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Desenho 1

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DESENHO TÉCNICO I
1
Prof. Msc. Érica Monteiro 
O desenho é a representação de ideias
Como o desenho faz parte 
da vida do ser humano?
A criança, por exemplo, já consegue 
se expressar por meio do desenho, 
desenhar é uma coisa natural 
O desenho na antiguidade
Há milhões de anos era 
assim que o homem 
das cavernas 
desenhava o ser 
humano e animais.
Desenho simples e 
contornos 
representavam as 
coisas que estavam 
ao seu redor
Serra da Capivara, Brasil.
O desenho na antiguidade
Há dois mil anos atrás, 
o desenho já era bem 
diferente.
A representação já 
tem vários detalhes, 
além dos contornos.
Egípcios. Ao lado do processo de mumificação, o chamado “Livro dos Mortos”.
No entanto, 
os desenhos são 
planos, sem a ideia 
de profundidade.
O desenho na antiguidade
Piero della
Francesca 
(1415-1492)- Itália
Utiliza recursos geométricos
no desenho e acrescenta o
tratamento da luz.
A luz ajuda a modelar as
formas das figuras e criar a
ilusão de profundidade.
Desenho bem 
detalhado
Impressão de 
forma e relevo
Muito parecido 
com a realidade
O desenho na antiguidade
As técnicas de representação gráfica 
evoluíram com o tempo 
Estes desenhos são chamados de artísticos
O Desenho Artístico x Desenho Técnico
Os artistas transmitem 
suas ideias e 
sentimentos, cada um a 
seu modo, dependendo 
do gosto e da 
sensibilidade de quem 
cria.
Depois, cada 
observador interpretar 
o resultado ou a obra à 
sua maneira.
Deve transmitir com exatidão
todas as características da 
peça.
Deve ser interpretado da 
mesma maneira por 
qualquer profissional que 
irá construir essa peça.
O desenhista deve obedecer 
a regras preestabelecidas 
pelas normas técnicas.
NORMA TÉCNICA
DICIONÁRIO:
DOCUMENTO TÉCNICO
QUE FIXA PADRÕES
REGULADORES VISANDO
GARANTIR A QUALIDADE
DO PRODUTO INDUSTRIAL,
A RACIONALIZAÇÃO DA
PRODUÇÃO, TRANSPORTE E
CONSUMO DE BENS, A
SEGURANÇA DAS PESSOAS,
A UNIFORMIDADE DOS
MEIOS DE EXPRESSÃO E
COMUNICAÇÃO E ETC.
Todos os elementos do 
desenho técnico obedecem a 
normas técnicas específicas, 
ou seja, são normalizados.
Cada área profissional tem o 
seu próprio desenho técnico, 
mas todos são realizados de 
acordo com as normas da 
Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT )
DESENHO TÉCNICO
PLANTA BAIXA/ LAYOUT
DESENHO 
TÉCNICO DE
ARQUITETURA
DESENHO 
TÉCNICO DE
MARCENARIA 
DESENHO TÉCNICO
PLANTA BAIXA/ LAYOUT
PROJETO ELÉTRICO
Em todos os 
desenhos as 
representações 
foram feitas por 
meio de:
TRAÇOS,
SÍMBOLOS, 
NÚMEROS E 
INDICAÇÕES 
ESCRITAS, 
CONFORME AS 
NORMAS 
TÉCNICAS. 
PRINCIPAIS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES,
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA
• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS
• NBR 8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS
• NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
• NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS
• NBR 6492 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
ELABORAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO
O PROFISSIONAL QUE PLANEJA A
PEÇA É O ENGENHEIRO OU O
PROJETISTA.
O PRIMEIRO PASSO:
É imaginar como a peça deve ser.
É FEITO UM ESBOÇO:
desenho técnico à mão livre
(Serve de base para o passo
seguinte)
ESBOÇO DE UM PARAFUSO
ELABORAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO
DESENHO PRELIMINAR:
Nessa fase o projeto pode sofrer
alterações .
PROJETO APROVADO:
A solução final do projeto é
executada pelo desenhista
técnico.
DESENHO PARA A EXECUÇÃO
Contém todos os elementos
necessários à sua compreensão.
ELABORAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO
ESTE DESENHO 
SEJA FEITO NA 
PRANCHETA OU NO 
COMPUTADOR
DEVE OBEDECER AS 
NORMAS TÉCNICAS.
POR FIM, 
CHEGA ÀS MÃOS DE 
QUEM VAI 
EXECUTAR AS 
PEÇAS.
PARA LER E INTERPRETAR O DESENHO TÉCNICO
DEVE-SE 
CONHECER OS 
PRINCÍPIOS DE 
REPRESENTAÇÃO 
DA GEOMETRIA 
DESCRITIVA
DESENHO TÉCNICO
Está baseado nos 
PRINCÍPIOS DE 
PROJEÇÃO 
ORTOGRÁFICA.
Antes dele, os métodos de
representação gráfica que
existiam não conseguiam
passar a ideia completa da
forma dos objetos
Estabelecidos pelo
matemático
francês Gaspar
Monge (1746-
1818)
Pai da Geometria
Descritiva
Criou um método que
permite representar
com total precisão as
três dimensões dos
objetos.
PARA LER E INTERPRETAR O DESENHO TÉCNICO
Essa representação é feita
numa superfície plana, a
folha de papel, que só tem
duas dimensões.
Objeto 
tridimensional
papel
observador
Posição do
observadorProjeção no 
papel
Face 01
Projeção no 
papel –face 
superior
Este método de representação é conhecido como método Mongeano
COMO OS RAIOS PROJETANTES, EM RELAÇÃO AO PLANO DE 
PROJEÇÃO, SÃO PARALELOS E PERPENDICULARES, 
A PROJEÇÃO RESULTANTE REPRESENTA A FORMA E A 
VERDADEIRA GRANDEZA DO RETÂNGULO PROJETADO
Projeção
ortogonal
Observador
Observador
Observador
RAIO PROJETANTE
RAIO PROJETANTE
RAIO PROJETANTE
FIGURA PROJETADA 
RESULTANTE
FIGURA PROJETADA 
RESULTANTE FIGURA PROJETADA 
RESULTANTE
COMO OS SÓLIDOS SÃO 
CONSTITUÍDOS DE VÁRIAS 
SUPERFÍCIES, AS PROJEÇÕES 
ORTOGONAIS SÃO UTILIZADAS 
PARA REPRESENTAR AS FORMAS 
TRIDIMENSIONAIS POR MEIO DE 
FIGURAS PLANAS
RAIO PROJETANTE
CILINDRO
PARALELEPÍPEDO
PRISMA
TRIANGULAR
P L A N O D E P R O J E Ç Ã O
OBSERVADOR-
VENDO O SÓLIDO DE FRENTE
Projeção
ortogonal
VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL
Projeção
ortogonal
OBSERVADOR
VENDO DE CIMA PARA BAIXO
VISTA SUPERIOR
P L A N O D E P R O J E Ç Ã O
v
A PARTIR DAS FIGURAS PLANAS, 
PODE-SE OBTER A COMPREENSÃO 
DA FORMA ESPACIAL DE CADA UM 
DOS SÓLIDOS REPRESENTADOS
FIGURAS PLANAS
Projeção
ortogonal
CILINDRO PARALELEPÍPEDO PRISMA TRIANGULAR
VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR
Prisma pentagonal
Observador –
vista Superior
(Vendo de cima para 
baixo)
VISTA SUPERIOR VISTA LATERAL 01
LINHA FORTE
LINHA MÉDIA
LINHA FINA
VISTA LATERAL 02
VISTA POSTERIOR
LINHA TRACEJADA¹
¹INDICA ARESTAS QUE NÃO SÃO VISÍVEIS AO OBSERVADOR NAQUELA VISTA, 
MAS QUE EXISTEM E DEVEM SER REPRESENTADAS .
² LINHAS DE REFERÊNCIAS DEVEM SER APAGADAS APÓS DESENHO PARA NÃO 
ATRAPALHAR LEITURA
VISTA FRONTAL
LINHA DE 
REFERÊNCIA²
Observador –
vista Frontal
Observador –
vista lateral 2
EXERCÍCIO 01:
A PARTIR DA PERSPECTIVA 
Projetar a mão livre as projeções 
ortogonais da figura
PERSPECTIVA
Sem escala
DICA:
COMECE PELA VISTA SUPERIOR
CONE
Observador –
vista Superior
(Vendo de cima para baixo)
VISTA SUPERIOR
LINHA INDICA
SUPERFÍCIE CÔNICA 
VISTA LATERAL 02
VISTA POSTERIOR
LINHA DE 
REFERÊNCIA²
Observador –
vista Frontal
Observador 
–Vista inferior
VISTA FRONTAL
VISTA LATERAL 01
VISTA INFERIOR
LINHA
TRACEJADA¹
¹INDICA ARESTAS QUE NÃO SÃO VISÍVEIS AO OBSERVADOR NAQUELA VISTA, 
MAS QUE EXISTEM E DEVEM SER REPRESENTADAS .
² LINHAS DE REFERÊNCIAS DEVEM SER APAGADAS APÓS DESENHO PARA NÃO 
ATRAPALHAR LEITURA
PERSPECTIVA
Sem escalaEXERCÍCIO 02:
A PARTIR DA PERSPECTIVA 
Projetar a mão livre as projeções 
ortogonais da figura
PIRÂMIDE
Observador –
vista Superior
(Vendo de cima para baixo)
VISTA SUPERIORVISTA LATERAL 02
VISTA POSTERIOR
LINHA DE 
REFERÊNCIA²
Observador –
vista Frontal
Observador 
–Vista inferior
VISTA FRONTAL
VISTA LATERAL 01
VISTA INFERIOR
LINHA
TRACEJADA¹
¹INDICA ARESTAS QUE NÃO SÃO VISÍVEIS AO OBSERVADOR NAQUELA VISTA, 
MAS QUE EXISTEM E DEVEM SER REPRESENTADAS .
² LINHAS DE REFERÊNCIAS DEVEM SER APAGADAS APÓS DESENHO PARA NÃO 
ATRAPALHAR LEITURA
Projeção
ortogonal
vista superior
Projeção
ortogonal
LINHA FORTE
LINHA MÉDIA
Forma geométrica 
vem primeiro aos 
olhos quando vista de 
cima
Observador 
vista Frontal
vista superiorVista frontal
H
Projeção
ortogonal
vista superior
Vista lateral 1
Vista frontal
H
H
Vista lateral 1
LINHA FORTE
Forma geométrica 
vem primeiro aos olhos
LINHA MÉDIA
vista superior
Vista lateral 1
Vista frontal
H
H
LINHA FORTE
Forma geométrica 
vem primeiro aos olhos
LINHA MÉDIA
LINHA FORTE
Forma geométrica 
vem primeiro aos 
olhos quando vista de 
cima
LINHA FORTE
LINHA MÉDIA
vista 
Posterior
vista Lateral
Observador 
vista Superior
(Vendo de cima para baixo)
Vista inferior
Vista Frontal
Vista Frontal vista Lateral
Vista superiorVista Inferior
OBS: Atente-se a espessura da linha. Tudo que está próximo dos olhos (observador) representa-se com 
linha forte. As linhas vão ficando mais acentuadas a medida que os olhos (observador) vai se afastando.
PERSPECTIVA
Sem escala
EXERCÍCIO 03:
A PARTIR DA PERSPECTIVA 
Projetar a mão livre as projeções 
ortogonais da figura
DEFINIÇÃO DE DESENHO TÉCNICO
✓ Forma de expressão gráfica;
✓ Finalidade: Representação de forma, dimensão e posição de objetos;
✓ Recurso usado pela engenharia e arquitetura.
✓ Conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas. 
✓ Linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura.
DEFINIÇÃO DE DESENHO TÉCNICO
É possível entender um elemento 
tridimensional e conceber a forma 
bidimensional, representada na figura plana.
É enxergar o que não é visível!!
“O ensino do desenho visa desenvolver, nos alunos, 
o hábito da observação, o espírito de análise, o 
gosto pela precisão, fornecendo-lhes os meios de 
traduzirem as ideias e de registrarem as 
observações graficamente...” 
(Lúcio Costa, arquiteto e urbanista)
Livros de referências recomendadas estão na
Biblioteca Virtual Universitária no Portal da Estácio 
disponível para os alunos

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