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Legislação Especial Aula 07 Agente Polícia Federal

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Aula 07
Legislação Especial p/ PF - Agente - 2014
Professor: Paulo Guimarães
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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AULA 07: Lei nº 6.815/1980: define a situação 
jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho 
Nacional de Imigração – Parte I. 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Lei nº 6.815/1980: define a situação jurídica do 
estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de 
Imigração – Parte I 
2 
2. Resumo do concurseiro 16 
3. Questões comentadas 19 
4. Lista das questões apresentadas 27 
 
 
Olá, amigo concurseiro! Hoje começaremos a estudar a Lei nº 
6.815/1980, também conhecida como Estatuto do Estrangeiro. É uma lei 
longa e complexa, e por isso dividiremos nosso estudo em que 4 aulas 
diferentes. 
Mas qual a importância dessa lei para o seu futuro trabalho? 
Inicialmente, é importante que você saiba que o Departamento de Polícia 
Federal conta com uma série de atribuições voltadas ao controle 
migratório. Se você já saiu e entrou no país, sabe que é necessário fazer 
um registro junto à Polícia Federal, nos postos que existem nos portos, 
aeroportos, rodoviárias internacionais e pontos de entrada em fronteira. 
Por isso é necessário que você conheça o Estatuto do 
Estrangeiro, de forma que possa auxiliar no desempenho dessas funções 
com tranquilidade e conhecimento ☺ 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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1. LEI Nº 6.815/1980: DEFINE A SITUAÇÃO JURÍDICA DO 
ESTRANGEIRO NO BRASIL, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE 
IMIGRAÇÃO – PARTE I 
 
1.1. Dispositivos introdutórios 
 
Art. 1° Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poderá, satisfeitas 
as condições desta Lei, entrar e permanecer no Brasil e dele sair, 
resguardados os interesses nacionais. 
Este primeiro dispositivo da lei é importante porque 
estabelece qual é o princípio que rege as relações do Brasil com os 
estrangeiros: nas condições normais, ou seja, se o país não estiver em 
guerra, qualquer estrangeiro pode entrar e sair do Brasil ou aqui 
permanecer. 
Há, porém, uma importante ressalva, que é a menção aos 
interesses nacionais. Isso significa que, ainda que não seja de interesse 
do Estado Brasileiro impedir a entrada de estrangeiros, tal medida poderá 
ser adotada para atender aos interesses nacionais. 
Isso é o que ocorre, por exemplo, quando um estrangeiro é 
expulso do Brasil. Estudaremos a expulsão em detalhes mais adiante, 
mas desde já é interessante que você saiba que um estrangeiro pode ser 
expulso quando praticar ato atentatório à segurança nacional, a ordem 
política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia 
popular. 
Nesse caso e em mais alguns que estudaremos no momento 
oportuno, o estrangeiro poderá ser expulso por meio de Decreto 
Presidencial, e somente poderá voltar ao país se o Decreto for revogado. 
Os interesses nacionais são ainda reafirmados nos arts. 2º e 
3º do Estatuto. 
 
 
 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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Art. 2º Na aplicação desta Lei atender-se-á precipuamente à 
segurança nacional, à organização institucional, aos interesses 
políticos, sócio-econômicos e culturais do Brasil, bem assim à 
defesa do trabalhador nacional. 
Art. 3º A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação 
ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais. 
 
 
Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poderá entrar e 
permanecer no Brasil e dele sair, desde que satisfaça as condições 
estabelecidas em lei, resguardados os interesses nacionais. 
 
1.2. Da Admissão, Entrada e Impedimento 
 
Esta é a parte do Estatuto que trata da entrada de 
estrangeiros no Brasil. Veremos alguns detalhes acerca dos 
procedimentos, mas acredito que o mais importante seja memorizar os 
tipos de visto que podem ser concedidos e as situações em que o 
estrangeiro não pode ter concedido o visto. 
Antes de analisarmos as modalidades, quero chamar sua 
atenção para uma regra que já foi cobrada em concursos anteriores. 
Trata-se do art. 4º, parágrafo único. 
 
Parágrafo único. O visto é individual e sua concessão poderá 
estender-se a dependentes legais, observado o disposto no artigo 7º. 
O visto é concedido individualmente, e essa é a regra geral, 
mas nada impede que um mesmo visto seja estendido aos 
dependentes legais do estrangeiro. 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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O art. 7º mencionado é o trata das hipóteses de proibição de 
concessão de vistos. Nós estudaremos essas regras mais adiante. 
 
 
O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a 
dependentes legais. 
 
Art. 4º Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional 
poderá ser concedido visto: 
I - de trânsito; 
II - de turista; 
III - temporário; 
IV - permanente; 
V - de cortesia; 
VI - oficial; e 
VII - diplomático. 
O visto de trânsito é concedido ao estrangeiro que precisa 
passar pelo Brasil para atingir seu destino. Por essa razão, ele é válido 
para apenas uma entrada, pelo prazo máximo improrrogável de 10 dias. 
Há ainda uma exceção, que é a viagem contínua, apenas 
com escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado. Se um uruguaio, 
por exemplo, deseja viajar para a Europa e seu voo faz escala em São 
Paulo, não é necessário obter o visto de trânsito brasileiro, já que ele nem 
descerá do meio de transporte. 
O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que 
pretenda vir ao Brasil em caráter recreativo ou de visita. A lei proíbe 
expressamente a concessão desse tipo de visto ao estrangeiro que tenha 
finalidade imigratória ou o intuito de exercer atividade remunerada. 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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É comum que os países firmem acordos por meio dos quais se 
dispensa a exigência de visto de turista reciprocamente. É o caso dos 
países do Mercosul. Se você já viajou, por exemplo, para a Argentina, 
sabe que não é necessário obter visto, sendo permitida a entrada e saída 
de brasileiros no país apenas com um simples registro. 
O princípio da reciprocidade é um dos preceitos mais 
importantes do Direito Internacional. Seu significado é simples: os países 
devem tratar-se de forma recíproca, com benefícios mútuos, concedidos 
pelos dois lados na mesma proporção. Por essa razão, se a Argentina 
dispensa a necessidade de visto de turista para cidadãos brasileiros, o 
mesmo deve ser feito pelo Brasil em relação aos argentinos. 
O prazo de validade do visto de turista é fixado pelo 
Ministério das Relações Exteriores com base nos critérios de 
reciprocidade, podendo ser de até 5 anos, sendo permitidas várias 
entradas no país, desde que o estrangeiro permaneça pelo prazo 
máximo de 90 dias, prorrogável por igual período, limitadas a um 
máximo de 180 dias por ano. 
O visto temporário na realidade abrange um grande grupo 
de situações diferentes, sendo possível sua concessão ao estrangeiro que 
venha ao Brasil para qualquer uma das finalidades a seguir: 
a) Viagem cultural ou em missão de estudos; 
b) Viagem de negócios; 
c) Na condição de artista oudesportista; 
d) Na condição de estudante; 
e) Na condição de cientista, professor, técnico ou 
profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou 
a serviço do Governo brasileiro; 
f) Na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, 
televisão ou agência noticiosa estrangeira; 
g) Na condição de ministro de confissão religiosa ou membro 
de instituto de vida consagrada e de congregação ou 
ordem religiosa. 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
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Os prazos máximos para o visto temporário variam de acordo 
com cada modalidades, e estão no quadro-resumo logo adiante. Sim, 
você precisará memoriza-los. Acredito que s questões mais prováveis em 
termos de Estatuto do Estrangeiro sejam aquelas que cobrem a 
diferenciação entre as modalidades de vistos, e os prazos podem surgir 
também... 
O visto permanente é aquele concedido ao estrangeiro que 
tenha a intenção de fixar residência no Brasil em caráter definitivo. O 
Estatuto estabelece enquanto objetivo da imigração a aquisição de mão 
de obra especializada para os vários setores da economia nacional, em 
especial no que se refere ao aumento da produtividade, à assimilação de 
novas tecnologias e à capacitação de recursos para setores específicos. 
O estabelecimento de normas acerca da concessão de visto 
permanente é de competência do Conselho Nacional de Imigração, 
além, é claro, dos requisitos gerais, necessários para a concessão de 
qualquer espécie de visto. 
A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, 
por prazo não superior a 5 anos, ao exercício de atividade certa e à 
fixação em região determinada do território nacional. Isso significa que o 
estrangeiro poderá ser obrigado a, durante no máximo 5 anos, trabalhar 
em determinada atividade ou a permanecer em certa região do país. 
Quantos aos vistos de cortesia, oficial e diplomático, o 
Estatuto estabelece que os casos de concessão, prorrogação ou dispensa 
deverão ser estabelecidos pelo Ministério das Relações Exteriores. 
 
Logo a seguir está o quadro-resumo com as principais 
informações sobre cada uma das modalidades. Utilize esse quadro na sua 
revisão, ok? Ele também estará no Resumo do Concurseiro. Minha dica é 
que você leia as informações algumas vezes agora, e nos dias que 
antecederem a prova releia novamente. Se for possível, leia antes de sair 
de casa no grande dia...! ☺ 
 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
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MODALIDADES DE VISTOS – ESTATUTO DO ESTRANGEIRO 
VISTO DE TRÂNSITO 
Concedido ao estrangeiro que precisa passar pelo Brasil para atingir 
seu destino. 
Prazo máximo improrrogável de 10 dias. 
Não é necessário no caso de viagem contínua, apenas com 
escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado. 
VISTO DE TURISTA 
Poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil em 
caráter recreativo ou de visita, assim entendido como aquele que 
não tenha finalidade imigratória ou o intuito de exercer atividade 
remunerada. 
Pode ser dispensado ao turista nacional de país que dispense ao 
brasileiro idêntico tratamento (princípio da reciprocidade). 
Prazo de validade fixado pelo MRE com base nos critérios de 
reciprocidade, podendo ser de até 5 anos, sendo permitidas várias 
entradas no país, desde que o estrangeiro permaneça no máximo 
por 90 dias, prorrogável por igual período, limitadas a um 
máximo de 180 dias por ano. 
VISTO TEMPORÁRIO 
Pode ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil para 
qualquer uma das finalidades a seguir: 
a) Viagem cultural ou em missão de estudos; 
b) Viagem de negócios " prazo máximo de 90 dias; 
c) Na condição de artista ou desportista " prazo máximo de 
90 dias; 
d) Na condição de estudante; 
e) Na condição de cientista, professor, técnico ou profissional 
de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do 
Governo brasileiro; 
f) Na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, 
televisão ou agência noticiosa estrangeira; 
g) Na condição de ministro de confissão religiosa ou membro 
de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem 
religiosa " prazo máximo de até 1 ano. 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
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OBS: O prazo máximo nos demais casos será a duração da missão, 
do contrato ou da prestação de serviços, comprovada pela 
autoridade consular. 
VISTO PERMANENTE 
Concedido ao estrangeiro que tenha a intenção de fixar residência 
no Brasil em caráter definitivo 
O estabelecimento de normas acerca da concessão de visto 
permanente é de competência do Conselho Nacional de 
Imigração, além, é claro, dos requisitos gerais, necessários para a 
concessão de qualquer espécie de visto. 
A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada ao 
exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do 
território nacional, por no máximo 5 anos. 
VISTO DE CORTESIA 
Os casos de concessão, prorrogação ou dispensa deverão ser 
estabelecidos pelo Ministério das Relações Exteriores. 
VISTO OFICIAL 
VISTO DIPLOMÁTICO 
 
Art. 20. Pela concessão de visto cobrar-se-ão emolumentos 
consulares, ressalvados: 
I - os regulados por acordos que concedam gratuidade; 
II - os vistos de cortesia, oficial ou diplomático; 
III - os vistos de trânsito, temporário ou de turista, se 
concedidos a titulares de passaporte diplomático ou de serviço. 
Emolumentos são taxas cobradas de quem utiliza determinado 
serviço. A concessão de vistos pressupõe o pagamento de emolumentos 
consulares, que remuneram o serviço prestado pelos consulados 
brasileiros no exterior. 
Pode haver, entretanto, previsão de gratuidade da prestação 
do serviço por meio de acordos internacionais. Além disso, os vistos de 
cortesia, oficial e diplomático são concedidos sem a cobrança de 
emolumentos, assim como os vistos de trânsito, temporário e de 
turista dos estrangeiros titulares de passaporte diplomático ou de 
serviço. 
 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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Art. 21. Ao natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua 
ao território nacional, respeitados os interesses da segurança nacional, 
poder-se-á permitir a entrada nos municípios fronteiriços a seu respectivo 
país, desde que apresente prova de identidade. 
Este dispositivo tem a finalidade de regulamentar a situação 
das pessoas que moram em áreas de “fronteira seca”. Esses lugares são 
bastante peculiares: geralmente há uma grande cidade, com parte 
brasileira e parte estrangeira, e o território é contínuo, havendo pequenos 
marcos que indicam os limites. 
O trânsito de pessoas na maior parte das localidades de 
“fronteira seca” é permitido, e por isso é comum que essa população seja 
“misturada”. 
Há alguns anos tive a oportunidade de morar num local como 
esses. Foi na cidade de Sant’Anna do Livramento-RS, fronteira seca com o 
Riveira, Uruguai. Em Livramento são muito comuns as famílias formadas 
por marido brasileiro e esposa uruguaia e vice-versa. Algumas famílias 
moravam do lado brasileiro e outras do lado uruguaio, mas era comum 
que as crianças fossem para a escola no Uruguai, porque era considerada 
de melhor qualidade, e que frequentassem os hospitais brasileiros, queeram mais bem equipados. 
Deu pra ver o tamanho da confusão, não é mesmo? Pois bem, 
para facilitar um pouco a vida dos estrangeiros que moram nesses 
lugares, o Estatuto do Estrangeiro autoriza que eles tenham livre acesso 
aos municípios que fazem fronteira com seu país, desde que sua 
identidade seja comprovada. 
Se esse estrangeiro pretender trabalhar ou estudar no 
município brasileiro, deverá receber um documento especial de 
identificação, que eles normalmente chamam de “carteira de 
fronteiriço”. Isso não substitui outros documentos necessários, como a 
Carteira de Trabalho e Previdência Social, por exemplo. 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães - Aula 07 
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É importante lembrar que a “carteira de fronteiriço” não 
confere, por si só, o direito de residência no Brasil, e nem autoriza o 
estrangeiro a afastar-se dos municípios de fronteira. 
 
Art. 22. A entrada no território nacional far-se-á somente pelos 
locais onde houver fiscalização dos órgãos competentes dos Ministérios 
da Saúde, da Justiça e da Fazenda. 
A entrada de estrangeiros no território nacional deve ocorrer 
em locais que tenham aparatos de fiscalização. Isso é bastante óbvio, não 
é mesmo? É preciso que estejam presentes as autoridades competentes 
para verificar a validade dos vistos, os bens trazidos, etc. 
“Mas professor, o que esses ministérios têm a ver com a coisa 
toda?” Essa pergunta é muito boa, e precisa de uma explicação a 
contento. 
O Ministério da Saúde tem competência para realizar as 
atividades de vigilância sanitária. Na realidade, hoje essa atribuição é 
exercida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que 
é uma autarquia vinculada ao MS. 
O Ministério da Justiça exerce o controle de fronteira, 
registrando tanto os brasileiros quanto os estrangeiros que saem e 
entram no país. Essa atribuição é exercida por meio do Departamento 
de Polícia Federal. 
A importância da Polícia Federal no que se refere ao trabalho 
de controle e fiscalização motivou também o legislador a elaborar o art. 
24 do Estatuto, por meio do qual se proíbe que qualquer estrangeiro 
procedente do exterior “se afaste do local de entrada e inspeção, sem que 
seu documento de viagem e o cartão de entrada e saída hajam sido 
visados pelo órgão competente do Ministério da Justiça”. 
E o Ministério da Fazenda? Exerce, por meio da Secretaria 
de Receita Federal, a competência de controle de alfândega, verificação 
da regularidade da entrada e saída de mercadorias do país. 
 
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Art. 23. O transportador ou seu agente responderá, a qualquer 
tempo, pela manutenção e demais despesas do passageiro em viagem 
contínua ou do tripulante que não estiver presente por ocasião da saída 
do meio de transporte, bem como pela retirada dos mesmos do território 
nacional. 
Aqui temos duas regras diferentes: no caso do passageiro que 
esteja em viagem contínua (com escalas), suas despesas de manutenção 
e transporte correm por conta do transportador. 
O mesmo ocorre no caso de atraso de um tripulante. As 
companhias aéreas, por exemplo, normalmente concedem um ou dois 
dias de folga para a sua tripulação em cada localidade. Se um dos 
tripulantes se atrasar e perder o voo, as despesas relacionadas à sua 
manutenção e retirada do território nacional continuam correndo por 
conta da companhia. 
 
Art. 26. O visto concedido pela autoridade consular configura mera 
expectativa de direito, podendo a entrada, a estada ou o registro do 
estrangeiro ser obstado ocorrendo qualquer dos casos do artigo 7º, ou a 
inconveniência de sua presença no território nacional, a critério do 
Ministério da Justiça. 
Lembre-se dessa frase: o visto configura mera 
expectativa de Direito. Isso significa que a concessão do visto ao 
estrangeiro não significa que ele tem o direito inquestionável de entrar e 
permanecer no país. 
O primeiro rol de condutas capazes de impedir a concessão de 
visto ou justificar seu cancelamento estão previstas no art. 7º do 
Estatuto. Quero chamar sua atenção para esse dispositivo, pois ele 
contém um rol de proibições que podem surgir tranquilamente na sua 
prova. 
 
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O visto concedido pela autoridade consular configura mera 
expectativa de direito. 
 
Além de saber que o próprio visto não configura um direito ao 
estrangeiro, é importante também lembrar que o art. 6º do Estatuto 
deixa claro que a posse ou a propriedade de bens no Brasil não confere ao 
estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza, ou autorização 
de permanência no território nacional. Essa regra também já foi cobrada 
em provas anteriores. 
 
 
A posse ou a propriedade de bens no Brasil não confere ao 
estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza, ou autorização 
de permanência no território nacional. 
 
Art. 7º Não se concederá visto ao estrangeiro: 
I - menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do responsável 
legal ou sem a sua autorização expressa; 
II - considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais; 
III - anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido 
revogada; 
IV - condenado ou processado em outro país por crime doloso, 
passível de extradição segundo a lei brasileira; ou 
V - que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas pelo 
Ministério da Saúde. 
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Se um estrangeiro tornar-se, por exemplo, nocivo à ordem 
pública, não poderá obter visto para entrada no Brasil. Se já tiver visto, 
este poderá ser cancelado pela mesma razão. 
Quanto ao item III, estudaremos mais adiante o instituto da 
expulsão do estrangeiro, o que isso significa e em quais hipóteses essa 
penalidade pode ser aplicada. 
O item IV menciona a possibilidade de extradição, que nada 
mais é do que a entrega a outro país do estrangeiro que cometeu crime 
para ser julgado ou pelo qual tenha sido condenado. O Estatuto proíbe a 
concessão de visto ao estrangeiro que tenha sido condenado ou que 
esteja respondendo a processo criminal por crime doloso passível de 
extradição. 
Por fim, há a restrição do item V, que menciona o estado de 
saúde do estrangeiro. Dependendo da procedência, o estrangeiro é 
obrigado a tomar certas vacinas, por exemplo, para entrar no Brasil. 
 
 
NÃO SE CONCEDERÁ VISTO ao estrangeiro: 
a) menor de 18 anos, desacompanhado do responsável legal 
ou sem a sua autorização expressa; 
b) considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses 
nacionais; 
c) anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver 
sido revogada; 
d) condenado ou processado em outro país por crime doloso, 
passível de extradição segundo a lei brasileira; ou 
e) que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas 
pelo Ministério da Saúde. 
 
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Uma das possibilidades de punição do estrangeiro que comete 
irregularidades no Brasil é a aplicação de multa. Nesse caso, se o 
estrangeiro deixaro país sem ter quitado o débito, somente poderá entrar 
novamente após efetuar o pagamento, acrescido de correção monetária. 
Sobre o assunto, uma observação: trata-se de um julgado 
muito recente do Supremo Tribunal Federal, de novembro de 2013, 
segundo o qual não há ilegalidade na retenção de veículo 
estrangeiro que esteja circulando no Brasil, quando penderem 
multas de trânsito brasileiras não pagas. 
 
O Estatuto autoriza ainda que os impedimentos à concessão 
de vistos sejam estendidos a todo o grupo familiar do estrangeiro. 
 
1.3. Da Condição de Asilado 
 
Art. 28. O estrangeiro admitido no território nacional na condição de 
asilado político ficará sujeito, além dos deveres que lhe forem impostos 
pelo Direito Internacional, a cumprir as disposições da legislação vigente 
e as que o Governo brasileiro lhe fixar. 
O asilo político é uma espécie de proteção que um Estado 
concede a estrangeiros perseguidos por outras nações por causa de 
crimes políticos ou por defenderem opiniões contrárias às dos 
governantes. 
Entre os princípios que regem as relações internacionais das 
quais o Brasil participa está a concessão de asilo político (art. 4º da 
Constituição Federal de 1988), e por isso o Estatuto do Estrangeiro 
estabelece algumas condições para que o asilo possa ser concedido, além 
do procedimento a ser observado. 
A primeira das condições para a concessão de asilo político é o 
cumprimento, por parte do estrangeiro beneficiado com a medida, dos 
deveres legais a ele impostos. Isso inclui a observância de normas 
Legislação Especial p/ PF (Agente) 
Teoria e exercícios comentados 
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internacionais e nacionais, bem como outras regras que o Governo 
brasileiro determine em cada caso concreto. 
Além disso, o asilado somente pode deixar o país com 
permissão oficial. Se desobedecer essa regra, deve-se considerar que 
renunciou ao asilo, e por isso o estrangeiro não poderá mais entrar no 
país nessa condição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poderá entrar e 
permanecer no Brasil e dele sair, desde que satisfaça as condições 
estabelecidas em lei, resguardados os interesses nacionais. 
MODALIDADES DE VISTOS – ESTATUTO DO ESTRANGEIRO 
VISTO DE TRÂNSITO 
Concedido ao estrangeiro que precisa passar pelo Brasil para atingir 
seu destino. 
Prazo máximo improrrogável de 10 dias. 
Não é necessário no caso de viagem contínua, apenas com 
escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado. 
VISTO DE TURISTA 
Poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil em 
caráter recreativo ou de visita, assim entendido como aquele que 
não tenha finalidade imigratória ou o intuito de exercer atividade 
remunerada. 
Pode ser dispensado ao turista nacional de país que dispense ao 
brasileiro idêntico tratamento (princípio da reciprocidade). 
Prazo de validade fixado pelo MRE com base nos critérios de 
reciprocidade, podendo ser de até 5 anos, sendo permitidas várias 
entradas no país, desde que o estrangeiro permaneça no máximo 
por 90 dias, prorrogável por igual período, limitadas a um 
máximo de 180 dias por ano. 
VISTO TEMPORÁRIO 
Pode ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil para 
qualquer uma das finalidades a seguir: 
a) Viagem cultural ou em missão de estudos; 
b) Viagem de negócios " prazo máximo de 90 dias; 
c) Na condição de artista ou desportista " prazo máximo de 
90 dias; 
d) Na condição de estudante; 
e) Na condição de cientista, professor, técnico ou profissional 
de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do 
Governo brasileiro; 
f) Na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, 
televisão ou agência noticiosa estrangeira; 
g) Na condição de ministro de confissão religiosa ou membro 
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de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem 
religiosa " prazo máximo de até 1 ano. 
OBS: O prazo máximo nos demais casos será a duração da missão, 
do contrato ou da prestação de serviços, comprovada pela 
autoridade consular. 
VISTO PERMANENTE 
Concedido ao estrangeiro que tenha a intenção de fixar residência 
no Brasil em caráter definitivo 
O estabelecimento de normas acerca da concessão de visto 
permanente é de competência do Conselho Nacional de 
Imigração, além, é claro, dos requisitos gerais, necessários para a 
concessão de qualquer espécie de visto. 
A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada ao 
exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do 
território nacional, por no máximo 5 anos. 
VISTO DE CORTESIA 
Os casos de concessão, prorrogação ou dispensa deverão ser 
estabelecidos pelo Ministério das Relações Exteriores. 
VISTO OFICIAL 
VISTO DIPLOMÁTICO 
O visto concedido pela autoridade consular configura mera 
expectativa de direito. 
A posse ou a propriedade de bens no Brasil não confere ao 
estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza, ou autorização 
de permanência no território nacional. 
NÃO SE CONCEDERÁ VISTO ao estrangeiro: 
a) menor de 18 anos, desacompanhado do responsável legal 
ou sem a sua autorização expressa; 
b) considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses 
nacionais; 
c) anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver 
sido revogada; 
d) condenado ou processado em outro país por crime doloso, 
passível de extradição segundo a lei brasileira; ou 
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e) que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas 
pelo Ministério da Saúde. 
 
 
 
A seguir estão questões de concursos anteriores que tratam 
dos assuntos que estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões 
sem os comentários. Se ficar alguma dúvida, estou à disposição no fórum 
e no e-mail, ok? ☺ 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br 
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho 
 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. DPF – Agente de Polícia Federal – 2012 – Cespe. Considere que 
determinado cidadão australiano deseje vir de férias ao Brasil, por um 
período de trinta dias, onde pretende ministrar aulas remuneradas de 
surfe e comercializar aparelhos eletrônicos oriundos da Austrália. Nessa 
situação, caso não haja acordo internacional entre Brasil e Austrália para 
a dispensa de visto, o governo brasileiro poderá conceder o visto de 
turista ao referido cidadão. 
 
COMENTÁRIOS: Essa ficou fácil, não é? Depois da aula de hoje você já 
sabe muito bem que o visto de turista não pode ser concedido a quem 
pretenda vir ao Brasil para exercer atividade remunerada. Esse seria o 
caso de concessão do visto temporário. 
 
GABARITO: E 
 
 
2. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. A concessão do 
visto, a sua prorrogação ou transformação dependem do cumprimento 
dos requisitos previstos em lei, independentemente dos interesses 
nacionais.COMENTÁRIOS: A assertiva é contrária ao art. 3º do Estatuto do 
Estrangeiro: “A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação 
ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais”. 
 
GABARITO: E 
 
 
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3. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. O visto é 
individual e a sua concessão poderá estender-se aos dependentes legais 
do estrangeiro requerente. 
 
COMENTÁRIOS: Opa! Estudamos essa regra hoje, não é mesmo? Esse é 
o conteúdo do parágrafo único do art. 4º, copiado quase literalmente. 
 
GABARITO: C 
 
 
4. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. O visto de trânsito 
poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, 
tenha de entrar em território nacional, mas não será exigido ao 
estrangeiro em viagem contínua que só se interrompa para as escalas 
obrigatórias do meio de transporte utilizado. 
 
COMENTÁRIOS: É verdade! Essa é a definição do visto de trânsito e a 
assertiva também traz corretamente a exceção, prevista no art. 8º, §2º 
do Estatuto. 
 
GABARITO: C 
 
 
5. ABIN – Oficial de Inteligência – 2008 – Cespe. Não se concederá 
visto ao estrangeiro condenado ou processado em outro país por crime 
doloso, ainda que não seja passível de extradição, na forma da legislação 
brasileira. 
 
COMENTÁRIOS: Uma das hipóteses de proibição de concessão de vistos 
diz respeito ao condenado ou processado em outro país por crime doloso, 
passível de extradição segundo a lei brasileira. 
 
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GABARITO: E 
 
 
6. ABIN – Oficial de Inteligência – 2008 – Cespe. A propriedade de 
imóvel urbano confere ao estrangeiro o direito de obter visto temporário e 
autorização de permanência no território nacional, pelo prazo máximo de 
um ano. 
 
COMENTÁRIOS: Vimos na aula de hoje que a posse ou propriedade de 
bens no Brasil não confere ao estrangeiro o direito de obter visto ou 
autorização para permanecer no território nacional. 
 
GABARITO: E 
 
 
7. DPU – Defensor Público – 2010 – Cespe. Nenhum Estado soberano 
é obrigado a aceitar o ingresso, em seu território, de pessoa que não 
mantenha com ele vínculo político. Entretanto, no momento em que 
aceite o ingresso de indivíduo nessa condição, o Estado passa a ter, em 
relação a ele, deveres oriundos do direito internacional. Nesse contexto, a 
Lei n.º 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro) e diversos julgados do STF 
vêm normatizando os direitos e deveres dos estrangeiros em território 
nacional. Com relação a esse assunto, julgue os próximos itens. 
 
Um imigrante e um turista recebem o mesmo tipo de visto para ingresso 
no país. 
 
COMENTÁRIOS: Uma introdução enorme e complexa para uma questão 
fácil. Essa é uma das estratégias das bancas organizadoras para 
desestabilizar você, caro aluno. Não caia nessa. Você bem sabe que o 
visto de turista apenas é concedido àqueles estrangeiros que pretendam 
vir ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, e não para imigração. 
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Para quem pretenda fixar residência no Brasil deverá ser concedido o 
visto permanente. 
 
GABARITO: E 
 
 
8. TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe (adaptada). A 
posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito 
de obter visto de qualquer natureza ou autorização de permanência no 
território brasileiro. 
 
COMENTÁRIOS: Por favor não esqueça essa regra! A posse ou 
propriedade de bens não confere ao estrangeiro o direito a obter visto ou 
autorização para permanecer em território nacional. 
 
GABARITO: E 
 
 
9. TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe (adaptada). O visto 
de trânsito pode ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de 
destino, tenha de entrar em território brasileiro. 
 
COMENTÁRIOS: Essa é a única finalidade do visto de trânsito, não é 
mesmo? 
 
GABARITO: C 
 
 
10. AGU – Advogado da União – 2012 – Cespe. O visto consular, 
concedido a autoridades consulares a serviço de Estado estrangeiro no 
Brasil e a seus familiares, é expressamente previsto no Estatuto do 
Estrangeiro. 
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COMENTÁRIOS: Entre as modalidades de visto que estudamos existe o 
visto diplomático, mas nenhum visto consular, não é mesmo? 
 
GABARITO: E 
 
 
11. TRT 2ª Região (SP) – Juiz do Trabalho – 2012 – TRT2 
(adaptada). A imigração objetivará, primordialmente, propiciar mão de 
obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando a 
Política nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em 
especial, ao aumento de produtividade, à assimilação de tecnologia e á 
captação de recursos para setores específicos. 
 
COMENTÁRIOS: Esses objetivos estão descritos no Estatuto do 
Estrangeiro, no que se refere aos parâmetros para concessão do visto 
permanente (art. 16, parágrafo único). 
 
GABARITO: C 
 
 
12. TRT 2ª Região (SP) – Juiz do Trabalho – 2012 – TRT2 
(adaptada). Não se concederá visto ao estrangeiro anteriormente 
expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada. 
 
COMENTÁRIOS: Essa é uma das hipóteses em que o Estatuto proíbe a 
concessão de visto a estrangeiro. 
 
GABARITO: C 
 
 
 
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13. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Para a 
concessão de visto permanente, não pode ser exigida, mesmo por prazo 
determinado, a condição de exercício de atividade certa, pois contraria o 
princípio constitucional brasileiro de que é livre o exercício de qualquer 
profissão. 
 
COMENTÁRIOS: O art. 18 autoriza que a concessão do visto permanente 
fique condicionada ao exercício de atividade certa e à fixação do 
estrangeiro em região determinada do território nacional, pelo prazo 
máximo de 5 anos. 
 
GABARITO: E 
 
 
14. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Para a 
concessão de visto permanente, pode ser exigida a fixação do imigrante 
em região determinada do território nacional pelo prazo não superior a 
dez anos. 
 
COMENTÁRIOS: Acabamos de rever essa regra, e você já sabe que o 
prazo máximo é de 5 anos, e não 10. 
 
GABARITO: E 
 
 
15. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Pelo 
prazo de validade do visto de turista concedido pelo Brasil, é possível ao 
estrangeiro múltiplas entradas, desde que não exceda a 90 (noventa) dias 
prorrogáveis por igual período e não ultrapasse o máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias por ano. 
 
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COMENTÁRIOS: A assertiva está correta, de acordo com as regras que 
constam no nosso quadro-resumo. O estrangeiro pode entrar várias vezes 
no país enquanto seu visto de turista for válido, mas apenas pode 
permanecer 90 dias prorrogáveispor igual período. O período máximo 
anual é de 180 dias. 
 
GABARITO: C 
 
 
16. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). A 
posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito 
de obter visto ou autorização de permanecer no território nacional, desde 
que seja visto temporário e não ultrapasse 30 (trinta) dias. 
 
COMENTÁRIOS: Você já está careca de saber que a posse ou 
propriedade de bens no Brasil não confere ao estrangeiro o direito de 
obter visto ou autorização para permanecer no território nacional. 
 
GABARITO: E 
 
 
17. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). O visto 
temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em 
viagem de negócios, mas o prazo de estada está limitado a 120 (cento e 
vinte) dias. 
 
COMENTÁRIOS: O prazo máximo de estada para o estrangeiro que 
obtenha visto temporário para viagem a negócios é de 90 dias. 
 
GABARITO: E 
 
 
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18. TRF 2ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe. No Brasil, é 
permitida a concessão de visto ao estrangeiro quando 
 
a) anteriormente deportado do país. 
b) considerado nocivo à ordem pública. 
c) considerado nocivo aos interesses nacionais. 
d) menor de dezoito anos, desacompanhado do responsável legal. 
e) processado em outro país por crime doloso, passível de extradição 
segundo a lei brasileira. 
 
COMENTÁRIOS: Dentre as alternativas apresentadas, a única que não 
consta no art. 7º do Estatuto do Estrangeiro é a letra A. Mais adiante 
aprenderemos que a deportação não é penalidade, e não impede a 
reentrada do estrangeiro no país. 
 
GABARITO: A 
 
 
19. RFB – Analista Tributário – 2009 – ESAF (adaptada). O visto de 
trânsito pode ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de 
destino, tenha de permanecer em território nacional por pelo menos dez 
dias. 
 
COMENTÁRIOS: Na realidade, 10 dias é o prazo máximo improrrogável 
para o visto de trânsito. 
 
GABARITO: E 
 
 
20. RFB – Analista Tributário – 2009 – ESAF (adaptada). Poderá ser 
dispensada a exigência de visto, com base em reciprocidade, estabelecida 
mediante acordo internacional. 
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COMENTÁRIOS: O Estatuto do Estrangeiro autoriza a dispensa da 
exigência de visto por meio de acordo internacional. Lembre-se de que 
brasileiros, por exemplo, não precisam de visto de turista para visitar a 
Argentina. 
 
GABARITO: C 
 
 
 
 
 
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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. DPF – Agente de Polícia Federal – 2012 – Cespe. Considere que 
determinado cidadão australiano deseje vir de férias ao Brasil, por um 
período de trinta dias, onde pretende ministrar aulas remuneradas de 
surfe e comercializar aparelhos eletrônicos oriundos da Austrália. Nessa 
situação, caso não haja acordo internacional entre Brasil e Austrália para 
a dispensa de visto, o governo brasileiro poderá conceder o visto de 
turista ao referido cidadão. 
 
2. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. A concessão do 
visto, a sua prorrogação ou transformação dependem do cumprimento 
dos requisitos previstos em lei, independentemente dos interesses 
nacionais. 
 
3. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. O visto é 
individual e a sua concessão poderá estender-se aos dependentes legais 
do estrangeiro requerente. 
 
4. ABIN – Agente de Inteligência – 2008 – Cespe. O visto de trânsito 
poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, 
tenha de entrar em território nacional, mas não será exigido ao 
estrangeiro em viagem contínua que só se interrompa para as escalas 
obrigatórias do meio de transporte utilizado. 
 
5. ABIN – Oficial de Inteligência – 2008 – Cespe. Não se concederá 
visto ao estrangeiro condenado ou processado em outro país por crime 
doloso, ainda que não seja passível de extradição, na forma da legislação 
brasileira. 
 
 
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6. ABIN – Oficial de Inteligência – 2008 – Cespe. A propriedade de 
imóvel urbano confere ao estrangeiro o direito de obter visto temporário e 
autorização de permanência no território nacional, pelo prazo máximo de 
um ano. 
 
7. DPU – Defensor Público – 2010 – Cespe. Nenhum Estado soberano 
é obrigado a aceitar o ingresso, em seu território, de pessoa que não 
mantenha com ele vínculo político. Entretanto, no momento em que 
aceite o ingresso de indivíduo nessa condição, o Estado passa a ter, em 
relação a ele, deveres oriundos do direito internacional. Nesse contexto, a 
Lei n.º 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro) e diversos julgados do STF 
vêm normatizando os direitos e deveres dos estrangeiros em território 
nacional. Com relação a esse assunto, julgue os próximos itens. 
 
Um imigrante e um turista recebem o mesmo tipo de visto para ingresso 
no país. 
 
8. TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe (adaptada). A 
posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito 
de obter visto de qualquer natureza ou autorização de permanência no 
território brasileiro. 
 
9. TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe (adaptada). O visto 
de trânsito pode ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de 
destino, tenha de entrar em território brasileiro. 
 
10. AGU – Advogado da União – 2012 – Cespe. O visto consular, 
concedido a autoridades consulares a serviço de Estado estrangeiro no 
Brasil e a seus familiares, é expressamente previsto no Estatuto do 
Estrangeiro. 
 
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11. TRT 2ª Região (SP) – Juiz do Trabalho – 2012 – TRT2 
(adaptada). A imigração objetivará, primordialmente, propiciar mão de 
obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando a 
Política nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em 
especial, ao aumento de produtividade, à assimilação de tecnologia e á 
captação de recursos para setores específicos. 
 
12. TRT 2ª Região (SP) – Juiz do Trabalho – 2012 – TRT2 
(adaptada). Não se concederá visto ao estrangeiro anteriormente 
expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada. 
 
13. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Para a 
concessão de visto permanente, não pode ser exigida, mesmo por prazo 
determinado, a condição de exercício de atividade certa, pois contraria o 
princípio constitucional brasileiro de que é livre o exercício de qualquer 
profissão. 
 
14. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Para a 
concessão de visto permanente, pode ser exigida a fixação do imigrante 
em região determinada do território nacional pelo prazo não superior a 
dez anos. 
 
15. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). Pelo 
prazo de validade do visto de turista concedido pelo Brasil, é possível ao 
estrangeiro múltiplas entradas, desde que não exceda a 90 (noventa) dias 
prorrogáveis por igualperíodo e não ultrapasse o máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias por ano. 
 
16. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). A 
posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito 
de obter visto ou autorização de permanecer no território nacional, desde 
que seja visto temporário e não ultrapasse 30 (trinta) dias. 
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17. TRF 4ª Região – Juiz Federal – 2010 – TRF4 (adaptada). O visto 
temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em 
viagem de negócios, mas o prazo de estada está limitado a 120 (cento e 
vinte) dias. 
 
18. TRF 2ª Região – Juiz Federal – 2009 – Cespe. No Brasil, é 
permitida a concessão de visto ao estrangeiro quando 
 
a) anteriormente deportado do país. 
b) considerado nocivo à ordem pública. 
c) considerado nocivo aos interesses nacionais. 
d) menor de dezoito anos, desacompanhado do responsável legal. 
e) processado em outro país por crime doloso, passível de extradição 
segundo a lei brasileira. 
 
19. RFB – Analista Tributário – 2009 – ESAF (adaptada). O visto de 
trânsito pode ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de 
destino, tenha de permanecer em território nacional por pelo menos dez 
dias. 
 
20. RFB – Analista Tributário – 2009 – ESAF (adaptada). Poderá ser 
dispensada a exigência de visto, com base em reciprocidade, estabelecida 
mediante acordo internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. E 11. C 
2. E 12. C 
3. C 13. E 
4. C 14. E 
5. E 15. C 
6. E 16. E 
7. E 17. E 
8. E 18. A 
9. C 19. E 
10. E 20. C

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