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Traços dos concretos
 Denomina-se “traço do concreto” a proporção entre os elementos constituintes do concreto, ou seja, o cimento, a areia e a brita, na prática utilizado em volume.
 Nas construções em que não existe assistência de profissionais especializados como engenheiros, arquitetos e técnicos em edificações, é comum o emprego de traços mal dimensionados, com grande quantidade de cimento, que resultam em concretos caros e cheio de trincas depois de secos.
 O traço do concreto deve ser escolhido de acordo com o uso que se quer dar ao concreto e da resistência que se deseja obter, de forma que a mistura seja o mais econômica possível. Por exemplo, se você deseja um concreto para lastro de piso, poderá usar um traço fraco, tipo o 1:3:5 (cimento/areia/brita). Isso significa que para um determinado volume de cimento você deverá utilizar 3 de areia e 5 de brita. 
 Para concretos estruturais a conversa é outra. Nesse caso o traço vai depender da resistência que se deseja obter, ou melhor, da resistência indicada pelo calculista no projeto estrutural. Nas construções mais comuns, onde se utilizam resistência de até 18 MPa, costuma-se empregar os traços 1:2,5:4, 1:2:4 ou 1:2:3, com, no máximo, 0,55 litros de água por kg de cimento. A qualidade e a quantidade da água de amassamento do concreto são elemetos de extrema inportância na sua resistência. De nada adianta empregar um traço adequado se a quantidade se água for incorreta e com impurezas (1). 
 Especial atenção deve ser dada aos aditivos que, embora não façam parte do traço, entram na composição dos concretos.
Hoje os aditivos platificantes, superplatificantes, aceleradores de pega, etc. são muito utilizados na prática, devendo ser considerados elementos de grande importância pelos benefícios que causam aos concretos e argamassas. Os aditivos plastificantes (2), por exemplo, proporcionam boa trabalhabilidade, isto é, concreto mais fluidos, e com menor emprego de água. Essa redução na quantidade da água de amassamento resulta em menor porosidade do concreto depois de seco e eleva consideravelmente sua resistência.
Tabela para concreto
Traço
1:1:2
1:1,5:3
1:2:2,5
1:2:3
1:2,5:3
1:2:4
Cimento/m3
KG
514
307
374
344
319
297
sac.
10.3
7,7
7.5
6.9
6.4
5.94
Litros
363
273
264
243
225
210
Areia/m3
seca
363
409
520
406
562
420
3% umi
465
524
676
622
719
538
Brita e água/m3
Lit.Br1
363
409
330
364
337
420
Lit.Br2
363
409
330
364
337
420
Lit.água
227
189
206
210
207
202
Resistência KG/m3
3 dias
228
100
140
117
100
90
7 dias
300
254
200
172
150
137
28 dias
400
350
290
254
228
210
Altura caixa 45cmx35cm
areia (cm)
28,7
21,5
28.7
28.7
23.9
28.7
B1 (cm)
22,4
33,6
28.1
33.6
33.6
22.4
B2 (cm)
22,4
33,6
28.1
33.6
33.6
22.4
Nº caixas/ 1 saco de cimento
areia
1
2
2
2
3
2
B1
1
1
1
1
1
2
B2
1
1
1
1
1
2
Fator água/cimento
Litros/KG
0,44
0.49
0.55
0.61
0.65
0.68
Litros/saco
22,0
24.5
27.5
30.5
32.5
34.0
Traço
1:2,5:3,5
1:2,5:4
1:2,5:5
1:3:5
1:3:6
1:4:8
Cimento/m3
KG
293
276
246
229
200
161
sac.
5.86
5.5
4.9
4.6
4.2
3.2
Litros
207
195
174
162
147
114
Areia/m3
seca
517
487
435
486
441
456
3% umi
662
623
557
622
564
584
Brita e água/m3
Lit.Br1
362
390
435
405
441
456
Lit.Br2
362
390
435
405
441
456
Lit.água
208
201
195
202
190
194
Resistência KG/m3
3 dias
80
74
58
40
30
-
7 dias
123
114
94
70
54
-
28 dias
195
185
157
124
100
-
Altura caixa 45cmx35cm
areia (cm)
23.9
23.9
23.9
20.7
20.7
28.7
B1 (cm)
19.6
22.4
20.0
28.0
33.6
29.9
B2 (cm)
19.6
22.4
20.0
28.0
33.6
29.9
Nº caixas/ 1 saco de cimento
areia
3
3
3
3
3
4
B1
2
2
2
2
2
3
B2
2
2
2
2
2
3
Fator água/cimento
Litros/KG
0.71
0.73
0.79
0.88
0.95
1.2
Litros/saco
35.5
36.5
39.5
44.0
47.5
60.0
COMPOSIÇÃO DE ARGAMASSAS
Aplicação
Cimento 
Cal 
Areia 
Assentamento de tijolo comum e furado
1
2
8
Assentamento de blocos de concreto
1
0,5
8
Massa grossa para azulejos, ladrilhos,
cerâmica e pastilha
1
2
8
Massa fina para pintura 
-
1
4
Massa fina externa para pintura 
-
1
3
Piso cimentado
1
-
3
Contrapiso para ladrilhos
1
-
5
Tabela para argamassa
volume
cimento
areia
saibro
Reboco
1
5
1/2
P/ assentar tijolos
1
5
-
P/ alvenaria de pedras
1
4
-
Chapisco
1
3
-
P/ cimentado
1
4
-
 
Impermeabilização de pisos frios e paredes internas
 É preciso atentar para o fato de que é um engano pensar que azulejos e cerâmicas garantem a proteção da parede ou do piso contra infiltração de água. 
 Em prédios ou residência com dois ou mais andares deve-se prever uma proteção adequada de pisos e paredes em contato direto com a água, de forma a impedir a infiltração para os pavimentos inferiores ou ambientes contíguos, como é o caso de banheiros, cozinhas, chuveiros, lavanderias, etc. 
 Nos casos comuns recomenda-se utilizar, nos pisos e paredes, argamassa de revestimento traço 1:3 ( cimento e areia ) com aditivo impermeabilizante. Pode-se ainda, visando uma melhor impermeabilização da laje, ou nos casos mais graves como sanitários e chuveiros públicos, em clubes, saunas, etc. utilizar tinta betuminosa ou feltro asfáltico aplicado diretamente sobre a laje, antes do contra-piso. Esse material deve ser empregado nas juntas de encontro da laje com tubulações e ralos que dela se sobressaem, como descidas de vasos sanitários e caixas sifonadas, subindo-se com esse material pelas paredes dessas tubulações.

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