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22/05/2017 1 A Célula e os micro- organismos Os Microrganismos Os microrganismos ou micróbios são organismos unicelulares (ou acelulares, os vírus) que só podem ser vistos ao microscópio. 22/05/2017 2 Os microrganismos são encontrados em três dos cinco reinos: * Reino Monera (bactérias e cianobactérias), * Reino Protista (algas microscópicas e protozoários) * Reino Fungi (leveduras e bolores). Eles podem tb ser divididos em duas categorias: PROCARIONTOS E EUCARIONTOS. Esta divisão baseia-se nas diferenças de organização da maquinaria celular. PROCARIONTES: as algas azuis (cianofíceas) e as bactérias. EUCARIONTES: os protozoários, os fungos e as demais algas. 22/05/2017 3 PROCARIONTES VS EUCARIONTES Procariontes = não apresentam o núcleo diferenciado; A cromatina (que forma o material genético) e os ribossomos (síntese de proteínas) encontram-se espalhada pelo citoplasma. Eucariontes = possuem o núcleo diferenciado, ou seja, o material genético encontra-se delimitado no citoplasma pela membrana nuclear. CÉLULA PROCARIÓTICA (sem mb nuclear) CÉLULA EUCARIÓTICA (com mb nuclear) 22/05/2017 4 células medindo entre 0,5 e 5 μm A principal diferença entre procariontes e eucariontes reside na presença / ausencia da membrana nuclear; mas existem muitas outras diferenças: 22/05/2017 5 As bactérias podem ser classificadas segundo vários critérios: Ultra-estrutural Grau de agregação Metabólico Morfológicos 22/05/2017 6 Morfológicos Coco: forma esférica Bacilo: forma de bastonete Vibrião: de forma vírgula Espiroqueta: forma acentuada de espiral ) Espiralada Espirilo espiral incompleta e rígido Grau de agregação Sarcina 22/05/2017 7 Grau de agregação Diplobacilo Estreptobacilo Atuam como parasitas sobre membranas mucosas • Aeróbicas Podem crescer apenas na presença de oxigénio • Anaeróbicas Podem crescer apenas na ausência de oxigénio • Facultativas Podem crescer tanto na presença como na ausência de oxigénio Respiração e Nutrição Metabólico 22/05/2017 8 • Heterótrofos (precisam consumir outro ser vivo para conseguir o seu alimento .) - Saprófitos Decompõem material orgânico de animais e plantas mortas - Parasitas Envenenam o organismo do hospede com os seus produtos de metabolismo - Simbióticos Relação de reciprocidade; Ex. Possuem enzimas que quebram a celulosa no intestino dos animais. • Autótrofos (produz seu próprio alimento) - Fotossintetizantes Obtêm a energia na forma de luz, para a fotossíntese - Quimiossintetizantes Obtêm energia pela oxidação de compostos químicos Metabólico Ultra-estrutural COLORAÇÃO MÉTODO DE GRAM Christian Gram – patologista dinamarquês – Método desenvolvido em 1880 22/05/2017 9 Parede celular das bactérias Gram +Gram positiva Gram negativa Gram - O peptídeoglicano corresponde a um enorme polímero complexo que, em bactérias Gram positivas pode formar até 20 camadas. Nas bactérias Gram positivas, cerca de 90% da parede celular é composta pelo peptídeoglicano, enquanto em células Gram negativas está presente apenas cerca de 10%, formando apenas uma ou duas camadas. Nas Gram negativas a parede é mais complexa que nas Gram- positivas pois possui uma membrana externa cobrindo uma camada fina de peptideoglicano. Esta membrana externa é cosnstituída por fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. 22/05/2017 10 Mecanismo de ação das bactérias o Exotoxinas – proteínas bacterianas tóxicas produzidas tanto por bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas o Endotoxinas - lipopolissacarídeo embebido na membrana externa de bactérias Gram-negativas DOENÇAS CAUSADAS POR EXOTOXINAS Vídeo: BOTULISMO 22/05/2017 11 Doenças Bacterianas Botulismo Cólera Salmonelose Leptospirose Tétano Hanseníase Tuberculose Sífilis Gonorréia Meningite Meningocócica Pneumonia Vídeo: PNEUMONIA PARA A PRÒXIMA AULA: LER O CAPITULO: ‘Vigilância epidemiológica’ No guia de vigilância epidemiológica que se encontra no porte-arquivo da disciplina no SIGAA 22/05/2017 12 EPIDEMIOLOGIA Vigilância epidemiológica = prevenção e controle de doenças Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde EPIDEMIA Contato om um novo agente patógeno Bactérias Vírus Parasitas (R. Monera/ Acelulares R. monera (com bact. E cianobactérias / procar) Procariontes R. protista (com algas eucar e protozoários) R. Fungi (com levedura e bolores / eucar) Sist imunológica ineficiente Propagação da doença 22/05/2017 13 SURTO: aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica EPIDEMIA: o surto acontece em diversas regiões. PANDEMIA: a epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. ENDEMIA: acontece com muita frequência no local (ex: a febre amarela no norte do brasil) ESCALA GEOGRAFICA c A vigilância epidemiológica deve fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos. São funções da vigilância epidemiológica: • coleta de dados; • processamento dos dados coletados; • análise e interpretação dos dados processados; • recomendação das medidas de controle apropriadas; • promoção das ações de controle indicadas; • avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • divulgação de informações pertinentes. 22/05/2017 14 INDICADORES de SAÚDE Razão Proporção Taxa Compara 2 quantidades: 20 homens doentes 30 mulheres doentes Razão de H para M: 20 para 30 ou 20/30 ou 20:30 Passar para CENTO: 20 H doentes em 50 pessoas 40 H em 100 pessoas Proporção de H doentes: 40% dos H estão doentes Valores com unidades diferentes: 50 doentes em 2 semanas Normalmente o segundo valor = 1 Taxa: 25 em 1 semana Incidência: Frequência de surgimento de novos casos num intervalo de tempo (Nº novos casos / nº pessoas expostas) x unidade de tempo 5 casos numa população de 80 pessoas em 2 meses (5/80) em 2 meses = 0,0625 em 2 meses 0,0625 x 6 = 0,375 / ano 22/05/2017 15 Prevalência: Nº de casos em um dado momento Nº de doentes num dado momento / nº pessoas na popº 25 doentes em 500 diagnosticados em 1 dia 50 doentes em 1000 diagnosticados em 1 dia Prevalência de 50 casos em 1000 pessoas VER ARTIGO: Monitoramento casos febre amarela Puis au: Boletim Febra amarela ENVIAR: Boletim sobre a tuberculose pelo SIGAA 22/05/2017 16 Assexuada Sexuada Cissiparidade (fissão binária) Esporulação Transformação Transdução Conjugação A célula bacteriana duplica seu cromossomo e se divide ao meio, originando duas novas bactérias idênticas. 22/05/2017 17 Um esporo resulta de desidratação da célula bacteriana e da formação de uma parede grossa e resistente em todo o citoplasma desidratado. Dessa forma, o esporo consegue suspender completamente a sua atividade metabólica, sobrevivendo a situações adversas como calor intenso e falta de água. No processo de formação do esporo, o cromossomo duplica-se e uma das cópias cromossômicas produzidas é isolada do restante da célula e envolta por uma membrana plasmática. Após isso, há a formação de uma grossa parede em torno dessa membrana, constituindo o esporo 22/05/2017 18 Ex. Bacillus anthracis, causa o antraz em gado bovino, ovino e equino, podendo eventualmente ser transmitida também a seres humanos. Seus esporos podem permanecer durante anos nas pastagens, infectando o gado. Reprodução sexuada = qualquer processode transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. A bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio. Esse DNA pode ser de bactérias mortas. 22/05/2017 19 Pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Acontece através dos pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células- filhas na próxima divisão celular. Pili sexual 22/05/2017 20
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