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☺ IDADE ANTIGA: trabalho para subsistência, os povos que se achavam mais fortes atacavam outras comunidades para se apossar das terras gerando assim pequenas guerras, onde quem vencia aniquilava seus adversários com o passar do tempo eles perceberam que ficavam muito cansados após guerrear para botar tudo em ordem e alimentar-se dai perceberam que podiam explorar os seus inimigos que haviam perdido a guerra botando-os para trabalhar nos seus afazeres, assim nasce à ideia do trabalho escravo. ☺ IDADE MEDIA: duas modalidades básicas de relação de trabalho, no campo a servidão e na cidade as corporações de ofício. SERVIDÃO: modelo político do feudalismo, onde existiam vários feudos com seus respectivos senhores feudais que era quem comandava tudo e era o proprietário das terras, dentro dos feudos existiam os servos que trabalhavam para o senhor feudal em troca de abrigo e alimentos, embora servos tinha direito de propriedade e herança. CORPORAÇÕES DE OFICIO: oficinas de serviços onde existiam três tipos de categorias de trabalhadores: - MESTRES: donos das oficinas que detinham o conhecimento sobre aquele oficio e lucravam com a prestação de serviço da oficina. - COMPANHEIROS: coordenavam o trabalho dos demais e almejavam ter sua própria oficina. - APRENDIZES: maior parte dos trabalhadores que tinham a mão de obra explorada e em troca só ganhavam a aprendizagem daquele oficio. Surge a primeira ideia de subordinação onde aprendizes eram subordinados dos companheiros e os companheiros eram subordinados aos mestres. ☺ IDADE MODERNA: revoluções acontecendo na Europa, povo buscava os ideias de liberdade, igualdade e fraternidade. Com a revolução industrial houve uma mudança nas industrias que começavam a trabalhar através de maquinas, onde as pessoas veem a oportunidade de migrar para a cidade e não se submeter mais ao feudalismo nem as corporações de oficio. Mas sem lei ainda que regule a relação de trabalho o empregado e os patrões eram tratados juridicamente iguais, o que não condiz com a realidade fática onde o patrão por ser dono da indústria tem uma superioridade econômica e tinha o que todos queriam, posto de trabalho. Com muita gente buscando a cidade para trabalhar os postos de trabalho ficaram cada vez mais escassos e a mão-de-obra cada vez mais barata, o trabalho era tratado como mercadoria. Assim surge uma massa de trabalhadores insatisfeitos, que trabalhavam por horas a fio para ganhar um salario miserável, os trabalhadores começaram a fazer greves pelas mas condições de trabalho, com isso eles mostraram aos patrões o quanto eles eram importantes na produção e no lucro da indústria. Em razão das reinvindicações dos trabalhadores o estado começa a crias normas para regulamentar a relação de empregado e empregador, e proteger os trabalhadores. Surgiu os sindicatos encarregados de negociar melhores condições de trabalho para os trabalhadores. ☺ PERIODO PÓS PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: com as cidades devastas precisava de muito trabalho para organizar tudo, e o povo tinha que se interessar pelo trabalho e para não haver conflitos precisou se regular a relação de trabalho nesse contexto com a assinatura do Tratado de Versalhes surge a OIT – Organização Internacional do Trabalho. ☺ PRINCIPIOS DA OIT: O trabalhador deve ser tratado com dignidade, valorizar a força de trabalho; Jornada de trabalho; Salario mínimo; Direito de associação para patrões e empregados visando qualquer objeto licito; Salários iguais independente de sexo; Crianças são proibidas de trabalhar, e adolescentes tem limitações para poder trabalhar; Descanso semanal de 24h preferencialmente aos domingos; Tratamento equitativo nas leis promulgadas em cada pais para trabalhadores que nele residiam legalmente; Surgem os órgãos para fiscalizar o trabalho, que inclua mulheres. ☺ EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL: não seu deu exatamente como na Europa pois o Brasil formado por a maioria de imigrantes chegavam aqui e traziam consigo seus costumes, as industrias aqui já trabalhavam conforme o moderno modelo europeu. Pode de se dizer que a implantação do direito do trabalho no Brasil se deu de forma mais pacifica embora houveram greves e boicotes. O estado criava algumas normas de proteção ao trabalhador e regulamentação da relação de trabalho mas um passo importante para o Direito do Trabalho no Brasil foi quando o país tornou-se signatário do tratado de Versalhes e consequentemente da OIT acatando e trazendo para o ordenamento os princípios impostos pela organização. Outro importante passo foi que em 1943 foi criada a Consolidação das Leis Trabalhistas que visava garantir direitos aos trabalhadores, norma essa que mesmo com algumas modificações vigora até os dias de hoje. Em 1988 na Constituição Federal o direito do trabalho inserido como um direito social e em consequência passa a ser um direito fundamental ao ser humano para garantir mais benefícios aos trabalhadores. Em 2017 temos a reforma trabalhista que tem como objetivo a supremacia do negociado sobre o legislado. ☺ FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO: nasce com a globalização, que nos traz aspectos positivos como a tecnologia, mas também aspectos negativos como a substituição do trabalhador pelas maquinas industriais. Por flexibilização podemos entender a desregulamentação estatal, um afrouxamento das normas protetivas no âmbito no trabalho, buscar tornar o direito mais flexível, mais maleável. Dizem que a flexibilização daria mais chances as pequenas empresas crescerem no mercado porem enquanto as grandes empresas buscam cada vez mais sede de lucro. A flexibilização do direito retira alguns direitos até então conquistados quando prevê menos intervenção do estado nas relações de trabalho, prevalecendo assim o negociado sobre o legislado. ☺ RELAÇÃO COM OUTRO RAMOS DO DIREITO: DIREITO CONSTITUCIONAL: a Constituição Federal inseriu o direito do trabalho como um direito social e por consequência é um direito fundamental do ser humano, visando garantir proteção ao trabalhador. DIREITO CIVIL: antes de existir uma legislação especifica para o direito do trabalho ele era regulado pelo direito civil, existem muitos institutos do direito civil que se ligam com o direito do trabalho um exemplo é a responsabilidade civil, se o empregado desrespeitar o empregador pode ser demitido por justa causa. DIREITO PREVIDENCIARIO: no direito previdenciário existem contribuintes facultativos e contribuintes obrigatórios e beneficiários. Tanto empregado como empregador são contribuintes obrigatórios e por consequência são beneficiários. EX: se o empregado sofre um acidente de trabalho e precisa se afastar ele tem estabilidade no emprego. DIREITO PROCESSUAL: existe o direito processual do trabalho para dar efetividade ao direito material, ou seja, efetivar o direito do trabalho. DIREITO TRIBUTÁRIO: são impostos, o empregado recebe sua remuneração pelo trabalho, a relação do direito tributário com o direito do trabalho é que existe um imposto que incide sobre a renda (remuneração) do empregado, e também impostos que incidem sobre o empregador. PRINCIPIOS ☺ FUNÇÕES DO PRINCIPIOS: Informadora: principio como inspiração e fundamento para criação da norma. Normativa: principio é utilizado como norma, para fechar as lacunas da lei. Interpretativa: utilizam-se os princípios para interpretação da norma. PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO APLICAVEIS AO DIREITO DO TRABALHO PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: esta fundamentado na Constituição Federal, garante a dignidade a todo ser humano. Visa garantir ao ser humano mais que o mínimo existencial, é um direito fundamental. Traz proteção ao trabalhador. EX: salario mínimo PRINCIPIO DA BOA-FÉ CONTRATUAL: ser humano mediano, as partes na relação de trabalho devem agir de boa-fé, com lealdade sem desrespeitar a outra parte contratante. Caso descumprida a boa-fé essa gera consequências drásticas como a despedida por justa causa do empregado se este cometer uma falta grave e atémesmo o fim do contrato com direito do empregado receber todas as verbas se o patrão comete uma falta grave. PRINCIPIO DA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO: a força de trabalho não deve se tratada como mercadoria. Valorizar o trabalho e o trabalhador que são o que efetivamente dão lucro para as empresas. O estado deve fazer conviverem como aspectos interdependentes o trabalho e o empreendedorismo. PRINCIPIOS ESPECIFICOS DO DIREITO DO TRABALHO PRINCIPIO DA PROTEÇÃO: visa proteger o trabalhador. Empregador é hipossuficiente e empregado é hipossuficiente, assim o empregador tem uma superioridade econômica em relação ao empregado. Esse princípio tem o objetivo de igualar as partes, colocar empregado e empregador no mesmo patamar e evitar que a superioridade do empregador seja utilizada para explorar o empregado. Da uma superioridade ao empregado. PRINCIPIO DA APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORAVEL: deve sempre se aplicada a norma mais benéfica ao trabalhador. EX: adicional de hora extra = CF:50% / Contrato de trabalho: 60% = vale o contrato de trabalho pois é mais benéfico para o empregado. PRINCIPIO DO IN DUBIO PRO OPERARIUM: na duvida favorecer o empregado. Em caso de duvidas na interpretação de normas deve prevalecer aquela que pender para o empregado. PRINCIPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENEFICA: se houver alterações nas normas essas tem efeito ex nunc, não retroagem. Se houver alterações nas normas contratuais não incide sobre os contratos em vigor. PRINCIPIO DA AUTODETERMINAÇÃO COLETIVA: prevê que os trabalhadores podem negociar com os patrões sobre melhores condições de trabalho, ambos representados por ser sindicatos. Normas coletivas que surgem com a negociação coletiva. EX: Sindicato dos trabalhadores X Sindicato patronal = gera uma norma chamada de convecção coletiva de trabalho que tem aplicação somente sobre aqueles sindicatos. EX: Sindicatos dos trabalhadores X Empresas = gera uma norma chamada de acordo coletivo que tem aplicação somente para os trabalhadores daquela empresa. A Reforma Trabalhista traz a prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, norma coletiva é superior a lei quando dispuser sobre certos assuntos elencados no ART 611,A. PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: prevalece a realidade, tem a ver com provas processuais. Fatos reais tem validade sobre documentos referentes a contratos de trabalho. EX: testemunha vale mais que o contrato assinado.
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