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61~ Fatores de Risco Etiopatogenia Prevenção Diagnóstico Abordagem Inicial Controle da Hemorragia Pós-parto Anormalid:td~ de Contraçlo Utcrin:t (Tónus) Tt.1UIIl2 do Trato Genital (Tr.tu~) E xastcm \'árw de6niç00 paro~~ a llenlUC'ngi.:. pós· ·p;.no (H PP). A maioria dos autores a define como um.l perda s.angulne.1 estimad~ superior a SOO ml.1pós parto v:a&inal ~ 1.000 ml<tpós cc:.Qri:tna. Como a c~timatiYJ da perda SJ.ngufnea no pós-parto é poucu precisa, algun~ definem H PP como a ptrd,, san- guinca ~IUiickntc p;tra c.1usar qued.ol de 10% llO'S n(\ocis de hcmoglobirw. ou hematócnto ~e 'intom.lS de hipcwokmi.J. ou n.-ccs~uhde de hemonansfu~~ p.1r.1. seu tratamento.2 A HPP é cla ssilicad:\ ~omo prim.i.ria Qll precoce qu~ndo ocorre na.s ptirncira.s 24 horas após o parto c st<und.ária ou urd1a ~for diagnoslic:tda entrt 24 hons c stts scnu- na.s após o p.uto.1 A 11 PP ocorre em 696 dos puros, sendo import.lntc ousa de morbimortaJ,da<k materna. t respon.s.i\oe_l por Hemorragia Pós-parto Renilton Aires Uma Mariana Ata)1dcs Leite Seabr.1 Agnaldo l.opcs da Silva Filho RnençJo d e-~los ou Produtos <h Concepção (Tecido) Distúrbios de Coagul.lç.'\o ('rrçmbina) Hemorragia Persistente iamponamento Uterino Emboli:r.açio de Artéria Uterina Intervenções Cirúrg1cas Choque Hemorrágico Diagnóstico Tr.at:un!!:nto um quarto de todas .u mort<tS matcmu no mundo.~ pondendo a cerca de 125.000 mortes ao ano. Em pah~~ em des~woh•immto, a cad:~ 1.000 partos uma mulher morre de HPP.1 A JIPP tambcmé tmportanteatrY de morbida- de mnema. e-stando .lSSOCi~b a choque lupovolêmico. co- .lgulaç.í.o intr~v.ucular dissemln:tda (C IV O), insulic~nda renal hepihca (/ou ~piratórl.l. hemotr:msfusiM-.s e su.u complica~ e pcnb d .. fmílw.bde..! Uma complaçlo r.lf'a, pon_'m gr.n-e, dJ. I IPP ta ~ndrume <k Shet."h.an1 pan- ·hipopttuitJrbmo permanente c.ms:~du por nccrost.' :~.v:~.~ cul.t.r da hipóósc anterior. que resulta tm J.u.çênc:i:.l de lõlc- t~çlo, :.miC'nom:-ia. hrpottrroid•smo e •nsufioénci.a adrroal1 instalada no pcriodopós·p.lrto• A prev~i\Ç'lO. o d iagnósti- co pre-coce e abord:tgem sistt:rn~ti7.da s.'\o fundamr:ntals para dimmuir .\e'U impacto. FATORES DE RISCO Os principaiS tãtores de risco pau H PP cst.iio li)'tadm no Quad ro 6l.l.~ 't.ambém são consider<tdosfatorc.s de ri~ .:o a obesidade, idade materna avançada e gestações com fetos coostitudonalmcnt~ grandes. Partos cirúrgicos, es- pecialmente cc-SJ.rian:t.~ d~ emergéncia. ele"<-a.m o risco de sangram~nto pós-parto.~ Quadro61.1 J fJtorcsde riscopara hemorragiapós-p<Hto; Fator de r1sco Odds ratro Terceiro estágio prolongado 76 Pré-eclampsia 50 - Episiotomiamédio-lateral 47 Hemorragia pOs-parto prévia 3.5 Gemelaridade 3.3 Parto acelerado 1.7 Uso de fórceps ou v~CtJo e~trator 1.7 Episiotomia mediana 1..6 N t~!iparida de 1..5 ETIOPATOGENIA A etiQlogia da H PP pode ser d ivid ida em quatro pro- cef;OOS fi 5iopatológicos distintos, gu~ podem ocorrer iso- ladamente ou em combtnaçã.o, chamados de "q uatro T.s~: Tó nus - :tnôrm;~.lidades na <:onrr.'lçilo utt'rina, Tecido - re- tenção de produtos da concepção ou coágulos, Trauma - lesões no trato ge-nital c Trombina · di stúrbios dcco<tgula- ção (Quadros 61.2, 61.3,6L4e6!.5f& A principal causa de HPP primaria e a <~tania uterina, que corresponde a 80% dos casos.: Na prt~nça de contra· ç;\o uterin.l Jdcquada, a HPP ptimári.l deve-se principal- mente ao traum.l c placentação anóm.lb..l Os distúrbios de co..1gulação são causas incomum de HPP primária e nOrmalmente ocorrem como con:sequêncil de signific.1li- va perda sanguínea? A HPl' sccundâria ~causada princi- palmente por retençio de produtos, subim·olução do sitio placentário c in fecção uterina.1 1 Quadro 6l .2 J Etiologia, fatores de risco e tratm~ntod.u hcmormgi.l:s utenn~ ... rdaciorJJdas às J.r)(lrmalidac!es & contr~:iouteri na (tónus) Infecção Rotura prolongada Antibióticos intra-amniótica de membranas Massagem e Febre compressão uterina Med icamef'llos uterotOnicos Alteração Miomatose uterina Massagem e funcional ou Placenta prévia compressão uterina anatÕfmcado Anomalias utennas MediCamentos útero uterotOnicos Tratamento cirúrgico ~r adro 61 .. 1 j Etiologia, f~tore~ de ri.scoc cr.1tamentu das hcmorr;lgiu uteri na~ relaciOnadas à C<'tcn~o de produtos d a co ncepção (tecido) Retençao de produtos da con ce pç~o ltccrdo) Etrolog ra Fatr~~~~ de Tr atam en to Placentação anômala Reterrç.ãode cotilédones Placenta sucenturiada Retenção de coagulas DeqtJitaç.ão incompleta Cirurgia uterina pcévia Acretismo Atonia uterina I Extraçao manual Curetagem uterina Medicameraos uterotõn~s Medicamentos uterotOn'cos NO(ôes Pr5tico5de Ob5tctrki~ - - - - - , QuJ~dro 61.41 r.tto~ &torrs de n $CO e trat"3tm:nto das hcrnorr.igi3S uttnnas rclacionid.ls a Llctn.çóes do trato gennal {trauma} lCSOPS rl'l ''l'O Ge~ 'l 1tra1 ~~ 1 Et oloc;pa F<ltores do me o 1 Tratilmonto lacereç.!lo do colo. vagina ou perlneo I Parto operatório ! Revislodo Cànal de parto --t Parto precipitado I hc:erawão da hislerotomia M.1-posiç!o lotai Sutura das lesões Encai~amento fetal acentuado Roura~ - - --~Ci!UQiauterinapréYia - - ~rot~atamentodarotura Trabalho de parto mal-oondtJZiclo I ut~nna Inversão uteri na Muhiparidade ~monto da irvilrsão utenna tMano- Manobfas obstétricas meorretas bra de Taxe ou laparotolria) Inserção fúnd~ea da placenta Qu:ldro 61.5 I EtX:ologiJ., fJtore~ de riSCO e trat.utx•nto das hcmorr.:ag1as utcrmu rcbciOI\ada~ JOS li is:túrNos <k c::oaguhç~o (tromblna) Ooooças preexistentes (hemofilia A. HistOria familiar de coa!JJ\opatia OOonça devonWilleb"and) I Hepat~atia de he!Mcias. plasma frasco conge· ~am;;- - - - - Aumentoda pressãoarte~ -~Pl~do, ct~precipited o, concentrado de Síndrome HELLP aque a - - - - -- - -- - PútpUI'a trombocitopl!nica idiopatica~shcutaneo _ _ _ _ _ _ - Coaoulação intravascu!ar disseminada \ Oecesso fetal Descolamento de placenta Hemorragia antepart.:..o :..1"'--'-"" - - ----1 ~nfec~ - - - - lfet.-e - - - leucocitose I Uso de Mticoagulantes Trombo filias . H1stóna de ltomboembohsroo pulmooar e trombose venosa profunda PREVENÇÃO A .t.\'lliiçJo ..t.nleparto dos f..t.torcs de risco individuatS imphca diminutçlo da morbimortal1d..t.de materna por mdo de abordaboem pn.-,·entl\':1. como <1 instalação de ace.s· so ~oso adcqo:uio. tipQ~m e reserv.a de ung~ .t.\".lli-1- ç:ão l.abor:ttori.:~.l c até ~mo a tr.ans~ncia de afgumas p..t.dt:ntes JXlr.l ctmtro5 tcn:i:i.rios.1 Entrt tôlnto, .l predic;l1oda HPP OOt.eada e1n foa tores de ri!CO é baLu.S A rn..lioria dos GS(W de HPP ocorre em p.a.cicntes sem f•tores de risco e me-nos de 40% d.u mui hcr~s com ~ lgum fato r idcntifl(ado <kscnvoh"t:m HPP:~ A ml-lhor eSirattgu na prl"\-enç.lo dJ: HPP ~a .t.doç.)o. crn todas as padentes, da condllt.l :mva no tcrccJro cs(ágio do tr;~bal ho de parto. que consiste n.1 administração de d~ uterotOnica após o d~ndimcnto do ombro ante- rior e traçlo controllda do cordão umbilical:'''' Essa con· duta está associada a n:duçlo de 62% nas tax;;~s de HPP_11 AociiOCJnaêallK'dieaçWdc-csrol}uporqawtemrfd.ci.J. igwl ou mc:lhor qnr os abloidcs do ersot (' eni mociada 985 ....___..._ ---------- ameno~ efeitos ç(~aterais .~. •~ As doses recomt:ndadas são: lO unidades intra muscular {11\·f) ou 20 unidades dilu ídas cm 500 mi de solução fisiológic.l cm bo[r;s intrawnoso (I V).!~ O misoprostol por via oral ou sublingual deve ser usado qu.lndo outros agentes utcrotônicos não estiverem dispooí· vcis.9 A dose de 400 ~cg csrá associ..\da a menos ckitos cola- terais c parece ser tão cfcliva qu.\nto 600 pcg. • DIAGNÓSTICO O obfõtdra deve monitori:t.ar a paciente após o partoc estar aten to para os sinais de sa!1gramento excessivo e de choqoe hemordgico. ABORDAGEM INIC IAL Verificando-se HPP, medidas suportiva.s gerais de'l-"tm ser adotJ.d.as, incluindo acesso venosoc.tlibroso, infu i-'\o de cnstalokics c colcta de amostrJ de sangue para exames la- boratoriJise reserva de hemoderi\·ados.1 Os sítios preferenciaiS de punçi o wno~ são os ante-bra- ços e as (o~~ antecubitais. A utiliz.aç:io de ace"-.~o venoso central (\"eia subdá\'ia ou jugular interna) pode ser útil para a monitoriza~âo da preWo \•enosa. t'CI"Itral ou cm caso de di- fictJidadc n,\ punção de Jccsso periférico. "No entanto, n~o se presta deforma adequada para a infus.io rápida de grande vo- lu me d e líquidos. As mdhores opções para esse 6m são cate- teres periféricos curtos e calibrosos (mínimodt! 16 gaub'\!).15 Inicialmente deve-:\e solkitar hcmograma comple- to com contagem de plaquct.u, coagulograma e dosa· CONTROLE DA HEMORRAGI A PóS-PARTO O tr:~ tamentOdaHPP pode ,~J.r i.u d .. pcndcndo d.1 etio- logia do sa ngramento e opçõ~s terapéutica~ di~poníw~ís (~1~dros 61.2, 61.31 61 A e 61.5)I ANORMALIDA DE DE CONTRAÇÃO UTBRINA ( TóNUS) O diagrKhtico dt!' awnia uterina é feito por mC'io do exa- me pélvico bimanual após ocateteriiltH) ~-csical. Acomprcs são t'll massagem utt:rina podem diminuir o ~1ngr.uncnto ate qut!outra.~ mt!didas~t!jam il\stituldas (figura 61.1).1 A ocitocina c os ak.iloides de ergoc são comi.dcrados agcmes de primeira linha no tratamento da l-I PP (Q!adro 61.6)."·111 t\ dose recomendada é de 20A 40 UI diluídas cm I L de soluçJo fisioló gica a lSO m l por hora.9 gcm de fibrinog~nio.1 Figura 61.1 1.\ianobra de (Qmprcss;to utcrin..1. Qu;;adro 61 .6 1 ,\.-Jedkamentosutiliu dos notratamento da atoniautcriila"1.,~~ Ocitocina 1 10a40 UI/1itroa 250mVhOfa Frcquootemente nenhum ! Hipersensibilidade à droga Contraçães uterinas dolorosas Náuseasevômitos Mctil<trgonovina ~Ergometrina Misoprostol g86 !ntoxicaçlio hí~ica 0.20 mg IM Vasoespasmo periférico 0,25 mg !M Hiperter1são arterial Repetir a cada 5 minutos, se Náuseas e vômitos necessário (má~ imo de 5 dosesl 200 - 400 mcg sublingual 011 reta! Distúrbios gastrointestinois +-1· 200 mcg oral Febte Hipertensão arterial Hipcrscosibi!idadc à droga . -· Noções Pr.'ltic;~s de Obnetríti a TRAUMA DO TRATO GENITA L (TRAUMA) & IKttJçôts dr tQjeto devf:m ser •f~t.ldas ptla lns- ~do tr.ato scmtJJ inferior.' o tratamento rons•ste na sutura da~ k$ôes.' Os. hcmatom.u podem provocar perda sanguinta 5igni· tlc.~.th~J. c l'St:io aswtiados a dor ~/ou prtssio pt.tlvicôl e reta!. O iolumento progrti..\im de um hnlutOJn:.l: indk.t a 1\C<'tS· ~Kbde de .1.bordagem cirürgaca. A mo~o e drmagcrn do s.1ngue com sutura cU inçisâo c, se necet.~rio, coloca~ o de dreno e/ou t.l mponamentovaginal são efetivos na m:tioria das \-e?:es. A radiologia intervenciOnist.:a é outra opç.'1o. C.lSosc idcnt1~que inversão uterina, esta drvc ser pron· tamentc fl'\'CrllcU (Figura 61.2). Após a re\'Crs;io uterina, de\'e·se ut1liur agentes utcrotónkos p.lfJ. prcv~nção da recorr~nda.' A fQt\lra utcrinotdeve ser tratada por meio de rcp.1ro do defeito ou hist~rectomi:1.' Fígur;~ 61.2. 1 Manobro~ de Ta.xc p;tr.l correção \lt' i1wtrdo uterina. R ETENÇÃO OE COÁGULOS OU PRODUTOS DA CONCE PÇÃO (TECIDO) Quando st cons.~dera a possibilidade de retenção de produtos da concC"pção, a ultr:assonogr.16a (t:S) pode ser útil nodtagnái;t•co. A detecç.\odt massa «agm•ca uter•na é s.ub-e~tiYa de rctcnç~o pbçenlirb.1 O trat.1mento consiste na curet.1gem uterina. Após o csv:t~iamento utenno, rea- lizar ma$.Sagttn, compre.s.slo e admini~tr;1ç2o de medíc:a· mcntru ut~roeõnicos. O tSTÚRIHOS DE COAGULAÇÃO (TROMBI NA) A l-I PP pode S<"r cau~cU me~ comumente por dis- túrbios da c:oagubçlo. Es~~ di~tlirbios podem k.Y suspei· ta do~ pe:lõ!i históri.l d lniça pregrtssa c familiar.' A co:»gulaçio inlr.l\"Jscular d~MeminadJ. (CID) é cco- diç.kl associada a v.ãriu compliaçOO obstétricas. pockn· do ser dcsencM:Ie;~da pdo ckkolamento pttmaturo de placenta, rotura uterinJ., embol ia por liquido :unniótico, infecção lrltrauterina, pré-cd:\rnpsi <~ . mola hkbt iforll)t: e dloquc hctnorrigico. s Suspc•ta·$edequadro agudo de ClD qu.:andoo5 testes de coagulação pc-rm.1nccem anormais apesar da tr~nsfu s.lo de pla5ma fresco congdado. A a\·.lliaçlo L-aboratorial mostra fibrinogênio ,,baixo de l,Og/dL c tempo de trom- bina aumentado (.supedor a dua., \-e!es o controle)_ No caso de $angr.amento pm1SCcnte ou nos pacientes que n~·r:a~o dt' inter"-e:nç~ on'ugiet dt"\'t'm ser adminis.- tr.tdas lO unid3d~ de cr!Opre(•pit3do (2 a 3 g dt' 6brino· ~nio) ~ conccntradó de plaquetas, d ev;tndo o m' mcro destas acima de 80.000.~ H EMORRAGIA PERSIST EN T E .1.. ht!morr.:.gi.l pode não ser controlada, ~pesar de in.~ titukbs rodas as medida~ dtSCnt.u anteriormente, rorub· tuindo nsco iminente par:a a \'lda da pacinlre. Nessa situ· .1Ç1o é nccessiril cquipt! muhtdiscrplinar constnuida por cirurg•lo experiente, intcnsivista e ane$te~lologista. A res· su~citaço\o voUmica da paciente dcn" ser continuMI.a com infu)lQ de crlstaloides e hemodcriv.ado<. TAM1'0NAMEN1'0 UTERINO O t:unpon1mento utcrioo por meio de colocaçio de comprrssa ou cateter de Foky podt ser ektwo ern :M 84%. das \UQ m1 dtminuir o ~ngrame:nto c.au~ado pela at~> ni.l utcnn;a após parto vagin.1l.":' S import~ntc realçar, no entanto~ que o t."lmponamcnto é procedimento pali ~ti\'O e de\·~~ ulili tado apenas no controle ded.mos ~~~que pos- sa ~r tomildJ medida de6ntti\'L 987 EMOOLIZAÇÀO DA ARTÉR IA UT BRJNA A cmboli1.o~çlo da artéria utcrina é t"ÓC:\" cm até 90% das \'e'lt'l oo controle da HPP."7•17·'" t. realiu dacm centros de hemodin.\nua por meio do arcrcrismo d:a:..rt&ü ute· rina via u téria femor:al c .lua mtcrn ... •• O p~im<"ntO tem dur.lçjo de uma a duas horas c deve ser rcali2.ado em p;actC'nt~ est.h'<'iS hemodin.uniamentc, com s•ngramcn to pm.istente. Apresenta como vantagens: a prescrv.~ç.io utmna, não ne<cuitar de anestesia gcr.ú, menos intcrfe· r~ncla no~ fator .. ~ ck co.lgul.i.Çlo, além da possibilidilde de ser repetida no c.1...w de rcoom:ncia do SJ.n~-nmrnro.•=.att }NTERVE NÇÕI;S CIRÚRGICAS H.n'<'ndo falha dc~.s mk"Odos ducrilos, toma·sc imperativa a abordaboem d rUrgica para controle da HPP.1 Pacientes pós·p.uto vagin.U dtvm1.ser submetid.n à lap.1· rotomia exploJ:ldQr.l por mc:10 de lllCiÓO m't'dtana amplt parà mdhor expósiç.io1• Exi~tem ,·irias t&:nbs opt.---r.ató ri;\~ para controle da HPP. liGA [)U RA DOS V1\bUS L'TIIR I NUS Fssa técnica COOSJ.'lle nalt~Ur.J. da artéria uterino~ n.t porção supcr.or do S<"grrxmto uterino, no caso dt! ~ riana, 2 a 3 cm in feriormente à histcrotomi:l. A ligadura C n:ali1-.lda com agulllJ. atuum.it1ca c inclui a artêm. \'ela utt'flnl e o miom~rio (Rgur:a 61.3). De mlcJU,é reaiJud.t unJlater.tlmentf e CJ.SO o sangr.tmento ptrsl.sta deve ser re~lizad.l no b.do contralat~ra\. A margem de .suce~~ no controle d.l HPPvauJ. de 80a 100% . .'\pre~tntil comown- tagcn\ a b.un t.u.a de cornp!iaçôes,a faciiKbde t&nia de S\la exccuçao e os altos índices dl' sucesso.tõ' C.uo o s;~.ngramcntu pers1sta, pode ser rc.llitada si mui· taneamcntea ligadura dos vasos ovarU.nos. t realiz.ada m:avés de aCt$SO ao rctropentótüo e identl· rK:aÇ.\0 da btiliTC2Ç.õiO dJ. artéria ilíaca <:omum C' do ureter. A ligadura é re.tlrl.,J.da na .trtMa ilraca mtcrna. 2~ on d"· t:tlmt'ntc .3. bifutC.I{lo ~ art(rl.u iliaca.s mtcrnae extern.a {Rgur.'16IA}. E~~ técnaca promO't"t !ignificarn·.ldlminui· çâo do num 'iaogulneo uterioo, )X'fmirindo. :linda, a pte· serv.1Ç~ du útero c .llt\;lmJtençlO da fcrtilid.o1dc.Aprcsenta como dcsvJ.ntagens mais ditlculdadc tLtcnica e n.sco de !c:. .sãoda \'ti.lJibca e do ureter. As tax.u de sucessov.lriam de 42 a l~.f.' Figura 61.3 1 Té-cn~ dcligadur-Jdos\·J.soscuterinO$. Figura 61 .4 1 T~cmc:adaligadur.~d.l .utéri;aili:ac.liO!o.:ma A tk.n•a de B-Lynch fOi .o~ prlmcir:.t a ser descrita e e a mais UtJ!iada, setldo dcS<:titos nuis de 1.000 procedi- mentos na litootura, com ~pen a.:; .:;etc ülha~.•~ A sutura de B·Lynch é f.Kil de iocrnecut:..da e tem a '-anlilgtm depre- !>ef"\-ar :.fertilidade (Hgur.J.61.5).1: Noç6H Práticas dt ObmtJícia Figura 61.S.I T&nicil ch.sutur.-dcB-Iindt. l-h.'i"lf..RH l't)\11.\ PCRIP.-\RTO ta modahcbde de tratamento nuis comum qu.1.ndo a HPr O«"essita de ir\tcn-ençiio cirúrgic<~ . Su~ incidMd.l vari!l de sete J. 13 por 10.000 na!'Cimentos, stndo m.\iS dc- vad.u .tpós ccs.ul:uus.o:.~ A técnica utilizad3 é a cb mp.'lgcrn, sccc;~o c lig~dura, sendo mais frcqucntcml'nte reali1..ada a hist~:ttctomia .~ubtota 1 devido ao menos tempo clrúrg"ko c menos pcnb sanguincoa. t procedimento deu.~> rotineiro entre~ gin«ologi!.t:as e obstctra.s, tom<~.ndo t$.Q tknic:a bnn f .. umhar c de f.ícil ~xecuçlo.:• S.o\M;aA..\11 "'ro P~R~t\J[NTtAros HT'\n.R i lt O\tl.\ O S.lllgr'JTJ)(:nto pod~ persiqir na supcrficie pélvit:.a de· vido :10 d1stúrblo dJ. crugub.ção ~ao tr aum:1 dJ. martipul:l· çiocin'trgk:a. f'rcqucntcmcnté, QS sít~ de sangr.UllCntO slo p<..-qucnos e difusos. tomando dit1cil a hemostasia por rneio de ~utt Jru C)\1 co.-.gulação. UmJ tcntath•ad{! w ntrole pode ser realizada pd..1 h!cnk:.a de embolh:açãodJ méri.\ uterina. :--.las p.~cí~:ntcs submetidas à nv.-a Llp.lrotomia pode ser re.llizad.l a ltg.uiur.~ dao; artérias iliJc.u mtern.u, ~(X casos ma1s gr.t\'I.'S, com distUrbio de co.tgu~çlo, choque h!!tTM."H"T'OSg"o de dtfkd controle, acldll"e met<~bóhQ chi· potcrmi.:l, uma opçao é o mtpaCOt.lmCnto dJ. pd1'C com comp~C'>tércisrJan,~~cmc:rol"').AJXlCicntcde\-"C~r cnaminh:ada a um;~ unid.ldede tcrapi.a intensiva p.lr<l e!!> tablluç3o ht.•modinlmic:a ~ COrrC\,"'io d.t coogulop.Uiõl.. A' cnmprt:.;(."\S estéreis s5o retirada~ pda \'ia vJgin.ll ou por lap.trotomia quando as condiç~s clfnk.1s d.l paocmc o permitirem. C HOQUE HEMORRÁGICO Choque poJe ser definido L·omo anormalkbde do sis- tema drcularório. que result:. cm perfu~o e ('l:.;igenaç3o t~cidtui~ inadequadas. Hemorragt:t é definida como perda o~guda de ,'Q!ume $olnguíneo dn:u~ntc.11 DIAGNÓSTICO O diagn&..1ico do choque é (cJto por melo de e.urnc df. nico c con!Jataç~ de p<"rfus.i.o e Oligcnaçlo lcciduàl in~ quadas. A ::wali.tção cui.:l<l<k~sa do co.st~do circubtórlo dJ. pl· ciente é importante para a xlentificaç:\o d.ls m:tnifc.staçõcs iniciai~ do choqu<", que incluem l.l<1uic;udi:. e vasoronstrí· ç:locuUn ~a. A utiltzJ.çào .lpcn.u dJ pr~'S~ o.rtcrial ~stólico~ romc1 índicJ.dor de choque pode oc.uion.u atraso no seu rccon~memo porque os mcc;;anismos compensatórios po.J~'fll minimiur a queda da ~o si~ólko~ até pcnL1 de 309& do \-olumc circubnte. A do.s.agem de htomogfobuu ~ hemJ.IÓCnto não sãotltciSp.1r:& cst1m:ar :1 pe:rd01 s;~ngufnea <~gud:a. smdo inapropriadas pu;~ o di:agnóstico do choque.1s A sintomatologia geralmente rclle t~ o comprometi- mento hemodinãmico ~ a perda Y01émit:ol (QIJ.ldro 61.7). g8g Quadro 61 .7 J OassificlÇ;ioe tratamento do choque hemorrágico'~ Class•l• caçao do choque na hemorr ag•a pos parto Comper~sado Levs M oderndo Gr ave Perda sangufnoa (% volemial <15 15o25 2:5a35 >35 Perdasangurnoa (m!l 500o 1.000 t OOO a 1.500 1500- 2.000 >2000 FreqGênciacardiaca (bpm) < 100 100 -120 > 120< 140 > 140 I Pressãoarteria! Normal Normal Oim:nulda Ofnirwrda J Amplitude do pulso Normal Diminuída Diminuída Dim inuída Frequência respiratófia (irpm) 14-20 20 -30 30-40 >40 Débitourinárío (m1/h) >30 20 · 30 5- 15 Mínimo --- Estado de consciência Ansiedede !eve Ansiedade moderada Ansiedade e confusão ~fusãomental, torpore mental lett~rgia Tratamento Crista!oides Crista!oides Crista!oidese Crista!oides. Oct~siona!mente hem(ltransfusão hemotransfusãoecirurg;a hemotransfusão TRATAM ENTO O tratamento do choque deve ser instituído simultJ.- nc.lmente ao seu diagnóstico. Inicialmente t!direcionado a rcstaura.ç.i.o da perfusão tecidual c orglnica por meio da re~ta\lr.'lç5o do \'Olume sang'-línco circulante. Vaso- prc<;..ores oclô contraindicados no tratamento do cho<JUe hemorrágico. ~ ' lk\'l'-~C e'>tabelecer via aérea patente, vent ilação e o:cigen .. 1çJo adequadas, maatcmlo s..1turaç..io de ox.i~;Cnio acima de 95%; oli-re<er oxigênio suplementar por cateter nasal 1m máscara f:1cial; e realizar c.<tteterismo vesical de demora p.:~ra monitori-zação da d im ese.1' As soluções elctroliticas i.sotún ica~ ~o uS<Idas na rt:S· susdtacã.o vo\tmka inkia.l do tratamento do choque, por promover expans..1o do volume circulante, mesmo que transitoriamente. O ringer lactato é .1 so!uç.i.o de primeir.l eScolha . . A. solução fisio!ógica. apes.1r de repor adequada- mente ;t \'okm ia, tem a po~~ibihdade d<! cau~ar aôdose hiperclorêmica., p.utkularmcntc em pacientes com imufi- ciencia renal.' 5 /\ reposição e ti":it<l em bolu.s, administr.Hldo-se 1.000 a 2.000 ml de ri ng;;:r lacta to. E.stimati\·a do volume de 990 cris.taloide que nece~s.it,;a ser repo~to é a infus.'iü de 3m 1 de solu~·ão cristaloidc para cadJ. 1 mi de sangue perdido r regra 3: !.).u Os mt:~>mo.s parâmetros d ínicm utili ~advs para o diagnóstico de pcriusão inadel.Juada, ta i~ como pre~são sangu(n ca, ;~mplirudc <k pulso e frcque-nda c.mlí.1c;~ , po- dem serYir cümo parâmetrOS de eStabilização hemodin<i· mica do paciente. O debito u rinâr)o é excelente ind icador da terap~ntica imtit uida, via de regra, débito de aproxi· madamcntt 50 mi por hora SLI}:.>Crc reposição volCmi<:a ackqu.1da.• s A resposta da paciente~ n.·m1scitação volêmica inicial é t\mdamental para determinaPse a terapia subsequente. Essa res;xJ\ta pode identificar as paóentes cuja perda fiJi superior à cstinwda. aquelas rom hemorragia persistente c que requerem tratJmento cirúrgico; akm de definir a nc· cessklade dehemotramfusão (Qu.1dro6!.8). \ A reposição de sangue est<i indicada q1.1ando o hemató- crit()t:ncontra·'!ie abaixo de 3S a 30%. Em pacientes jovens e saudlvds, nlvcis de hemoglobin., cm torno de 7,0 g/dL s;l.o bem tolc-.r.1dos, desde que estáveis hcmOO inamicamcn- te e wm a hemorragia controlada. NoçõEs Prãt icas de Ob~tetrfc:ia <btadro 61 .8 1 Rc~postJ.lrcssuscitJ.ção\l()lrmica inici.tl11 Resposta a ressusc1tação volêm1ca 1n1c1al !2 oca mi de so lução do nnger lacta to~ I Resposta rap1da Resposta transttona j Sem respost a Sinais vitais Retomo à normalidade Perda sanouíMa estimada(% volemia) Mínima (10-20%] Necessidade de mais cristaloide Ba ixa Necessidade de hemotransfusão Baixa Preparação de sangue Tipageme,uovacmzada Necessidade de cirurgia Posshfel REFERÊ NCI AS I. ACOG l'rólclio:':e Bu!ktm : L1mic.Jl M3r.~~"Cmcnt GuKklm-c~ tOr Obstetrki~n-Gyne\"olopHi Nutll'*r 76, O ctobe11006 pc:>'tpml.tm ~~~nl('f rl1.1ge Aml.'f ~can Collt>~;t ofOb.>t~!ticla :IS Jnd Gyne<.:olo)1;ists. Obstei G}·fl«'ol. 2006,10S{4): 1039-47. 2 Oyçk~c Y. Sc('(u WE, M.utrolia R, Smulian JC. Pos· I;J<ltlmll h~!nôdl;l);" Ohslct C)·nccol ( lin Nc,rth Am 200i;.H(])AZI-4l Carro li G . Cu;o.su C .• Ab~!~ E, Gulm<"zog~u Al\·t EpiJ<'nlio· logy of pos:~rttHil h.l<'m('(rhaS" : .1 ~yswm.tk r<'vi~·- Ben rr~ct Re!Clin O!:t:stet Gynae,ol. 100~;21(6):99~- W\l ,._ S<,m:~ D\-~ Concciçlo FL. Va~man M. Cliniul.l~bowory <~.m.! th~rJ.peutics l~J'l'Ct~ tli Shi:Chan'~ sp.dmmc . . -\rq Aros E!~odoai noi.Mctd'Ol. 200~:.S2(.9:1f::'1-8. M~1>ghan KL.. Heim S\'1", G.lluh SS. Prevl'!lting postj)'lr- tum 11-.-morrha,;e: mampns the thirdstJge oi l!l>or.Am Fam F'hpk1Jn.21)(16;73(6}10Z5-8 6. 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I Melhoratransitórialretornoda Permanecem alterados hi potensãoetaquie<~rdi a) Moderada e pe!'Sistente {20-40%) Grave(>40%] Alta Alta ' Moderada-alta lrned!ata Tipo especifico O Mgativo (emergência) Bempossrve! Muitopossrvel 11. I .i.ihMit:tr.lkui T.<..~mT, Pccy.mm;uu~ri K. bhm QM l':t"l--l!)'~.tctic u..<:.- Lfcrg'--i l lka!t)IJI in thc thirJ ~~~~"C ofh btlUr Cot:htJtll" Dau.l>J.sc S'~·s: lk~·. 2007;(2) :CU00.,4~. lJ. t.-!Jugb.n KL. Hcnn $\\', (';.JIJt b SS. l'rc,·cnti~ ?O~Ip:lr· tum ht>mottlwt;t>: l:l:llla.~ing lht tllird ~Jgt: cih bnr. Am h m rhp ;.;;;.,, 2006:13(6}: 102.S-$. 14. 1-IL{mcp ( ;j, ( ;ulm<."><>glu A.\1, >Jo .. ih:n 1'\, 1 i"k-kt \', Fcr- l'l.'irJ. S, J.'i~io (~ . .\·1 :$up,-nstnl tu p:c'~'"'~ .1nt! hc~t ?'"'~!par tum hur~lOn'IHg~: a ~yo.t.:,: llllic .. ,,.;,_, ... :t:KI n•cla-m~l>· ~i ; , ,[ !ltllet!UI r.k-Jth1 .1nJ Jl•,~ ·n:ktddfect,. Buli \·\'"m!J I k~"th o~gan . 2üó9:87(9}666-77 JS. ATLS. M \-arn::"d Tr~tH'll<l U fe Support Prcp~m. lr.stm::t('( ~-uur~c m..~nuai. 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