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1 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE INTENDÊNCIA SUBDIRETORIA DE ENCARGOS ESPECIAIS ORIENTAÇÃO NORMATIVA SDEE Nº 01/2008, de de março de 2008. ASSUNTO: BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-TRANSPORTE. Considerando que a Subdiretoria de Encargos Especiais (SDEE) é o Órgão Central de controle dos Benefícios Assistenciais do Governo Federal, no âmbito do Comando da Aeronáutica; Considerando o disposto na MP no 2165-36, de 23 de agosto de 2001, no Decreto no 2880, de 15 de dezembro de 1998 e no Decreto no 2963, de 24 de fevereiro de 1999; e; Considerando a necessidade de orientar e uniformizar procedimentos e dirimir questionamentos concernentes à execução do Programa de Auxílio-Transporte, com vistas a padronizar a aplicação do disposto no artigo 1o, 2o, 5o e 6o da MP no 2165-36, de 23 de agosto de 2001 e itens 2.9, 2.10, 2.11, 3.5, 3.6, 4.3, 4.5, 4.6 E 4.7 e 4.9 da ICA no 161-14, de 21 de agosto de 2002 e ainda, conforme entendimento consubstanciado através do Parecer no 30/COJAER/06 e do estabelecido na Orientação Normativa no 3, de 230606, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a SDEE resolve alterar os itens 1.2, 1.5 e 1.6 da Orientação Normativa no 01/2007 de 03 de abril de 2007 e estabelecer outras orientações para as Organizações Militares do Comando da Aeronáutica. 1. Da utilização dos meios de transporte 1.1 Ficam revogados os itens 1.2, 1.5 e 1.6 da Orientação Normativa no 01/SDEE/2007, de 03 ABR 07. Os efeitos financeiros decorrentes da revogação dos itens 1.5 e 1.6 retroagem a data da Orientação Normativa no 01/SDEE/2007, de 03 de abril de 2007. 1.2 Os militares ou os servidores civis que possuírem mais de uma residência farão jus ao benefício de Auxílio-Transporte, apenas para aquela que efetivamente se desloquem diariamente, no trajeto residência-trabalho e vice-versa, declarada no Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte que deverá ser a mesma constante no Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES), para os militares, ou no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), para os servidores civis. 1.3 Fica vedado o pagamento do Auxílio-Transporte quando o endereço declarado no Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte for diferente daquele constante nos Sistemas citados no item anterior. 1.4 Fica vedado o pagamento do Auxílio-Transporte quando o deslocamento for para outra residência que não aquela em que mora durante os dias trabalhados, realizado apenas nos finais de semana, solicitados para custear a viagem do beneficiário para visitar parentes e familiares, que moram em uma segunda residência por escolha deste. 2 2. Do cálculo do benefício de auxílio-transporte 2.1 O benefício do Auxílio Transporte é um valor estimado, pago antecipadamente (mês anterior) ao beneficiário que trabalha todos os dias da semana (total de 22 dias), baseando-se no valor declarado no Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte, de acordo com Art. 5o da MP no 2165-36, de 23 de agosto de 2001. 2.2 O valor do desconto de 6% é fixo e invariável, independente dos dias trabalhados, considerando como base de cálculo o valor do soldo ou vencimento proporcional a vinte e dois dias, o qual é lançado antecipadamente junto com o benefício. Este valor é invariável, por ser o valor de referência, o valor de corte para a solicitação e manutenção do auxílio do Auxílio-Transporte pelo beneficiário. O beneficiário só deverá solicitar o Auxílio-Transporte se o valor do benefício for maior que o valor do desconto, de acordo com o contido nos itens 3.3 e 3.6, da ICA no 161-14, de 21 de agosto de 2002. 2.3 Ao Ordenador de Despesa, Agente de Controle Interno, Chefe do Setor de Pessoal das OM do Comando da Aeronáutica cabe observar e fazer prevalecer o pagamento dos meios de transporte menos onerosos para Administração, desde que o mesmo atenda às necessidades dos usuários e que se interliguem visando dar continuidade ao trajeto residência-local de trabalho e vice-versa. 2.4 Sempre que o beneficiário do Auxílio-Transporte afastar-se temporariamente (dispensas, luto, férias, etc), deixando de se deslocar no percurso residência-trabalho e vice-versa, perderá o direito ao benefício nesses dias. Neste caso, o Setor de Pessoal deverá recalcular o valor do benefício, baseando-se nos dias trabalhados multiplicados pelo valor declarado no Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte. O recálculo será realizado, também, quando o beneficiário trabalhar por escala de serviço e a soma dos dias trabalhados for inferior a vinte e dois dias. A dedução será operacionalizada por meio da caixa consignatária S-89. 2.5 Uma vez suspenso o Auxílio-Transporte e, posteriormente, restabelecido de forma retroativa, após o fechamento do ano civil, os valores que não tiverem sido pagos referentes ao período alusivo, deverão ser requeridos por meio de Processo de Exercícios Anteriores. 3. Do preenchimento do Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte 3.1 O Comandante, Chefe ou Diretor da OM deverá promover, obrigatoriamente, uma vez por ano, o recadastramento de todos os beneficiários do Programa. Se achar necessário, poderá promovê-lo semestralmente. O recadastramento será realizado no mês de maio, na época da publicação obrigatória da Relação de Beneficiários cadastrados, prevista no item 3.2 da Orientação Normativa SDEE no 1/2007. O recadastramento visa à atualização dos Formulários de Solicitação do Auxílio- Transporte, bem como, a apuração de possíveis alterações das informações que fundamentam a concessão do benefício (endereço, itinerários, modais [rodoviários, ferroviários, metroviários, lacustres, etc], valores de tarifas, etc), não realizadas pelo beneficiário na época devida. 3.2 O recadastramento deverá ser publicado em Boletim Interno da OM com as datas do seu início e término, contendo, também, o esclarecimento sobre a suspensão do benefício findo o prazo estabelecido, quando o Formulário de Solicitação do Auxílio-Transporte preenchido anteriormente perderá a validade e os conseqüentes efeitos administrativos serão suspensos até que o recadastramento seja realizado. 3 3.3 O benefício de Auxílio-Transporte do militar ou do servidor civil, que por negligência, se recadastrar após o prazo final estipulado em Boletim Interno, será a contar da data do novo Formulário de Solicitação do Auxílio. Para que o direito seja retroativo à data do recadastramento, deverá o beneficiário justificar- se, por escrito, na Seção de Pessoal. Tal justificativa será submetida à apreciação discricionária do Comandante, Diretor ou Chefe da OM. 3.4 Se no recadastramento for identificada inconsistência nas informações que fundamentam a concessão do benefício (endereço, itinerários, modais, valores de tarifas, etc), em relação ao formulário antigo, o Chefe do Setor de Pessoal deverá apurar desde quando esta mudança ocorreu e porque o beneficiário não fez, na época, a alteração devida, de acordo com o parágrafo 2o do Art. 6o da MP no 2165- 36, de 23 de agosto de 2001, solicitando ao beneficiário as justificativas e, se for o caso, fazer carga dos valores recebidos indevidamente e apurar as responsabilidades administrativas, cíveis e criminais. 3.5 A suspensão do Auxílio-Transporte não deverá ocorrer quando existir algum impedimento do beneficiário em efetuar o recadastramento, nos prazos estabelecidos em Boletim Interno da OM, em função de afastamentos autorizados pela Chefia, Direção ou Comando, ou ainda por força de Lei ou Regulamentos, devidamente comprovados. 3.6 O Ordenador de Despesa, Agente de Controle Interno, Chefe do Setor de Pessoal das OM do Comando da Aeronáuticadeverão fazer cumprir o descrito no §1o do Art. 6 da MP no 2165-36, de 23 de agosto de 2001, apurando as responsabilidades administrativas, cíveis e penais, quando identificar que as informações contidas no formulário de solicitação do Auxílio Transporte (documento público) não expressam a verdade, comprovado através do recadastramento ou por meio de diligências realizadas pelo Setor competente da OM. 4. Disposições finais Os casos omissos serão resolvidos pelo Subdiretor de Encargos Especiais e, em instância superior, pelo Diretor de Intendência. Brig Int JORGE LUIZ MICHELIN Subdiretor da SDEE
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