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FUNDAMENTOS DE SAÚDE COLETIVA unip 1.a parte (1)

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FUNDAMENTOS DE SAÚDE COLETIVA 
• EMENTA DA DISCIPLINA: 
• Identificação do sistema de saúde do País, 
esclarecendo sobre sua organização, 
operacionalização e sistemas de controle 
1 
Prof. Ulisses Camargo 
Objetivos da disciplina 
• GERAIS: 
• Discorrer sobre o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Saúde 
Complementar no Brasil 
• Conhecer os instrumentos existentes para o planejamento da 
intervenção na saúde coletiva de acordo com o perfil 
epidemiológico da população brasileira 
• ESPECÍFICOS: 
• Conhecer a evolução da saúde no Brasil 
• Discorrer sobre os problemas de Saúde Pública no Brasil 
• Conhecer a evolução histórica das políticas ambientais e sua 
articulação com a saúde pública 
• Conhecer as doenças de origem socioambiental e os 
influenciadores ambientais no processo saúde-doença no Brasil 
2 
Conteúdo programático 
• SUS – princípios e diretrizes 
• Saúde Complementar e as Organizações 
Sociais 
• Doenças de origem socioambiental e os 
influenciadores do processo saúde doença 
no Brasil 
3 
Bibliografia 
http://www.saude.gov.br/bvs 
• DIAS, GF. Educação ambiental: princípios e 
prática – 6.ª ed. São Paulo – Gaia 2000 
• SANCHES, SSD. Cidadania ambiental: novos 
direitos no Brasil, São Paulo: Humanitas 
FFLCH/USP, 2000 
• CARNEIRO JUNIOR N, ELIAS PE. A reforma do 
estado no Brasil: as organizações sociais de 
saúde.Rev. Adm. Pública; 37 (2) 201-26, mar-abr. 
2003 
4 
Estratégia de Trabalho 
• Aulas expositivas, seminários, trabalhos em 
grupo e exercícios em aula 
 
 
 
• Provas teóricas bimestrais (dissertativas e de 
múltipla escolha) 
5 
Avaliação 
 
6 
Evolução da saúde no Brasil 
• 1900 – 1922 
– Oswaldo Cruz – atuou para mudar o cenário da 
saúde 
– 1904 – Diretoria Geral de Saúde Pública 
– Carlos Chagas - 1920 –Idealizou Departamento 
Nacional de Saúde Pública 
 
Biografia de Oswaldo Cruz: 
 
 
 
 
• Oswaldo Cruz (1872-1917) foi médico sanitarista, bacteriologista e 
epidemiologista brasileiro. Com 19 anos, publicou dois trabalhos 
sobre microbiologia. Depois de formado trabalhou no Laboratório 
de bacteriologia da Cadeira de Higiene da Faculdade de Medicina. 
Foi para Paris e ingressou no Instituto Pasteur. Depois de três anos 
volta ao Brasil e é encarregado de combater o surto de peste 
bubônica que assolava o porto de Santos. Foi indicado para Diretor 
Técnico e depois Diretor geral do Instituto que recebeu o nome de 
Instituto Oswaldo Cruz. Debelou a peste bubônica, a varíola e a 
febre amarela que assolavam o país. 
8 
Oswaldo Cruz 
• Oswaldo Cruz (1872-1917) nasceu em São Luiz de 
Paraitinga, em São Paulo, no dia 5 de agosto. Filho de 
Bento Gonçalves Cruz, médico carioca e de Amélia 
Bulhões da Cruz. Em 1877 mudam-se para o Jardim 
Botânico no Rio de Janeiro. Estudou com a mãe e aos 
cinco anos já lia e escrevia. Ingressou no Externato 
Dom Pedro II onde fez o preparatório para Medicina. 
Iniciou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 
1887, mostrou logo grande interesse pelo laboratório e 
pelo microscópio. Em 1891 publicou dois trabalhos 
sobre microbiologia. Em 1892 concluiu o curso. 
 
Oswaldo Cruz 
• Começou a trabalhar no Laboratório de bacteriologia na Cadeira de 
Higiene da Faculdade de Medicina. Em 24 de dezembro de 1892 
defendeu sua tese de doutorado com o tema "Veiculação 
Microbiana pelas águas do Rio de Janeiro". Em 1893 casa-se com 
Emília da Fonseca. O casal teve seis filhos. Vai para Paris, em 1896, 
trabalhar com Olhier e Vilbert, especialistas em medicina legal. Seu 
interesse por microbiologia o fez ingressar no Instituto Pasteur sob 
a direção de Émile Roux, descobridor do soro antidiftérico. 
• Voltou ao Brasil em 1899, logo foi encarregado de debelar o surto 
de peste bubônica que assolava o porto de Santos. A Fazenda 
Manguinhos, no Rio de Janeiro, foi escolhida para instalação do 
Instituto Soroterápico Nacional. Oswaldo Cruz foi indicado para 
Diretor Técnico. Em 1900 o Instituto foi inaugurado. Em condições 
precárias e com uma equipe improvisada o soro logo fica pronto e é 
enviado para Santos. Em 1902 Oswaldo Cruz assume a direção geral 
do Instituto. 
 
Oswaldo Cruz 
• Nessa época o carioca era vitimado pela peste bubônica, a varíola e 
a febre amarela. Oswaldo Cruz é indicado para Diretor da Saúde 
Pública, tomando posse em 26 de março de 1903. Exterminar a 
febre amarela que rondava os portos e as cidades do litoral, há 
sessenta anos, foi a primeira medida de Oswaldo Cruz. Era preciso 
acabar com as águas paradas, local de reprodução do mosquito 
transmissor da febre. Um contingente de 85 homens foram a 
campo, mesmo com o descrédito da população, a febre amarela foi 
debelada em três anos. 
• A varíola, ao contrário da febre amarela, entrava no país com os 
imigrantes vindos do exterior. A vacina já era obrigatória em vários 
países europeus. E maio de 1904, Oswaldo Cruz determinou que os 
agentes sanitários começassem a vacinar a população. Uma 
campanha popular contra a vacinação fez surgir vários conflitos com 
prisões, feridos e mortes. Em 1906 a doença foi considerada 
extinta, sob a forma epidêmica 
Oswaldo Cruz 
• Em 1907 representou o Brasil no Congresso Internacional 
de Higiene de Berlim. No mesmo ano ingressou na 
Academia de Medicina do Brasil. Em 1908 o Instituto 
soroterápico recebe o nome de Instituto Osvaldo Cruz. Em 
1909, com a saúde abalada, deixa a direção da Saúde 
Pública, dedicando-se ao Instituto. Em 1911 em Dresden, 
na Alemanha, a Exposição Internacional de Higiene confere 
um diploma de honra ao Instituto Oswaldo Cruz. Em 1912, 
após participar de um congresso no México, Oswaldo Cruz 
foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, com a 
cadeira nº5. 
• Oswaldo Gonçalves Cruz morre de insuficiência renal, no 
dia 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, no Estado do 
Rio de Janeiro. 
 
Biografia de Carlos Chagas 
• Carlos Chagas (1879-1934) foi médico, cientista, pesquisador e 
sanitarista brasileiro. Dedicou-se ao estudo das doenças tropicais. 
Descobriu o protozoário do gênero Plasmodium, causador da 
Malária. Descobriu também o parasita Tripanosoma Cruzi, 
transmissor da doença de Chagas. 
• Em 1901 a Malária atacou vários trabalhadores na construção da 
represa na região de Santos, em São Paulo, chegando a parar a 
obra. Carlos Chagas foi recrutado para combater e evitar a 
propagação da doença, com medidas sistemáticas de 
saneamento, logo debelou a doença. Atualmente a Malária 
predomina na Região da Amazônia-Legal. Ainda não existe vacina 
contra a doença. 
• Em 1907 teve início a pesquisa sobre a doença de Chagas e só em 
22 de abril de 1909 o sanitarista Osvaldo Cruz anunciava à 
Associação Nacional de Medicina a descoberta por Carlos Chagas 
da doença de Chagas. Transmitida pelas fezes do inseto 
hospedeiro, conhecido por barbeiro, por atacar principalmente o 
rosto das pessoas. O barbeiro vive principalmente nas frestas das 
casas de barro, na zona rural e tem hábitos noturnos. A picada na 
pele coça e as fezes do inseto penetra no organismo, causando a 
doença. 13 
Carlos Chagas 
• Carlos Chagas (1879-1934) nasceu em Oliveira, Minas Gerais no dia 
9 de Julho de 1879, era filho do cafeicultor José Justino Chagas e 
Mariana Cândida Ribeiro de Castro. Carlos Ribeiro Justino Chagas, 
seu nome da batismo, ficou órfão de pai quando tinha quatro anos 
de idade. Estudou no Colégio São Luís, em Itu no interior de São 
Paulo. 
• Carlos Chagas ingressou na Faculdade de Medicina no Rio de 
Janeiro, com 18 anos. Em 1902, já formado iniciou sua tese "O ciclo 
evolutivo da Malária na corrente sanguínea", concluída em 1903. 
Dedicou-se ao estudo das doenças tropicais, principalmente da 
Malária. Em 1904 instalou seu laboratório particular no Riode 
Janeiro. Por indicação do professor Miguel Couto, passa a trabalhar, 
com orientação de Osvaldo Cruz, no Instituto Soroterápico Federal, 
hoje Instituto Osvaldo Cruz 
Carlos Chagas 
• Carlos Chagas, em 1906, trabalhando no Instituto Osvaldo Cruz, obteve sucesso ao 
dirigir a campanha de saneamento da Baixada Fluminense, debelando a infestação da 
Malária. Em 1907 trabalhou num laboratório montado durante as obras da linha de 
trem da Estrada de Ferro Central do Brasil. Durante dois anos classificou, estudou e 
identificou no sangue de animais, o protozoário que denominou Tripanosoma Cruzi, 
aliado a uma infestação de um inseto nas residências rurais, conhecido como 
barbeiro. Carlos Chagas examinou esses insetos e descobriu que eles eram os 
hospedeiros da doença de Chagas. 
• Carlos Chagas foi chamado pelo Presidente Wenceslau Braz para controlar a epidemia 
que assolou o Rio de Janeiro em 1918. Além da falta de assistência médica, precárias 
condições de higiene e a falta de saneamento, a gripe espanhola contaminou dois 
terços da população e fez onze mil vítimas. Carlos Chagas instalou vários postos de 
atendimento médico, e no Instituto Osvaldo Cruz incentivou a pesquisa da doença e 
com medidas preventivas a infecção foi debelada no mesmo ano. 
• Carlos Chagas foi reconhecido por suas pesquisas e descobertas, recebendo prêmios 
e homenagens de vários países, entre eles, Alemanha, França, Portugal, Espanha, 
Itália, Inglaterra e Estados Unidos. 
• Carlos Chagas morre no dia 8 de novembro, no Rio de Janeiro, acometido por um 
infarto. 
 
 
Sec. XX 
• Presidente Rodrigues Alves nomeou Oswaldo 
Cruz 
• Campanhas sanitárias – modelo de 
intervenção de combate às epidemias 
(conotação militar) 
• 1904 – reação popular contra vacinação 
obrigatória de combate à varíola (REVOLTA DA 
VACINA) 
1920 
• Carlos Chagas assumiu o Comando do 
departamento Nacional de Saúde, inovando o 
modelo de Oswaldo Cruz 
• Cria programas que introduziam a propaganda 
e a educação como forma de prevenção das 
doenças. 
• Foram criados alguns órgãos para controle da 
tuberculose, da lepra e DST 
“Colonias” 
leprosários 
sanatórios 
• livro Holocausto Brasileiro (2011), da jornalista 
Daniela Arbex. 
• Em 1979, o filme Em nome da razão – Um 
filme sobre os porões da loucura, de Helvécio 
Ratton trouxe à tona, pela primeira vez em 
vídeo, os horrores vivenciados no interior do 
hospital. 
• https://livreopiniao.com/2014/01/15/o-
holocausto-brasileiro/ 
Sanatórios - Hospitais 
Tuberculose 
Casimiro de Abreu 
Castro Alves 
Augusto dos Anjos 
.... 
• 1923 – 1929 
– Lei Eloy Chaves – Marco da Previdência Social – 
implantação das Caixas de Aposentadoria e 
Pensão – CAP 
 
– Evolução da Saúde ocorre com a Evolução dos 
direitos sociais. 
 
22 
Evolução da saúde no Brasil 
 
BRASIL – 1930 - 1945 
• Durante a era Vargas houve diminuição das 
mortes por enfermidades epidêmicas, 
principalmente nos grandes centros urbanos 
do Sudeste e Sul. Por outro lado, cresceram 
as doenças de massa. Estabeleceu-se assim 
um quadro marcado por várias doenças 
endêmicas, entre elas a Esquistossomose, 
Chagas, Tuberculose, DST, Hanseníase, e 
doenças Gastrointestinais. 
 
24 
• 1923 – 1945 
– Criação do Salário Mínimo/ CLT 
– Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensão 
– IAPS 
– 1ª. Conferência Nacional de Saúde – 1941 
• Foco: curativo, e não preventivo, defesa sanitária da 
população, assistência social aos indivíduos e às 
famílias e proteção da maternidade, da infância e da 
adolescência 
25 
Evolução da saúde no Brasil 
Evolução da saúde no Brasil 
• 1945 – 1963 
– 2ª. Conferência Nacional de Saúde – RJ -1950, teve como 
foco: fortalecimento de estudos e definição de normas 
para uma maior equidade na resolução dos problemas de 
Saúde do Brasil. 
– 1953 – criação do MINISTÉRIO DA SAÚDE 
– 1963 – 3ª. Conferência Nacional de Saúde 
26 
27 
INPS 
 
 
1966 - Unificação dos Institutos de Aposentadorias 
e Pensões – Inst. Nacional de Previdência Social – 
INPS – responsável por: 
• Aposentadorias, pensões e assistência médica 
 
nota 
• Em 1964, foi criada uma comissão para 
reformular o sistema previdenciário, que 
culminou com a fusão de todos os IAPs no INPS 
(Instituto Nacional da Previdência Social), criado 
por Eloah Bosny em 1966. Em 1990, o INPS se 
fundiu ao Instituto de Administração Financeira 
da Previdência e Assistência Social (IAPAS) para 
formar o Instituto Nacional de Seguridade Social 
(INSS). O INAMPS, que funcionava junto ao INPS, 
foi extinto e seu serviço passou a ser coberto 
pelo SUS (1990). 
Evolução da saúde no Brasil 
• 1967 – 1978 
– 1967 -4ª. Conf. Nacional de Saúde – Recursos humanos 
para as Atividades de Saúde. 
– 1974 – criação do Ministério da Previdência e Assistência 
Social (MPAS) 
– 5ª. Conf. Nac. de Saúde – analisar as questões político-
administrativa visando o desenvolvimento local, 
aprimoramento das vias de comunicação e uniformização 
dos métodos. (6ª. complementar) 
– 1978 – Conf. Internac. Sobre cuidados Primários à saúde – 
promover saúde para todos os povos do mundo. 
• Daqui surgiu o conceito de saúde: estado de completo bem-estar 
físico, mental e social, e não simplesmente ausência de doença. 
 
30 
Evolução da saúde no Brasil 
• Anos 80 - Crise na Saúde Pública do País: 
– Priorizou a medicina curativa, 
– Alto custo da medicina curativa, 
– Diminuição do crescimento econômico, redução de 
receitas, 
– Aumento populacional e incapacidade no atendimento, 
– Desvios de verbas da área da saúde, 
– Não repasse de verbas da União 
31 
Evolução da saúde no Brasil 
• 1980 – 1989 
– 7ª. Conf. Nac. de Saúde -1980 – Brasília 
– 8ª. Conf. Nac. de Saúde – 1986 
• Marco histórico de surgimento do SUS: 
– VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) 
• Saúde com direito de todos, 
• Equidade e Integralidade das ações de saúde, 
• Saúde como componente da seguridade social, 
• Sistema público com comando único. 
– Pré-constituinte da Saúde 
32 
Por que um SUS? 
• Consenso leva os constituintes a proporem 
esta transformação pela total inadequação 
do sistema de saúde 
• Imensa insatisfação e preocupação da 
população com o atendimento à sua saúde 
33 
cenário 
1 - Doenças várias, condicionadas pelo tipo de 
desenvolvimento social e econômico do País com um 
sistema de saúde incapaz 
2 - Irracionalidade e desintegração com sobreoferta em 
alguns lugares e ausência em outros 
3 - Centralização 
4 – Recursos Financeiros insuficientes 
5 – Desperdício de recursos alocados para saúde 
6 – Baixa cobertura assistencial da população – pobres 
e regiões carentes 
34 
cenário 
7 – Falta de definição clara das competências entre órgãos 
e as instâncias político administrativas do sistema 
8 – Desempenho descoordenado dos órgãos públicos e 
privados 
9 – Insatisfação profissional 
10 – Baixa qualidade de serviços oferecidos – equip/prof. 
11 – Ausência critérios , transparência dos gastos públicos 
12 – Falta de participação da população na formulação e 
na gestão das políticas públicas 
13 – Falta de acompanham/, controle , avaliação dos 
serviços 
35 
Saúde Direito de Todos 
Sus 
• Não é um serviço ou uma instituição, mas 
um SISTEMA que significa um conjunto de 
unidades, de serviços e ações que 
interagem para um fim comum 
38 
sUs 
• Segue a mesma doutrina e os mesmos 
princípios organizativos em todo território 
nacional; sob responsabilidade das três 
esferas autônomas de governo.39 
suS 
estado de completo bem-estar 
físico, mental e social, e não 
simplesmente ausência de 
doença. 
40 
SUS 
• “É o conjunto de ações e serviços de 
saúde prestados por órgãos e instituições 
Públicas Federais, Estaduais e Municipais, 
da Administração Direta e Indireta e das 
Fundações mantidas pelo Poder Público” 
e complementarmente ... pela Iniciativa 
Privada” 
Artigo 4º Lei Federal 8.080 41 
• Sistema Único de Saúde 
• O que é o SUS ? 
 É um SISTEMA formado por várias INSTITUIÇÕES das 
3 esferas de governo (MUNICIPAL + ESTADUAL + FEDERAL) 
e pelo SETOR PRIVADO, de forma COMPLEMENTAR . 
 Centros e Postos de Saúde 
 Hospitais (inclusive HUs) 
 Laboratórios 
 Hemocentros 
 Institutos de Pesquisa 
Qual é a doutrina do SUS? 
• Baseado nos preceitos Constitucionais: 
 
• UNIVERSALIDADE 
• EQUIDADE 
• INTEGRALIDADE 
43 
UNIVERSALIDADE 
 
44 
TODAS AS PESSOAS TÊM DIREITO AO ATENDIMENTO INDEPENDENTE DE COR, RAÇA, 
RELIGIÃO, LOCAL DE MORADIA, SITUAÇÃO DE EMPREGO E RENDA. 
SAÚDE É DIREITO DO CIDADÃO E DEVER DOS GOVERNOS 
Deixam de existir com isto os “indigentes”= brasileiros não incluídos no mercado de 
trabalho 
EQUIDADE 
45 
TODO CIDADÃO É IGUAL PERANTE O SUS E SERÁ ATENDIDO 
CONFORME SUAS NECESSIDADES 
CADA GRUPO OU CLASSE SOCIAL OU REGIÃO 
TÊM SEUS PROBLEMAS ESPECÍFICOS; ASSIM OS 
SERVIÇOS DE SAÚDE DEVEM SABER QUAIS SÃO 
AS DIFERENÇAS DESTA POPULAÇÃO PARA 
TRABALHAR CADA NECESSIDADE 
OFERECER MAIS A QUEM MAIS PRECISA 
TRATAR DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS 
INTEGRALIDADE 
 AS AÇÕES DE SAÚDE 
46 
PREVENÇÃO E CURA 
OS SERVIÇOS DE SAÚDE DEVEM FUNCIONAR ATENDENDO O INDIVIDUO 
COMO UM SER HUMANO INTEGRAL SUBMETIDO 
ÀS MAIS DIVERSAS SITUAÇÕES DE VIDA E TRABALHO, 
EXIGE QUE O ATENDIMENTO, ALÉM DE TRATAR OS DANOS, DEVE SER FEITO TAMBÉM 
PARA ERRADICAR AS CAUSAS E DIMINUIR OS RISCOS 
argumentos para 
as ações 
Promoção – Proteção - Recuperação 
 Quais são os PRINCÍPIOS do 
SUS (CF)? 
Universalidade ACESSO GARANTIDO A TODOS 
Integralidade acesso garantido a todos os níveis 
de COMPLEXIDADE 
 
Eqüidade reconhecimento e atendimento das 
 DIFERENTES necessidades 
SUS - Objetivo final 
• DAR ASSISTÊNCIA À POPULAÇÃO BASEADA 
NO MODELO DA: 
 
PROMOÇÃO, PROTEÇÃO 
 E 
RECUPERAÇÃO DA SAÚDE 
48 
49 
PROMOÇÃO 
PROTEÇÃO 
RECUPERAÇÃO 
ESTAS AÇÕES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DE 
RECUPERAÇÃO FORMAM UM TODO INDIVISÍVEL 
AS UNIDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS COM SEUS DIVERSOS GRAUS 
DE COMPLEXIDADE TAMBÉM 
PROMOÇÃO 
• AÇÕES QUE BUSCAM ELIMINAR OU 
CONTROLAR AS CAUSAS DAS DOENÇAS OU 
AGRAVOS. 
 
50 
AÇÕES 
RELACIONADAS A FATORES 
BIOLÓGICOS 
genética 
PSICOLÓGICOS 
estresse 
SOCIAIS 
desnutrição 
Promoção - Proteção 
• Tais ações visam à redução de fatores de risco, 
que constituem ameaça à saúde das pessoas, 
podendo provocar-lhes incapacidades e doenças. 
Esses grupos compreendem um elenco bastante 
vasto e diversificado de ações, de natureza 
eminentemente preventiva, que, em seu 
conjunto, constituem um campo de aplicação 
precípua do que se convencionou chamar, 
tradicionalmente, de Saúde Pública, ou seja: o 
diagnóstico e tratamento da comunidade. 
PROTEÇÃO 
• AÇÕES ESPECÍFICAS PROFILÁTICAS 
 Tratamento da água - cólera e outras doenças 
 Prevenção de complicações da gravidez, parto e 
puerpério 
 Imunizações 
 Prevenção DST 
 Prevenção cárie dental 
 Prevenção de doenças contraídas no trabalho 
 Prevenção do câncer (mama; próstata, pulmão) 
 Controle da qualidade do sangue; etc. 
52 
Proteção 
• exemplos de ações: vigilância epidemiológica, vacinações, 
saneamento básico, vigilância sanitária, exames médicos e 
odontológicos periódicos, entre outros. 
• Vigilância epidemiológica, obtem-se informações para 
conhecer e acompanhar, a todo momento, o estado de 
saúde da comunidade e para desencadear, oportunamente, 
as medidas dirigidas à prevenção e ao controle das doenças 
e agravos à saúde. 
• A vigilância sanitária busca garantir a qualidade de serviços, 
meio ambiente de trabalho e produtos (alimentos, 
medicamentos cosméticos, agrotóxicos e outros), mediante 
a identificação, o controle ou a eliminação de fatores de 
risco à saúde, neles eventualmente presentes 
RECUPERAÇÃO 
• AÇÕES QUE EVITAM A MORTE DAS PESSOAS 
DOENTES E AS SEQUELAS; ações que já atuam 
sobre os danos. 
 Atendimento médico ambulatorial (básico e 
especializado) 
 Atendimento às urgências e emergências 
 Atendimento odontológico 
 Exames diagnósticos 
 Internações hospitalares 
 Protetização 
54 
Recuperação 
• Esse grupo de ações envolve o diagnóstico e o 
tratamento de doenças, acidentes e danos de toda 
natureza, a limitação da invalidez e a reabilitação. 
Essas ações são exercidas pelos serviços públicos 
de saúde (ambulatoriais e hospitalares) e, de 
forma complementar, pelos serviços particulares, 
contratados ou conveniados, que integram a rede 
do SUS, nos níveis federal, estadual e municipal, 
particularmente nos dois últimos, onde deve estar 
concentrada a maior parte dessas atividades. 
A SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
•A influência da VIIIª Conferência Nacional de Saúde 
 SAÚDE = DIREITO do POVO e 
 DEVER DO ESTADO (políticas sociais e 
 econômicas) 
 
•A saúde está regulamentada na CF nos Art. 196 a 200 da CF 
“Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a 
redução do risco de doenças e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação” 
• Como a CF define o SUS (art. 198)? 
 Conjunto de ações e serviços de saúde integrantes de uma rede 
REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA 
 Suas ações e serviços são de relevância pública 
O Poder Público regulamenta, fiscaliza e controla 
As ações e serviços de Saúde integram um Sistema Único 
organizado segundo princípios e diretrizes específicos 
“ Art.198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada e 
constituem um SISTEMA ÚNICO...” 
Quais são as DIRETRIZES do SUS (CF-Art.198) ? 
I . DESCENTRALIZAÇÃO, 
com direção única em cada esfera de governo 
• Esfera Federal - Ministério da Saúde 
• Esfera Estadual - Secretaria de Estado de Saúde 
• Esfera Municipal-Secretaria Municipal de Saúde 
II. ATENDIMENTO INTEGRAL, 
com prioridade para as atividades preventivas sem 
prejuízo dos serviços assistenciais 
III. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 
• Conselhos e Conferências de Saúde 
Quem financia o SUS ? (CF Art.198 § único) 
• Recursos do Orçamento da seguridade social 
+ 
• Recurso dos Orçamentos da União, Estados e Municípios 
+ 
• Outras Fontes 
*Seguridade Social = Saúde + Previdência + Assistência Social* 
•COFINS 
•CPMF 
•Contr. Sobre o Lucro Líq. 
das Empresas 
OS CIDADÃOS 
 através dos impostos e 
contribuições sociais pagos 
CF1988 -Art 198-”As ações e serviços.... 
Parágrafo único: O sistema Único de Saúde será financiado...,com recursos do 
orçamento da seguridade social , da União, dos Estados, do DF e dos 
Municípios além de outras fontes” 
Quais as atribuições do SUS (art. 200 CF 1988) ? 
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde e participar da produção de 
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,hemoderivados e 
outros insumos; 
II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
 bem como as de saúde do trabalhador 
III. Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde 
IV. Participar da formulação da política e da execução das 
 ações de saneamento básico 
Art. 200 CF 1988 “Ao SUS compete , além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
V. Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento 
científico e tecnológico; 
VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu 
teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII. Participar do controle e fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, 
tóxicos e radioativos; 
VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente nele 
compreendido o trabalho 
SUS – Objetivos estratégicos 
• Princípios organizativos da 
DESCENTRALIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO, 
HIERARQUIZAÇÃO, RESOLUTIVIDADE, 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL, COMPLEMENTARIEDADE 
DO SETOR PRIVADO. 
63 
PRINCÍPIOS QUE REGEM A 
ORGANIZAÇÃO DO SUS 
Regionalização e 
Hierarquização 
Resolubilidade 
Descentralização 
Controle Social 
(participação cidadão) 
Complementariedade 
(setor privado) 
64 
65 
Lei 8.080/90 
 Criada em 19/09/1990, dispõe sobre : 
 
 
•Condições para 
•PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO da saúde 
• ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO dos serviços de saúde 
(públicos ou privados) em todo território nacional 
Lei 8.080/90 Art 1º - Esta Lei regula em todo o território nacional, 
as ações e os serviços de saúde , executados isolada ou conjuntamente, 
em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas 
de direito público ou privado” 
Disposições Gerais (Lei 8.8080/90-Art 2º) 
SAÚDE = DIREITO fundamental do SER HUMANO 
 = DEVER do Estado 
 SAÚDE = DEVER DO ESTADO 
Políticas Sociais e Econômicas 
 Redução dos Riscos e Agravos à Saúde 
 
Acesso universal e igualitário 
PROMOÇÃO PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SAÚDE 
 SAÚDE = dever do Estado , mas NÃO EXCLUI o das 
 pessoas, da Família, das empresas e da sociedade 
Disposições Gerais (Lei 8.8080/90-Art 3º) 
 Fatores Determinantes e Condicionantes 
Alimentação; 
Moradia; 
Saneamento básico; 
Meio ambiente; 
Trabalho; 
Renda; 
Educação; 
Transporte; 
Lazer; 
Acesso aos bens e serviços essenciais, entre outros 
 Níveis de Saúde  expressam a ORGANIZAÇÃO SOCIAL e 
ECONÔMICA do país 
Como a Lei 8080/90 define o SUS ? (Lei Art. 4º) 
SUS = conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por 
Instituições públicas federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta, e pelas Fundações Públicas 
Instituições (F, E, M) – de controle de qualidade, pesquisa, 
produção de medicamentos, sangue e hemoderivados, 
equipamentos para a saúde 
E de forma COMPLEMENTAR pelas instituições privadas 
71 
Serviços Privados de Assistência à Saúde: (Art. 20 ao 26) 
 Que são serviços privados ? 
 Iniciativa própria, de profissionais liberais, 
legalmente habilitados, e de 
 pessoas jurídicas de direito privado 
 na promoção, proteção e recuperação da saúde. 
 
• Participação de Empresas e Capitais Estrangeiros: 
É vedada a participação de empresas e capitais estrangeiros 
na assistência à saúde, salvo através de doações de: 
Organismos internacionais vinculados à ONU 
Entidades de cooperação técnica e de financiamentos e 
 empréstimos 
72 
Participação Complementar (Art. 24 a 26) 
• A Iniciativa Privada poderá participar do SUS? 
O SUS poderá recorrer à iniciativa privada quando 
houver indisponibilidade em atender através de suas Instituições, a 
necessidade assistencial de uma população em uma determinada 
área 
 Contrato ou convênio 
 Prioridade para as Instituições filantrópicas 
 e sem fins lucrativos 
 Valores para remuneração desses serviços são fixados 
 pelo Ministério da Saúde (aprovados no CNS) 
 As entidades privadas contratadas ou conveniadas se 
 comportam dentro dos princípios e diretrizes do SUS 
73 
 Proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou 
serviços contratados não poderão exercer cargo de chefia ou 
função de confiança no SUS 
 
 A gratuidade das ações e serviços de saúde fica 
preservada nos Serviços privados contratados e 
conveniados (art.43) 
 
Empresas e Capitais Estrangeiros na Assistência à saúde 
(Art 23 ) É vedada a participação direta ou indireta de empresas 
ou de capitais Estrangeiros salvo...” 
 
 através de doações de organismos internacionais vinculados à ONU, 
 de entidades de cooperação técnica 
 de entidades de financiamento e empréstimos 
É necessário que haja autorização do órgão de direção nacional do SUS 
LEI 8.142/90 
 Criada em 28/12/1990, dispõe sobre : 
 Participação da comunidade na gestão do SUS 
 Transferências intergovernamentais de recursos financeiros 
Conselhos e Conferências de Saúde 
COMPOSIÇÃO PARITÁRIA 
50% USUÁRIOS 
50% REPRESENTANTES DO GOVERNO 
 TRABALHADORES DE SAÚDE 
 PRESTADORES DE SAÚDE 
Conselhos Conferências 
Composição Paritária 
Permanentes e 
deliberativos 
4 em 4 anos 
(convocada pelo 
poder Executivo) 
Formulação de 
estratégias 
Controle 
Execução 
Propõe diretrizes 
para formulação de 
políticas de saúde 
Instâncias Colegiadas do SUS (Art.1º) 
77 
FIM DA PRIMEIRA PARTE 
Vetores 
mecânicos e biológicos 
VETOR 
Determinados agentes infecciosos necessitam de um 
organismo vivo que lhe propicie a necessária proteção 
e condições indispensáveis para sua propagação e 
transmissão para um hospedeiro potencial. 
Este organismo é chamado de VETOR 
MECÂNICOS E BIOLÓGICOS 
VETORES MECÂNICOS 
São aqueles que acidentalmente podem transportar 
um agente infeccioso 
 
NÃO OCORRE MULTIPLICAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DO AGENTE 
VETORES BIOLÓGICOS – principal via 
O agente fica protegido pelo vetor e nele se multiplica 
ou sofre transformações inerentes ao seu próprio ciclo 
Dependendo das alterações que os agentes 
passam no organismo dos vetores 
PROPAGADOR 
O agente sofre 
multiplicação, porém não 
muda de forma ou tipo 
 
 
 
 
 
 Pasteurella pestis 
DE DESENVOLVIMENTO 
O agente cresce e muda 
de estrutura, porém não 
se multiplica 
 
 
 
 
 
 
CICLO-PROPAGADOR 
O agente muda de forma 
e se multiplica no vetor 
 
 
 
 
 
 
 Microfilárias (larvas de vermes) 
MALÁRIA 
CHAGAS 
www.suapesquisa.com; www.brasilescola.com 
FEBRE AMARELA 
doença infecciosa causada por um 
tipo de vírus chamado flavivírus e 
transmitida por vetores 
Reservatório Natural 
 
SILVESTRE, transmitida pela picada 
do mosquito Haemagogus 
URBANA transmitida pela picada 
do mosquito Aedes aegypti, 
Transmissão 
• A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou 
primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e 
cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a 
vacina 
A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 
1942, no Acre 
Atualmente, 90% dos casos de febre amarela ocorrem na África. 
Na América do Sul estima-se em torno de 300 casos anuais. 
Em alguns países da África ainda persiste a transmissão urbana da 
doença 
Transmissão 
• A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da 
África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação 
é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são osmesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas 
florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus e do 
gênero Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes 
aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca 
tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas 
florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode 
se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a 
infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem 
desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de 
vírus suficiente para infectar mosquitos. O macaco não transmite a doença para os 
humanos, assim como uma pessoa não transmite a doença para outra. A transmissão 
se dá somente pelo mosquito. Os macacos ajudam a identificar as regiões onde estão 
acontecendo a circulação do vírus. Com estes dados, o governo distribui 
estrategicamente as vacinas no território nacional. 
A vacina para febre amarela é altamente eficaz, sendo o Instituto Bio-Manguinhos, 
da Fiocruz, o maior produtor mundial da mesma. A vacinação para febre amarela 
faz parte do calendário vacinal em os estados das regiões Norte e Centro-Oeste; 
todos os municípios do Maranhão e Minas Gerais; municípios do sul do Piauí, 
oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste de 
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Casos = atuais 
• Desde a década de 1940 não há casos de febre 
amarela nos grandes centros urbanos do 
Brasil. Dado o sucesso da cobertura vacinal 
nas populações de áreas endêmicas, os casos 
de formas silvestres também são pouco 
comuns, não havendo nas últimas duas 
décadas mais do que 80 casos por ano em 
todo o país. 
• Os principais sintomas da febre amarela – febre alta, mal-
estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, 
calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral, de três a 
seis dias após a picada (período de incubação). 
Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. 
Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, 
sintomas graves como icterícia, hemorragias, 
comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e 
coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem 
levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não 
apresenta seqüelas. 
 
Diagnóstico 
Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da 
dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser 
confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco 
de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo 
mosquito da dengue 
• Tratamento 
• Doente com febre amarela precisa de suporte 
hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior 
gravidade. Não existem medicamentos específicos 
para combater a doença. Basicamente, o tratamento 
consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não 
contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves 
podem requerer diálise e transfusão de sangue. 
 
 
PESTE 
TRANSMISSÃO: 
Roedores 
 
 
 As pulgas são VETORES - transportam a bactéria 
da peste de roedores (os portadores naturais desta 
doença) para as pessoas. Uma espécie particular, a 
pulga do rato (Xenopsylla cheopis), geralmente é a 
culpada. Além de preferir se alimentar dos ratos, o 
aparelho digestivo desta pulga fica bloqueado pela 
bactéria da peste. Assim, quando morde o 
próximo hospedeiro, regurgita o sangue infectado 
para dentro da ferida. 
Rattus rattus 
O nome do gênero Yersinia é em homenagem a 
seu decobridor, 1894, Alexandre Yersin, 
bacteriologista franco-suiço do Instituto Pasteur 
colocado vários tipos de especiarias, 
perfumes e pétalas de flores, como se 
fosse um filtro respirador, para impedir 
que o miasma entrasse na máscara 
75.000.000 
(1347-1351) 
1 - Praga de Justiniano (541-542 dC), que assolou a Ásia, o 
norte da África, Arabia e parte da Europa 
2 - Peste negra (1347-1351 dC), que dizimou um terço da 
população da Europa 
3 - Terceira Pandemia (1855-1918), que começou 
na China e Índia e terminou por se estender pelo resto do 
mundo Ásia, África e América. 
 
PANDEMIAS 
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS: 
•Aumento dos linfonodos 
•Febre alta 
•Intolerância à luz 
•Apatia 
•Tremores 
•Vertigens 
•Cefaléia 
•Aumento da FC 
•Tosse inicialmente seca depois sg 
 
FORMAS: 
BUBÔNICA (NEGRA) 
SEPTICÊMICA 
PNEUMÔNICA 
MINOR 
TRATAMENTO: Deve ser feito com antibióticos do grupo 
estreptomicina e sulfas 
 
 
PREVENÇÃO: Evitando contato com roedores silvestres e 
sinantrópicos e com suas pulgas. 
 
Considerando a pactuação ocorrida na 1ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT), de 20 de fevereiro de 2014, resolve: 
Art. 1º Esta Portaria define as ações e os serviços de saúde voltados para vigilância, 
prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e 
venenosos, de relevância para a saúde pública 
DENGUE CLÁSSICO 
Dengue Febril Hemorrágica (FHD): 
Presença de todos os critérios. 
• Febre 2-7 dias 
• Tendência a hemorragia: 
prova do laço positiva ou sangramento espontâneo 
• Plaquetopenia (≤ 100.000 mm3) 
• Extravasamento de plasma: 
Hemoconcentração (adulto Ht > 20% e criança > 10%) 
Derrames serosos (derrame pleural, pericárdico, ascite) 
Hipoalbuminemia (<3) 
• Confirmação laboratorial 
 
 
O CONTROLE DOS VETORES BIOLÓGICOS CABE À 
SECRETARIA DA SAÚDE E SERVIÇO SOCIAL EM 
COLABORAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS DO ESTADO 
E MUNICÍPIOS 
 
 
 
O CONTROLE DOS VETORES MECÂNICOS É 
RESPONSABILIDADE DE TODOS E DEVE SER FEITO 
PRINCIPALMENTE EM SEUS CRIADOUROS 
São funções da vigilância epidemiológica: 
• coleta de dados; 
• processamento de dados coletados; 
• análise e interpretação dos dados processados; 
• recomendação das medidas de prevenção e controle 
apropriadas; 
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas; 
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas 
adotadas; 
• divulgação de informações pertinentes. 
As competências de cada um dos níveis do sistema de 
saúde (municipal, estadual e federal) abarcam todo o 
espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém 
com graus de especificidade variáveis. 
As ações executivas são inerentes ao nível municipal e seu 
exercício exige conhecimento analítico da situação de saúde 
local. Por sua vez, cabe aos níveis nacional e estadual 
conduzirem ações de caráter estratégico, de coordenação em 
seu âmbito de ação e de longo alcance, além da atuação de 
forma complementar ou suplementar aos demais níveis 
Investigação epidemiológica é um trabalho de campo, realizado a partir de casos 
notificados (clinicamente declarados ou suspeitos) e seus contatos, que tem 
como principais objetivos: identificar fonte de infecção e modo de transmissão; 
identificar grupos expostos a maior risco e fatores de risco; confirmar o 
diagnóstico; e determinar as principais características epidemiológicas. O seu 
propósito final é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de 
novos casos. 
Estrutura do sistema de combate aos agravos 
 
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica 
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) 
compreende o conjunto articulado de instituições do setor 
público e privado, componente do Sistema Único de Saúde (SUS) 
que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta 
serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser 
tomada para o controledos mesmos. 
SINAN - Histórico: 
Foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os instrumentos de 
coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos os municípios do país. 
 
Objetivo: 
O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de 
notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil 
da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível 
municipal, estadual e federal. 
 
TERMINOLOGIA 
SANGRIA: ato de extrair sangue do corpo do enfermo, com o objetivo de curá-lo 
EPIDEMIA; aparecimento e difusão rápida e passageira de uma doença, infectocontagiosa ou 
não, que atinge um grande nº de pessoas ao mesmo tempo 
ENDEMIA; doença que existe constantemente em determinada região e ataca um nº de 
vítimas previamente esperado 
EUGENIA: ciência que estuda as características raciais dos grupos humanos. No início do 
século, afirmava que os brancos eram os mais perfeitos representantes da espécie humana; 
as demais “raças” teriam alguma dose de “inferioridade biológica” 
INDICE DE MORBIDADE: indica a incidência de uma determinada doença na população 
CÓDIGO DEONTOLÓGICO: conjunto de princípios organizados pelas associações médicas que 
definem a ética, isto é, os direitos e deveres dos profissionais de saúde (principalmente) em 
relação aos pacientes, aos colegas de profissão e à sociedade em geral 
IMPERIALISMO: expressão usada para caracterizar as políticas de dominação das grandes 
potências econômicas sobre os países menos desenvolvidos 
TECNOCRATA: político ou administrador que defende políticas públicas baseadas apenas em 
princípios e critérios técnicos e econômicos, desprezando os aspectos sociais e políticos 
PRODUTO INTERNO BRUTO: valor total dos bens e serviços produzidos por um país durante 
o ano. É tomado como critério para avaliar o desempenho da economia. O PIB per capita é 
obtido dividindo-se o PIB pelo nº total dos habitantes do país 
SANEAMENTO E RECURSOS NATURAIS: ÁGUA E DOENÇA 
 fonte: http://www.mdsaude.com/2012/01/doencas-da-agua.html 
RISCOS RELACIONADOS COM A ÁGUA 
Ingestão de água contaminada 
por agentes patológicos (vírus, 
bactérias, fungos, protozoários, 
helmintos) ou através de contato 
direto por meio de insetos 
vetores que necessitam da água 
em seu ciclo biológico 
Riscos derivados de poluentes 
químicos e radioativos, 
geralmente através de efluentes 
de esgotos industriais 
PRINCIPAL FONTE DE MORBIDADE E MORTALIDADE 
DOENÇAS TRANSMITIDAS ATRAVÉS DA ÁGUA 
MAIOR OCORRÊNCIA: 
•ENTERITES 
•DIARRÉIAS 
•LEPTOSPIROSE 
•TIFO 
•CÓLERA 
•DIFTERIA 
 
•TÉTANO 
•MENINGITE 
•COQUELUCHE (pertussis) 
 
VÍRUS 
BACTÉRIAS 
•HEPATITE 
PROTOZOÁRIOS 
•AMEBÍASE 
FUNGOS 
•MICOSES 
HELMINTOS 
•ESQUISTOSS/ 
Cólera 
 
A cólera é uma infecção causada pela bactéria Vibrio cholerae e 
se caracteriza por um severo quadro de diarréia aquosa, que 
pode levar rapidamente à grave desidratação. 
 
É transmitida pela via fecal-oral, podendo ser adquirida através 
da água e de alimentos contaminados. O Vibrio cholerae após ser 
ingerido, instala-se no intestino e passa a produzir uma toxina 
que ataca as células do intestino, levando a uma grave diarréia. 
Leptospirose 
 
A principal fonte de transmissão da 
leptospirose são os ratos de esgoto. A 
infecção pode ocorrer após o consumo de 
líquidos e alimentos, mas a via principal é 
pelo contato direto da pele com água 
contaminados pela urina destes roedores. O 
risco de transmissão é grande durante as 
enchentes, quando as águas contaminadas 
dos esgotos se misturam com o excesso de 
água das chuvas. Quanto mais prolongado 
for o contato da pele com a água 
contaminada pela urina de rato, maior o 
risco de contágio. 
 
Mais de 75% dos pacientes apresentam 
febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor 
muscular. 50% apresentam náuseas, 
vômitos e diarreia. Um achado típico da 
leptospirose são os olhos acentuadamente 
avermelhados. 
Esquistossomose 
 
A esquistossomose, também conhecida por 
barriga d'água ou doença do caramujo, é uma 
infecção causada pelo parasita Schistosoma, que 
vive em águas contaminadas por fezes e 
povoadas pelo caramujo. 
 
A esquistossomose pode ser adquirida através da 
ingestão de água contaminada, mas sua principal 
via é através da pele, em pessoas que se banham 
em águas contaminadas pelo parasita. 
Hepatite A 
 
A hepatite A é uma infecção viral transmitida pela via fecal-oral. A 
transmissão do vírus da hepatite A pode se dar através da 
contaminação de alimentos preparados por pessoas infectadas que 
não lavam as mãos após evacuarem ou pelo contato das fezes 
contaminada com águas, nos locais onde não há saneamento 
básico. Praias, rios e lagos que recebem esgoto não tratado podem 
ter suas águas contaminadas com o vírus da hepatite A. 
 
Se apresenta como uma diarréia, associada à perda de apetite, 
náuseas, vômitos, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e febre. 
Após uma semana surge a icterícia, sintoma clássico da hepatite A 
aguda, que se caracteriza por pele e olhos amarelados. 
As medidas gerais para a prevenção da hepatite A são higiênicas. As vacinas com o 
vírus inativado se mostraram seguras e eficazes, conferindo proteção de 94-100%. 
Hepatite A e B tem Vacina 
CONSIDERAÇÕES HEPATITE 
Poluição biológica 
Detritos orgânicos = decomposição microbiológica 
Esgoto domiciliar Despejo industrial DEGRADAÇÃO 
MICROBIOLÓGICA 
AERÓBICOS ANAERÓBICOS 
GRANDE CONSUMO DE OXIGÊNIO E FORMAÇÃO DE POLUENTES 
COMO AMÔNIO, METANO, DIÓXIDO DE CARBONO 
PROCESSO DE FOTOSSÍNTESE DE PLANTAS AQUÁTICAS 
MORTE DE POPULAÇÕES DE ORGANISMOS AQUÁTICOS 
Conama 
(Conselho Nacional de Meio Ambiente) 
EUTROFIZAÇÃO 
COMPONENTES DO ECOSSISTEMA 
BIÓTICOS ABIÓTICOS 
 
fatores físicos como a 
temperatura, 
luminosidade, umidade, 
ventos, pressão (clima) 
entre outros e também 
pelos fatores químicos 
como a quantidade 
relativa dos inúmeros 
elementos químicos 
presentes na água e 
também no solo 
 
Os seres que são autótrofos 
fotossintetizantes além de 
serem capazes de produzir 
praticamente todo o 
alimento que é consumido 
pelos seres heterótrofos 
liberam no ambiente o gás 
oxigênio (O2). O gás oxigênio 
é utilizado na respiração 
pelos animais, plantas e 
diversos micro-organismos 
QUALIDADE DO AR 
POLUIÇÃO VEM SENDO TRABALHADA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA. SEUS 
EFEITOS SE MANIFESTAM PRINCIPALMENTE SOB A FORMA DE DOENÇAS 
CRÔNICAS, PREJUDICANDO A QUALIDADE DE VIDA, OU AINDA, EM 
SITUAÇÕES EXTREMAS LEVAM AO AUMENTO DA MORTALIDADE EM ÁREAS 
COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES 
SISNAMA 
Entre os programas da Gerência, destacam-se os programas para fontes específicas 
de poluição atmosférica, tais como o PRONAR, o PROCONVE, o PROMOT e o apoio 
aos Estados para a elaboração dos Planos de Controle da Poluição Veicular - PCPVs e 
dos Programas de Inspeção e Manutenção Veicular - I/M, conforme Resolução 
CONAMA nº 418/2009. 
PRINCIPAIS POLUENTES 
AR 
Dióxido de enxofre (SO2) 
Efeitos: 
IRRITANTE PARA AS MUCOSAS DOS OLHOS E VIAS RESPIRATÓRIAS; AGRAVANTE 
DE PROBLEMAS CARDIOVASCULARES; RESPONSÁVEL PELA ACIDIFICAÇÃO DAS 
ÁGUAS E SOLOS; CORROSÃO DE EDIFICAÇÕES E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
Quanto ao índice de qualidade do ar adotado pela Companhia de 
Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), 
a qualificação do SO2 no ar, para 24 horas de amostragem é: 
• Qualidade boa: 0 a 20 microgramas/m³; 
• Qualidade moderada: 20 a 40 microgramas/m³; 
•Qualidade ruim: 40 a 365 microgramas/m³; 
• Qualidade muito ruim: 365 a 800 microgramas/m³; 
• Qualidade péssima: mais que 800 microgramas/m³. 
 
AR 
PRINCIPAIS POLUENTES 
Óxidos de nitrogênio (Nox) 
Fontes: 
Transformações microbianas nos solos, descargas elétricas na 
atmosfera, queima de combustíveis fósseis, tanto na industria 
como nos automóveis 
Efeitos: 
EM CONCENTRAÇÕES ELEVADAS PODE PROVOCAR LESÕES NOS BRÔNQUIOS E 
NOS ALVÉOLOS PULMONARES; AUMENTAR A REATIVIDADE A ALERGÊNICOS DE 
ORIGEM NATURAL; PROVOCAR EDEMA PULMONAR, BRONQUITE CRÔNICA E 
ENFISEMAS. DANOS SOBRE AS FOLHAS DE VEGETAÇÃO 
AR 
PRINCIPAIS POLUENTES 
Monóxido de carbono (CO) 
Fontes: 
Erupções vulcânicas, queimadas florestas, 
combustão incompleta de combustíveis 
fósseis 
Efeitos: 
CAPACIDADE DE SE COMBINAR IRREVERSIVELMENTE COM A HEMOGLOBINA 
(EM QUANTIDADES SUPERIORES AO OXIGÊNIO), PODENDO PROVOCAR 
DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS E ASFIXIA, PODENDO MATAR. PROVOCA 
DIMINUIÇÃO: ACUIDADE VISUAL, CAPACIDADE DE TRABALHO E DE 
APRENDIZAGEM 
PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO (PTS) 
FONTES: vulcões, aerossóis, ação do vento sobre o solo, queima 
combustíveis fósseis, processos industriais e tráfego rodoviário 
EFEITOS: < partículas, > riscos 
Substâncias tóxicas 
(sulfatos, nitratos, metais pesados, hidrocarbonetos) 
Vias respiratórias 
IRRITAÇÃO NASAL, TOSSE, BRONQUITE, ASMA, MORTE 
Ozônio – O3 
Fontes: resultado do conjunto de várias reações químicas complexas 
Nevoeiro fotoquímico 
EFEITOS: irritações nos olhos, nariz, garganta, tosse, 
dor de cabeça, afeta brônquios e os alvéolos, 
manchas nas folhas, destruição de culturas sensíveis 
O CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente, 
criou o Programa de Controle da Poluição do Ar por 
Veículos Automotores (PROCONVE) 
eficiente em São Paulo 
POLUIÇÃO DOS SOLOS 
Vilões: 
Pesticidas 
metais pesados = mercúrio e cobre 
Fertilizantes 
metais pesados = cádmio 
Combustíveis (petróleo) = deposição de benzeno e 
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) 
Solo = recurso finito, limitado e não renovável 
As atividades degradantes são maiores em 
relação à taxa de formação e regeneração 
inseticida DDT/BHC câncer 
inseticida clordano CA;Renal;Resp 
fungicida Toxafeno Hep;Renal;SN 
inseticida Heptacloro Endócr; CA bex 
pesticida Bário HA;SCV; nerv 
pesticida Cádmio HA;Renal;CA 
fungicida Cobre SNC; mucosas 
POLUIÇÃO DA ÁGUA 
BIOLÓGICA 
SEDIMENTAR 
QUÍMICA TÉRMICA 
Microrganismos patogênicos 
Aquecimento industrial 
causa solubilidade dos 
gases da água, 
diminuindo O2 
Acúmulo de partículas bloqueiam 
entrada raios solares, interfere 
fotossíntese, carreiam poluentes 
químicos e biológicos 
Produtos químicos 
nocivos, mais 
problemática de todas 
PRINCIPAIS FONTES DE POLUENTES PARA AS ÁGUAS 
•Atividade humana – esgoto doméstico 
•Atividade comercial – posto gasolina, lava rápido, lavanderia, 
tinturaria, restaurante, laboratório, hospitais... 
•Atividade industrial – alimentícia, metalúrgica, química, têxteis, 
usina açúcar e álcool 
•Atividade agrícola – fertilizantes arrastados pela chuva e irrigação 
•Atividades petrolíferas 
•Atividades de minérios, descarte acarreta acidez, alcalinidade, 
salinidade, toxicidade metais pesados 
CONSEQUENCIAS E PREJUIZOS 
•ABASTECIMENTO PÚBLICO: doenças... 
•ABASTECIMENTO INDUSTRIAL: corrosão... 
•PESCA: destruição ovos e peixes e outros organismos... 
•AGRICULTURA E PECUÁRIA: depreciação, destruição, 
contaminação... 
•RECREAÇÃO 
•NAVEGAÇÃO: bancos de lodos, destruição estruturas 
embarcações... 
De acordo com o IBGE: 
•25% não conta com água potável 
•45% não têm serviço de esgoto 
•6% dos esgotos são tratados 
•90% dos esgotos são lançados nos 
rios, nos solos e mar 
•80% doenças – falta de água 
potável e de saneamento 
•65% - internações hospitalares – 
falta de água potável e saneamento 
Segundo a OMS – 2,5 bilhões de US$ 
Secretaria de Vigilância em Saúde 
A Portaria 2.914/2011, define os procedimentos de controle e de 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu 
padrão de potabilidade. 
De acordo com a portaria, a coordenação nacional das ações de 
vigilância da qualidade da água, de responsabilidade da 
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), realizará o trabalho em 
conjunto com as secretarias estaduais e municipais para 
promover e acompanhar a vigilância da água para consumo 
humano. A coordenação ainda vai estabelecer ações específicas 
no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para 
Consumo Humano (Vigiagua) e executar ações de vigilância da 
qualidade da água para consumo humano, de forma 
complementar a atuação dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios 
 
QUALIDADE DOS ALIMENTOS 
IMAGENS 
Alimento 
saudavel 
excessivamente processado, irradiado 
geneticamente modificado 
APARÊNCIA 
SABOR 
CONSERVAÇÃO 
Garantia de qualidade = Boas Práticas para Serviços de Alimentação,preconizadas pela 
Resolução da Diretoria Colegiada nº 216 de 15/09/2004 da ANVISA 
O CONTROLE DE QUALIDADE FISCALIZA EM TODAS ETAPAS, PRODUÇÃO; ABATE COLHEITA; 
TRANSPORTE; RECEBIMENTO; ARMAZENAMENTO; PROCESSAMENTO; DISTRIBUIÇÃO 
POLUIÇÃO 
ENTENDE-SE COMO A INTRODUÇÃO PELO HOMEM, 
DIRETA OU INDIRETAMENTE DE SUBSTÂNCIAS OU 
ENERGIA NO AMBIENTE, PROVOCANDO UM EFEITO 
NEGATIVO NO SEU EQUILÍBRIO, CAUSANDO ASSIM 
DANOS NA SAÚDE HUMANA, NOS SERES VIVOS E NO 
ECOSSISTEMA 
Política Nacional do Meio Ambiente 
Art. 3º III – poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades 
que direta ou indiretamente: 
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; 
b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) Afetem desfavoravelmente a biota; 
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos 
 
IV – poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, 
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental 
TIPOS DE POLUIÇÃO 
COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA 
MEDIDAS DE CONTROLE 
VEÍCULOS AUTOMOTORES: 
•Combustíveis menos poluentes (ex. gás natural) 
•Instalação catalisadores 
•Operação e manutenção adequada de veículo 
•Rodízio de carros 
INDÚSTRIAS 
•Altura adequada das chaminés (dispersão dos 
poluentes) 
•Matérias primas e combustíveis que resultem 
em resíduos menos poluidores 
•Combustão completa 
•Filtros em chaminés 
•Tratamento de resíduos químicos 
LIXO HOSPITALAR 
MEDIDAS DE CONTROLE 
•Evitar queimar compostos orgânicos ou lixo de um modo geral 
•Plantar mais árvores 
•Reduzir o lixo 
•Fazer vistorias em veículos e se empresário em suas indústrias 
•Organizar sistema de caronas 
•RECICLAGEM 
COMPOSIÇÃO DO LIXO PARA UMA CIDADE URBANIZADA: 
 
MATÉRIA ORGÂNICA
RESÍDUO RECICLÁVEL
REJEITO - ATERRO
SANITÁRIO
62% 
13% 
25% 
LIXO DOMÉSTICO -
ATERRO SANITÁRIO
 LIXO USINA
COMPOSTAGEM -
ADUBO
LIXO RECICLADO88% 
2% 
3% 
SIMBOLOGIA E CORES NA 
RECICLAGEM 
•Papel 
•Madeira 
•Plástico 
•Vidro 
•Metal 
•Resíduos perigosos 
•Resíduos orgânicos 
•Resíduos não recicláveis 
•Resíduos radioativos 
•Resíduos ambulatoriais 
O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos 
investimentos feitos para a sensibilização e conscientização da 
população. 
Quanto maior a participação voluntária em programas de coleta 
seletiva, menor é seu custo de administração. 
Não se pode esquecer também a existência do mercado para os 
recicláveis.

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