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Manual do PROFESSOR Livro 1 CIÊNCIAS Manual do PROFESSOR 2 Estrutura do capítulo O texto de abertura pode ser verbal ou visual. Ele é o ponto de partida para incentivar o aluno a compartilhar impressões sobre o tema que será estudado no capítulo. Trocando ideias: sugere uma atividade em grupo. ABERTURA Vamos conversar um pouco: favorece, por meio de perguntas, a reflexão e o levantamento do conhecimento inicial dos alunos sobre o tema. Pense e responda: propõe questionamento que requer resposta breve. Esses boxes são encontrados ao longo do capítulo. São atividades que fazem o aluno descobrir, pesquisar, pensar na solução de um problema e trocar opiniões com os colegas. O professor poderá utilizá-los no momento em que julgar interessante. De acordo com a atividade, eles podem ter os seguintes títulos: BOXES PARTICIPATIVOS 57 Organizando a diversidade CAPÍtULO 3 Vamos conversar um pouco Os cientistas continuam descobrindo novas espécies no planeta. O que você acha que pode ser feito para facilitar o estudo desses seres vivos? Cálculos apresentados mostram que o nosso planeta apresenta algo entre 7,4 milhões a 10 milhões de espécies. Com essa biodiversidade tão grande não é fácil registrar a existência e estudar o comportamento de cada uma delas. Professor: Divida a sala em grupos para efetuar a atividade seguinte. Classificar os seres vivos segundo o grau de semelhanças entre eles e a possibilidade de um ancestral comum. CIÊNCIAS Capítulo 4 • Os poríferos e os cnidários 75 As caravelas são cnidários que vivem em colônias e apresentam bolsas de ar, responsáveis por sua flutuação. Dessas bolsas, partem filamentos formados por pólipos e medu- sas modificados. Esses estão unidos anatomicamente e são especiali- zados em capturar e digerir alimentos e em defender o animal contra possíveis ataques de predadores. Reprodução A reprodução nos cnidários pode ser assexuada ou sexuada. A reprodução assexuada pode ocorrer por brotamento, como na hidra e na anêmona. A reprodução sexuada ocorre com a produção de gametas. Exis- tem, no entanto, duas espécies de cnidários: • as espécies hermafroditas, nas quais um mesmo indivíduo possui órgãos reprodutores dos dois sexos (monoicas). Ou seja, os game- tas masculinos e femininos são produzidos pelo mesmo indivíduo. • as espécies que apresentam sexos separados (dioicas). Os gametas masculinos são liberados na água e nadam até o óvulo. Após a fecundação, o zigoto começa a se desenvolver. O desenvolvimento dos cnidários pode ocorrer de forma direta, sem estágio larval, ou de forma indireta, com estágio larval. Quando há formação de larva, ela recebe o nome de plânula. Alguns cnidários apresentam um tipo especial de reprodução co- nhecido como alternância de gerações ou metagênese. Na metagênese, são observados dois estágios no ciclo reprodutor: um assexuado e outro sexuado. É importante ressaltar que alguns cnidários, como as caravelas e os corais, formam colônias. TROCANDO IDeIAS O termo “colônia” tem diversos significa- dos. Quando, por exemplo, falamos na “colônia alemã que vive principalmente no estado de Santa Catarina”, estamos nos referindo a um conjunto de pessoas que, seja por origem, seja por descendência, procuram conservar os costumes alemães. No caso dos cnidários, qual seria o signifi- cado do termo? Converse com seus colegas. Em ecologia, as colônias são associações de indivíduos da mesma espécie, com divisão de trabalho e unidos anatomicamente. Caravela – a colônia flutua e arrasta os fila- mentos, que se prendem em peixes e em outros animais, provocando queimaduras. Colônia de coral. Representação ilustrada da reprodução as- sexuada por brotamento na hidra. DIálOgO TRANSveRSAl Aquecimento global e extinção dos corais Os corais estão correndo risco de extinção devido ao aumento da temperatura do pla- neta. Pesquisadores favoráveis à ideia do aquecimento global defendem que a emissão excessiva de CO2, por atividades humanas, na atmosfera, vem produzindo alterações na temperatura da água dos oceanos, ameaçan- do várias espécies de seres vivos, entre elas as espécies de cnidários que formam os corais. Levantem dados sobre alterações am- bientais na água por conta do aquecimento global e mantenha o foco na importância dos corais e no risco de extinção. Professor: Divida a sala em dois gru- pos, um a favor e outro contra a ideia de que o aquecimento global esteja acontecendo. O objetivo é confrontar as ideias em torno da importância dos corais e do risco de extinção. Ponto de reflexão: Alterações ambientais. Professor: Faça uma breve exposição sobre a rela- ção ecológica do tipo colônia. CIÊNCIAS 124 VAMOS PESQUISAR Pesquise quais são as características morfológicas que permitem distinguir um polvo de uma lula. Formato da cabeça e número de tentáculos: a lula tem dez tentáculos, sendo dois mais desenvolvidos que os demais, e o polvo tem oito tentáculos, todos do mesmo tamanho. Os polvos apresentam os olhos bem-desenvolvidos, capazes de formar imagens com boa nitidez. Apresentam oito tentáculos, cada um deles provido de duas fileiras de ventosas, as quais são utilizadas para se fixarem em rochas, para se arrastarem ou para capturarem presas. O alimento é levado até a boca, que se apresenta em forma de bico córneo, na qual é triturado. São animais solitários que, durante a maior parte do tempo, ficam escon didos entre fendas e buracos presentes nas rochas, fechando as aberturas com seus tentáculos. À noite, saem do esconderijo à captura de presas. No acasalamento dos polvos, o macho segura a fêmea com os ten- táculos e com um deles introduz nela seus espermatozoides. Após a fecundação, a fêmea coloca os ovos em covas ou nas pedras e os vigia até que nasçam os pequenos polvos, morrendo logo após esse processo. Polvo. Detalhe das ventosas dos tentá cu los de um polvo. Em contrapartida ao fato de não apresentarem a concha proteto- ra, os cefalópodes, além da agilidade, são eficientes na camuflagem, podendo mudar a cor e a textura da pele em virtude da existência de células especiais – os cromatóforos. Desse modo, podem confundir seus predadores, que são principalmente tubarões, tartarugas mari- nhas e baleias. Além disso, apresentam uma bolsa capaz de produzir uma tinta negra, a qual lançam na água, a fim de perturbar um animal atacante, possibilitando sua fuga. Os náutilos são cefalópodes que apresentam uma concha dividida internamente em câmaras de ar que permitem que esses moluscos na- dem, flutuem e afundem para capturar camarões e outras presas para a sua alimentação. As sépias são moluscos cefalópodes que têm bolsas de tinta como mecanismo de defesa. Os náutilos possuem uma espetacular concha nacarada. As câmaras de ar dos náutilos fazem com que sua concha funcione como boia, facilitando sua locomoção. Nacarada Semelhante ao nácar. Nácar Substância branca, brilhante, com reflexos de cores diversas. PEnSE E RESPOndA Relacione as semelhanças e as dife- renças que você nota ao observar um caracol, um polvo e uma ostra. Para identificar as semelhanças, lembre-se de que esses três animais pertencem ao mesmo filo. Semelhanças: corpo mole e aparelho digestório completo. Diferenças: os pés da ostra e do caracol e a existência de tentáculos na cabeça do polvo. O caracol tem uma concha externa, e a ostra duas conchas externas articula- das, enquanto o polvo não possui concha. CIÊNCIAS Manual do PROFESSOR 3CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Vamos pesquisar: promove pesquisa sobre o assunto estudado. Saiba mais: apresenta informações pertinentes ao estudo ou alguma curiosidade. Elenão é obrigatório para a sequência do conteúdo. BOXE INFORMATIVO CIÊNCIAS Capítulo 9 • Os equinodermos 161 Por causa do formato do corpo, os animais que compõem essa classe são chamados de pepinos-do-mar. O sistema digestório desse grupo de animais é completo: em uma das extremidades do corpo encontramos a boca, na outra, o ânus. Os pepinos-do-mar alimentam-se de matéria orgânica. Ophiuroidea Nesta classe, encontramos as serpentes-do-mar. Esses animais apresentam o corpo achatado, com braços compri- dos e bem flexíveis, unidos a um disco central. Vivem no fundo do mar e alimentam-se de pequenos moluscos, crustáceos e matéria orgânica. Crinoidea Os animais dessa classe têm o corpo em forma de taça, com cinco prolongamentos que parecem plumas longas e flexíveis. Os crinoides assemelham-se ao lírio, de que deriva o nome lírio-do-mar. Eles vivem fixos a rochas e alimentam-se de microrganismos e de matéria orgânica suspensa na água. Lírio-do-mar. SAIBA MAIS Os equinodermos e os seres humanos Os equinodermos são pouco usados como alimento, no entanto, habitantes da bacia do Mediterrâneo comem hontúrias, assadas ou cruas. Após serem fervidas e secas, são denominadas “Trepang” (pala- vra de origem malaia), iguaria gastronô- mica usada para fazer sopas. As vísceras de vários equinodermos são também aproveitadas como iscas para peixes. Está, porém, nas pesquisas biológicas, o maior benefício propiciado pelos equino- dermos para a humanidade: experimen- tos sobre fecundação e desenvolvimento, realizados com o ouriço-do-mar. “Importância para o homem”. In: Equinodermos. <http://educar. sc.usp.br/licenciatura/2000/equino/ importancia.htm>. (Adapt.). Serpente-do-mar. Os pepinos-do-mar vivem enterrados na areia, no fundo do mar ou em meio de recifes de corais. CIÊNCIAS 150 Os quilópodes apresentam o corpo dividido em cabeça e tron- co longo, com um par de antenas e um par de olhos na cabeça. Apresentam órgão inoculador de veneno, as forcípulas, localizadas no começo do tronco. Possuem um par de pernas por seguimento do corpo e se locomovem rapidamente. São predadores de outros animais e possuem hábitos noturnos. As centopeias ou lacrais são exemplos de quilópodes. Os diplópodes apresentam o corpo dividido em cabeça, um tórax pequeno e um abdome longo. Assim como os quilópodes, na cabeça dos diplópodes, encontramos um par de antenas. Nos diplópodes, são encontrados dois pares de pernas por segmento. Os animais des- sa classe são herbívoros e, ao contrário dos quilópodes, apresentam movimentação lenta. São encontrados embaixo de pedras, de folhas e de pedaços de caule. Os piolhos-de-cobra (ou embuás) são exem- plos de diplópodes. saIBa MaIs Febre maculosa A febre maculosa ou febre do carrapato é uma doença aguda febril transmitida pela picada de carrapatos. Ela é causada por uma bactéria, a Rickettisia rickettsii, e pode inclusive causar a morte. Ela é transmitida pela picada de um carrapa- to infectado. No Brasil, o vetor é o Amblyomma cajennense, também conhecido como carrapa- to-estrela ou carrapato-de-cavalo. As larvas e ninfas do carrapato (formas imaturas de vida conhecidas como micuins) também podem ata- car o homem e transmitir a doença. Este carrapato pode picar uma grande va- riedade de espécies animais, como cavalos, cães, galinhas, animais silvestres e roedores. O homem é um hospedeiro acidental. Para transmitir a bactéria ao homem pela picada, o Amblyomma cajennense deve ficar preso à pele por pelo menos 4 horas. Também pode haver transmissão através da pele ferida, após o esmagamento do carrapato. A doença não é transmitida de pessoa a pessoa. Os sintomas febris podem aparecer de 2 a 14 dias após a picada infectante. Os sinais iniciais são muito inespecíficos: febre, dor de cabeça, calafrios. Até o terceiro ou quarto dia podem aparecer manchas se- melhantes às do sarampo, primeiro nas ex- tremidades e depois se difundindo pelo resto do corpo. Com a progressão da doença, podem ocorrer hemorragias e, caso paciente não seja logo diagnosticado e tratado, podem surgir também necroses. Como evitar a doença: Conhecer quais são as áreas consideradas endêmicas para a febre maculosa (locais onde já ocorreram casos). Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e sil- vestre. Quando for necessário caminhar nestas áre- as, vistoriar o corpo em busca de carrapatos a cada 3 horas. Use sempre calças compridas com parte inferior por dentro das botas e fitas adesivas de dupla face lacrando a parte superior da bota. Use roupas claras, para facilitar a visualização e retirada dos carrapatos. Remover os carrapatos do corpo com pinça, fazendo uma leve torção para liberar seu apa- relho bucal da pele. Controle químico nos animais domésticos através de banhos carrapaticidas prescritos por um médico veterinário. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Disponível em: <www0.rio.rj.gov.br/ijv/ febre_maculosa.shtm>. Acesso em: 15 jul. 2014. (Adapt.). Lacraia. Piolho-de-cobra. Pense e resPOnda Complete a tabela com algumas características dos artrópodes. Divisão do corpo Número de antenas Número de asas Número de pernas Insetos Cabeça, tórax e abdome 1 par Geralmente presentes 3 pares Crustáceos Cefalotórax e abdome 2 pares Ausentes 5 ou mais pares Aracnídeos Cefalotórax e abdome 0 Ausentes 4 pares Quilópodes Cabeça e tronco longo 1 par Ausentes 1 par por segmento Diplópodes Cabeça, tórax curto e abdome longo 1 par Ausentes 1 ou 2 pares por segmento vaMOs PesQUIsar Procure conhecer os aspectos que facili- tam a vida dos “ácaros da poeira” e di- vulgue as informações que obtiver para seus familiares e amigos, principalmente para aqueles que possuem algum tipo de alergia, de modo a incentivar hábitos de prevenção contra crises alérgicas. Resposta no Manual. CIÊNCIAS Manual do PROFESSOR 4 Essa seção apresenta dois blocos de atividades para que haja uma pausa na apresentação do conteúdo e uma retomada mais imediata daquilo que o aluno aprendeu. Esses exercícios promovem a fixação e a síntese do conteúdo. REVENDO SEUS CONHECIMENTOS CIÊNCIAS Capítulo 9 • Os equinodermos 159 Sistema reprodutor Os equinodermos são seres dioicos de fecundação externa e com desenvolvimento indireto, isto é, passando por um estágio larval. Essa fase intermediária é a principal responsável pela dispersão das espé- cies, já que as larvas são móveis e podem se afastar e se estabelecer longe de seus ancestrais. As estrelas-do-mar também são capazes de se reproduzir por um processo assexuado – a regeneração. Dioico Diz-se de espécies em que existem indivíduos de sexos diferentes. Revendo seus conhecimentos 1 Em qual ambiente encontramos os equinodermos? Marinho. 2 Quais as funções do sistema ambulacrário dos equinodermos? Locomoção, circulação, respiração e excreção. 3 Os equinodermos apresentam várias características anatômicas. Das características a seguir, qual é exclusiva desses animais? a) presença de órgãos sensoriais, como os olhos. b) presença de sistema ambulacrário. c) presença de esqueleto interno. d) sistema nervoso ganglionar. e) excreção por rins. X CIÊNCIAS 192 Revendo seus conhecimentos 4 Quando Joãozinho tinha 4 anos, ele ficou indignado porque, ao entrar em uma piscina, quase se afogou, pois, tentando imitar um peixe, o que conseguiu foi engolir muita água e subir desesperado à superfície, todo engasgado. Diferentemente de um ser humano, explique como o peixe consegue respi- rar embaixo d’água. O sistema respiratório dos peixes é bem diferente do de outros vertebrados. Eles têm brânquias, que captam ogás oxigênio dissolvido na água, o qual é distribuído para as células e para os tecidos. 5 Assim como a maioria dos animais, os peixes também apresentam coração. Como esse órgão funciona nos peixes? O coração de um peixe é constituído de apenas um átrio e um ventrículo. Por ele, o sangue passa uma só vez, sendo um sistema de circulação simples. 6 Leia as frases abaixo e reescreva-as acertadamente quando incorretas. a) Os peixes dipnoicos, ou peixes pulmonados, têm pulmões e, para respirar, saem da água. Incorreta. Os peixes não têm pulmões. Eles são denominados assim por causa de sua bexiga natatória, que armazena uma quantidade de gás oxigênio, distribuindo-o ao corpo em épocas de seca. Como exemplo, podemos citar a piramboia. b) Os peixes bentônicos são espécies que vivem em grandes profundidades. Incorreta. Essa característica está relacionada aos peixes abissais, que vivem em grandes profundidades, chegando a 4 mil metros. c) Os peixes são ovíparos e de fecundação interna. Incorreta. A reprodução e a fecundação dependem de cada espécie, pois podemos encontrar peixes com fecundação externa ou inter- na. Dentre os que apresentam fecundação interna, há ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. d) No coração dos peixes, ocorre a mistura do sangue venoso com o arterial. Incorreta. Não ocorre mistura porque o sangue passa pelo coração uma só vez, na forma de sangue venoso. O sangue arterial, rico em gás oxigênio, passa pelos tecidos, havendo ali as trocas gasosas. CIÊNCIAS Manual do PROFESSOR 5CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Nessa seção, são propostas atividades práticas para o professor trabalhar com os alunos e que permitem o desenvolvimento dos procedimentos próprios da disciplina. CONHECER E PRATICAR CIÊNCIAS Capítulo 11 • Os peixes 193 1 Em uma bela tarde, em alto-mar e observando as baleias, Artur afirma para o seu pai: — Pai, estava pensando e cheguei à seguinte conclusão: todo animal que vive no mar é um peixe! Se você fosse o pai de Artur, o que responderia? Você concorda com ele? O Artur errou. Nem todos os animais que vivem no mar podem ser considerados peixes. Como exemplo, podemos citar as baleias, que, assim como os golfinhos, são mamíferos. 2 Unesp – Os peixes podem ser, entre outras formas alimentares, carnívoros ou herbívoros. Quanto a essas duas formas de alimentação: a) Como são os peixes marinhos que vivem em grandes profundidades (regiões abissais)? Carnívoros ou detritívoros. b) Justifique sua resposta. Porque, em regiões abissais, não chega luz e, portanto, não há produtores. 3 As escamas exercem papel importante na vida de um peixe? Sim, as escamas servem para proteger os peixes de seus predadores. Além da proteção, as escamas auxiliam no deslocamento do animal no meio, diminuindo o atrito entre seu corpo e a água. 4 Faça uma pesquisa em sua região e liste os peixes mais comuns encontrados em seu município. Resposta pessoal. 5 Na foto a seguir, temos o fenômeno piracema, em que podemos observar os peixes subindo que- das d’água. Explique o que é a piracema e por que alguns peixes apresentam esse comportamento. Na época de reprodução, algumas espécies de peixes vão em busca de águas mais calmas e tranquilas para que a fecundação ocorra com maior frequência. A piracema é o movimento de subida de cardumes para as nascentes dos rios. Ampliando seus conhecimentos Essa seção possui exercícios que ampliam os conhecimentos do aluno. As respostas a essas questões, geralmente, não estão de forma clara no próprio texto do capítulo, portanto é solicitado que o aluno faça alguma inferência, resgate seu conhecimento prévio e inter-relacione e decodifique as informações dos enunciados para chegar a uma conclusão a respeito da solução do exercício proposto. AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS CIÊNCIAS Capítulo 6 • Os anelídeos 113 CONHECER E PRATICAR Professor: O minhocário pode ser montado na escola, pelo professor, com o acompanhamento dos alunos, que farão as observações em conjunto. Experimento – Montagem de um minhocário Objetivos 1. Observar os hábitos de vida das minhocas. 2. Observar a influência da luz e da umidade no comportamento desses anelídeos. materiais • 1 aquário de vidro de tamanho médio ou um recipiente de vidro grande, como os usados para guardar mantimentos, com boca larga (capacidade de 25 a 31 litros). • 1 pedaço de tule ou de náilon (pode ser uma meia feminina velha, tamanho G). • 5 ou 6 minhocas (no mínimo). • 1 pedaço de tecido escuro para envolver com- pletamente o aquário. • Amostras de vários tipos de solo: areia, húmus, terra comum de jardim ou de quintal. • Pó de giz, • 150 mL de água. • 3 folhas de alface picadas. • 1 elástico, cujas dimensões sejam suficientes para envolver a borda do aquário (ou do reci- piente de vidro). • 1 lupa. • 1 folha de papel branca. • 1 lanterna ou 1 luminária. Procedimento A 1. Coloque no aquário (ou recipiente de vidro) camadas alternadas dos vários tipos de solo: areia, húmus, terra comum. 2. Espalhe por cima um pouco de pó de giz. 3. Repita a adição das camadas até que o re- cipiente de vidro fique com de seu volume ocupado por terra. 4. Molhe as camadas com água, tomando cui- dado para não encharcá-las. 5. Sobre a camada superior, coloque algumas folhas de alface picadas. 6. Ao término da montagem do minhocário, sol- te os animais nesse ambiente. 7. Feche a boca do recipiente com o tule ou com o náilon, prendendo-os com o elástico. 8. Envolva o vidro com o tecido escuro e deixe-o em um local ventilado, sem expô-lo ao sol. 9. Acompanhe diariamente os processos ocor- ridos em seu minhocário e, se perceber que a umidade da terra reduziu muito, acrescente um pouco de água. 10. Após uma semana, remova o tecido e observe. 1 2 3 4 5 6 7 8 CIÊNCIAS Manual do PROFESSOR 6 O objetivo dessa seção é favorecer o acesso a diferentes pontos de vista ou até mesmo a outras formas de apresentação de certo assunto, com sugestões de sites, filmes e livros. QUER SABER MAIS? CIÊNCIAS 240 Nas áreas de desova, 1.100 km de praias são monitorados todas as noites, durante os meses de setembro a março, no litoral, e de janeiro a junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo Tamar, chamados tartaru guei ros, por estagiários e por executores das bases. São feitas marcação e biometria das fêmeas, contagem de ninhos e de ovos. A cada temporada, são protegidos cerca de 14 mil ninhos e 650 mil filhotes. Nas áreas de alimentação, o monitoramento é quase todo realizado no mar, muitas vezes junto às atividades pesqueiras. Os pescadores são orientados a salvar as tartarugas que ficam presas nas redes de espera, cercos e currais. Projeto Tamar. <www.projetotamar.org.br/tartas.asp>. (Adapt.). Acesso em: 20 nov. 2008. Questões 1 Por que as espécies de tartaruga marinha estavam redu zin do na costa brasileira na década de 1970? Por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia. 2 Quais as ações realizadas pelos técnicos do Tamar nos períodos de desova? Marcação e contagem das fêmeas, proteção dos ninhos e dos ovos. Quer saber mais?Quer saber mais? L I V R O • Fernando Gewandsznajder. Dinossauros. 5 ed. São Paulo: Editora Ática, 1999.(Coleção De Olho na Ciência). S I T E S • www.zoologico.com.br • www.ibama.gov.br • www.butantan.gov.br/home/museu_ biologico.php• www.tamar.org.br • www.fiocruz.br/biossegurança/Bis/infantil F I L M E • Parque dos dinossauros. Direção de Steven Spielberg. Produção de Kathleen Kennedy e Gerald R. Molen, 126 min. 1993. CIÊNCIAS 196 LENDO PARA CONHECER Além de saboroso, o consumo de peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre em nossa alimentação. Para começar, o peixe é rico em proteínas, como qualquer outra carne. Por isso, quem quer deixar de lado a carne vermelha, estará bem nutrido comendo peixe. Além disso, tem grande quantidade de minerais, dentre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto, e é também fonte das vitaminas A, B e D. A melhor notícia é que peixe tem pouca gordura! É claro que existem algumas espécies gordurosas, mas, em geral, o peixe tem bem menos gordura que a carne vermelha e o frango, e isso faz com que sua digestão seja mais rápida. E peixe é ótimo para quem quer perder peso e controlar o nível de colesterol no sangue! Algumas espécies de peixe, principalmente aqueles de água fria, são ricos em ômega 3, que é um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde. O ômega 3 diminui o risco de doenças cardíacas e da arteriosclerose (endurecimento das artérias) e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas. E, por agir nas células nervosas, o ômega 3 encontrado no peixe ainda pode ajudar no tratamento da depressão, da ansiedade e de problemas de sono. Esse tipo de gordura auxilia, ainda, no tratamento da pressão alta, na coagulação do sangue, no alívio das dores causadas pela artrite reumatoide, na proteção da pele contra raios ultravioleta e em inflamações. Por isso, o peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes e não pode faltar na alimentação dos idosos, já que diminui o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer, da demência e do cansaço mental. Pode ser introduzido na alimentação da criança (juntamente com carne de boi e frango) assim que ela começar a receber os alimentos complementares (em torno de seis meses de idade), exceto se houver história familiar de alergia a peixe. Nesse caso, sua introdução pode esperar mais um pouco e, quando realizada, deve ser ofertado um tipo de peixe de cada vez, ficando a criança sob observação. Uma ótima alternativa é o cação, por não ter espinha. A introdução de peixe na alimentação da criança é importante para garantir-lhe o suprimento de ferro de boa disponibilidade e proteger-lhe do risco de anemia. Peixe na alimentação é saúde! A finalidade dessa seção é ampliar o conhecimento do aluno sobre o tema estudado. Nela, são reproduzidos textos atuais e curiosos que despertam o interesse do aluno. Os textos podem ser trabalhados em sala de aula ou propostos para casa. LENDO PARA CONHECER Manual do PROFESSOR 7CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Caro professor, A coleção de Ciências do nosso sistema didático foi desenvolvida para facilitar a compreensão da dinâmica da natureza, posicionando o aluno como um indivíduo social e, portanto, um agente transformador do planeta. Sabemos que é muito importante compreender a ciência sob todos os seus aspectos. Desse modo, em nossa obra, buscamos, ao longo dos conteúdos, relacionar o conhecimento científico com os aspectos socioeconômicos, políticos, culturais e históricos da humanidade. Nossos jovens estão sendo educados em um período no qual o desenvolvimento tecnológico tem trazido muito conhecimento. Diante desse fato, desenvolvemos nossa coleção associando o conhecimento científico com a produção de tecnologias e com as condições de vida na atualidade e em toda a nossa história. Nossos educandos devem compreender que a tecnologia deve ser desenvolvida para suprir as necessidades humanas e a partir daí, elaborar juízo sobre os riscos e os benefícios do desenvolvimento das práticas científico-tecnológicas, buscando assim promover o desenvolvimento sustentável. Partindo da definição de saúde, mente sã e corpo são, outro objetivo da obra é a compreensão da saúde pessoal, social e ambiental como bens que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes, pois esses bens são individuais e coletivos. Vários problemas reais são trabalhados ao longo da obra, com o objetivo de estimular nossos jovens a elaborarem questões, diagnosticar e propor soluções para tais problemas a partir dos elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos durante o aprendizado escolar. Nossa coleção proporciona ao aluno a oportunidade de realizar atividades diversificadas envolvendo leituras, observações, coleta de dados, experimentações, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e de informações. Além disso, em momentos variados da coleção, procuramos valorizar o trabalho em grupo, capacitando o aluno à ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. Enfim, nossos educandos devem associar conhecimentos científicos básicos a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida. Fundamentos e princípios da coleção de Ciências A primeira pergunta que devemos fazer e responder para os nossos jovens alunos é: por que estudar Ciências? Nós, autores, entendemos que o ensino de Ciências na educação fundamental é primordial para a formação do pensamento científico, pois este contribui para o desenvolvimento social dos nossos jovens e facilita a sua compreensão acerca do mundo onde vivem. Ao longo dos anos do ensino fundamental, nossos educandos tornam-se cada vez mais curiosos e críticos perante os fenômenos naturais e as relações entre a humanidade e a natureza. Essa mudança de comportamento ocorre à medida que adquirem conhecimento dos conceitos, métodos e procedimentos científicos. Como educadores, sabemos que, aos poucos, nossos jovens vão construindo seus valores e princípios, tornando-se, assim, capazes de superar os problemas e de enfrentar os desafios do cotidiano com postura ética. Podemos dizer que o aprendizado das Ciências, somado a todas as áreas da educação, tem como objetivo final a formação de cidadãos conscientes, participativos e solidários. Apresentação da disciplina Aspectos específicos 8 Manual do PROFESSOR Cabe ressaltar ainda que, na elaboração de toda a coleção de Ciências, houve grande preocupação em escolher uma sequência de conteúdos que proporcionasse ao aluno uma melhor compreensão da natureza e de seus fenômenos, partindo da descrição macroscópica para a microscópica, buscando, assim, aproximar os conceitos científicos do cotidiano do aluno e respeitar a sua maturidade. Dessa forma, esta coleção se inicia com uma descrição do planeta e do Universo. No 6° ano, o aluno conhecerá melhor o ambiente em que vive, conscientizando-se da importância do desenvolvimento humano com sustentabilidade. O capítulo 1 possibilita ao aluno reconhecer o desenvolvimento tecnológico no seu cotidiano, interessando-se pelas ideias científicas e pela ciência como maneiras de entender melhor o mundo que o cerca. Nos capítulos 2 e 3, tratamos de conceitos básicos da astronomia, aproveitando a curiosidade do ser humano de observar o céu noturno. Abordamos a origem e a evolução do Universo, descrevendo a formação das estrelas, dos planetas, das galáxias e de seus elementos, para, posteriormente, localizarmos o planeta Terra no Sistema Solar. Nos capítulos sequentes, de 4 a 19, o solo, a água e o ar, componentes básicos dos ecossistemas, são abordados sob múltiplos aspectos: físicos, químicos, biológicos, econômicos, ecológicos, sociais e tecnológicos. Desse modo, esses capítulos proporcionam o trabalho com temas transversais, como saúde, meio ambiente, consumo e pluralidade cultural. Com o conhecimento desses assuntos, nossosjovens estão preparados para estudar os grupos de seres vivos e entenderem melhor a importância deles na natureza. No 7° ano, discutimos a anatomia e a fisiologia dos diversos grupos de seres vivos. No capítulo 1, iniciamos nossos estudos pelas características gerais dos seres vivos, descrevendo teoria celular e definindo conceitos básicos dos organismos procariontes e eucariontes. Posteriormente, no capítulo 2, abordamos a ecologia e os seres vivos, para destacar as semelhanças e relações tróficas entre os seres vivos. Sabemos que, em razão da enorme biodiversidade do planeta, para estudarmos os seres vivos, torna-se necessário o conhecimento da classificação e da nomenclatura científica, conteúdo abordado no capítulo 3. Nos capítulos seguintes, do 4 ao 14, tratamos do estudo da zoologia, partindo do princípio de que os animais são mais próximos dos alunos nessa faixa etária. Estudamos, inicialmente, os invertebrados e, nesse caso, optamos por começar pela classe dos poríferos e cnidários, aproveitando a curiosidade dos alunos com relação aos ecossistemas marinhos. Na sequência, damos continuidade ao estudo das outras classes de invertebrados. Finalizando a zoologia, discutimos as seguintes classes de vertebrados: os peixes, os anfíbios, os répteis e as aves. Todos nós sabemos que a adolescência é um período marcado por grandes transformações no organismo, por isso se torna imprescindível o conhecimento do corpo humano. No 8º ano, tratamos desse assunto, abordando seus inúmeros aspectos e destacando as alterações observadas pelos alunos que estão entrando na fase da adolescência. Certamente, o conhecimento do próprio corpo é essencial à compreensão das alterações anatômicas e fisiológicas, visando ao desenvolvimento orgânico e social saudável. Nos capítulos 1 e 2, iniciamos a descrição das características que diferenciam o ser humano dos outros animais e destacamos a importância da comunicação na transferência de conhecimento ao longo da história da huma ni dade. Na sequência, abordamos as funções de relação com o ambiente para a compreensão dos sistemas que compõem o corpo humano e do organismo como um todo. Do capítulo 3 ao 7, estudamos os órgãos sensoriais, começando com a percepção de sons e finalizando com a locomoção. Ao longo desses capítulos, abordamos a anatomia e a fisiologia dos órgãos dos sentidos, a importância do sistema sensorial nas relações que estabelecemos com o ambiente e os cuidados com a saúde, focando algumas patologias que podem afetar os órgãos sensoriais. Finalmente, o estudo da locomoção possibilita ao aluno o enriquecimento de seu conhecimento sobre a complexidade dos movimentos, conscientizando-o da importância da prática de atividades físicas, bem como dos riscos para a saúde na execução inadequada dos exercícios físicos. Iniciamos o capítulo 8 com foco em nutrição e todos os aspectos relacionados a ela. Nesse caso, é fundamental mostrar ao aluno que somos o que comemos e, assim, conscientizá-lo da importância dos bons hábitos alimentares para a manutenção da saúde. Manual do PROFESSOR 9CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II No capítulo 9, procuramos desenvolver os conteúdos mostrando aos alunos como os alimentos são transformados na digestão e o que isso contribui para o bom funcionamento do nosso corpo. Para finalizarmos, no capítulo 10, abordamos situações que mostram qual o caminho do ar nos órgãos dos sistemas respiratórios, os problemas mais comuns e como evitar doenças respiratórias. No 9° ano, são introduzidos os conceitos básicos da Física e da Química, propi- ciando ao aluno o conhecimento dessas duas ciências de forma mais sistematizada. Procuramos desenvolver os conteúdos abordando situações da vida cotidiana, no intuito de estimular o aluno a interessar-se pelos fenômenos naturais e, ao mesmo tempo, desmistificar a associação da Química e da Física somente com nomes, fórmulas químicas e linguagem matemática. Matéria e energia constituem o eixo principal para o desenvolvimento dos conteúdos. A partir da abordagem desses temas, procuramos: • destacar a importância das transformações dos recursos materiais e energéticos em bens necessários à vida humana. • evidenciar a percepção de que todo o desenvolvimento tecnológico dos dias atuais é resultante do conhecimento científico acumulado no decorrer da história da humanidade. • introduzir nova linguagem científica. • contextualizar os conceitos para possibilitar ao aluno a melhor compreensão do mundo que o cerca. Vale ressaltar que, na elaboração dos livros de Física e de Química, houve considerável enfoque para os fatos históricos, as atividades experimentais e a inter- -relação entre os diversos conteúdos, visando à construção do conhecimento. O livro de Química tem como foco o estudo da matéria sob vários aspectos, destacando suas propriedades, sua constituição e as transformações sofridas por ela. No capítulo 1, é apresentada a Teoria do big bang para explicar o surgimento do Universo, constituído então por matéria e energia. Dando início ao estudo da Química e da Física, discutem-se quais os objetos de interesse dessas ciências, bem como a importância delas ao desenvolvimento tecnológico e à melhoria da qualidade de vida. A partir daí, no capítulo 2, iniciamos o estudo da matéria por meio das suas propriedades gerais e específicas. Procuramos desenvolver esse conteúdo explorando materiais e substâncias conhecidas e utilizadas pelos alunos, de forma a valorizar seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Nos capítulos restantes, aprofundamos o conhecimento da matéria por meio do estudo dos modelos atômicos, da classificação periódica dos elementos, das ligações químicas, das reações químicas e das principais funções inorgânicas. Finalizando nossos estudos, os capítulos 10 e 11 enfocam alguns tópicos da Química diretamente relacionados ao homem e à sociedade. O capítulo 10 aborda conceitos básicos da Química orgânica e dos compostos orgânicos que constituem os seres vivos; já no capítulo 11, são descritos alguns dos processos industriais de extração e produção de materiais essenciais à vida moderna. Química 10 Manual do PROFESSOR O livro de Física contempla as várias formas de energia e suas manifestações. Inicialmente, dedica-se ao estudo da mecânica, iniciando com os conceitos básicos da cinemática e finalizando com o estudo da dinâmica. Nesses capítulos, são abordados, respectivamente, movimento retilíneo uniforme, movimento retilíneo e variado, movimento retilíneo uniformemente variado, análise vetorial, forças e as leis de Newton e suas aplicações. No entanto, ao verificar as dificuldades encontradas pelos alunos na utilização das unidades de medida, decidimos iniciar o capítulo 1 abordando o conceito de grandezas físicas e suas respectivas unidades de medida. Para finalizar, destacamos a aplicação da Lei da Gravitação Universal na compreensão do movimento dos corpos celestes. No capítulo 2, discutimos outros fenômenos físicos relacionados à energia. Nos capítulos sequentes, abordamos os conceitos fundamentais da termologia, óptica, ondulatória e eletricidade, buscando priorizar as relações entre os conceitos e as práticas do cotidiano. A coleção de Ciências possibilita ao professor a utilização de variadas estratégias para o desenvolvimento dos conteúdos. Dentre elas, podemos destacar: • atividades práticas ou experimentais – nos livros da coleção, são propostos experimentos simples que, na maioria das vezes, não necessitam de um laboratório ou de materiais específicos para serem realizados. Por meio dessas atividades, os alunos poderão manipular materiais diversos, coletar dados e levantar hipóteses para explicar os fenômenos observados. As questões elaboradas ao final dos experimentos podemser respondidas diretamente ou usadas na confecção de relatórios (é importante ressaltar, no entanto, que algumas das atividades práticas requerem o acompanhamento e as instruções do professor para garantir a segurança do aluno). • trabalhos em grupo – promovem a interação entre alunos que provavelmente apresentam conhecimentos e habilidades diferentes, estimulando a socialização e o respeito entre eles. Podem ser solicitados relatórios, pesquisas, entrevistas, dentre outros tipos de atividades. • debates – permitem o desenvolvimento da habilidade de expressão oral dos alunos e a integração entre eles. Por meio da exposição das ideias e dúvidas do aluno, o professor pode ainda estimular a aplicação dos novos conceitos aprendidos na resolução de problemas e conflitos. • pesquisas de campo – nas ruas da cidade, em supermercados ou em outros estabelecimentos, os alunos podem colher dados e informações acerca de um determinado tema. Dentro das possibilidades de cada escola, é interessante promover visitas a indústrias, estações meteorológicas, estações de tratamento de água e esgoto, aterros sanitários, museus de geologia e mineralogia, planetários, usinas de compostagem e reciclagem, parques e outros locais de interesse, conforme o ano e o conteúdo estudado. • trabalhos com textos – as leituras complementares propostas nos livros ou outras que o professor julgar interessantes auxiliam os alunos a identificar e a relacionar determinados conceitos. • trabalhos com filmes – alguns filmes e documentários podem ser úteis para motivar o estudo do tema, ampliando informações e desenvolvendo senso crítico. • trabalhos com internet – vários sites são sugeridos, e o professor pode e deve utilizar essas fontes ou outras de sua confiança para solicitar pesquisas e aprofundamento de conteúdos. Física Estratégias Manual do PROFESSOR 11CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II O livro-texto é um dos inúmeros recursos usados no processo de ensino-apren- dizagem. Certamente, constitui o recurso de maior importância, visto que seleciona e desenvolve os conteúdos necessários à disciplina, visando atender aos objetivos gerais e específicos, sem, no entanto, ter a pretensão de esgotar totalmente os temas. Consideramos que outros meios de aprendizagem, como jornais, revistas, livros paradidáticos, softwares educativos e sites da internet, também apresentam considerável importância no processo que visa à construção do conhecimento. Além desses meios, o professor, como parte integrante do processo, pode e deve utilizar o livro também como um meio de criação e inovação, buscando novas abordagens, interpretações e estratégias, de forma que alcance uma aprendizagem mais significativa. Tendo em vista o melhor desempenho de nossos alunos e o sucesso do processo de ensino-aprendizagem, apresentamos aqui algumas considerações sobre os capítulos, incluindo orientações a respeito dos aspectos mais importantes a serem trabalhados, sugestões de abordagens das seções e indicações de livros, filmes e sites. Conteúdos conceituais • Características gerais dos seres vivos • Teoria celular • Visão geral da organização celular • A espiral da vida • Organismos procariontes e eucariontes • Seres unicelulares e seres pluricelulares • Reprodução Conteúdos procedimentais • Buscar informações sobre o ciclo de vida de um animal escolhido pelo aluno. • Comparar as ilustrações das células animal e vegetal, buscando semelhanças e diferenças. • Construir uma maquete de célula animal. Conteúdos atitudinais • Respeitar a vida em sua diversidade. • Interessar-se pelo conhecimento científico como uma maneira de compreender melhor o mundo que nos cerca. Objetivos • Conhecer as principais características dos seres vivos. • Identificar a reprodução como a característica que permite a continuidade da espécie. • Identificar alguns tipos de adaptação que propiciam a vida. A abertura do capítulo convida o aluno a refletir sobre o fato de que, apesar da imensa variedade de seres vivos que habitam nosso planeta, existem características que são comuns a todos eles, dos mais simples aos mais complexos. Ao introduzir as características dos seres vivos, para abordar o ciclo da vida, sugerimos que o professor peça que os alunos tragam fotos que registrem desde o seu nascimento até a idade atual (cerca de 5 fotos por aluno), assim como algumas fotos de familiares jovens, adultos e idosos e, com essas fotos, montem um mural na sala de aula. Orientações e propostas de trabalho para os capítulos CAPÍTULO 1 Características gerais dos seres vivos Orientações 12 Manual do PROFESSOR A partir daí, e também usando o boxe "Saiba mais", o professor pode conversar com os alunos sobre a etapa da adolescência que se inicia. Uma ideia interessante é trazer um profissional da área da saúde, como um pediatra, ginecologista ou psicólogo, para dar uma palestra aos alunos. Neste capítulo, os alunos terão noções básicas sobre a Teoria celular e deverão entender que a vida depende de muitas reações químicas que constantemente estão ocorrendo nos organismos vivos. Os conceitos de seres procariontes, eucariontes, unicelulares e pluricelulares podem ser apresentados utilizando como exemplo cada grupo de seres vivos, que será estudado no decorrer do ano letivo. As organelas celulares são apresentadas, porém, sem aprofundamento, apenas para que o aluno saiba da existência e da função dessas estruturas. Havendo disponibilidade de microscópios na escola, é importante que os alunos usem esse instrumento para a observação de células vegetais, conforme procedimento sugerido na seção "Conhecer e praticar". Na mesma seção, há sugestão da montagem de uma maquete de célula animal, que pode inclusive ser confeccionada usando alimentos como gelatina, grãos, pedaços de frutas e outros para a representação das organelas. O esquema de complexidade, que vai das células aos organismos, pode ser apresentado tomando como exemplos os diversos sistemas do corpo humano, por meio do comentário sobre cada um deles, assim como a respeito de alguns órgãos que os compõem e que são bem conhecidos dos alunos, como estômago, coração, pulmão etc. Comente com os alunos que o estudo detalhado dos sistemas ocorrerá no 8º ano. É importante que os alunos obtenham conhecimento sobre formas de reprodução sexuada e assexuada, assim como sobre fecundação interna e externa, além das pos- sibilidades de desenvolvimento do embrião, assuntos esses que serão posteriormente abordados nos demais capítulos. Finalmente, procure reforçar bem o fato de que as adaptações sofridas pelos diferentes seres vivos permitiram que estes ocupassem os diversos ambientes e possibilitaram seu crescimento, reprodução e a perpetuação da espécie; por outro lado, a alteração drástica dos ambientes, pela ação humana ou da própria natureza, pode levar à extinção de algumas dessas espécies. Sugerimos que o professor leia com os alunos o texto da seção "Lendo para conhecer", sobre a adaptação de alguns animais perante as mudanças climáticas que estão acontecendo em nosso planeta. Livros • PRESTES, Maria Elice Brzezinski. Teoria celular: de Hooke a Schuwann. São Paulo: Scipione, 1997. (Série Ponto de Apoio). • LIMA, Celso Piedemonte de. Genética – O estudo da herança e da variação biológica. São Paulo: Ática, 1997. (Série Investigando o corpo humano). Conteúdos conceituais • Biosfera • Noções de ciclos biogeoquímicos • Níveis tróficos, cadeias e teias alimentares • Cadeia alimentar • Teia alimentar • A biodiversidade é importante? Devemos preservá-la? • A crise ambiental – equilíbrio e desequilíbrio ecológicos • Algumas espécies ameaçadas de extinção • Relações ecológicas CAPÍTULO 2 Ecologiae seres vivos Manual do PROFESSOR 13CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II • Adaptações ao ambiente • Noções de evolução Conteúdos procedimentais • Observar ambientes próximos. • Distinguir os seres vivos. • Organizar e registrar as informações utilizando diferentes linguagens. Conteúdos atitudinais • Valorizar a vida, contemplar e respeitar a diversidade das espécies de seres vivos. • Preocupar-se com a preservação das diferentes formas de vida e conscientizar-se de que o ser humano é um dos elementos que compõem a natureza. • Interessar-se em conhecer melhor a natureza e dar valor à observação, pois esta é a principal fonte de informações. • Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano, que é apenas um dos componentes do ecossistema. • Despertar o interesse do aluno sobre o funcionamento da natureza e reconhecer as consequências e causas da interferência dos seres vivos em geral sobre ela. • Saber opinar e respeitar as opiniões de outros. • Ser consciente de que preservar o meio ambiente é essencial para a manutenção da vida. Objetivo • Fazer com que o aluno se sensibilize com os prejuízos que a atividade humana proporciona para a biodiversidade, seja poluindo ou degradando o ambiente. Inicialmente, apresente a importância da biodiversidade utilizando o texto de abertura e trabalhando os níveis de organização dos seres vivos. Abrimos este capítulo com uma frase de Buda para que os alunos reflitam como é importante para a nossa sobrevivência tratar com respeito quem nos traz o sustento. Trabalhe, paralelamente ao tema cadeia alimentar, a poluição da água, do solo e do ar, destacando os riscos de extinção de espécies nas teias alimentares. Demonstre a importância dos produtores, consumidores e decompositores no ecossistema. Reforce também a importância do fluxo de energia e da matéria ao longo da cadeia alimentar. Sugerimos que o primeiro boxe "Trocando ideias" seja feito em sala de aula para recordar conceitos importantes e desenvolver assuntos sobre cadeia alimentar e biodiversidade. Outro boxe interessante para sala de aula é o "Pense e responda", que trata sobre a classificação de cães e gatos quanto à alimentação, pois reforça o conceito de consumidores e sua localização nas teias alimentares. Na sequência, destacamos a importância de se preservar a biodiversidade – fonte de riqueza para a vida humana – a favor de sua manutenção. É importante salientar que é da natureza que extraímos nossos alimentos, remédios, combustíveis etc. Esse assunto, algumas vezes, não desperta interesse nos alunos, pois já nascem prontos para o consumismo em massa sem saber de onde tudo isso surgiu. Extrair e não repor o que foi retirado é o maior erro do homem. O texto traz essa consciência de que preservar é importante para todos nós, dando destaque para o desmatamento da Amazônia. No boxe informativo "Saiba mais", que comenta sobre o neoextrativismo, temos um ótimo momento para interagir com as aulas do professor de Geografia. Orientações 14 Manual do PROFESSOR Não deixe de comentar sobre a crise ambiental, passando pelo desenvolvimento e progresso sem olhar para a destruição da natureza. Isso acarreta aquecimento global, poluição de rios etc. Trabalhe com seus alunos o boxe "Saiba mais" sobre os problemas que afetam o equilíbrio ecológico. Aproveite o momento para trabalhar o assunto que vem a seguir, que trata da extinção de algumas espécies. Na seção "Conhecer e praticar", sugerimos uma pesquisa de campo em que o aluno interaja com o meio em que vive e reflita sobre suas ações nesse meio. Fechamos o capítulo com a seção "Lendo para conhecer", com um texto sobre antibióticos. Acreditamos que esse assunto, de certo modo, chame a atenção de seus alunos para o fato de que o homem possui um censo de curiosidade que pode dar origem à cura de várias doenças fatais e salvar milhões de vidas. Após o texto, sugerimos uma discussão sobre o assunto para constatar o que seus alunos aprenderam. Livros • MIRANDA, Evaristo Eduardo de. O descobrimento da biodiversidade. São Paulo: Loyola, 2004. • ALHO, Cleber J. R.; GONÇALVES, Humberto C. Biodiversidade do Pantanal: Ecologia & Conservação. Campo Grande: UNIDERP, 2005. • CUNHA, Manuela Carneiro da; ALMEIDA, Mauro W. B. Populações Tradicionais e Conservação Ambiental. In: CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro (coordenação geral). Biodiversidade na Amazônia Brasileira. Avaliação e ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. São Paulo: Coeditores – Estação Liberdade e Instituto Socioambiental, 2001. Site • <www.cienciahoje.uol.com.br/.../materia/view/46822>. Filme • Animal Planet ao extremo – Ep.15. Documentário, 2007. Conteúdos conceituais • Conceito de classificação • Espécie e gênero • Nomenclatura científica de Lineu • Aperfeiçoando as regras de nomenclatura • Grupos de classificação • Exemplos de classificação • A classificação atual dos reinos Conteúdo procedimental • Argumentar de forma oral e escrita sobre a importância de se preservar a biodiversidade. Conteúdos atitudinais • Respeitar os seres vivos. • Preocupar-se com a preservação da biodiversidade. • Reconhecer a necessidade de se discutir constantemente o desenvolvimento sustentável. CAPÍTULO 3 Organizando a biodiversidade Manual do PROFESSOR 15CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Objetivos • Reconhecer a importância da organização dos conhecimentos. • Identificar o sistema de classificação e nomenclatura como uma forma de facilitar o estudo e a comunicação entre pessoas de diferentes regiões. • Perceber que a ciência é dinâmica e observar a interação dos conhecimentos científicos com o desenvolvimento tecnológico. Professor, apresente a necessidade de classificar os seres vivos para facilitar o estudo destes. Utilize exemplos de lojas que classificam seus produtos em prateleiras para facilitar as compras. Após a exposição da teoria, para reforçar a classificação, sugerimos que promova pesquisas, com auxílio da informática, a respeito dos seres vivos. Com o nome científico em mãos, estimule o aluno a identificar todas as categorias de classificação , montando uma tabela. Recomendamos que o primeiro boxe participativo, "Vamos conversar um pouco", seja resolvido em sala com os alunos, para reforçar a importância da classificação como método facilitador do estudo dos seres vivos. Outro boxe interessante é o "Vamos pesquisar", que trata da teoria darwinista. Nele, o aluno terá condições de desenvolver seu senso crítico. A atividade da seção "Conhecer e praticar" tem o intuito de aumentar o número de exemplos de classificação dos seres vivos. Se possível, execute essa atividade no laboratório de informática, estimulando a interdisciplinaridade. No final do capítulo, aproveite o texto da seção "Lendo para conhecer" para trabalhar o tema biotecnologia com os alunos, pois esse texto trata das modernas técnicas de classificação dos seres vivos. Periódico • Revista Ciência Hoje – Artigos sobre biodiversidade Sites Nos sites a seguir, mais informações sobre biodiversidade: • www.cienciaonline.org • www.educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos • www.scielo.br Conteúdos conceituais • Poríferos • Tipos de esponjas • Reprodução • Características gerais dos cnidários • Organização do corpo dos celenterados • Reprodução Conteúdos procedimentais • Realizar pesquisas em livros, em jornais, em revistas e na internet. • Visitar aquários municipais ou até lojas de aquaristas para levantar informações sobre cnidários e poríferos. Orientações CAPÍTULO 4 Cnidários e poríferos 16 Manual do PROFESSOR Conteúdos atitudinais • Apreciar as espécies encontradasnesses dois filos. • Valorizar a observação, pois esse é um importante meio para obtenção de informações. Objetivos • Reconhecer que a capacidade de locomoção pode estar ausente em representantes do Reino Animal. • Reconhecer que mesmo os organismos mais simples estão adaptados às condições do meio e reagem a estímulos. Caro professor, utilize o texto de abertura para, além de levantar os conhecimentos prévios dos alunos, também informá-los sobre os riscos de acidentes com cnidários. Um aspecto importante é mostrar aos alunos as consequências do aquecimento global nos recifes de coral. Os temas relacionados a acidentes com cnidários e a preservação dos recifes de corais estão sendo explorados na seção “Conhecer e praticar”; sugerimos que aproveite este momento para iniciar a pesquisa sobre esses temas e, no decorrer do capítulo, ir preparando a exposição dos cartazes. Recomendamos que o boxe “Trocando ideias” sobre colônia de cnidários seja trabalhado em sala de aula, pois é possível abordar, neste momento, as relações ecológicas do tipo colônia. Durante o desenvolvimento do capítulo, quando tratar dos tipos de esponjas, utilize muitas imagens e, se possível, leve uma amostra de esponja e/ou de água-viva para a sala de aula. Sugerimos a resolução do boxe “Vamos pesquisar” sobre a reprodução assexuada nos poríferos, pois ele pode ser aproveitado para, além de apresentar esse tipo de reprodução, comentar sobre a produtividade de descendentes, produção de indivíduos geneticamente idênticos etc. O texto da seção “Lendo para conhecer”, além de curioso, traz uma atividade interessante, pois, por meio dela, será possível apresentar a ideia de manejo sustentável e reforçar as características da reprodução assexuada. Filme • Procurando Nemo. Direção de Andrew Stanton. EUA, 2003. Sites • http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/01/08/ult4477u267.jhtm Esse site contém informações sobre como tratar ferimentos causados por cnidários. • www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003786822003000500009& tlng=en&lng=en&nrm=iso Esse site contém mais informações sobre os cnidários e acidentes com esses animais. Conteúdos conceituais • Platelmintos • Verminoses • Nematelmintos • Verminoses CAPÍTULO 5 Os platelmintos e os nematelmintos Orientações Manual do PROFESSOR 17CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Conteúdos procedimentais • Levantar e organizar informações sobre a anatomia e a fisiologia desses animais em livros, sites, em observações no meio ambiente, entre outros. • Produzir cartaz com o território brasileiro, indicando as áreas com maior número de casos de doenças causadas por nematelmintos e platelmintos. Conteúdos atitudinais • Valorizar a observação como importante fonte de informações. • Respeitar esses vermes em sua diversidade. • Manter práticas diárias de higiene. • Procurar auxílio médico em caso de parasitoses. Objetivo • Conscientizar os alunos da importância dos cuidados higiênicos para evitar as verminoses mais comuns que acometem a população brasileira. Professor, inicialmente, resgate conhecimentos prévios dos alunos sobre alguns parasitas humanos destes grupos de vermes, utilizando o texto de abertura. Ao responder à questão do boxe "Vamos conversar um pouco", é possível discutir algumas medidas preventivas contra as verminoses, como saneamento básico, bons hábitos de higiene etc. Seria muito interessante, neste momento, trabalhar em paralelo a poluição da água e do solo, uma vez que as verminoses foram anteriormente abordadas, relacionando-as com a poluição. Sugerimos que leve amostras de Ascaris e Taenia para a sala de aula e destaque as diferenças entre os dois animais. Professor, em especial, neste capítulo, sugerimos que todos os boxes participativos sejam trabalhados com os alunos, pois o assunto verminoses é muito interessante, e os boxes ajudarão os alunos a entender melhor os conceitos que serão expostos. A atividade da seção "Conhecer e praticar" tem o objetivo de fixar as características gerais dos platelmintos e nematelmintos. Sugerimos a leitura do texto da seção "Lendo para conhecer", pois discute um problema que preocupa a todos: a larva migrans, problema crescente que ocorre devido ao aumento do número de animais, como cães e gatos, que encontramos abandonados na cidade. Professor, se possível, promova uma discussão sobre a presença de cães em praias. Sites Nos sites a seguir, mais informações sobre nematelmintos e platelmintos: • <www.biomania.com.br>. • <www.educar.sc.usp.br>. Conteúdos conceituais • Anelídeos • Minhocas • Outros anelídeos Conteúdos procedimentais • Coletar dados sobre a utilidade desses seres vivos para os humanos. • Utilizar materiais de fácil acesso para a montagem de um minhocário. • Classificar os tipos de anelídeos pelo número de cerdas. Orientações CAPÍTULO 6 Os anelídeos 18 Manual do PROFESSOR Conteúdos atitudinais • Valorizar a vida e contemplar e respeitar a diversidade das espécies de seres vivos. • Interessar-se em conhecer melhor a natureza e dar valor à observação, pois esta é a principal fonte de informações. • Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano, ela é apenas um dos componentes do ecossistema. • Despertar o interesse dos alunos sobre o funcionamento da natureza e reconhecer as consequências e causas da interferência dos seres vivos em geral sobre ela. • Saber opinar e respeitar as opiniões de outros. • Ser consciente de que preservar o meio ambiente é essencial para a manutenção da vida. Objetivo • Fazer com que o aluno amplie seus conhecimentos sobre estes seres vivos que estão presentes em nosso dia a dia. O boxe informativo que comenta algumas curiosidades sobre as sanguessugas e suas características é interessante para que os alunos apreciem a utilização desses seres como método alternativo para acelerar a coagulação em ferimentos. Desenvolvemos este capítulo comentando sobre as principais características da minhoca, que é o anelídeo mais conhecido entre as pessoas, além da sanguessuga. Os alunos estudarão sua anatomia, locomoção, respiração e os sistemas digestório, circulatório, nervoso e reprodutor. Destacamos também a importância desses seres para o meio ambiente e para o homem. Conhecendo as características da minhoca, destacaremos também outros tipos de anelídeos. Os boxes "Vamos pesquisar" e "Pense e responda" abordam, de formas diferentes, a utilização das minhocas pelo ser humano. O primeiro, voltado para a pesca, que deve ser a primeira ligação que as pessoas fazem quando se trata desses seres; e o segundo, sobre a importância da fertilização do solo utilizando o húmus. Uma das dificuldades do aluno nesta idade é entender o que é um corpo cilíndrico, segmentado ou achatado. Com uma massa de modelar, você poderá esclarecer essas dúvidas moldando exemplos de anelídeos para eles ou pedindo-lhes que moldem os anelídeos de acordo com os conhecimentos adquiridos neste capítulo. Em um momento oportuno, faça uma releitura do que eles trouxeram da série anterior relacionada ao tratamento do solo com o húmus produzido pelas minhocas. Recomendamos que o professor peça aos alunos que coletem minhocas em seus jardins ou em parques da cidade para a realização da atividade do fim do capítulo, a construção de um minhocário. O capítulo tem por objetivo permitir que se conheça um pouco mais sobre esses seres e conscientizar os alunos da importância desses animais para a natureza e para o homem. Ao final do capítulo, você encontrará dois textos. Um deles aborda a minhoca como isca, e o outro discute a pesca como uma ameaça à extinção de algumas espécies. Colocamos ainda um questionamento a fim de diagnosticaro conhecimento adquirido pelo aluno no desenvolvimento deste capítulo. Livros • PEREIRA, José Eduardo. Minhocas – Manual Prático Sobre Minhocultura. Editora: Nobel, 1997. • Por que minhoca não tem perna? Melhoramentos, 2005. (Coleção Viver e Aprender). • LONGO, Alcyr Domingos. Minhoca: o fertilizante da terra. Editora: Ícone, 1995. Orientações Manual do PROFESSOR 19CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Site • www.cienciahoje.uol.com.br/.../materia/view/46822 Conteúdos conceituais • O que são moluscos? • Características gerais • Classificação • Moluscos usados como alimentos Conteúdos procedimentais • Organizar uma coleção de conchas, caracterizando algumas espécies de moluscos. • Coletar dados sobre hábitos alimentares com relação ao consumo de moluscos. Conteúdos atitudinais • Respeitar a vida em sua diversidade. • Valorizar a proteção das diferentes formas de vida. Objetivos • Proporcionar uma visão geral sobre a importância da biodiversidade da fauna de moluscos em ambientes aquáticos e terrestres. • Identificar os diferentes ambientes onde podem ser encontrados os moluscos. Na abertura do capítulo, o aluno é convidado a reconhecer algumas espécies de moluscos e a perceber nelas características comuns a esses animais. Procure destacar as características do corpo dos moluscos e, logo em seguida, fazer a classificação em pelecípodes, gastrópodes e cefalópodes. Para a compreensão de cada uma das classes, procure utilizar vários exemplos que permitam aos alunos identificar e relacionar os animais com a classe a que pertencem. A partir do boxe participativo "Trocando ideias", discuta se, na localidade ou região onde mora o aluno, os moluscos e os outros frutos do mar são consumidos pelas pessoas com frequência ou não. Se houver possibilidade, adquira lulas, polvos, ostras ou mariscos em peixarias e leve-os para a sala de aula para que os alunos possam observar detalhadamente as características do corpo desses animais. Usando como referência o boxe "Saiba mais" sobre o caramujo-gigante-africano, comente com os alunos sobre espécies invasoras e peça a eles que procurem mais informações sobre esse animal, conforme sugerido no boxe participativo, em seguida. Incentive os alunos a montar a coleção de conchas e a fazer a pesquisa sugerida na seção "Conhecer e praticar", pois isso trará muito mais informações sobre o conteúdo estudado no capítulo. As atividades de revisão e ampliação podem ser realizadas à medida que o capítulo se desenvolver. É importante a leitura e a discussão de ambos os textos da seção "Lendo para conhecer", pois, além de aprender um pouco mais sobre moluscos, o texto relata também a produção de pérolas. Livro • CARWARDINE, Mark. Natureza Radical – O livro dos recordes das plantas e dos animais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. CAPÍTULO 7 Os moluscos Orientações 20 Manual do PROFESSOR Sites • www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_invertebrados_moluscos Site com curiosidades sobre a concha dos moluscos. • www.brasilescola.com/biologia/moluscos2 Informações sobre a produção de pérolas. • http://www.ibama.gov.br/sp/index.php?id_menu=156 Informações sobre o caramujo-gigante-africano. Conteúdos conceituais • Características gerais • Classificação Conteúdo procedimental • Levantar e organizar informações sobre a anatomia e a fisiologia desses animais em livros, sites, em observações no meio ambiente, entre outros. Conteúdos atitudinais • Valorizar a observação como importante fonte de informações. • Respeitar os artrópodes. • Procurar auxílio médico em caso de acidentes com artrópodes. • Manter práticas diárias de higiene. Objetivos • Comparar o crescimento dos demais grupos de animais com o dos artrópodes. • Reconhecer os artrópodes como um grupo que pode beneficiar (polinização, fonte de alimento) ou prejudicar a espécie humana. Caro professor, é importante que os alunos tenham uma boa compreensão sobre a origem, a adaptação e a distribuição dos artrópodes nos ecossistemas. Destaque as características evolutivas que proporcionaram a esses animais essa adaptação. Apresente exemplos de artrópodes que utilizamos em nossa culinária. Sugerimos que, durante o desenvolvimento do capítulo, os alunos coletem amostras de insetos e, no final, montem um insetário. A utilização de videodocumentários é muito interessante para sanar algumas dúvidas e apresentar curiosidades para os alunos. Professor, aproveite a resolução do boxe "Pense e responda" para trabalhar a questão do crescimento do artrópode e seu exoesqueleto, com o objetivo de fixar a importância do esqueleto na adaptação aos diversos ecossistemas. Outro boxe importante é o "Pense e responda", que trabalha a profilaxia da dengue. Esse boxe ajuda a conscientizar o aluno sobre a sua participação no controle populacional de insetos vetores de doenças. Seria bom pedir que os alunos lessem o boxe informativo "Saiba mais" sobre as castas de uma colmeia e sobre os cupins como animais sociais. Essa leitura é importante para que nossos jovens vejam a importância da manutenção da divisão do trabalho em uma sociedade. Estimule uma discussão envolvendo problemas da agricultura e de infecções hospitalares causadas por animais sociais e, se possível, aponte alguns problemas da nossa sociedade causados pela quebra da divisão de trabalho. Sugerimos o boxe "Vamos pesquisar" sobre ácaros da poeira. Por meio de pesquisas, os jovens poderão criar hábitos preventivos contra as crises de alergia e obter mais informações sobre a importância da higiene doméstica e saúde pública. CAPÍTULO 8 Os artrópodes Orientações Manual do PROFESSOR 21CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Na seção "Conhecer e praticar", o aluno tem a oportunidade de rever conceitos de classificação e de continuar desenvolvendo consciência ecológica. Por fim, recomendamos a exploração do texto da seção "Lendo para conhecer", com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre características gerais e a possibilidade de desenvolvimento, a partir da teia de aranha, de produtos do nosso interesse com o auxílio da biotecnologia. Sites Nos sites a seguir, mais informações sobre os artrópodes: • www.geocities.com • www.geoecologia.ufba.br/Bio_San/estudo_artro.htm • www.biomania.com.br • www.scielo.br (professor) Artigos científicos sobre artrópodes. Conteúdos conceituais • Características gerais • Classificação Conteúdo procedimental • Levantar e organizar informações sobre a anatomia e a fisiologia desses animais em livros, sites, em observações no meio ambiente, entre outros. Conteúdos atitudinais • Preservar os equinodermos para a manutenção do equilíbrio do ecossistema. • Valorizar a observação como importante fonte de informações. Objetivos • Identificar o filo como o único que tem representantes exclusivamente marinhos. • Reconhecer que os povos apresentam grandes diferenças quanto à fonte de alimento. Professor, inicialmente, é importante destacar diferenças entre vertebrados e invertebrados. Apresente aos alunos as semelhanças evolutivas entre os cordados e os equinodermos. É importante levar para a sala de aula animais do filo equinodermo para que o aluno possa observar as características gerais do filo. Se não for possível, utilize fotos, CD-ROM, filmes etc. Sugerimos que seja resolvido em classe o boxe "Vamos pesquisar", para reforçar as diferenças entre vertebrados e invertebrados. Caro professor, é interessante que a pesquisa da seção "Conhecer e praticar" seja realizada para reforçar a importância da biodiversidade na manutenção do equilíbrio do meio. A seção "Lendo para conhecer" pode ser trabalhada abordando temas como evolução e sistema de classificação, resgatando conhecimentosprévios e biotecnologia. Sugerimos essa leitura, pois é possível destacar que a composição química do DNA é a mesma em todas as espécies do planeta. Periódico • Revista Ciência Hoje – Artigos e curiosidades sobre equinodermos CAPÍTULO 9 Os equinodermos Orientações 22 Manual do PROFESSOR Sites Nos sites a seguir, mais informações sobre equinodermos: • www.pucrs.br • www.geocities.com • www.animalnet.com.br • www.educar.sc.usp.br Conteúdos conceituais • Vertebrados, ou craniados – características gerais • O esqueleto • Locomoção • Outras características dos vertebrados • A respiração e o sistema circulatório • A evolução dos vertebrados Conteúdos procedimentais • Coletar dados sobre os cuidados que devemos ter com a nossa coluna vertebral. • Coletar dados dos animais que são considerados vertebrados. • Analisar qual a postura adequada para o ser humano. • Pesquisar sobre as células-tronco. Conteúdos atitudinais • Valorizar a vida, contemplar e respeitar a diversidade das espécies de seres vivos. • Interessar-se em conhecer melhor a natureza e dar valor à observação, pois esta é a principal fonte de informações. • Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano, que é apenas um dos componentes do ecossistema. • Despertar o interesse do aluno sobre o funcionamento da natureza e reconhecer as causas e consequências da interferência dos seres vivos em geral sobre ela. • Saber opinar e respeitar as opiniões de outros. • Ser consciente de que preservar o meio ambiente é essencial para a manutenção da vida. Objetivo • Conhecer as características gerais dos vertebrados, antecedendo o estudo detalhado desses seres, além de conscientizar seu aluno de que a coluna vertebral está exposta, diariamente, aos riscos proporcionados por brincadeiras ou esporte. Abrimos este capítulo com a história do ator americano Christopher Reeve, que sofreu um acidente ao cair de seu cavalo, fraturando as suas vértebras e ficando tetraplégico. O conteúdo desse texto deverá gerar relatos de alunos, envolvendo familiares ou amigos, que passam ou passaram por acidentes envolvendo a coluna vertebral. O capítulo aborda, de uma maneira geral, os vertebrados e sua anatomia. Seria interessante utilizar a maquete de um esqueleto humano e de outros vertebrados para uma aula comparativa, tendo-se, por exemplo, uma peça qualquer de um dos esqueletos e perguntando aos alunos se aquela parte pertence a um ser humano ou a um animal. É interessante desenvolver com os alunos o boxe "Pense e responda", que pergunta sobre as vantagens de o ser humano permanecer em postura ereta. Você pode ampliar, nesse momento, a reflexão de como seria viver no espaço com a ausência de gravidade. CAPÍTULO 10 Os vertebrados Orientações Manual do PROFESSOR 23CIÊNCIAS 7° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II Os assuntos desenvolvidos nesse capítulo procuram sintetizar os capítulos que virão em seguida. Uma atividade envolvendo uma pesquisa sobre célula-tronco é proposta, já que abrimos o conteúdo desse capítulo comentando sobre a vida do ator Christopher Reeve, que investiu muito nessa área de pesquisa com a esperança de um dia voltar a se locomover. É interessante que os alunos adquiram um pré-conhecimento sobre o assunto e seus avanços. Por ser um capítulo de caráter informativo e com a finalidade de antecipar alguns assuntos que serão estudados mais adiante, não nos preocupamos em elaborar muitas questões sobre o assunto. Se possível, desenvolva um projeto que promova palestras, com o objetivo de conscientizar seus alunos sobre os problemas causados por uma lesão séria na coluna vertebral. Livros • HILDEBRAND, M; GOSLOW, G. Análise da estrutura dos vertebrados. 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 2006. • ARÍTIO, L. Blas. Atlas de Zoologia – Vertebrados. São Paulo: Ibero-americana. Conteúdos conceituais • Introdução • Classificação • Características gerais • Os peixes bentônicos Conteúdos procedimentais • Observação externa e interna de um peixe. • Pesquisa de campo sobre o consumo de peixes. • Coleta de dados sobre a reprodução desses animais. • Coleta de dados sobre os valores nutricionais no consumo de peixes. Conteúdos atitudinais • Valorizar a vida, contemplar e respeitar a diversidade das espécies de seres vivos. • Interessar-se em conhecer melhor a natureza e dar valor à observação, pois esta é a principal fonte de informações. • Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano, ela é apenas um dos componentes do ecossistema. • Despertar o interesse do aluno sobre o funcionamento da natureza e reconhecer as consequências e causas da interferência dos seres vivos em geral sobre ela. • Saber opinar e respeitar as opiniões de outros. • Ser consciente de que preservar o meio ambiente é essencial para a manutenção da vida. Objetivos • Reconhecer a importância da alimentação equilibrada. • Identificar as diferentes fontes de nutrientes no consumo de peixes. • Valorizar a biodiversidade. CAPÍTULO 11 Os peixes Orientações 24 Manual do PROFESSOR Iniciamos este capítulo com um texto de conscientização sobre a importância e os benefícios do consumo de peixes, proporcionando uma alimentação saudável ao ser humano. Esse início tem por objetivo inteirar o aluno dos assuntos que serão trabalhados, buscando, nesse primeiro contato, despertar a curiosidade e, por fim, valorizar esses seres. O boxe participativo "Trocando ideias", sugerido para que os alunos reflitam sobre a alimentação que possuem e a importância dos alimentos quanto à prevenção de doenças, é um bom momento para quantificar a importância do peixe na nossa dieta. Quanto ao conteúdo a ser desenvolvido, primeiramente serão tratados os ambientes aquáticos em que esses animais habitam, bem como a adaptação deles à temperatura. Na sequência, classificamos os peixes em osteíctes e condríctes, para então estudarmos a anatomia geral desses animais. Serão discutidos assuntos relacionados à locomoção, aos órgãos sensoriais e aos sistemas nervoso, respiratório, circulatório, digestório e urinário. Quanto à anatomia externa do peixe, colocamos um boxe participativo em que o aluno passará a diferenciar os peixes que possuem escamas dos que não as possuem. Talvez um detalhe que eles não tenham ainda percebido nesses seres. Também será abordada, nesse capítulo, a reprodução, discutindo a fecundação interna e a externa. Aproveitando esse assunto, sugerimos um boxe participativo "Pense e responda", em que o aluno poderá relacionar a quantidade de descendentes gerados a partir da comparação entre peixes ovíparos e vivíparos. Ao final do capítulo, comentamos sobre os peixes bentônicos e abissais, que despertam no aluno a curiosidade sobre essas espécies que não são realidade na vida deles. Muitos alunos, nessa idade, ainda não sabem classificar o cavalo-marinho como peixe. Aproveite esse momento para levantar questões, assim como foi discutido no capítulo de aves, ou seja, proponha, por exemplo, o seguinte questionamento: a baleia é ou não é um peixe? É importante ressaltar que muitas espécies de peixes ainda estão sendo descobertas e que muitas ainda não foram catalogadas. Propomos, na seção "Conhecer e praticar", uma atividade experimental para que os alunos, a partir do estudo da anatomia interna do peixe, complementem seus conhecimentos desenvolvidos no decorrer do capítulo. As atividades podem ser trabalhadas em sala ou deixadas como dever de casa. Algumas atividades propostas para ampliar o conhecimento do aluno necessitarão de fontes de pesquisa para que sejam respondidas. Finalizando o capítulo, propomos um texto que trata dos benefícios de incluir o peixe em nossa dieta como um prato agradável e saudável. Também comentamos
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