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FUNDAMENTOS DE SAÚDE COLETIVA • EMENTA DA DISCIPLINA: • Identificação do sistema de saúde do País, esclarecendo sobre sua organização, operacionalização e sistemas de controle 1 Prof. Ulisses Camargo Objetivos da disciplina • GERAIS: • Discorrer sobre o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Saúde Complementar no Brasil • Conhecer os instrumentos existentes para o planejamento da intervenção na saúde coletiva de acordo com o perfil epidemiológico da população brasileira • ESPECÍFICOS: • Conhecer a evolução da saúde no Brasil • Discorrer sobre os problemas de Saúde Pública no Brasil • Conhecer a evolução histórica das políticas ambientais e sua articulação com a saúde pública • Conhecer as doenças de origem socioambiental e os influenciadores ambientais no processo saúde-doença no Brasil 2 Conteúdo programático • SUS – princípios e diretrizes • Saúde Complementar e as Organizações Sociais • Doenças de origem socioambiental e os influenciadores do processo saúde doença no Brasil 3 Bibliografia http://www.saude.gov.br/bvs • DIAS, GF. Educação ambiental: princípios e prática – 6.ª ed. São Paulo – Gaia 2000 • SANCHES, SSD. Cidadania ambiental: novos direitos no Brasil, São Paulo: Humanitas FFLCH/USP, 2000 • CARNEIRO JUNIOR N, ELIAS PE. A reforma do estado no Brasil: as organizações sociais de saúde.Rev. Adm. Pública; 37 (2) 201-26, mar-abr. 2003 4 Estratégia de Trabalho • Aulas expositivas, seminários, trabalhos em grupo e exercícios em aula • Provas teóricas bimestrais (dissertativas e de múltipla escolha) 5 Avaliação 6 Evolução da saúde no Brasil • 1900 – 1922 – Oswaldo Cruz – atuou para mudar o cenário da saúde – 1904 – Diretoria Geral de Saúde Pública – Carlos Chagas - 1920 –Idealizou Departamento Nacional de Saúde Pública Biografia de Oswaldo Cruz: • Oswaldo Cruz (1872-1917) foi médico sanitarista, bacteriologista e epidemiologista brasileiro. Com 19 anos, publicou dois trabalhos sobre microbiologia. Depois de formado trabalhou no Laboratório de bacteriologia da Cadeira de Higiene da Faculdade de Medicina. Foi para Paris e ingressou no Instituto Pasteur. Depois de três anos volta ao Brasil e é encarregado de combater o surto de peste bubônica que assolava o porto de Santos. Foi indicado para Diretor Técnico e depois Diretor geral do Instituto que recebeu o nome de Instituto Oswaldo Cruz. Debelou a peste bubônica, a varíola e a febre amarela que assolavam o país. 8 Oswaldo Cruz • Oswaldo Cruz (1872-1917) nasceu em São Luiz de Paraitinga, em São Paulo, no dia 5 de agosto. Filho de Bento Gonçalves Cruz, médico carioca e de Amélia Bulhões da Cruz. Em 1877 mudam-se para o Jardim Botânico no Rio de Janeiro. Estudou com a mãe e aos cinco anos já lia e escrevia. Ingressou no Externato Dom Pedro II onde fez o preparatório para Medicina. Iniciou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887, mostrou logo grande interesse pelo laboratório e pelo microscópio. Em 1891 publicou dois trabalhos sobre microbiologia. Em 1892 concluiu o curso. Oswaldo Cruz • Começou a trabalhar no Laboratório de bacteriologia na Cadeira de Higiene da Faculdade de Medicina. Em 24 de dezembro de 1892 defendeu sua tese de doutorado com o tema "Veiculação Microbiana pelas águas do Rio de Janeiro". Em 1893 casa-se com Emília da Fonseca. O casal teve seis filhos. Vai para Paris, em 1896, trabalhar com Olhier e Vilbert, especialistas em medicina legal. Seu interesse por microbiologia o fez ingressar no Instituto Pasteur sob a direção de Émile Roux, descobridor do soro antidiftérico. • Voltou ao Brasil em 1899, logo foi encarregado de debelar o surto de peste bubônica que assolava o porto de Santos. A Fazenda Manguinhos, no Rio de Janeiro, foi escolhida para instalação do Instituto Soroterápico Nacional. Oswaldo Cruz foi indicado para Diretor Técnico. Em 1900 o Instituto foi inaugurado. Em condições precárias e com uma equipe improvisada o soro logo fica pronto e é enviado para Santos. Em 1902 Oswaldo Cruz assume a direção geral do Instituto. Oswaldo Cruz • Nessa época o carioca era vitimado pela peste bubônica, a varíola e a febre amarela. Oswaldo Cruz é indicado para Diretor da Saúde Pública, tomando posse em 26 de março de 1903. Exterminar a febre amarela que rondava os portos e as cidades do litoral, há sessenta anos, foi a primeira medida de Oswaldo Cruz. Era preciso acabar com as águas paradas, local de reprodução do mosquito transmissor da febre. Um contingente de 85 homens foram a campo, mesmo com o descrédito da população, a febre amarela foi debelada em três anos. • A varíola, ao contrário da febre amarela, entrava no país com os imigrantes vindos do exterior. A vacina já era obrigatória em vários países europeus. E maio de 1904, Oswaldo Cruz determinou que os agentes sanitários começassem a vacinar a população. Uma campanha popular contra a vacinação fez surgir vários conflitos com prisões, feridos e mortes. Em 1906 a doença foi considerada extinta, sob a forma epidêmica Oswaldo Cruz • Em 1907 representou o Brasil no Congresso Internacional de Higiene de Berlim. No mesmo ano ingressou na Academia de Medicina do Brasil. Em 1908 o Instituto soroterápico recebe o nome de Instituto Osvaldo Cruz. Em 1909, com a saúde abalada, deixa a direção da Saúde Pública, dedicando-se ao Instituto. Em 1911 em Dresden, na Alemanha, a Exposição Internacional de Higiene confere um diploma de honra ao Instituto Oswaldo Cruz. Em 1912, após participar de um congresso no México, Oswaldo Cruz foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, com a cadeira nº5. • Oswaldo Gonçalves Cruz morre de insuficiência renal, no dia 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Biografia de Carlos Chagas • Carlos Chagas (1879-1934) foi médico, cientista, pesquisador e sanitarista brasileiro. Dedicou-se ao estudo das doenças tropicais. Descobriu o protozoário do gênero Plasmodium, causador da Malária. Descobriu também o parasita Tripanosoma Cruzi, transmissor da doença de Chagas. • Em 1901 a Malária atacou vários trabalhadores na construção da represa na região de Santos, em São Paulo, chegando a parar a obra. Carlos Chagas foi recrutado para combater e evitar a propagação da doença, com medidas sistemáticas de saneamento, logo debelou a doença. Atualmente a Malária predomina na Região da Amazônia-Legal. Ainda não existe vacina contra a doença. • Em 1907 teve início a pesquisa sobre a doença de Chagas e só em 22 de abril de 1909 o sanitarista Osvaldo Cruz anunciava à Associação Nacional de Medicina a descoberta por Carlos Chagas da doença de Chagas. Transmitida pelas fezes do inseto hospedeiro, conhecido por barbeiro, por atacar principalmente o rosto das pessoas. O barbeiro vive principalmente nas frestas das casas de barro, na zona rural e tem hábitos noturnos. A picada na pele coça e as fezes do inseto penetra no organismo, causando a doença. 13 Carlos Chagas • Carlos Chagas (1879-1934) nasceu em Oliveira, Minas Gerais no dia 9 de Julho de 1879, era filho do cafeicultor José Justino Chagas e Mariana Cândida Ribeiro de Castro. Carlos Ribeiro Justino Chagas, seu nome da batismo, ficou órfão de pai quando tinha quatro anos de idade. Estudou no Colégio São Luís, em Itu no interior de São Paulo. • Carlos Chagas ingressou na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, com 18 anos. Em 1902, já formado iniciou sua tese "O ciclo evolutivo da Malária na corrente sanguínea", concluída em 1903. Dedicou-se ao estudo das doenças tropicais, principalmente da Malária. Em 1904 instalou seu laboratório particular no Riode Janeiro. Por indicação do professor Miguel Couto, passa a trabalhar, com orientação de Osvaldo Cruz, no Instituto Soroterápico Federal, hoje Instituto Osvaldo Cruz Carlos Chagas • Carlos Chagas, em 1906, trabalhando no Instituto Osvaldo Cruz, obteve sucesso ao dirigir a campanha de saneamento da Baixada Fluminense, debelando a infestação da Malária. Em 1907 trabalhou num laboratório montado durante as obras da linha de trem da Estrada de Ferro Central do Brasil. Durante dois anos classificou, estudou e identificou no sangue de animais, o protozoário que denominou Tripanosoma Cruzi, aliado a uma infestação de um inseto nas residências rurais, conhecido como barbeiro. Carlos Chagas examinou esses insetos e descobriu que eles eram os hospedeiros da doença de Chagas. • Carlos Chagas foi chamado pelo Presidente Wenceslau Braz para controlar a epidemia que assolou o Rio de Janeiro em 1918. Além da falta de assistência médica, precárias condições de higiene e a falta de saneamento, a gripe espanhola contaminou dois terços da população e fez onze mil vítimas. Carlos Chagas instalou vários postos de atendimento médico, e no Instituto Osvaldo Cruz incentivou a pesquisa da doença e com medidas preventivas a infecção foi debelada no mesmo ano. • Carlos Chagas foi reconhecido por suas pesquisas e descobertas, recebendo prêmios e homenagens de vários países, entre eles, Alemanha, França, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Estados Unidos. • Carlos Chagas morre no dia 8 de novembro, no Rio de Janeiro, acometido por um infarto. Sec. XX • Presidente Rodrigues Alves nomeou Oswaldo Cruz • Campanhas sanitárias – modelo de intervenção de combate às epidemias (conotação militar) • 1904 – reação popular contra vacinação obrigatória de combate à varíola (REVOLTA DA VACINA) 1920 • Carlos Chagas assumiu o Comando do departamento Nacional de Saúde, inovando o modelo de Oswaldo Cruz • Cria programas que introduziam a propaganda e a educação como forma de prevenção das doenças. • Foram criados alguns órgãos para controle da tuberculose, da lepra e DST “Colonias” leprosários sanatórios • livro Holocausto Brasileiro (2011), da jornalista Daniela Arbex. • Em 1979, o filme Em nome da razão – Um filme sobre os porões da loucura, de Helvécio Ratton trouxe à tona, pela primeira vez em vídeo, os horrores vivenciados no interior do hospital. • https://livreopiniao.com/2014/01/15/o- holocausto-brasileiro/ Sanatórios - Hospitais Tuberculose Casimiro de Abreu Castro Alves Augusto dos Anjos .... • 1923 – 1929 – Lei Eloy Chaves – Marco da Previdência Social – implantação das Caixas de Aposentadoria e Pensão – CAP – Evolução da Saúde ocorre com a Evolução dos direitos sociais. 22 Evolução da saúde no Brasil BRASIL – 1930 - 1945 • Durante a era Vargas houve diminuição das mortes por enfermidades epidêmicas, principalmente nos grandes centros urbanos do Sudeste e Sul. Por outro lado, cresceram as doenças de massa. Estabeleceu-se assim um quadro marcado por várias doenças endêmicas, entre elas a Esquistossomose, Chagas, Tuberculose, DST, Hanseníase, e doenças Gastrointestinais. 24 • 1923 – 1945 – Criação do Salário Mínimo/ CLT – Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensão – IAPS – 1ª. Conferência Nacional de Saúde – 1941 • Foco: curativo, e não preventivo, defesa sanitária da população, assistência social aos indivíduos e às famílias e proteção da maternidade, da infância e da adolescência 25 Evolução da saúde no Brasil Evolução da saúde no Brasil • 1945 – 1963 – 2ª. Conferência Nacional de Saúde – RJ -1950, teve como foco: fortalecimento de estudos e definição de normas para uma maior equidade na resolução dos problemas de Saúde do Brasil. – 1953 – criação do MINISTÉRIO DA SAÚDE – 1963 – 3ª. Conferência Nacional de Saúde 26 27 INPS 1966 - Unificação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões – Inst. Nacional de Previdência Social – INPS – responsável por: • Aposentadorias, pensões e assistência médica nota • Em 1964, foi criada uma comissão para reformular o sistema previdenciário, que culminou com a fusão de todos os IAPs no INPS (Instituto Nacional da Previdência Social), criado por Eloah Bosny em 1966. Em 1990, o INPS se fundiu ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) para formar o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O INAMPS, que funcionava junto ao INPS, foi extinto e seu serviço passou a ser coberto pelo SUS (1990). Evolução da saúde no Brasil • 1967 – 1978 – 1967 -4ª. Conf. Nacional de Saúde – Recursos humanos para as Atividades de Saúde. – 1974 – criação do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) – 5ª. Conf. Nac. de Saúde – analisar as questões político- administrativa visando o desenvolvimento local, aprimoramento das vias de comunicação e uniformização dos métodos. (6ª. complementar) – 1978 – Conf. Internac. Sobre cuidados Primários à saúde – promover saúde para todos os povos do mundo. • Daqui surgiu o conceito de saúde: estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente ausência de doença. 30 Evolução da saúde no Brasil • Anos 80 - Crise na Saúde Pública do País: – Priorizou a medicina curativa, – Alto custo da medicina curativa, – Diminuição do crescimento econômico, redução de receitas, – Aumento populacional e incapacidade no atendimento, – Desvios de verbas da área da saúde, – Não repasse de verbas da União 31 Evolução da saúde no Brasil • 1980 – 1989 – 7ª. Conf. Nac. de Saúde -1980 – Brasília – 8ª. Conf. Nac. de Saúde – 1986 • Marco histórico de surgimento do SUS: – VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) • Saúde com direito de todos, • Equidade e Integralidade das ações de saúde, • Saúde como componente da seguridade social, • Sistema público com comando único. – Pré-constituinte da Saúde 32 Por que um SUS? • Consenso leva os constituintes a proporem esta transformação pela total inadequação do sistema de saúde • Imensa insatisfação e preocupação da população com o atendimento à sua saúde 33 cenário 1 - Doenças várias, condicionadas pelo tipo de desenvolvimento social e econômico do País com um sistema de saúde incapaz 2 - Irracionalidade e desintegração com sobreoferta em alguns lugares e ausência em outros 3 - Centralização 4 – Recursos Financeiros insuficientes 5 – Desperdício de recursos alocados para saúde 6 – Baixa cobertura assistencial da população – pobres e regiões carentes 34 cenário 7 – Falta de definição clara das competências entre órgãos e as instâncias político administrativas do sistema 8 – Desempenho descoordenado dos órgãos públicos e privados 9 – Insatisfação profissional 10 – Baixa qualidade de serviços oferecidos – equip/prof. 11 – Ausência critérios , transparência dos gastos públicos 12 – Falta de participação da população na formulação e na gestão das políticas públicas 13 – Falta de acompanham/, controle , avaliação dos serviços 35 Saúde Direito de Todos Sus • Não é um serviço ou uma instituição, mas um SISTEMA que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum 38 sUs • Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo território nacional; sob responsabilidade das três esferas autônomas de governo.39 suS estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente ausência de doença. 40 SUS • “É o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder Público” e complementarmente ... pela Iniciativa Privada” Artigo 4º Lei Federal 8.080 41 • Sistema Único de Saúde • O que é o SUS ? É um SISTEMA formado por várias INSTITUIÇÕES das 3 esferas de governo (MUNICIPAL + ESTADUAL + FEDERAL) e pelo SETOR PRIVADO, de forma COMPLEMENTAR . Centros e Postos de Saúde Hospitais (inclusive HUs) Laboratórios Hemocentros Institutos de Pesquisa Qual é a doutrina do SUS? • Baseado nos preceitos Constitucionais: • UNIVERSALIDADE • EQUIDADE • INTEGRALIDADE 43 UNIVERSALIDADE 44 TODAS AS PESSOAS TÊM DIREITO AO ATENDIMENTO INDEPENDENTE DE COR, RAÇA, RELIGIÃO, LOCAL DE MORADIA, SITUAÇÃO DE EMPREGO E RENDA. SAÚDE É DIREITO DO CIDADÃO E DEVER DOS GOVERNOS Deixam de existir com isto os “indigentes”= brasileiros não incluídos no mercado de trabalho EQUIDADE 45 TODO CIDADÃO É IGUAL PERANTE O SUS E SERÁ ATENDIDO CONFORME SUAS NECESSIDADES CADA GRUPO OU CLASSE SOCIAL OU REGIÃO TÊM SEUS PROBLEMAS ESPECÍFICOS; ASSIM OS SERVIÇOS DE SAÚDE DEVEM SABER QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DESTA POPULAÇÃO PARA TRABALHAR CADA NECESSIDADE OFERECER MAIS A QUEM MAIS PRECISA TRATAR DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS INTEGRALIDADE AS AÇÕES DE SAÚDE 46 PREVENÇÃO E CURA OS SERVIÇOS DE SAÚDE DEVEM FUNCIONAR ATENDENDO O INDIVIDUO COMO UM SER HUMANO INTEGRAL SUBMETIDO ÀS MAIS DIVERSAS SITUAÇÕES DE VIDA E TRABALHO, EXIGE QUE O ATENDIMENTO, ALÉM DE TRATAR OS DANOS, DEVE SER FEITO TAMBÉM PARA ERRADICAR AS CAUSAS E DIMINUIR OS RISCOS argumentos para as ações Promoção – Proteção - Recuperação Quais são os PRINCÍPIOS do SUS (CF)? Universalidade ACESSO GARANTIDO A TODOS Integralidade acesso garantido a todos os níveis de COMPLEXIDADE Eqüidade reconhecimento e atendimento das DIFERENTES necessidades SUS - Objetivo final • DAR ASSISTÊNCIA À POPULAÇÃO BASEADA NO MODELO DA: PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE 48 49 PROMOÇÃO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO ESTAS AÇÕES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DE RECUPERAÇÃO FORMAM UM TODO INDIVISÍVEL AS UNIDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS COM SEUS DIVERSOS GRAUS DE COMPLEXIDADE TAMBÉM PROMOÇÃO • AÇÕES QUE BUSCAM ELIMINAR OU CONTROLAR AS CAUSAS DAS DOENÇAS OU AGRAVOS. 50 AÇÕES RELACIONADAS A FATORES BIOLÓGICOS genética PSICOLÓGICOS estresse SOCIAIS desnutrição Promoção - Proteção • Tais ações visam à redução de fatores de risco, que constituem ameaça à saúde das pessoas, podendo provocar-lhes incapacidades e doenças. Esses grupos compreendem um elenco bastante vasto e diversificado de ações, de natureza eminentemente preventiva, que, em seu conjunto, constituem um campo de aplicação precípua do que se convencionou chamar, tradicionalmente, de Saúde Pública, ou seja: o diagnóstico e tratamento da comunidade. PROTEÇÃO • AÇÕES ESPECÍFICAS PROFILÁTICAS Tratamento da água - cólera e outras doenças Prevenção de complicações da gravidez, parto e puerpério Imunizações Prevenção DST Prevenção cárie dental Prevenção de doenças contraídas no trabalho Prevenção do câncer (mama; próstata, pulmão) Controle da qualidade do sangue; etc. 52 Proteção • exemplos de ações: vigilância epidemiológica, vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária, exames médicos e odontológicos periódicos, entre outros. • Vigilância epidemiológica, obtem-se informações para conhecer e acompanhar, a todo momento, o estado de saúde da comunidade e para desencadear, oportunamente, as medidas dirigidas à prevenção e ao controle das doenças e agravos à saúde. • A vigilância sanitária busca garantir a qualidade de serviços, meio ambiente de trabalho e produtos (alimentos, medicamentos cosméticos, agrotóxicos e outros), mediante a identificação, o controle ou a eliminação de fatores de risco à saúde, neles eventualmente presentes RECUPERAÇÃO • AÇÕES QUE EVITAM A MORTE DAS PESSOAS DOENTES E AS SEQUELAS; ações que já atuam sobre os danos. Atendimento médico ambulatorial (básico e especializado) Atendimento às urgências e emergências Atendimento odontológico Exames diagnósticos Internações hospitalares Protetização 54 Recuperação • Esse grupo de ações envolve o diagnóstico e o tratamento de doenças, acidentes e danos de toda natureza, a limitação da invalidez e a reabilitação. Essas ações são exercidas pelos serviços públicos de saúde (ambulatoriais e hospitalares) e, de forma complementar, pelos serviços particulares, contratados ou conveniados, que integram a rede do SUS, nos níveis federal, estadual e municipal, particularmente nos dois últimos, onde deve estar concentrada a maior parte dessas atividades. A SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL •A influência da VIIIª Conferência Nacional de Saúde SAÚDE = DIREITO do POVO e DEVER DO ESTADO (políticas sociais e econômicas) •A saúde está regulamentada na CF nos Art. 196 a 200 da CF “Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” • Como a CF define o SUS (art. 198)? Conjunto de ações e serviços de saúde integrantes de uma rede REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA Suas ações e serviços são de relevância pública O Poder Público regulamenta, fiscaliza e controla As ações e serviços de Saúde integram um Sistema Único organizado segundo princípios e diretrizes específicos “ Art.198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um SISTEMA ÚNICO...” Quais são as DIRETRIZES do SUS (CF-Art.198) ? I . DESCENTRALIZAÇÃO, com direção única em cada esfera de governo • Esfera Federal - Ministério da Saúde • Esfera Estadual - Secretaria de Estado de Saúde • Esfera Municipal-Secretaria Municipal de Saúde II. ATENDIMENTO INTEGRAL, com prioridade para as atividades preventivas sem prejuízo dos serviços assistenciais III. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE • Conselhos e Conferências de Saúde Quem financia o SUS ? (CF Art.198 § único) • Recursos do Orçamento da seguridade social + • Recurso dos Orçamentos da União, Estados e Municípios + • Outras Fontes *Seguridade Social = Saúde + Previdência + Assistência Social* •COFINS •CPMF •Contr. Sobre o Lucro Líq. das Empresas OS CIDADÃOS através dos impostos e contribuições sociais pagos CF1988 -Art 198-”As ações e serviços.... Parágrafo único: O sistema Único de Saúde será financiado...,com recursos do orçamento da seguridade social , da União, dos Estados, do DF e dos Municípios além de outras fontes” Quais as atribuições do SUS (art. 200 CF 1988) ? I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,hemoderivados e outros insumos; II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador III. Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde IV. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico Art. 200 CF 1988 “Ao SUS compete , além de outras atribuições, nos termos da lei: V. Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente nele compreendido o trabalho SUS – Objetivos estratégicos • Princípios organizativos da DESCENTRALIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO, HIERARQUIZAÇÃO, RESOLUTIVIDADE, PARTICIPAÇÃO SOCIAL, COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO. 63 PRINCÍPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO DO SUS Regionalização e Hierarquização Resolubilidade Descentralização Controle Social (participação cidadão) Complementariedade (setor privado) 64 65 Lei 8.080/90 Criada em 19/09/1990, dispõe sobre : •Condições para •PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO da saúde • ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO dos serviços de saúde (públicos ou privados) em todo território nacional Lei 8.080/90 Art 1º - Esta Lei regula em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde , executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado” Disposições Gerais (Lei 8.8080/90-Art 2º) SAÚDE = DIREITO fundamental do SER HUMANO = DEVER do Estado SAÚDE = DEVER DO ESTADO Políticas Sociais e Econômicas Redução dos Riscos e Agravos à Saúde Acesso universal e igualitário PROMOÇÃO PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SAÚDE SAÚDE = dever do Estado , mas NÃO EXCLUI o das pessoas, da Família, das empresas e da sociedade Disposições Gerais (Lei 8.8080/90-Art 3º) Fatores Determinantes e Condicionantes Alimentação; Moradia; Saneamento básico; Meio ambiente; Trabalho; Renda; Educação; Transporte; Lazer; Acesso aos bens e serviços essenciais, entre outros Níveis de Saúde expressam a ORGANIZAÇÃO SOCIAL e ECONÔMICA do país Como a Lei 8080/90 define o SUS ? (Lei Art. 4º) SUS = conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por Instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta, e pelas Fundações Públicas Instituições (F, E, M) – de controle de qualidade, pesquisa, produção de medicamentos, sangue e hemoderivados, equipamentos para a saúde E de forma COMPLEMENTAR pelas instituições privadas 71 Serviços Privados de Assistência à Saúde: (Art. 20 ao 26) Que são serviços privados ? Iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. • Participação de Empresas e Capitais Estrangeiros: É vedada a participação de empresas e capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de: Organismos internacionais vinculados à ONU Entidades de cooperação técnica e de financiamentos e empréstimos 72 Participação Complementar (Art. 24 a 26) • A Iniciativa Privada poderá participar do SUS? O SUS poderá recorrer à iniciativa privada quando houver indisponibilidade em atender através de suas Instituições, a necessidade assistencial de uma população em uma determinada área Contrato ou convênio Prioridade para as Instituições filantrópicas e sem fins lucrativos Valores para remuneração desses serviços são fixados pelo Ministério da Saúde (aprovados no CNS) As entidades privadas contratadas ou conveniadas se comportam dentro dos princípios e diretrizes do SUS 73 Proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados não poderão exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos Serviços privados contratados e conveniados (art.43) Empresas e Capitais Estrangeiros na Assistência à saúde (Art 23 ) É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais Estrangeiros salvo...” através de doações de organismos internacionais vinculados à ONU, de entidades de cooperação técnica de entidades de financiamento e empréstimos É necessário que haja autorização do órgão de direção nacional do SUS LEI 8.142/90 Criada em 28/12/1990, dispõe sobre : Participação da comunidade na gestão do SUS Transferências intergovernamentais de recursos financeiros Conselhos e Conferências de Saúde COMPOSIÇÃO PARITÁRIA 50% USUÁRIOS 50% REPRESENTANTES DO GOVERNO TRABALHADORES DE SAÚDE PRESTADORES DE SAÚDE Conselhos Conferências Composição Paritária Permanentes e deliberativos 4 em 4 anos (convocada pelo poder Executivo) Formulação de estratégias Controle Execução Propõe diretrizes para formulação de políticas de saúde Instâncias Colegiadas do SUS (Art.1º) 77 FIM DA PRIMEIRA PARTE Vetores mecânicos e biológicos VETOR Determinados agentes infecciosos necessitam de um organismo vivo que lhe propicie a necessária proteção e condições indispensáveis para sua propagação e transmissão para um hospedeiro potencial. Este organismo é chamado de VETOR MECÂNICOS E BIOLÓGICOS VETORES MECÂNICOS São aqueles que acidentalmente podem transportar um agente infeccioso NÃO OCORRE MULTIPLICAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DO AGENTE VETORES BIOLÓGICOS – principal via O agente fica protegido pelo vetor e nele se multiplica ou sofre transformações inerentes ao seu próprio ciclo Dependendo das alterações que os agentes passam no organismo dos vetores PROPAGADOR O agente sofre multiplicação, porém não muda de forma ou tipo Pasteurella pestis DE DESENVOLVIMENTO O agente cresce e muda de estrutura, porém não se multiplica CICLO-PROPAGADOR O agente muda de forma e se multiplica no vetor Microfilárias (larvas de vermes) MALÁRIA CHAGAS www.suapesquisa.com; www.brasilescola.com FEBRE AMARELA doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus e transmitida por vetores Reservatório Natural SILVESTRE, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus URBANA transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, Transmissão • A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre Atualmente, 90% dos casos de febre amarela ocorrem na África. Na América do Sul estima-se em torno de 300 casos anuais. Em alguns países da África ainda persiste a transmissão urbana da doença Transmissão • A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são osmesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus e do gênero Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. O macaco não transmite a doença para os humanos, assim como uma pessoa não transmite a doença para outra. A transmissão se dá somente pelo mosquito. Os macacos ajudam a identificar as regiões onde estão acontecendo a circulação do vírus. Com estes dados, o governo distribui estrategicamente as vacinas no território nacional. A vacina para febre amarela é altamente eficaz, sendo o Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, o maior produtor mundial da mesma. A vacinação para febre amarela faz parte do calendário vacinal em os estados das regiões Norte e Centro-Oeste; todos os municípios do Maranhão e Minas Gerais; municípios do sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Casos = atuais • Desde a década de 1940 não há casos de febre amarela nos grandes centros urbanos do Brasil. Dado o sucesso da cobertura vacinal nas populações de áreas endêmicas, os casos de formas silvestres também são pouco comuns, não havendo nas últimas duas décadas mais do que 80 casos por ano em todo o país. • Os principais sintomas da febre amarela – febre alta, mal- estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação). Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas. Diagnóstico Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue • Tratamento • Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue. PESTE TRANSMISSÃO: Roedores As pulgas são VETORES - transportam a bactéria da peste de roedores (os portadores naturais desta doença) para as pessoas. Uma espécie particular, a pulga do rato (Xenopsylla cheopis), geralmente é a culpada. Além de preferir se alimentar dos ratos, o aparelho digestivo desta pulga fica bloqueado pela bactéria da peste. Assim, quando morde o próximo hospedeiro, regurgita o sangue infectado para dentro da ferida. Rattus rattus O nome do gênero Yersinia é em homenagem a seu decobridor, 1894, Alexandre Yersin, bacteriologista franco-suiço do Instituto Pasteur colocado vários tipos de especiarias, perfumes e pétalas de flores, como se fosse um filtro respirador, para impedir que o miasma entrasse na máscara 75.000.000 (1347-1351) 1 - Praga de Justiniano (541-542 dC), que assolou a Ásia, o norte da África, Arabia e parte da Europa 2 - Peste negra (1347-1351 dC), que dizimou um terço da população da Europa 3 - Terceira Pandemia (1855-1918), que começou na China e Índia e terminou por se estender pelo resto do mundo Ásia, África e América. PANDEMIAS SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS: •Aumento dos linfonodos •Febre alta •Intolerância à luz •Apatia •Tremores •Vertigens •Cefaléia •Aumento da FC •Tosse inicialmente seca depois sg FORMAS: BUBÔNICA (NEGRA) SEPTICÊMICA PNEUMÔNICA MINOR TRATAMENTO: Deve ser feito com antibióticos do grupo estreptomicina e sulfas PREVENÇÃO: Evitando contato com roedores silvestres e sinantrópicos e com suas pulgas. Considerando a pactuação ocorrida na 1ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de 20 de fevereiro de 2014, resolve: Art. 1º Esta Portaria define as ações e os serviços de saúde voltados para vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública DENGUE CLÁSSICO Dengue Febril Hemorrágica (FHD): Presença de todos os critérios. • Febre 2-7 dias • Tendência a hemorragia: prova do laço positiva ou sangramento espontâneo • Plaquetopenia (≤ 100.000 mm3) • Extravasamento de plasma: Hemoconcentração (adulto Ht > 20% e criança > 10%) Derrames serosos (derrame pleural, pericárdico, ascite) Hipoalbuminemia (<3) • Confirmação laboratorial O CONTROLE DOS VETORES BIOLÓGICOS CABE À SECRETARIA DA SAÚDE E SERVIÇO SOCIAL EM COLABORAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS DO ESTADO E MUNICÍPIOS O CONTROLE DOS VETORES MECÂNICOS É RESPONSABILIDADE DE TODOS E DEVE SER FEITO PRINCIPALMENTE EM SEUS CRIADOUROS São funções da vigilância epidemiológica: • coleta de dados; • processamento de dados coletados; • análise e interpretação dos dados processados; • recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; • promoção das ações de prevenção e controle indicadas; • avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • divulgação de informações pertinentes. As competências de cada um dos níveis do sistema de saúde (municipal, estadual e federal) abarcam todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém com graus de especificidade variáveis. As ações executivas são inerentes ao nível municipal e seu exercício exige conhecimento analítico da situação de saúde local. Por sua vez, cabe aos níveis nacional e estadual conduzirem ações de caráter estratégico, de coordenação em seu âmbito de ação e de longo alcance, além da atuação de forma complementar ou suplementar aos demais níveis Investigação epidemiológica é um trabalho de campo, realizado a partir de casos notificados (clinicamente declarados ou suspeitos) e seus contatos, que tem como principais objetivos: identificar fonte de infecção e modo de transmissão; identificar grupos expostos a maior risco e fatores de risco; confirmar o diagnóstico; e determinar as principais características epidemiológicas. O seu propósito final é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos. Estrutura do sistema de combate aos agravos Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto articulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único de Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controledos mesmos. SINAN - Histórico: Foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os instrumentos de coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos os municípios do país. Objetivo: O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. TERMINOLOGIA SANGRIA: ato de extrair sangue do corpo do enfermo, com o objetivo de curá-lo EPIDEMIA; aparecimento e difusão rápida e passageira de uma doença, infectocontagiosa ou não, que atinge um grande nº de pessoas ao mesmo tempo ENDEMIA; doença que existe constantemente em determinada região e ataca um nº de vítimas previamente esperado EUGENIA: ciência que estuda as características raciais dos grupos humanos. No início do século, afirmava que os brancos eram os mais perfeitos representantes da espécie humana; as demais “raças” teriam alguma dose de “inferioridade biológica” INDICE DE MORBIDADE: indica a incidência de uma determinada doença na população CÓDIGO DEONTOLÓGICO: conjunto de princípios organizados pelas associações médicas que definem a ética, isto é, os direitos e deveres dos profissionais de saúde (principalmente) em relação aos pacientes, aos colegas de profissão e à sociedade em geral IMPERIALISMO: expressão usada para caracterizar as políticas de dominação das grandes potências econômicas sobre os países menos desenvolvidos TECNOCRATA: político ou administrador que defende políticas públicas baseadas apenas em princípios e critérios técnicos e econômicos, desprezando os aspectos sociais e políticos PRODUTO INTERNO BRUTO: valor total dos bens e serviços produzidos por um país durante o ano. É tomado como critério para avaliar o desempenho da economia. O PIB per capita é obtido dividindo-se o PIB pelo nº total dos habitantes do país SANEAMENTO E RECURSOS NATURAIS: ÁGUA E DOENÇA fonte: http://www.mdsaude.com/2012/01/doencas-da-agua.html RISCOS RELACIONADOS COM A ÁGUA Ingestão de água contaminada por agentes patológicos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos) ou através de contato direto por meio de insetos vetores que necessitam da água em seu ciclo biológico Riscos derivados de poluentes químicos e radioativos, geralmente através de efluentes de esgotos industriais PRINCIPAL FONTE DE MORBIDADE E MORTALIDADE DOENÇAS TRANSMITIDAS ATRAVÉS DA ÁGUA MAIOR OCORRÊNCIA: •ENTERITES •DIARRÉIAS •LEPTOSPIROSE •TIFO •CÓLERA •DIFTERIA •TÉTANO •MENINGITE •COQUELUCHE (pertussis) VÍRUS BACTÉRIAS •HEPATITE PROTOZOÁRIOS •AMEBÍASE FUNGOS •MICOSES HELMINTOS •ESQUISTOSS/ Cólera A cólera é uma infecção causada pela bactéria Vibrio cholerae e se caracteriza por um severo quadro de diarréia aquosa, que pode levar rapidamente à grave desidratação. É transmitida pela via fecal-oral, podendo ser adquirida através da água e de alimentos contaminados. O Vibrio cholerae após ser ingerido, instala-se no intestino e passa a produzir uma toxina que ataca as células do intestino, levando a uma grave diarréia. Leptospirose A principal fonte de transmissão da leptospirose são os ratos de esgoto. A infecção pode ocorrer após o consumo de líquidos e alimentos, mas a via principal é pelo contato direto da pele com água contaminados pela urina destes roedores. O risco de transmissão é grande durante as enchentes, quando as águas contaminadas dos esgotos se misturam com o excesso de água das chuvas. Quanto mais prolongado for o contato da pele com a água contaminada pela urina de rato, maior o risco de contágio. Mais de 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarreia. Um achado típico da leptospirose são os olhos acentuadamente avermelhados. Esquistossomose A esquistossomose, também conhecida por barriga d'água ou doença do caramujo, é uma infecção causada pelo parasita Schistosoma, que vive em águas contaminadas por fezes e povoadas pelo caramujo. A esquistossomose pode ser adquirida através da ingestão de água contaminada, mas sua principal via é através da pele, em pessoas que se banham em águas contaminadas pelo parasita. Hepatite A A hepatite A é uma infecção viral transmitida pela via fecal-oral. A transmissão do vírus da hepatite A pode se dar através da contaminação de alimentos preparados por pessoas infectadas que não lavam as mãos após evacuarem ou pelo contato das fezes contaminada com águas, nos locais onde não há saneamento básico. Praias, rios e lagos que recebem esgoto não tratado podem ter suas águas contaminadas com o vírus da hepatite A. Se apresenta como uma diarréia, associada à perda de apetite, náuseas, vômitos, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e febre. Após uma semana surge a icterícia, sintoma clássico da hepatite A aguda, que se caracteriza por pele e olhos amarelados. As medidas gerais para a prevenção da hepatite A são higiênicas. As vacinas com o vírus inativado se mostraram seguras e eficazes, conferindo proteção de 94-100%. Hepatite A e B tem Vacina CONSIDERAÇÕES HEPATITE Poluição biológica Detritos orgânicos = decomposição microbiológica Esgoto domiciliar Despejo industrial DEGRADAÇÃO MICROBIOLÓGICA AERÓBICOS ANAERÓBICOS GRANDE CONSUMO DE OXIGÊNIO E FORMAÇÃO DE POLUENTES COMO AMÔNIO, METANO, DIÓXIDO DE CARBONO PROCESSO DE FOTOSSÍNTESE DE PLANTAS AQUÁTICAS MORTE DE POPULAÇÕES DE ORGANISMOS AQUÁTICOS Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) EUTROFIZAÇÃO COMPONENTES DO ECOSSISTEMA BIÓTICOS ABIÓTICOS fatores físicos como a temperatura, luminosidade, umidade, ventos, pressão (clima) entre outros e também pelos fatores químicos como a quantidade relativa dos inúmeros elementos químicos presentes na água e também no solo Os seres que são autótrofos fotossintetizantes além de serem capazes de produzir praticamente todo o alimento que é consumido pelos seres heterótrofos liberam no ambiente o gás oxigênio (O2). O gás oxigênio é utilizado na respiração pelos animais, plantas e diversos micro-organismos QUALIDADE DO AR POLUIÇÃO VEM SENDO TRABALHADA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA. SEUS EFEITOS SE MANIFESTAM PRINCIPALMENTE SOB A FORMA DE DOENÇAS CRÔNICAS, PREJUDICANDO A QUALIDADE DE VIDA, OU AINDA, EM SITUAÇÕES EXTREMAS LEVAM AO AUMENTO DA MORTALIDADE EM ÁREAS COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES SISNAMA Entre os programas da Gerência, destacam-se os programas para fontes específicas de poluição atmosférica, tais como o PRONAR, o PROCONVE, o PROMOT e o apoio aos Estados para a elaboração dos Planos de Controle da Poluição Veicular - PCPVs e dos Programas de Inspeção e Manutenção Veicular - I/M, conforme Resolução CONAMA nº 418/2009. PRINCIPAIS POLUENTES AR Dióxido de enxofre (SO2) Efeitos: IRRITANTE PARA AS MUCOSAS DOS OLHOS E VIAS RESPIRATÓRIAS; AGRAVANTE DE PROBLEMAS CARDIOVASCULARES; RESPONSÁVEL PELA ACIDIFICAÇÃO DAS ÁGUAS E SOLOS; CORROSÃO DE EDIFICAÇÕES E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Quanto ao índice de qualidade do ar adotado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a qualificação do SO2 no ar, para 24 horas de amostragem é: • Qualidade boa: 0 a 20 microgramas/m³; • Qualidade moderada: 20 a 40 microgramas/m³; •Qualidade ruim: 40 a 365 microgramas/m³; • Qualidade muito ruim: 365 a 800 microgramas/m³; • Qualidade péssima: mais que 800 microgramas/m³. AR PRINCIPAIS POLUENTES Óxidos de nitrogênio (Nox) Fontes: Transformações microbianas nos solos, descargas elétricas na atmosfera, queima de combustíveis fósseis, tanto na industria como nos automóveis Efeitos: EM CONCENTRAÇÕES ELEVADAS PODE PROVOCAR LESÕES NOS BRÔNQUIOS E NOS ALVÉOLOS PULMONARES; AUMENTAR A REATIVIDADE A ALERGÊNICOS DE ORIGEM NATURAL; PROVOCAR EDEMA PULMONAR, BRONQUITE CRÔNICA E ENFISEMAS. DANOS SOBRE AS FOLHAS DE VEGETAÇÃO AR PRINCIPAIS POLUENTES Monóxido de carbono (CO) Fontes: Erupções vulcânicas, queimadas florestas, combustão incompleta de combustíveis fósseis Efeitos: CAPACIDADE DE SE COMBINAR IRREVERSIVELMENTE COM A HEMOGLOBINA (EM QUANTIDADES SUPERIORES AO OXIGÊNIO), PODENDO PROVOCAR DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS E ASFIXIA, PODENDO MATAR. PROVOCA DIMINUIÇÃO: ACUIDADE VISUAL, CAPACIDADE DE TRABALHO E DE APRENDIZAGEM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO (PTS) FONTES: vulcões, aerossóis, ação do vento sobre o solo, queima combustíveis fósseis, processos industriais e tráfego rodoviário EFEITOS: < partículas, > riscos Substâncias tóxicas (sulfatos, nitratos, metais pesados, hidrocarbonetos) Vias respiratórias IRRITAÇÃO NASAL, TOSSE, BRONQUITE, ASMA, MORTE Ozônio – O3 Fontes: resultado do conjunto de várias reações químicas complexas Nevoeiro fotoquímico EFEITOS: irritações nos olhos, nariz, garganta, tosse, dor de cabeça, afeta brônquios e os alvéolos, manchas nas folhas, destruição de culturas sensíveis O CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente, criou o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) eficiente em São Paulo POLUIÇÃO DOS SOLOS Vilões: Pesticidas metais pesados = mercúrio e cobre Fertilizantes metais pesados = cádmio Combustíveis (petróleo) = deposição de benzeno e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) Solo = recurso finito, limitado e não renovável As atividades degradantes são maiores em relação à taxa de formação e regeneração inseticida DDT/BHC câncer inseticida clordano CA;Renal;Resp fungicida Toxafeno Hep;Renal;SN inseticida Heptacloro Endócr; CA bex pesticida Bário HA;SCV; nerv pesticida Cádmio HA;Renal;CA fungicida Cobre SNC; mucosas POLUIÇÃO DA ÁGUA BIOLÓGICA SEDIMENTAR QUÍMICA TÉRMICA Microrganismos patogênicos Aquecimento industrial causa solubilidade dos gases da água, diminuindo O2 Acúmulo de partículas bloqueiam entrada raios solares, interfere fotossíntese, carreiam poluentes químicos e biológicos Produtos químicos nocivos, mais problemática de todas PRINCIPAIS FONTES DE POLUENTES PARA AS ÁGUAS •Atividade humana – esgoto doméstico •Atividade comercial – posto gasolina, lava rápido, lavanderia, tinturaria, restaurante, laboratório, hospitais... •Atividade industrial – alimentícia, metalúrgica, química, têxteis, usina açúcar e álcool •Atividade agrícola – fertilizantes arrastados pela chuva e irrigação •Atividades petrolíferas •Atividades de minérios, descarte acarreta acidez, alcalinidade, salinidade, toxicidade metais pesados CONSEQUENCIAS E PREJUIZOS •ABASTECIMENTO PÚBLICO: doenças... •ABASTECIMENTO INDUSTRIAL: corrosão... •PESCA: destruição ovos e peixes e outros organismos... •AGRICULTURA E PECUÁRIA: depreciação, destruição, contaminação... •RECREAÇÃO •NAVEGAÇÃO: bancos de lodos, destruição estruturas embarcações... De acordo com o IBGE: •25% não conta com água potável •45% não têm serviço de esgoto •6% dos esgotos são tratados •90% dos esgotos são lançados nos rios, nos solos e mar •80% doenças – falta de água potável e de saneamento •65% - internações hospitalares – falta de água potável e saneamento Segundo a OMS – 2,5 bilhões de US$ Secretaria de Vigilância em Saúde A Portaria 2.914/2011, define os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. De acordo com a portaria, a coordenação nacional das ações de vigilância da qualidade da água, de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), realizará o trabalho em conjunto com as secretarias estaduais e municipais para promover e acompanhar a vigilância da água para consumo humano. A coordenação ainda vai estabelecer ações específicas no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) e executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma complementar a atuação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios QUALIDADE DOS ALIMENTOS IMAGENS Alimento saudavel excessivamente processado, irradiado geneticamente modificado APARÊNCIA SABOR CONSERVAÇÃO Garantia de qualidade = Boas Práticas para Serviços de Alimentação,preconizadas pela Resolução da Diretoria Colegiada nº 216 de 15/09/2004 da ANVISA O CONTROLE DE QUALIDADE FISCALIZA EM TODAS ETAPAS, PRODUÇÃO; ABATE COLHEITA; TRANSPORTE; RECEBIMENTO; ARMAZENAMENTO; PROCESSAMENTO; DISTRIBUIÇÃO POLUIÇÃO ENTENDE-SE COMO A INTRODUÇÃO PELO HOMEM, DIRETA OU INDIRETAMENTE DE SUBSTÂNCIAS OU ENERGIA NO AMBIENTE, PROVOCANDO UM EFEITO NEGATIVO NO SEU EQUILÍBRIO, CAUSANDO ASSIM DANOS NA SAÚDE HUMANA, NOS SERES VIVOS E NO ECOSSISTEMA Política Nacional do Meio Ambiente Art. 3º III – poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) Afetem desfavoravelmente a biota; d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos IV – poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental TIPOS DE POLUIÇÃO COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA MEDIDAS DE CONTROLE VEÍCULOS AUTOMOTORES: •Combustíveis menos poluentes (ex. gás natural) •Instalação catalisadores •Operação e manutenção adequada de veículo •Rodízio de carros INDÚSTRIAS •Altura adequada das chaminés (dispersão dos poluentes) •Matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos menos poluidores •Combustão completa •Filtros em chaminés •Tratamento de resíduos químicos LIXO HOSPITALAR MEDIDAS DE CONTROLE •Evitar queimar compostos orgânicos ou lixo de um modo geral •Plantar mais árvores •Reduzir o lixo •Fazer vistorias em veículos e se empresário em suas indústrias •Organizar sistema de caronas •RECICLAGEM COMPOSIÇÃO DO LIXO PARA UMA CIDADE URBANIZADA: MATÉRIA ORGÂNICA RESÍDUO RECICLÁVEL REJEITO - ATERRO SANITÁRIO 62% 13% 25% LIXO DOMÉSTICO - ATERRO SANITÁRIO LIXO USINA COMPOSTAGEM - ADUBO LIXO RECICLADO88% 2% 3% SIMBOLOGIA E CORES NA RECICLAGEM •Papel •Madeira •Plástico •Vidro •Metal •Resíduos perigosos •Resíduos orgânicos •Resíduos não recicláveis •Resíduos radioativos •Resíduos ambulatoriais O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para a sensibilização e conscientização da população. Quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis.
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