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Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 1 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Telemedicina André Luis Ramires Seabra INTRODUÇÃO O conceito de telemedicina, embora o tema pareça tão moderno, é bastante antigo, se desvincularmos o uso da informática como mediador da comunicação. Sabe-se da utilização do telefone para auxílio ao diagnóstico desde 1897; a transmissão de imagens de radiografias por meio telefônico foi feita na década de 1940. Apesar disso, o custo da transmissão de dados em velocidade adequada fez com que as tentativas de utilização da telemedicina viessem ser mal- sucedidas até a década de 1980. O surgimento de microcomputadores de mesa com sistemas de uso simples e alta capacidade computacional a custos acessíveis para o usuário individual também contribuíram para as primeiras experiências factíveis. Mais amplamente, podemos conceituar a telemedicina como a combinação das tecnologias de informática, robótica e telecomunicações com a proficiência médica, provendo condições de enviar e receber informações e realizar procedimentos. Essa combinação objetiva viabiliza ações médicas em que os profissionais e pacientes não estão fisicamente e/ou temporalmente próximos. As aplicações de telemedicina muitas vezes estão relacionadas à educação à distância e à informática médica, e por isso achamos importante sumarizar esses dois conceitos. A informática médica é o campo de estudo relacionado à vasta gama de recursos que podem ser aplicados no gerenciamento e utilização da informação biomédica, incluindo a computação médica e o próprio estudo da natureza da informação em saúde. A educação à distância mediada por computador (EDMC) corresponde ao processo de ensino e aprendizado realizado sem a presença simultânea e/ou física do instrutor e do aluno, onde o meio utilizado para as interações é o computador. Utilizaremos então o termo telemedicina para designar toda a aplicação envolvendo informática médica, telesaúde, telemedicina e educação médica à distância, visto que na prática as tecnologias são utilizadas em conjunto. Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 2 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Tradicionalmente, a informática médica desenvolve sistemas computacionais para auxílio às atividades da área médica, com vistas ao desenvolvimento de pesquisas, melhoria da qualidade de ensino e assistência em saúde. Iniciou-se, contudo, da necessidade de transferir para o profissional de saúde, conteúdos de informática relacionados à operação de microcomputadores visando à obtenção de avanços no trabalho clínico. Estudos relacionados com o suporte ao diagnóstico e decisão médicas e aplicações de saúde à distância vem complementar de maneira geral o campo de aplicações da informática médica. Os órgãos de informática em saúde, como o da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Pernambuco, por exemplo, estão envolvidos em linhas de pesquisa nas áreas de sistemas de informação em saúde, educação médica e sistemas de apoio à decisão voltados para a prática da saúde, bem como da comunicação de dados através de redes locais e remotas. Além disso, participam ativamente na formação de recursos humanos, através de cursos na graduação e na pós-graduação, conferências, seminários e distribuição dos programas desenvolvidos, visando preparar os futuros profissionais para atuar no próximos anos. Fato notório é que existem grandes dificuldades para a assistência médica em pequenas comunidades situadas em áreas remotas, cuja demanda por assistência especializada não justifica o custo de manutenção de profissionais e equipamentos especializados. Essas comunidades podem contar somente com a assistência primária em saúde, oferecida pela rede pública através de profissionais generalistas em medicina. Vivemos na “era da informação”, onde a convivência com o meio eletrônico para comunicação e publicação científica é fundamental para obtenção de acesso continuado ao conhecimento. Nesse contexto, a telemedicina apresenta -se como veículo natural - e não raramente o único possível - para a expansão da assistência e educação especializada em saúde. Diversos autores relata m a utilização da telemedicina com resultados similares ou superiores aos métodos tradicionais de educação e assistência médicas: destacamos a experiência de Kesler & Balch, que demonstraram no desenvolvimento de uma rede de aprendizado à distância e telemedicina em que o custo da consulta por telemedicina foi 10 vezes inferior ao do deslocamento tradicional do profissional ou paciente para um mesmo local. Diversas iniciativas de utilização de educação à distância mediada por computador são relatadas: Costa ridou et al. relatam a utilização de um ambiente de educação à distância para processamento de imagens médicas, utilizando arquitetura cliente - servidor baseada na infra-estrutura da internet, e concluem que o uso dessa tecnologia aumentou o acesso e o compartilhamento de fontes de informação e proficiência; Wallis & Parker relatam o uso da internet para ensino de medicina nuclear; por fim, Giglio & Rezende relatam o uso da internet para fornecer informações sobre câncer e possibilitar ao usuário efetuar questionamentos sobre o assunto. A telemedicina pode ser caracterizada através de diversas classificações, estando as mais importantes sumarizadas a seguir: quanto aos recursos utilizados (quadro 1), quanto as categorias de aplicação (quadro 2), quanto aos fatores de caracterização da aplicação (quadro 3) e quanto a natureza da interação (quadro 4). Recurso Exemplo Somente voz Conversa telefônica convencional Somente dados Correio eletrônico e Bulletin board systems Voz e Dados Integração computador- telefone Voz, dados, imagem não- tempo-real Prontuário eletrônico via store-and-forward Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 3 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Voz e dados em tempo- real Telemonitoração Voz, dados e imagem em tempo-real Videoconferência Quadro 1 - Recursos utilizados em telemedicina (modificado de Wallace et al. 1998). Categoria de Aplicação Descrição Sistemas em tempo-real Dois ou mais indivíduos numa comunicação eletrônica “ao vivo” utilizando técnicas de videoconferência. Permite consulta direta e provê opinião ou diagnóstico remoto imediato. O paciente, assistente primário e especialista tem que estar presentes simultaneamente. Sistemas em store-and- forward Arquivos eletrônicos de áudio, texto, vídeo, imagens radiográficas, ecográficas ou histopatológicas são transmitidas para dispositivos remotos de armazenamento de dados de onde ficam acessíveis para revisão e consulta. Mais conveniente para as partes envolvidas, não exige presença simultânea dessas; os custos de transmissão são inferiores, mas dependem da qualidade da informação fornecida pelo assistente primário de saúde. Quadro 2 - Categorias de aplicação de telemedicina (modificado de Wallace et al. 1998). Fator Descrição Número de locais envolvidos No mínimo dois locaisdistintos devem estar envolvidos na aplicação, porém mais locais ou públicos distintos podem se beneficiar simultaneamente de um mesmo local de ensino. Número de pessoas em cada local Importante na definição da modalidade e categoria de aplicação a serem utilizadas, podem variar de um indivíduo a classes tradicionais com dezenas de indivíduos. Mídia instrucional e comunicativa As mídias tipicamente utilizadas incluem: a) vídeo Animado: Captura em vídeo dos aspectos visuais dinâmicos do instrutor ou do paciente. b) áudio: Possibilita a transmissão de sons de interesse médico, bem como a conversação entre as partes envolvidas sem uso de conferência por texto, normalmente menos presente na prática das partes envolvidas. c) Vídeo Estático: Imagens capturadas do vídeo sem animação; podem ser utilizadas em situações tecnicamente incompatíveis com a transmissão ou captura de vídeo animado, capturando imagens sugestivas, fases evolutivas de uma doença, lesões características, imagens médicas para transmissão. Quadro 3 - Fatores que caracterizam uma aplicação de telemedicina (modificado de Bray et al.1995). Natureza da Interação Descrição Uma via, um local-para- múltiplos locais A comunicação só ocorre no sentido do local que publica a informação para múltiplos locais ou indivíduos (alunos). Nesse modelo, a comunicação entre aluno e professor não ocorre, sendo comumente exemplificado pela rede de televisão educativa. Duas vias, local-para-local A comunicação ocorre nos dois sentidos, porém limitada a um circuito fechado de conversação; múltiplos grupos não podem se beneficiar da mesma informação Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 4 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro simultaneamente. Duas vias parcial, múltiplos locais A comunicação ocorre nos dois sentidos, porém limitada a um circuito semi- aberto de conversação; múltiplos grupos podem se beneficiar da mesma informação simultaneamente, porém apenas um local por vez pode se comunicar com a origem da informação (no nosso caso, unidade de referência) e os locais de aprendizado ou de assistência primária não se comunicam entre si. Duas vias, múltiplos locais A comunicação ocorre nos dois sentidos, sem limitação de circuito. Todos os locais envolvidos podem trocar informação simultaneamente com a origem da informação (unidade de referência) ou entre si. Um exemplo típico dessa tecnologia é a transferência de vídeo e áudio em redes de pacotes, com software como o CU- SeeMe da California University, para utilização sob a plataforma da Internet. Quadro 4 - Natureza da interação em uma aplicação de telemedicina (modificado de Bray et al.1995). A telemedicina, vista sob um prisma bem pragmático, hoje se torna realidade através de experimentos e projetos que estudam e desenvolvem aplicações específicas, normalmente utilizando a infra-estrutura da internet e planejando utilizar a internet 2. Essa nada mais é que uma nova rede mundial, ainda em construção; existem as redes americanas e européias e várias redes estaduais no Brasil, chamadas REMAV (Rede Metropolitana de Alta Velocidade), mas que ainda não estão completamente ligadas e tem ainda conexão e acesso abertos ao público. A internet 2 é similar à internet que conhecemos porém com capacidade de transmissão de dados diversas vezes superior. Isso permite aplicações envolvendo a transmissão pela rede de sinais de vídeo animado com qualidade similar a da televisão, o que não ocorre na internet. Essas aplicações são o que há de mais novo na telemedicina. Hoje consegue-se transmitir informações pela internet com qualidade desde que não se exija tempo-real e alta definição de imagem simultaneamente. Objetivamente: pode-se por exemplo filmar ou fotografar uma úlcera varicosa e enviar essa imagem ou vídeo para outro ponto, ou se pode visualizar instantaneamente a úlcera à medida que ela é filmada, com baixa qualidade de imagem (entenda baixa qualidade como algo que não permite ao profissional remoto, com segurança, caracterizar a lesão e efetuar um diagnóstico diferencial). Podemos gravar uma ausculta pulmonar num arquivo eletrônico e transmitir esse arquivo para o especialista, mas ainda não podemos fazer com que o especialista veja o paciente sendo auscultado por uma tela de boa qualidade enquanto escuta pelas caixas de som do computador os murmúrios pulmonares, podendo por exemplo solicitar ao colega que se encontra ao lado do paciente que demore-se mais em determinado foco ou que retorne a determinada posição, que mude o decúbito ou posição do paciente etc., coisas que tipicamente fazemos numa consulta presencial. Quando se pesquisam novas aplicações de telemedicina um dos objetivos que norteiam os desenvolvedores é o de ampliar o acesso à saúde de ponta; com isso, perdem o sentido iniciativas que não possam ser aplicadas em larga escala por exigirem infra-estrutura tecnológica proprietária. Em computação mundial, hoje, isso significa que as aplicações deverão utilizar a internet/internet 2; aplicações que demandem redes exclusivas dificilmente terão sucesso, pois haverá que se montar uma estrutura paralela à existente, o que normalmente tem custo superior ao benefício alcançado. Essas são, em linhas gerais, algumas das principais aplicações de telemedicina: a) Teleconsulta – abrange aplicações onde através de mecanismos eletrônicos como formulários da WWW um paciente pode Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 5 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro passar informações a um médico e esse poderá realizar então o diagnóstico. Esse tipo de consulta sem a presença física não é regulamentada em nosso país e mesmo no exterior, e o médico não pode prescrever um tratamento a partir de uma teleconsulta; desse modo, o desdobramento mais comum da teleconsulta é o da segunda opinião, onde um médico em uma consulta presencial coleta os dados e solicita o auxílio de um especialista ou grupo de especialistas, ou mesmo de uma equipe mais experiente, e esses por sua vez respondem ao médico, que aplicará a terapia de forma convencional, ou seja, numa consulta presencial. Os termos comumente encontrados mas que são na verdade derivações da teleconsulta são telediagnóstico e teleaconselhamento. b) Telepatologia – são aplicações onde podem ser trocadas imagens estáticas ou dinâmicas de lâminas ou órgãos em estudo anátomo-patológico, para discussão de casos e resolução diagnóstica. c) Teleradiologia – similar à telepatologia, com a diferença que o objeto de estudo são as imagens radiológicas, ultra - sonográficas, tomograficas ou de ressonância magnética. d) Telecirurgia – nessas aplicações estão incluídas a demonstração por teleconferência de cirurgias realizadas tradicionalmente por uma equipe médica a um grupo distante, bem como mais duas vertentes de pesquisa e trabalho: o desenvolvimento de dispositivos de pequeno tamanho que possam ser teleguiados por um cirurgião e realizem procedimentos cirúrgicos dentro das cavidades corporais sem o uso de incisões grandes, bem como o manuseio de instrumentos cirúrgicos tradicionais por robôs ou de instrumentos cirúrgicos robotizados, operados por cirurgiões distantes fisicamente da sala de cirurgia onde ocorre o procedimento. Já foram relatadas no mundo e no Brasil algumasexperiências nesse sentido. e) Telemonitoração – é uma modalidade onde os registros de dados vitais de um paciente são enviados continuamente a um local remoto para análise, interpretação e alerta. Essa aplicação inclui a monitorização cardíaca por linha telefônica, de pacientes com gravidez de risco ou patologias crônicas substituindo a internação hospitalar, e de pacientes internados em UTI, de modo que o médico assistente poderá, em casa, diante de um microcomputador, acessar os parâmetros vitais de seus pacientes. f) Comunidades Virtuais – são grupos de profissionais que se utilizam de ferramentas ou tecnologias da internet, como o correio eletrônico, listas de discussão por correio eletrônico, grupo de notícias eletrônicas (newsgroups) ou sítios da WWW (world wide web) para discutir temas e casos clínicos das diversas especialidades médicas ou elaborar e publicar eletronicamente conteúdo científico que reflita suas experiências e opiniões técnicas. Mais recentemente a tendência na internet tem sido reunir esses grupos em torno de sítios da WWW com grande volume de informações e serviços na especialidade ou em medicina de um modo geral; esses sítios são conhecidos, por sua característica, como portais. 2. APLICAÇÕES E PERSPECTIVAS EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR A utilização da telemedicina em angiologia e cirurgia vascular é muito ampla, abrangendo praticamente todas as aplicações supracitadas para a telemedicina, de modo bastante prático. Se transpomos os modelos teóricos apresentados, torna-se bem interessante imaginar as possibidades que se abrem. Os microrobôs capazes de, inseridos na luz de um vaso, buscar ativamente placas ateromatosas e removê-las sem permitir desprendimento na corrente sanguínea, ou encontrar trombos e injetar quantidades mínimas de trombolíticos diretamente nos mesmos (ou ainda aspirá-los), tudo isso Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 6 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro guiados e transmitindo em tempo-real as imagens a um cirurgião que o comanda à beira da mesa cirúrgica. Essa é uma realidade que demanda apenas mais avanço tecnológico no sentido de miniaturizar os equipamentos a tamanhos ainda menores que os atuais. Uma realidade ainda improvável para a maioria dos serviços de cirurgia vascular mas bem mais plausível e tecnologicamente factível nos dias atuais, desde que se disponha dos recursos necessários, é a da telecirurgia endovascular. Por um sistema de teleconferência podem ser transmitidas em tempo real as imagens obtidas por radiologia dinâmica num procedimento, por exemplo, de angioplastia, ou mesmo na colocação de um stent intravascular, de modo a serem monitoradas remotamente; já existem no mercado robôs capazes de manipular a inserção de um cateter como faria a mão humana, de modo que, comandando o robô à distância e observando a imagem por teleconferência, o telecirurgião pode comandar ativamente a inserção do cateter. Poderia portanto insuflar um balão de angioplastia ou mesmo comandar a abertura de um stent. Ainda não avançamos ao ponto em que a equipe presencial pudesse ser dispensada para os procedimentos de preparação operatória, mas o tempo e o desenvolvimento tecnológico estão a nosso favor. Experiências nesse sentido tem ocorrido em diversas partes do mundo, contudo as situações descritas não constituem relatos, mas proposições. O Human Machine Systems Laboratory, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), vem trabalhando com sistemas experimentais complexos de telecirurgia considerando diversas modalidades de trabalho, desde a telemonitoração, onde o telecirurgião vê o campo cirúrgico e dita os passos e o manuseio do instrumental; passando pelo que é feito por um cirurgião presencial, em modelo misto onde na cirurgia laparoscópica o telecirurgião comanda a ótica e os cirurgiões presenciais comandam os instrumentos orientados pelo telecirurgião; até o modelo totalmente telemático onde o cirurgião opera remotamente robôs que desenvolvem os movimentos no campo cirúrgico. Os grandes desafios dizem respeito a elementos físicos relacionados à transmissão de dados como o delay (atraso) e os processos síncronos e assíncronos de transmissão de telecomandos, sendo que esses parâmetros estão ainda em experimento, visando atingir o modelo ideal de telecomunicação para os procedimentos telecirúrgicos. Algumas imagens dos modelos utilizados podem ser encontradas no sítio desse laboratório, que consta na lista de sítios referenciados no próximo item. Outras pesquisas em avanço incluem as tecnologias de modelagem virtual da anatomia humana a partir de scans tomográficos e radiológicos que permitam ao telecirurgião a reconstrução tridimensional à distância do campo operatório, o que permitiria, em combinação com tecnologias de realidade virtual, o manuseio de campos operatórios virtuais que correspondam à realidade da anatomia do paciente sendo operado, garantindo precisão operatória em telecirurgia. Esses sistemas se prestariam ainda ao treinamento cirúrgico em sistemas chamados de “cirurgia de mínima invasão”, que não são objeto desse capítulo. Um modelo bem amplo de utilização genérica de telemedicina em cirurgia vascular foi implantado pela Universidade de Vermont, com a utilização de uma rede abrangendo a área geográfica atendida pela Divisão de Cirurgia Vascular da universidade, utilizando tecnologia de transmissão de dados para diversos procedimentos, como teleaconselhamento, telemonitoração, teleconsulta, entre outros. Em 26 meses, 103 procedimentos de uso clínico foram computados, inclusive 05 usos de emergência. Em 80% dos casos poupou-se o deslocamento do paciente até o centro de referência, e em 96% dos casos comprovou-se melhora da qualidade de atendimento ao paciente pelo uso do sistema. Em nenhum caso houve erro diagnóstico ou de conduta atribuível ao uso do sistema. Como vemos, as perspectivas são grandes e muito esforço vem sendo Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 7 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro empreendido; a difusão de modelos desse tipo ainda não teve seu grande momento pelo custo ainda muito alto desses sistemas. Figura 1 - Componentes do sistema de telecirurgia. O "paciente" é um manequim modificado. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) Figura 2 - Ferramenta mestra, operada pelo telecirurgião. Os movimentos executados nessa ferramenta são repetidos pela ferramenta escrava. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) Figura 3 - Ferramenta escrava, tele-operada pelo telecirurgião. Os movimentos executados nessa ferramenta são os mesmos realizados pela ferramenta mestra. Prevê-se que um auxiliar humano, presente no campo cirúrgico, poderá auxiliar ou corrigir movimentos. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD.) Figura 4 - Sistema de teleoparação utilizado no HMSL. Constitui -se de um par de braços articulados Phantom haptic interface desenvolvidos no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT (AI lab). São braços cinematicamente idênticos o que torna a operação básica dos mesmos relativamente simples. (Cortesia do HMSL- Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) Figura 5 - Sistema de teleoparação utilizado no HMSL. Constitui -se de um par de braços articulados Phantom haptic interface desenvolvidos no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT (AI lab). São braços cinematicamente idênticos o que torna a operação básica dos mesmos relativamente simples. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 8 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Figura 6 - Ambiente de simulação para as tarefas telecirúrgicas desenvolvidas no modelo, que incluíam pegar e soltar objetos aleatoriamente ou com orientação espacial, clipar estruturas que simulassem vasos orgânicos para em seguidas corta -las, entre outros. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, Ph.D. em Engenharia Mecânica) Figura 7 - Ambiente de simulação para as tarefas telecirúrgicas desenvolvidas no modelo, que incluíam pegar e soltar objetos aleatoriamente ou com orientação espacial, clipar estruturas que simulassem vasos orgânicos para em seguidas corta -las, entre outros. (Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts Institute of Technology, através do Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) 3. TELEMEDICINA, SAÚDE PÚBLICA E EDUCAÇÃO CONTINUADA As aplicações de telemedicina em saúde pública e educação continuada são diversas, como já se pode perceber diante do montante de informações até agora apresentadas. O DATASUS, serviço do Ministério da Saúde disponível na WWW, provê informações epidemiológicas para todo o país e a alimentação dos dados estaduais e municipais ao MS já utiliza tecnologias eletrônicas. O Ministério da Saúde considera estratégico o meio eletrônico para difusão de informações através do país no Programa de Saúde da Família. Alguns modelos vem sendo desenvolvidos, sendo que em outubro de 1999 foram apresentados em um evento promovido pelo ministério, a I Mostra Nacional de Saúde da Família, alguns modelos eletrônicos para educação continuada por telemedicina. Na época, em Alagoas, através do Pólo Saúde da Família (instituição de fins educacionais ligada ao Programa), foi apresentado um projeto que utilizava tecnologias de Internet para interconsulta com possibilidade de contatos em tempo-real e em store-and-forward , adaptando-se às condições mínimas locais e à falta de recursos específicos. Esse trabalho encontra-se disponível na Internet, (URL: http://www.lava.med.br/livro) para download na versão eletrônica desse livro, como um anexo. 4. FONTES DE CONSULTA NA INTERNET O uso cada vez maior da telemedicina e da publicação de fontes médicas na Internet tem se modernizado com o avanço das mídias utilizadas, destacando-se a inclusão de áudio e vídeo em tempo real. A World Wide Web apresenta uma alternativa barata, independente de plataforma, fácil de utilizar e gráfica, não exigindo especialização técnica em informática ao médico comum; o e-mail e os grupos de discussão são opções para o debate de casos clínicos, cirurgias e pesquisas técnicas entre outras informações. Apresentamos a seguir uma lista com os principais sítios de informação médica e de angiologia e cirurgia vascular no mundo, seguidos de breves comentários a respeito dos mesmos. Visitar esses locais da internet são para qualquer médico iniciante em informática e internet um bom caminho para obter informações e entender as aplicações da telemedicina. a) Ministério da Saúde (URL: http://www.saude.gov.br) Apresenta a estrutura da saúde no Brasil, além das mais importantes informações de saúde do país, incluindo os indicadores de saúde, a RNIS – Rede Nacional de Informações Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 9 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro em Saúde, as políticas de saúde do SUS, o DATASUS, Vigilância Sanitária, Centro Nacional de Epidemiologia e toda a legislação de saúde vigente. Conteúdo em português. b) Conselho Federal de Medicina (URL: http://www.cfm.org.br) Indispensável para os médicos, pois apresenta as resoluções normativas do órgão, consulta a processos, as publicações do CFM em formato eletrônico, a legislação médica, informações sobre ética médica, entre outras mais. Conteúdo em português. c) Associação Médica Brasileira (URL: http://www.amb.org.br) Disponibiliza na internet informações científicas, política médica, defesa da classe, representatividade nacional nas associações médicas mundiais, além de informações sobre especialidades, sociedades médicas e títulos de especialista. Conteúdo em português. d) Telesaúde.org.br (URL: http://www.telesaude.org.br) Website mantido pelo TIS – Grupo de Tecnologias da Informação em Saúde, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Contém informações em geral sobre telesaúde e suas aplicações, além de informações sobre os projetos em telesaúde desenvolvidos no país. Conteúdo em português. e) NIB – Unicamp (URL: http://www.nib.unicamp.br) Núcleo de Informática Biomédica da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas – SP). Apresenta o núcleo, uma das principais organizações de pesquisa em informática médica e telemedicina do país, mantenedor de vários projetos pioneiros em informática médica no Brasil. Conteúdo em português. f) Hospital Virtual Brasileiro (URL: http://www.hospvirt.org.br) Um dos projetos do NIB – UNICAMP, a proposta é funcionar como um repositório de informações através da Internet nas áreas de ciências biomédicas e da saúde, visando ao intercâmbio de informações e interatividade entre profissionais e estudantes da área. Conteúdo em português. g) Projeto Ser Humano Visível (URL: http://www.vhd.org.br) Sítio contendo um banco de imagens de anatomia humana a partir de cortes anatômicos e de tomografia computadorizada e ressonância magnética, com possibilidade de estudos diversos da anatomia, além de reconstrução tridimensional das imagens conforme necessidade do usuário. Conteúdo em português e inglês. h) Human-Machine Systems Lab Telesurgery Project (URL: http://web.mit.edu/hmsl/www/Telesurger y). Projeto de telecirurgia do HMSL (Human-Machine Systems Lab) do MIT (Massachusetts Institute of Technology) onde é apresentado o modelo experimental de telecirurgia apresentado nesse capítulo. Conteúdo em inglês. i) BVS – Biblioteca Virtual em Saúde (URL: http://www.bireme.br) Sítio da BIREME – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, que mantém bases de dados científicos em saúde indexadas como o LILACS, PAHO, REPIDISCA e ADOLEC, entre outras, além de fornecer a consulta bibliográfica e o serviço de pedido de publicações de suas próprias bases e de outras, como o MEDLINE, da NLM – National Library of Medicine, dos EUA. Conteúdo em português. j) SciELO – Scientific Electronic Library Online (URL: http://www.scielo.br) O SciELO é uma biblioteca eletrônica virtual com conteúdos de revistas científicas brasileiras. Seu principal objetivo é a disseminação e desenvolvimento de uma metologia para preparação, armazenamento e publicação de revistas eletrônicas usando tecnologias de comunicação e informação avançadas. k) MEDLINE – National Library ofMedicine (URL: http://www.nlm.nih.gov/databases/freem edl.html) Web site que oferece dois Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 10 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro sistemas abertos para pesquisa, o PubMed e o Internet Grateful Med, que proporcionam acesso aos resumos e referências da base de dados MEDLINE, com links diretos às publicações que possuem formato eletrônico, além do serviço de pedido de artigos completos. Conteúdo em inglês. l) Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (URL: http://www.sbacv-nac.org.br) Apresenta todas as informações de interesse do especialista, com o estatuto, procedimentos para obtenção do título de especialista, publicações, cartas, conselho superior, diretoria e outros dados científicos. Conteúdo em português. m) Regional Alagoas da Soc. Bras. de Angiologia e Cirurgia Vascular (URL: http://www.sbacv.al.org.br) Apresenta as informações da regional Alagoas, especialistas cadastrados, além de textos científicos sobre cirurgia vascular, novidades da regional e dois sistemas interativos: um sistema de teleconsulta para aconselhamento em problemas da especialidade e um fórum aberto para postagem de opiniões sobre a especialidade e a regional. Conteúdo em português. n) European Society for Vascular Surgery (URL: http://www.esvs.org) Sítio da Sociedade Européia, apresenta muitas informações interessantes sobre a especialidade, links para as mais diversas sociedades, colégios e associações de especialistas em cirurgia e cirurgia vascular ao redor do mundo e um banco de biografias chamado “Who´s who in Vascular Surgery” onde qualquer especialista pode apresentar seu currículo ou o link para sua página pessoal. Conteúdo em inglês. o) Vascular Surgical Societies (URL: http://www.vascsurg.org) Sítio da Vascular Surgical Societies, que congrega 10 sociedades de cirurgia vascular na América do Norte. Conta com fóruns eletrônicos de pesquisa e casos clínicos, a publicação do Journal of Vascular Surgery, uma base de dados para médicos, entre outras informações. Conteúdo em inglês. p) Instituto Dante Pazzanese – Setor de Moléstias Vasculares (URL: http://lee.dante.br/vascular) O Setor de Moléstias Vasculares do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia oferece, além de outras informações sobre o hospital, a oportunidade de consulta e troca de informaçõs de casos clínicos inerentes à especialidade. Através desse serviço o médico envia a história clínica e exames complementares, preenchendo a “ficha de internação virtual”. A ficha é analisada e discutida por especialistas do setor e por médicos da equipa de consultores. Conteúdo em português. q) Liga Acadêmica Vascular “Prof. Emil Buriham” (URL: http://www.lava.med.br) Site da Liga Acadêmica Vascular Prof. Emil Buriham, Maceió-AL. Entidade sem fins lucrativos que objetiva difundir a especialidade através de pesquisas, reuniões, palestras, trabalhos científicos e de extensão. Compila grande quantidade de informações sobre a especialidade no estado de Alagoas além de diversos atalhos úteis. Conteúdo em Português. r) Angiologia e Cirurgia Vascular: Guia Ilustrado. (URL: http://www.lava.med.br/livro) Livro eletrônico de angiologia e cirurgia vascular, da qual faz parte esse capítulo, na Internet. Todo o conteúdo do livro está disponibilizado para download. É o primeiro livro da especialidade no país disponível na internet, e com isso a atualização das informações ganha uma agilidade inimaginável numa versão tradicional, escrita, pois a cada nova descoberta, uma nova versão de um capítulo é imediatamente disponibilizada aos leitores. Conteúdo em português. s) American Heart Association – Heart and Stroke A-Z Guide (URL: http://www.amhrt.org/Heart_and_Strok e_A_Z_Guide) Web Site contendo textos Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 11 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro informativos científicos a respeito dos mais diversos temas (de A a Z, como diz o título) de interesse do especialista em cardiologia, angiologia e suas vertentes cirúrgicas. São textos interessantes tanto para o leigo quanto para o profissional médico. Conteúdo em inglês. t) e-Vascular News (URL: http://www.vascularnews.com) Site de informações sobre angiologia e cirurgia vascular publicado eletronicamente, num formato misto que inclue notícias diárias online e revista eletrônica com artigos diversos. Conteúdo em inglês. u) Journal of Endovascular Surgery (URL: http://www.jevt.org), Journal of Vascular Surgery (URL: http://www.mosby.com/jvs), European Journal of Vascular and Endovascular Surgery (URL: http://www.harcourt- international.com/journals/ejvs/default.c fm?/mainmenu.htm). Os sítios de algumas das principais revistas internacionais da especialidade. Normalmente pode-se acessar os artigos de todos os fascículos, ou no mínimo dos mais recentes. Conteúdo em inglês. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os computadores pessoais e a internet trouxeram para a telemedicina um avanço notavel no uso e trasmissão e compartilhante de informações. Com a disseminação e a implantação da telemedicina é esperado que a qualidade da assitência ao doente seja aprimorado. REFERÊNCIAS 1. Centro de Informática Médica (CIM) da Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: URL: http://www.medicina.ufmg.br/cim/index.htm 2. Departamento de Informática em Saúde (DIS). UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Disponível em: URL: http://www.epm.br/cis 3. Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina. Universidade Estadual de São Paulo. Disponível em: URL: http://www.fcm.usp.br 4. Gottschalk TH Guia internet de conectividade. 3ª ed. São Paulo: Cyclades Brasil; 1997. 5. Laboratório de Imunopatologia Keizo Assami (LIKA), Grupo TIS (Tecnologias da Informação em Saúde). Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: URL: http://www.lika.ufpe.br 6. Laboratório de Informática Médica (LIM), do Grupo de Pesquisas em Engenharia Biomédica (GPEB). Departamento de Engenharia Elétrica – EEL, Centro Tecnológico. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: URL: http://www.gpeb.ufsc.br/lim/index.html 7. Laboratório Médico de Pesquisas Avançadas (LAMPADA), Disciplina de Informática Médica. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Disponível em: URL: http://www.lampada.uerj.br 8. Núcleo de Informática Biomédica (NIB). Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: URL: http://www.nib.unicamp.br 9. Bray T, Dean J, Dershimer C, Digiuseppe J, Laxton C, Leifer D, Saunders E. Factors that characterize a distance learning application. In: Gottschalk TH. Distance learning: planning considerations and options. March 1995. 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Versão prévia publicada: Nenhuma Conflito de interesse: Nenhum declarado. Fontes de fomento: Nenhuma declarada. Data da última modificação: 25 de junho de 2001. Como citar este capítulo: Seabra ALR. Telemedcina. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Sobre os autores: André Luis Ramires Seabra Médico-residente de Cirurgia Geral do Hospital Getúlio Vargas - SUS, Maceió, Brasil. Endereço para correspondência: André Luis Ramires Seabra Rua João Camerino, 36 Telemedicina André Seabra 16/05/2003 Página 13 de 13 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 57030-120, Maceió – AL Fone: +55 82 231 3487 Correio eletrônico: alrseabra@uol.com.br URL: http://sites.uol.com.br/alrseabra
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