desigualdade social.
5. 
A Unesco elaborou um documento denominado Declaração Universal da Diversidade Cultural, que contou com a participação de diversos países. Qual a finalidade de elaboração desse documento?
A. Estabelecer direitos que vinham sendo descumpridos.
B. Necessidade de preservar riquezas culturais e mantê-las, ainda que no contexto da globalização, que acaba distanciando culturas ao aproximar os povos exageradamente.
C. Estabelecer os direitos humanos.
D. Apresentar conceitos relacionados à questão cultural.
E. Necessidade de direcionar a atenção para os direitos humanos.
Diversidade sociocultural
Desafio 
A diversidade étnica no Brasil ainda gera situações envolvendo preconceitos. Mesmo a escola não é um ambiente neutro. Nela a discriminação étnica pode ser percebida de várias maneiras. Apelidos, por exemplo, muitas vezes se mostram como formas brandas de racismo ou de intolerância. Os esteriótipos são também um outro elemento que traduz a dificuldade de se repeitar aquele que é etnicamente diferente. Assim o oriental leva fama de "japa", alguém inteligente mas pouco capaz de se entregar às práticas lúdicas e o nordestino é comumente o "cearense" ou o "baiano", pouco importando sua proveniência e ou a riqueza de sua cultura natal.
Mas a escola é também capaz de contribuir para uma convivência pacífica entre pessoas de diferentes raças e proveniências, de modo que a temática do preconceito e da discriminação possam ser indubitavelmente trabalhadas em sala de aula. Imagine-se agora como um professor do quinto ano do ensino fundamental em uma cidade como São Paulo, que recebe um grande número de imigrantes. Em sua sala, há alunos de múltiplas proveniências e uma multiplicidades de raças e etnias.
Você sabe que alguns de seus alunos já foram vítimas de discriminação e preconceito, enquanto outros são muitas vezes valorizados por seus traços físicos ou pela cor de seus olhos. Seu desafio consiste em elaborar e descrever uma atividade a ser realizada nesta classe descrita acima. Como trabalhar com estes alunos, de maneira efetiva, a temática da discriminação e do preconceito, de modo a se estabelecer relações igualitárias e multiculturais em sua sala de aula?
Resposta
Em vista da multiplicidade de ideias e de respostas que atende ao desafio proposto, apresentamos a seguir, como padrão de resposta, algumas possibilidades inspiradas no artigo Comotrabalhar relações raciais com crianças das séries iniciais: uma pesquisa-ação em uma escola da periferia do Recife, que contém a descrição de um trabalho realizado na periferia do Recife, cuja demanda é semelhante à do nosso desafio:
"Como trabalhar relações raciais com crianças das séries iniciais"
- Trabalhar com os alunos a realidade da comunidade onde a escola está inserida, e seus grupos de composição, valorizando as diferentes origens dos moradores.
- Apresentar dados consultados em órgãos públicos sobre o número de imigrantes da cidade e apresentar contribuições destes grupos na construção cultural do município ou da comunidade. Resgatar as histórias dos diversos grupos.
- Propor que os alunos façam pesquisas em que apresentem situações do cotidiano que manifestem a discriminação.
- Promover uma série de debates sobre o tema do preconceito e da discriminação.
- Trabalhar um texto literário que ajude a aprofundar a questão da alteridade e do se colocar "na pele" do outro.
- Trabalhar filmes que abordem o tema, como por exemplo o filme Escritores da Liberdade (Título Original: Freedom Writers, 2007)
- Trabalhar conceitos, questionando aos alunos sobre o que é o preconceito? O que é a discriminação? Qual a diferença entre os dois conceitos? Como abolir o preconceito e a discriminação?
Exercícios
1. 
Em um estudo intercultural, são realizadas comparações dos padrões de comportamento de diferentes culturas. Um estudo envolvendo alunos canadenses, estadunidenses, japoneses e taiwaneses foi realizado da seguinte maneira: alunos de cada nacionalidade foram encaminhados para uma sala de aula em que não havia contato com os demais alunos. Em seguida, em cada uma dessas sala de aula, os alunos encontram uma lista de tarefas as quais deveriam desenvolver, apresentando o resultado de seus trabalhos em uma bancada. Durante a execução das tarefas, notou-se que, enquanto os alunos norte-americanos realizavam suas tarefas de maneira mais independente dos demais colegas, os alunos asiáticos trabalhavam em grupos. Diante deste fato e considerando seus conhecimentos sobre o conceito de Cultura, é CORRETO afirmar que:
A. Ao ver o modo como os americanos se comportaram, os asiáticos tenderiam a imitá-los.
B. Ao saber que os asiáticos trabalharam em grupos, os americanos certamente se sentiram envergonhados.
C. Em ambos os casos os alunos priorizaram seus interesses pessoais, o que caracteriza um alto nível de individualismo entre os grupos.
D. Se fosse dito aos grupos, logo no início do teste, que eles poderiam escolher entre dividir as tarefas ou realizá-las em grupos, os resultados jamais se repetiriam.
E. Se todos os alunos fossem aleatoriamente divididos, provavelmente haveria resistência de alguns alunos no momento da organização das tarefas em cada grupo.
2. 
O status socioeconômico dos alunos afeta a qualidade de seu desenvolvimento educacional. O estudante pobre enfrenta dificuldade que vai desde a falta de recursos necessários para bancar uma educação de qualidade à ausência de um acompanhamento parental adequado. Entre as atitudes que podem auxiliar alunos de baixa renda a alcançarem um bom desempenho, podemos identificar:
A. A atitude de se focar na criança, abstraindo-se de seu contexto.
B. A flexibilidade nas correções de exercícios.
C. A indiferença em relação ao que as crianças já sabem.
D. A rigidez na disciplina dentro e fora da sala de aula.
E. O oferecimento de exemplos de pessoas bem-sucedidas vindas de comunidades carentes.
3. 
Habilitar é um termo empregado para descrever a tarefa de proporcionar às pessoas as capacidades intelectuais e de competição necessárias para que se tornem pessoas bem-sucedidas e comprometidas com o mundo a sua volta. Assinale a alternativa em que uma prática educacional eficaz para habilitar estudantes está CORRETAMENTE apresentada:
A. Evitar diferentes perspectivas culturais para minimizar conflitos.
B. Evitar assuntos polêmicos como as diferenças étnicas ou a discriminação.
C. Promover uma educação que dê maior importância ao idioma nativo dos alunos.
D. Promover um sentimento ufanista, de modo que o estudante se vanglorie da própria cultura.
E. Valorizar uma visão crítica sobre os fatores que constituem os traços étnicos e culturais do estudante.
4. 
Certa escola de ensino médio de São Paulo é uma instituição com grande diversidade étnica, mas que vive um considerável conflito. Sempre que possível, os estudantes se compõem em grupos de acordo com a própria etnicidade. Já quando são forçados a trabalhar em grupos etnicamente diversos, os estudantes frequentemente protestam e não cooperam. Diversos episódios de violência por motivos raciais ocorreram durante este ano escolar. Com base em informação do texto, quais das seguintes práticas devem melhorar o relacionamento entre estudantes de diferentes grupos étnicos, promovendo a diminuição dos preconceitos entre eles?
A. Designar a leitura de livros que abordem a história e as contribuições de vários grupos étnicos e refletir sobre eles.
B. Formar somente grupos de trabalho com alunos de etnias diferentes, para que tenham a oportunidade de se conhecer e diminuir os conflitos.
C. Ignorar totalmente a etnicidade para que os alunos gradualmente se tornem menos conscientes sobre as diferenças étnicas.
D. Permitir que os estudantes façam parte de grupos de etnicidade única, porque já têm idade suficiente para fazerem essa escolha sozinhos.
E. Segmentar as salas de aula de acordo com as etnias de pertença dos alunos, criando horários alternativos de intervalo para evitar conflitos desta natureza.
5. 
Um professor defende o ensino de um conjunto de conhecimentos fundamentais, incluindo a transmissão dos valores de sua própria cultura. O professor deseja que os alunos possam ser alfabetizados culturalmente, isto é, que aprendam a se adaptar a uma determinada cultura. Este tipo de ensino a que o professor se propõe deve ser considerado:
A. Negativo, pois cada aluno deve ser educado exclusivamente por meio dos valores de sua cultura.
B. Positivo, pois os alunos devem valorizar apenas a cultura onde a escola se insere.
C. Negativo, pois transmite a ideia de que exista uma cultura hegemônica que deve ser absorvida por todos.
D. Positiva, pois se todos receberem a mesma educação cultural, findam-se os preconceitos.
E. Negativa, pois exitem grupos étnicos que não conseguem evoluir para outros padrões culturais.

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