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ACIDENTE NUCLEAR CHERNOBYL

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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ – CAMPUS BELÉM
 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
 
 
 
 
QUESTÕES AMBIENTAIS 
O ACIDENTE NUCLEAR DE CHERNOBYL
 
 
 
 
ADRIANE ANGELO
DEIVID MORAES
GABRIELA NUNES 
IRLEY BLENDA
LUANA GOMES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém – PA 
2018
ADRIANE ANGELO
DEIVID MORAES
GABRIELA NUNES 
IRLEY BLENDA
LUANA GOMES
 
 
QUESTÕES AMBIENTAIS 
O ACIDENTE NUCLEAR DE CHERNOBYL
Trabalho avaliativo para a nota da 1ª bimestral da matéria de Gestão Ambiental, apresentado no Instituto Federal do Pará como requisito básico de apresentação dentro de sala de aula pelos alunos do curso Técnico em Segurança do Trabalho da TURMA M109.2TA.
 
 
Professor responsável:
 Rildo Santos
 
 
Belém-PA
2018 
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
Analisar o impacto ambiental do acidente nuclear da usina de Chernobyl, Ucrânia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as causas que contribuíram para a explosão do reator 4 da usina nuclear de Chernobyl.
Verificar as consequências da radiação nas cidades, habitantes e colaboradores.
Analisar a qualidade de vida dos habitantes das cidades próximas da usina nuclear de Chernobyl.
METODOLOGIA 
Para construção do trabalho de gestão ambiental,com o tema proposto pelo professor Rildo sobre impactos ambientais., foi escolhido um tema de proporção planetário, o acidente nuclear do reator 4 de Chernobyl , para reunir informações sobre o tema escolhido, foi usado os meios digitais como sites e vídeos do YouTube.
RESUMO
Chernobyl, uma tragédia por muitos esquecida e por outros, nem conhecida, foi um acidente nuclear catastrófico que ocorreu na central elétrica da Usina Nuclear de Chernobil, que estava sob a jurisdição direta das autoridades centrais da União Soviética. Uma explosão e um incêndio lançaram grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera, que se espalhou por boa parte da União Soviética e da Europa Ocidental.
O acidente na usina nuclear de Chernobyl, é considerado um dos maiores desastres ambientais ocorridos no mundo, onde um de seus reatores explodiu na madrugada do dia 26 de abril de 1986, ás 1h23min, em um teste de segurança. Durante 10 dias, o combustível nuclear ardeu, liberando na atmosfera nuvens tóxicas que contaminaram com radiação até ¼ do território Europeu, transformando cidades inteiras, em cidades fantasmas. Nessa tragédia morreram muitos inocentes, onde as autoridades tentaram manter em sigilo da população, mas as nuvens tóxicas atingiram não só Chernobyl, mas sim, Ucrânia e os vizinhos Bielorrússia e Rússia. Mas, eles foram descobertos pela Suécia no dia 28 de abril de 1986, quando as autoridades detectaram quantidades anormais de radiação. 
O líder soviético Mikhail Gorbachevz, só veio a público comunicar do incidente no dia 14 de maio, 19 dias após a explosão. Depois que as autoridades reconheceram o incidente, 116 mil pessoas precisaram deixar seus lares situados na zona de exclusão, para onde até os dias de hoje e por aproximadamente 100 anos pelo menos, não poderão voltar pelo grande nível de radiação. 
Para conter a radiação do reator número 4, muitos morreram. Em 4 anos, 600 mil pessoas, principalmente militares, policiais, bombeiros e funcionários, trabalharam como “liquidadores”, para conter o incêndio nuclear e criar uma barreira de concreto para isolar o reator. 
Devido ao acidente, os efeitos da radiação nuclear para saúde vão depender do tempo e do grau que o indivíduo esteve sujeito. Se os habitantes não fossem evacuados de Pripyat, em 4 dias eles teriam recebido uma dose letal e todos teriam morrido. Para um conhecimento mais aprofundado sobre o acidente, foi feito uma pesquisa por meio da internet em vários sites e vídeos, com o objetivo de obter o maior número de informações sobre o impacto ambiental que a radiação causou para o planeta e para os seres humanos.
INTRODUÇÃO
Engenheiros do turno da noite iniciaram um teste para verificar se o sistema de refrigeração funcionaria usando energia gerada pelo reator diante de uma falha no sistema elétrico. O problema é que o sistema de desligamento automático, que garantia a segurança da usina, havia sido desativado para a realização do teste, de repente, os níveis perigosos. O reator começou a superaquecer e a água que fazia a refrigeração foi transformada em vapor. O botão de desligamento de emergência foi acionado, mas nada parecia ser o suficiente para evitar o pior, por volta da 1h23 a.m duas explosões ocorreram, causando o rompimento do reator. Como o reator não foi construído sob uma camada reforçada de concreto – uma prática padrão em muitos países – o prédio sofreu diversos danos, e grandes quantidades de detritos radioativos foram parar na atmosfera.
O incêndio continuava no reator, e com ele selado, a temperatura e a pressão só aumentavam. Os Cientistas descobriram que o reator corria o risco de explodir. Para diminuir o calor no reator, helicópteros jogaram 2.500 toneladas de chumbo na cratera. Os 600 pilotos morreram, e parte do chumbo foi derretida e lançada na atmosfera. Até hoje moradores do local sofrem com doenças relacionadas ao chumbo.
Um plano foi traçado, e 10.000 mineiros construíram um túnel de 150 metros a partir do reator 3 para o 4, e depois um buraco embaixo do reator 4 de 2x 30 metros, que inicialmente seria revestido de nitrogênio líquido, mas que foi revestido de concreto. Isso evitou que o magma radiativo penetrasse no lençol freático que existia embaixo e contaminasse a água.
O incêndio havia sido finalmente controlado, mas a radiação continuava a ser emitida. O governo da URSS então convocou milhares de militares da reserva e trabalhadores para "liquidar o problema", milhares de homens trabalhavam na limpeza do local. Num raio de 30 quilômetros, árvores, casas, objetos, tudo era limpo.
Os liquidadores precisavam dar um fim na emissão de radiação para a atmosfera, e como não dava para chegar ao reator, resolveram construir uma estrutura que o revestisse, chamada de Sarcófago.
Logo após iniciar a construção do sarcófago, descobriram imensos pedaços de grafites radioativos espalhados pelo alto de estruturas que precisavam ser retirados dali. Começaram utilizando robôs, mas estes davam defeito devido a alta radiação. Então mandaram humanos fazer o serviço, Eles mesmo que tiveram que fazer sua proteção de chumbo e podiam dar somente 2 pazadas de grafite para baixo. a construção do enorme sarcófago recomeçou e ele foi concluído. Mais de 400.000 metros cúbicos de concreto e 7.300 toneladas de estrutura metálica foram utilizados durante sua construção. O grande problema é que esta estrutura foi construída como um recurso de emergência, quando simplesmente não havia tempo para elaborar um projeto consistente. Por ter sido construído em cima das estruturas já fragilizadas da usina, o sarcófago nunca foi sólido e já era esperado que em cerca de 20 anos ele teria que ser reparado. Em 1996 foi considerado impossível reparar o sarcófago devido aos níveis de radiação altíssimos acima de 10.000 Röntgens por hora.
12 de fevereiro de 2013 uma sessão do telhado da usina ao lado do sarcófago acabou colapsando. Após análise de especialistas, estava claro que o complexo todo estava com alto risco de desabar, o que poderia expor todo o material radioativo ao ambiente mais uma vez. Devido à situação inevitável, o governo Ucraniano decidiu abrir espaço para que diversos países apresentassem seus projetos de um novo sistema de contenção. Esse novo sistema deveria atingir os seguintes objetivos:
Transformar a região do reator 4 ambientalmente segura
Reduzir a corrosão e ação do tempo no sarcófago existente;
Diminuir as consequências de um colapso potencial do sarcófago existente, especialmente em termos de conter a poeira radioativa que seria produzida em tal colapso;
Permitir a desconstrução de estruturas instáveis do sarcófago com equipamentos remotamente operados;
Manter a contençãodo material radioativo por, pelo menos, mais 100 anos.
O projeto britânico da empresa “Mammoet” (Mamute) foi selecionado. tem como proposta ser uma estrutura em formato de arco e será construída próximo a Chernobyl, para, só depois, ser deslizada para seu local final por meio de trilhos.
No dia 29 de novembro 2016, a Ucrânia inaugurou um novo domo de metal sobre o reator 4, da usina nuclear de Chernobyl, para garantir a segurança das instalações durante os próximos 100 anos. Com uma expectativa de vida de pelo menos 100 anos, a estrutura permitirá confinar o material radioativo, proteger os trabalhadores do local e isolar o sarcófago já existente contra fatores climáticos. Antes do processo, no entanto, dezenas de milhares de toneladas de solo radioativo foram removidos da área de construção e substituídas por terra limpa. De acordo com o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, a construção do novo domo, iniciado em 2012, já teria chegado ao valor total € 2,1 bilhões. Após a instalação, o domo ainda não será operacional até o fim de 2017, quando serão instalados todos os equipamentos necessários para que opere normalmente.
CONHECENDO A REGIÃO ANTES DO DESASTRE
A usina nuclear de Chernobyl está situada no assentamento de Pripyat, apenas três quilômetros da usina na Ucrânia, um dos países que fazia parte da então União das repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir 1 gigawatts de energia elétrica (3,2 gigawatts de energia térmica). Em conjunto, os quatros reatores produziam cerca de 10% de energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente.
	Apesar de existir a cidade de Chernobyl 18 quilômetros ao sul do complexo nuclear, foi construída uma nova cidade planejada, chamada de Pripyat, para os trabalhadores do enorme complexo, em 1970. E foi oficialmente proclamada como uma cidade em 1979. Era uma cidade com 50 mil habitantes, composta com piscina pública, centro de cultura, hotéis, edifícios residenciais e até de um parque de diversões (que nunca chegou a abrir ao público), pois a cidade teve que ser evacuada no dia seguinte a explosão do reator 4. 
O ACIDENTE
A história do desastre de Chernobyl começa na noite do dia 25 de abril, quando engenheiros do turno da noite iniciaram um teste para verificar se o sistema de refrigeração funcionaria usando energia gerada pelo reator diante de uma falha no sistema elétrico. 
Durante o teste, preocupados com uma possível instabilidade, resultante do quase desligamento dos reatores, os engenheiros começaram a aumentar cada vez mais a produção de energia. O problema é que o sistema de desligamento automático, que garantia a segurança da usina, havia sido desativado para a realização do teste, de repente, os níveis perigosos. O reator começou a superaquecer e a água que fazia a refrigeração foi transformada em vapor. O botão de desligamento de emergência foi acionado, mas nada parecia ser o suficiente para evitar o pior, com a energia 100 vezes maior que o normal, pastilhas de combustível no núcleo da usina começaram a explodir rompendo os canais de combustível. 
Por volta da 1h23min duas explosões ocorreram, causando o rompimento do reator. Como o reator não foi construído sob uma camada reforçada de concreto – uma prática padrão em muitos países – o prédio sofreu diversos danos, e grandes quantidades de detritos radioativos foram parar na atmosfera. Para se ter uma ideia, Chernobyl liberou ao menos 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas em Nagasaki e Hiroshima. Além da Ucrânia, as partículas radioativas de Chernobyl se espalharam pela Bielorrússia e Rússia. 
Apesar de 350 mil pessoas terem sido removidas dessas áreas, cerca de 5,5 milhões ainda permanecem por lá. Logo nas primeiras horas do dia 26 de abril de 1986, um dos quatro reatores nucleares da Usina Nuclear de Chernobyl explodiu. A Usina de Chernobyl estava instalada em Prypyat, na Ucrânia, um dos países que fazia parte da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Moscou, capital da URSS, demorou demais para admitir que um desastre estava em curso, mesmo depois que os níveis de radiação aumentaram consideravelmente, ao ponto de serem detectados em outros países. 
Lembre-se que em 1986 o mundo estava vivendo a Guerra Fria, e a URSS não comunicou ao mundo, aliás, até o presidente Mikhail Gorbachev não sabia direito o que havia ocorrido. Foi a Suécia que detectou níveis altos de radiação e disse para o Ocidente que um acidente nuclear grande ocorreu em algum lugar. Essa falta de informação tornou quase que impossível ter um número exato de vítimas mortas durante a explosão e até hoje, ainda não se tem uma informação confiável a respeito. 
Isso ocorre porque a contaminação resultante deste desastre ainda é um problema, e as vítimas – ainda que indiretas – continuam surgindo. 
UMA EXPLOSÃO 10 VEZES MAIOR PODERIA OCORRER!
O incêndio continuava no reator, e com ele selado, a temperatura e a pressão só aumentavam. Os Cientistas descobriram que o reator corria o risco de explodir. Se essa explosão ocorresse, a Europa toda seria devastada. Misk, capital da Bielorrússia, a centenas de quilômetros, sumiria do mapa. Seria uma mega explosão nuclear. Essa informação ficou escondida tanto no Oriente como no Ocidente durante 20 anos. Primeiro, bombeiros tiveram que drenar a água radioativa que existia embaixo do reator. Para diminuir o calor no reator, helicópteros jogaram 2.500 toneladas de chumbo na cratera. Os 600 pilotos morreram, e parte do chumbo foi derretida e lançada na atmosfera. 
Até hoje, moradores do local sofrem com doenças relacionadas ao chumbo. Deu certo, pois diminuiu o calor por uns dias, mas o fogo ainda continua. Eles tinham que ver o que estava acontecendo dentro do reator, e a planta da usina dava acesso a ele pelos túneis de canos feitos de concreto. E lá foram os cientistas, e fizeram um buraco na parede do reator com maçaricos e inseriram medidores e câmeras. Neste momento visualizaram a estrutura apelidada de "Pé de Elefante" pela primeira vez. Era preciso fazer algo. Pra piorar, abaixo do "pé de elefante" fica o maior aquífero da URSS, que abastecia milhões e milhões de pessoas. Se caísse lá, já era a água da Rússia. Um plano foi traçado, e 10.000 mineiros construíram um túnel de 150 metros a partir do reator número 3 para o número 4, e depois um buraco embaixo do reator número 4 de 2/30 metros, que inicialmente seria revestido de nitrogênio líquido, mas que foi revestido de concreto. Isso evitou que o magma radiativo penetrasse no lençol freático que existia embaixo e contaminasse a água.
 (ANEXO I)
O "PÉ DE ELEFANTE"
Conhece a lenda da Medusa? A mítica criatura que transforma você em estátua só de olhar para ela? Pois o "pé de elefante" se assemelha a ela, se chegar a 200 metros dele, morre na hora! É o pedaço de lixo mais perigoso do planeta! Pé de Elefante, é um objeto que está localizado no centro do reator, no porão da Usina Nuclear de Chernobyl. Ele é feito de lava e pesa 1200 quilos, com 2 metros de largura e 1 de altura. Todos que chegam perto dele morrem, pela radiação localizada nele.  Para medir a radiação de um local, é usado uma unidade de medição chamada Rg (röntgens). 15 Rgs, é o número de radiação normal. 50 Rgs, é encontrado em laboratórios de pesquisas, e é preciso o uso de proteção para entrar em contato. 75 Rgs, a pessoa que entrar em contato pode ter tonturas. 100 Rgs, faz a pessoa perder o cabelo. 300 Rgs, é o suficiente para matar uma pessoa. 600 Rgs, causariam queimaduras na pele, fígado, no cérebro e até no sangue. 1000 Rgs, mataria a pessoa em até 3 minutos. 
Pé de Elefante tem aproximadamente 10 mil Rgs! ou seja não adianta roupas especiais, a pessoa morreria do mesmo jeito. Para tirarem mais fotos, mandaram robôs até lá mas eles nunca voltaram! Para conter um pouco a radiação dessa "coisa", selaram ela com um sarcófago com toneladas de chumbo e concreto. Mais de800 operários 
morreram na obra. 
(ANEXO II)
OS LIQUIDADORES 
O incêndio havia sido finalmente controlado, mas a radiação continuava a ser emitida. O governo da URSS, então convocou milhares de militares da reserva e trabalhadores para "liquidar o problema", e eles foram apelidados de liquidadores. Enquanto isso, milhares de homens trabalhavam na limpeza do local. Num raio de 30 quilômetros, árvores, casas, objetos, tudo era limpo. Havia os caçadores, que matavam gatos, cachorros ou qualquer outro animal com suas Snipes. As casas eram demolidas e enterradas, pois estavam repletas de material radioativo. Os liquidadores precisavam dar um fim na emissão de radiação para a atmosfera, e como não dava para chegar ao reator, resolveram construir uma estrutura que o revestisse, chamada de Sarcófago.
 
(ANEXO III)
O SARCÓFAGO
Logo após iniciar a construção do sarcófago, descobriram imensos pedaços de grafites radioativos espalhados pelo alto de estruturas que precisavam ser retirados dali. Começaram utilizando robôs, mas estes davam defeito devido alta radiação. Então mandaram humanos fazer o serviço, que foram apelidados de Bio-Robôs. Eles mesmo que tiveram que fazer sua proteção de chumbo e podiam dar somente 2 pazadas de grafite para baixo. Concluída a missão, a construção do enorme sarcófago recomeçou e ele foi concluído. Mais de 400.000 metros cúbicos de concreto e 7.300 toneladas de estrutura metálica foram utilizados durante sua construção. O edifício, por fim, confina 740.000 metros cúbicos de detritos juntamente com o solo contaminado. O sarcófago foi construído em 8 meses e é uma estrutura gigante de metal e concreto, com o nome oficial de “Obyekt Ukrytiye”, que significa abrigo ou cobertura. É estimado que dentro desse sarcófago haja mais de 200 toneladas de Corium radioativo, 30 toneladas de terra contaminada e 16 toneladas de urânio e plutônio. O grande problema é que esta estrutura foi construída como um recurso de emergência, quando simplesmente não havia tempo para elaborar um projeto consistente. Por ter sido construído em cima das estruturas já fragilizadas da usina, o sarcófago nunca foi sólido e já era esperado que em cerca de 20 anos ele teria que ser reparado. Contudo, aí veio o problema: Em 1996 foi considerado impossível reparar o sarcófago devido aos níveis de radiação altíssimos acima de 10.000 Röntgens por hora. Apenas como referência, o normal em uma cidade é em torno de 20-50 microröntgens por hora e uma dose considerada letal é de 500 Röntgens durante 5 horas. 
Em 12 de fereveiro de 2013 uma sessão do telhado da usina ao lado do sarcófago acabou colapsando. Após análise de especialistas, estava claro que o complexo todo estava com alto risco de desabar, o que poderia expor todo o material radioativo ao ambiente mais uma vez. Devido à situação inevitável, o governo Ucraniano decidiu abrir espaço para que diversos países apresentassem seus projetos de um novo sistema de contenção. Esse novo sistema deveria atingir os seguintes objetivos:
Transformar a região do reator 4 ambientalmente segura (conter os materiais radioativos no local para evitar contaminação de outras áreas);
Reduzir a corrosão e ação do tempo no sarcófago existente;
Diminuir as consequências de um colapso potencial do sarcófago existente, especialmente em termos de conter a poeira radioativa que seria produzida em tal colapso;
Permitir a desconstrução de estruturas instáveis do sarcófago com equipamentos remotamente operados;
Manter a contenção do material radioativo por, pelo menos, mais 100 anos.
 (ANEXO IV)
(Antigo sarcófago)
Muitos países propuseram soluções, porém, entre os 19 candidatos avaliados, o projeto britânico da empresa “Mammoet” (Mamute) foi selecionado. O projeto é bastante interessante, pois, tem como proposta ser uma estrutura em formato de arco e será construída próximo a Chernobyl, para só depois, ser deslizada para seu local final por meio de trilhos.
No dia 29 de novembro 2016, a Ucrânia inaugurou um novo domo de metal sobre o reator número 4, da usina nuclear de Chernobyl, para garantir a segurança das instalações durante os próximos 100 anos. A estrutura metálica, em forma de arco, pesa 25 mil toneladas (serão 36 mil toneladas quando estiver totalmente equipada), medindo 108 metros de altura e 162 metros de comprimento. Com uma expectativa de vida de pelo menos 100 anos, a estrutura permitirá confinar o material radioativo, proteger os trabalhadores do local e isolar o sarcófago já existente contra fatores climáticos. Construir o domo não foi uma tarefa fácil devido aos altos níveis de radiação nos arredores do reator número 4. Assim sendo, para que os trabalhadores pudessem passar longos períodos de tempo construindo o domo, ele teve que ser montado a centenas de metros de distância, e depois ele foi lentamente movido, durante 4 dias, para o seu destino final através de trilhos.
Antes do processo, no entanto, dezenas de milhares de toneladas de solo radioativo foram removidos da área de construção e substituídas por terra limpa. Grande parte da maquinaria e equipamentos de engenharia utilizados foram projetados e construídos a partir do zero, incluindo revestimentos especiais e um enorme sistema de guindaste. Em um primeiro momento, as autoridades acreditavam que o antigo sarcófago duraria entre 20 e 30 anos, mas sua vida útil acabou sendo encurtada. Em 1999 foram realizadas as primeiras obras para reforçar a antiga estrutura, que se repetiram em três outras ocasiões: em 2001, 2005 e 2006. De acordo com o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, a construção do novo domo, iniciado em 2012, já teria chegado ao valor total € 2,1 bilhões. Após a instalação, o domo ainda não será operacional até o fim de 2017, quando serão instalados todos os equipamentos necessários para que opere normalmente.
(ANEXO V)
(novo sarcófago)
CIDADES FANTASMAS
Devido ao acidente, vastas regiões tornaram-se contaminadas com radiação, entre elas as cidades de Chernobyl e de Pripyat. Em Pripyat moravam quase 50 mil pessoas. No dia seguinte a explosão, o exército chegou ao local e disse por helicópteros que eles tinham 2 horas para reunir alguns objetos e entrar nos ônibus. Todos os seus moradores foram evacuados. Mas eles foram enganados, pois para evitar o pânico, disseram que voltariam depois de um tempo, o que era mentira. A cidade estará contaminada pelos próximos 800 anos! Até lá ela será uma cidade fantasma. Enquanto isso, elas serão consumidas pela natureza, que quase 30 anos depois, está engolindo tudo. Muitos exploradores e cientistas vão ao local e registram em vídeo e fotos como está a região. Para entrar nestes locais, só com autorização do governo. Se ele te pegarem sem permissão perambulando por lá, você vai para a cadeia! Além dessas cidades, diversos assentamentos também foram evacuados. Mas muitos moradores voltaram para suas casas, recusando-se a sair. Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas vivam em áreas de risco, contaminadas com radiação.
(ANEXO VI)
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA RADIOATIVIDADE
Os efeitos da radiação nuclear para a saúde vão depender do tempo e do grau de exposição a que o indivíduo esteve sujeito, explica o Dr. Arthur Frazão (Médico). Quanto mais tempo estiver exposto, maior o risco de desenvolver doenças, embora pouco tempo de exposição a uma grande quantidade de radiação possa ser fatal. A radiação nuclear pode provocar 2 tipos de lesões no corpo:
- Queimaduras graves, por exposição às radiações alfa, deixando a pele do indivíduo totalmente danificada, uma vez que as células não resistem ao calor emitido pela radiação;
- Alterações celulares como mutações genéticas que podem causar doenças como câncer, no caso de contato com raios beta e gama. Outras consequências da exposição à radiação são hemorragias, problemas digestivos, infecções ou doenças autoimunes. No caso de mulheres grávidas estarem expostasa grande quantidade de radiação, os fetos durante a gestação podem sofrer mutações genéticas ou nascer prematuramente com grandes problemas de má-formação. Na Bielorrússia aumentou 70% o número de crianças com leucemia após o acidente. Falta Da mesma forma, muitos animais sofreram mutações. Um estudo realizado em 120 vacas prenhas, constatou que 50 delas tinham fetos com má-formação!
(ANEXO VII)
ALGUNS DADOS INTERESSANTES
O desastre é o pior acidente nuclear da história em termos de custo e de mortes resultantes, além de ser um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7 (classificação máxima) na Escala Internacional de Acidentes Nucleares (sendo o outro o Acidente nuclear de Fukushima I, no Japão, em 2011).
 	Os primeiros bombeiros ao chegar o local não tinham o equipamento de proteção necessário. Eles despejaram milhares de toneladas de água para tentar apagar o estranho incêndio. Todos foram expostos a doses cavalares de radiação e morreram. As roupas que eles usavam ainda estão no hospital de Pripyat e testes indicam que tem até 400 vezes mais radiação que o normal.
 Se os habitantes não fossem evacuados de Pripyat, em 4 dias eles teriam recebido uma dose letal e todos morriam.
Cinco dias após o desastre, o vento mudou e levou muita radiação para a área de Kiev. A população não sabia de nada, e para o Governo Comunista, o feriado de 1º de Maio era muito importante, e sabendo que estava chovendo radiação nas pessoas, incentivaram-nas a saírem de casa e desfilar e comemorar, quando deveria estar trancada com as janelas seladas! Que irresponsabilidade! Sabendo disso, um dos chefes do Governo Comunista cometeu suicido alguns meses depois
	Só depois de 10 dias que um especialista visitou o lugar, o diretor da Agência Internacional de energia atômica. 
	
A batalha para conter a contaminação radioativa e evitar uma catástrofe maior envolveu mais de 500 mil trabalhadores e um custo estimado de 18 bilhões de rublos. Na época, 1 rubulo era igual a 1 real.
A estatística oficial é que somente 31 pessoas morreram por causa do acidente. Dois homens no momento da explosão e outros 29 eram pilotos ou soldados que jogaram a areia no reator
Os efeitos a longo prazo, como câncer e deformidades ainda estão sendo contabilizados. No total, pode chegar a meio milhão de pessoas!
Há uma floresta que ficou toda vermelha após ser atingida pela radiação, a chamada “Floresta Vermelha”.
Alguns locais têm 4 mil vezes o limite de radiação tolerada
Até o ano 2000, data em que o complexo foi oficialmente desativado, os reatores 1, 2 e 3 continuaram gerando energia.
Atualmente, trabalham no complexa nuclear de Chernobyl mais de 2.500 pessoas! Eles fazem a segurança, manutenção, limpeza etc...
O local é um dos maiores santuários de preservação animal atualmente, tendo grande quantidade de lobos, veados, castores, águias e outras espécies.
Mais de 5 milhões de pessoas moram em áreas contaminadas com radiação! Na cidade fantasma de Pripyat moram atualmente 3 pessoas, idosos que querem morrer lá...
Se você for pego em uma zona de exclusão sem ter permissão, você é preso!
Muitos atribuem ao esse desastre o início da queda da URSS.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o acidente nuclear em Chernobyl foi consequência de um descaso da segurança por parte da equipe que comandava a operação no reator. Por conta da explosão, materiais radioativos foram emitidos na atmosfera, e consequentemente muitos habitantes e colaboradores morreram e outros adquiriram câncer ao longo dos ano, além disso diversas crianças que nasceram na época sofreram mutações genéticas. O acidente também trouxe danos irreversíveis ao meio ambiente, as florestas próximo ao local foram incendiadas por conta da radiação e vários animais, plantas cogumelos ainda contém muita radioatividade que são impróprios para o consumo.
Chernobyl é considerado uma cidade fantasma isso porque a radioatividade impera no local, tornando-se inapropriado para se viver e, levara milhares de ano para se dissipa, ainda assim muitas pessoas que moravam a cidade. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOMBRADOS – CONHECENDO A REGIÃO ANTES DO DESASTRE.
Disponivel em: http://www.assombrado.com.br/2014/12/chernobyl-o-desastre-as-cidades.html
Acesso em 04/01/18
CANAL VOCÊ SABIA? – O PÉ DE ELEFANTE – Canal do Youtube.
Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=tQVQDb8QE5k
Acesso em 20/01/18.
MUITO ASSUSTADOR – O PÉ DE ELEFANTE 
http://muitoassustadorbr.blogspot.com.br/2015/05/pe-de-elefante-o-objeto-mais-perigoso.html
(Acesso em 24/01/18).
G1 GLOBO – ACIDENTE NUCLEAR CHERNOBYL
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/chernobyl-desastre-nuclear-na-ucrania-completa-30-anos.html
(Acesso em 25/01/18).
GOBO E TAGO – O ACIDENTE DE CHERNOBYL
http://www.gobetago.com.br/2016/04/26/antes-e-depois-desastre-nuclear-de-chernobyl-completa-30-anos/
(Acesso em 26/01/18).

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