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UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Para os alunos que não fizeram técnicas no 1 sem/2014 Focar na 4 parte do trabalho! EXERCÍCIO II – ESTUDO DO AMBIENTE DE INTERVENÇÃO 1) Identificação Disciplina: Técnicas Retrospectivas Período: 5º Créditos: 02 Horas-aula: 36 Semestre letivo 1º semestre de 2014 Professora Angélica Kohls Schwanz O Exercício II –Estudo do Ambiente de Intervenção, tem por objetivo o levantamento a da edificação objeto de estudo para futura intervenção arquitetônica (Projeto V). Esse exercício deve ser individual, entregue e apresentado na data estipulada de acordo com o cronograma detalhado da disciplina. 2) Objetivo(s) do exercício Levantamento métrico, fotográfico e de patologias da edificação e do seu entorno; Pesquisar e analisar a história, a arquitetura e a importância do local; Conhecer e estudar a legislação aplicada à área de intervenção; O trabalho também visa o alcance da familiarização com a edificação por parte do aluno e o conhecimento da área de trabalho do aluno pelos professores. 3) Primeira parte do trabalho – Estudos históricos e legislação Nessa primeira etapa do trabalho o esforço reside em levantar dados relativos à história da edificação e do seu entorno, remontando sua gênese, ocupações iniciais, processo de desenvolvimento, alterações e estado atual. Isso pode ser feito através de pesquisa bibliográfica em exemplares que tratem da história da cidade; por meio de conversas informais com familiares dos proprietários, antigos e atuais proprietários, historiadores locais, etc; através de fotografias e documentos antigos. É importante pesquisar sobre os responsáveis pelo projeto e pela construção e a partir disso, dissertar sobre a tipologia construtiva e demais aspectos arquitetônicos. Com relação à escala urbana, os estudos devem considerar o surgimento e ocupação, os principais equipamentos que fazem parte do local (prefeitura, câmara de vereadores, igrejas, etc.). Também nessa parte do trabalho deverá ser abordada de forma sucinta, a legislação vigente na cidade do edifício (plano diretor, código de obras). 4) Segunda parte do trabalho – Contexto O estudo de contexto tem a intenção de suprir os alunos dos dados necessários para a posterior realização do projeto de intervenção na edificação selecionada. Essa segunda parte do trabalho exige a confecção de dados gráficos relativos à compreensão planialtimétrica da área de estudo. UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Componentes da entrega: 4.1 Levantamento gráfico Mapa da cidade na qual a edificação está inserida; Fotografia aérea do contexto, com destaque para o lote; Planta baixa do contexto imediato ao lote, representando a topografia, a morfologia e o parcelamento do solo – divisão dos quarteirões, lotes com edificações; Planta de equipamentos – identificar os equipamentos urbanos e usos que interferem na dinâmica da área. O estudo deve conter dados relacionados a cada um desses equipamentos (público, horário de funcionamento, etc.); Perfis gerais do terreno - no mínimo dois perfis, um longitudinal e um transversal, mostrando as relações dos quarteirões com as vias de tráfego, edifícios e volumetria arbórea. 4.2 Levantamento fotográfico Reconhecimento do contexto projetual a partir da retratação do edifício e de sua vizinhança. Fotografias do lote, incluindo a preexistência; Perfis topográficos das faces fronteiras; Perspectivas de todo o contexto, com mapa de posicionamento do local através dos quais as fotografias foram tiradas. 4.3 Dados climáticos Resgate das condições climáticas a que está sujeito o local de intervenção. Tipo de clima da região – caracterização (texto); Amplitude térmica na cidade; Ventos característicos e dominantes, com direção e intensidade máxima (km/h); Regime pluviométrico – intensidade e períodos de maior precipitação; Insolação – dados gerais. 4.4 Infraestrutura urbana Avaliação da infraestrutura urbana disponível no contexto. Utilizar a planta baixa do contexto para marcar: Rede de esgotos – locais de passagem de esgoto cloacal e pluvial, localização das bocas de lobo, demonstrar com fotografias; Rede elétrica e de iluminação – identificar o roteiro da rede de alta e de baixa tensão e dos sistemas de iluminação pública, ilustrar com fotografias; Estrutura viária – hierarquia de vias, tipos de pavimentação do contexto, dimensões dos passeios, da caixa das ruas, canteiros; Mobiliário urbano – identificar a existência e localização de lixeiras, bancos, telefones públicos, hidrantes, paradas de ônibus e pontos de táxi; Vegetação e arborização púbica – montar planta separada para identificar e localizar áreas de vegetação e arborização dos passeios e canteiros. Identificar espécies protegidas pelo município ou estado. 4.5 Características morfotipológicas Identificação das características de forma no contexto urbano em questão. Quarteirões e parcelamento do solo – mapa base com o traçado dos quarteirões e divisão dos lotes, retratando geometria e regularidade; Mapa Noli (figura – fundo) – marcação do que é construído face ao que não é construído, UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO identificando densidade e tipo de ocupação no lote; Uso do solo – mapa com as atividades exercidas em cada gleba, residencial (uni, bi ou multifamiliar), comercial, institucional, industrial, serviços e misto, ou desocupado; Alturas – mapa destacando a altura das edificações do entorno do sítio de intervenção. 5) Terceira parte do trabalho – Lote e edificação O objetivo dessa parte do trabalho é obter dados diretamente relacionados ao lote, apresentando as dimensões, ângulos internos responsáveis por sua geometria, área total, etc. Elementos a serem levantados e representados: 5.1) Planta de localização no lote – escala 1/200 ou mais adequada. Deve conter, no mínimo: dimensões do lote, ângulos dos vértices e amarrações das edificações e outros elementos significativos em ambos os sentidos; cotas de nível e curvas de nível do sítio; localização de elementos naturais significativos (espécies arbóreas, cursos d’água); orientação solar. 5.2) Planta(s) baixa(s) – escala 1/100 ou mais adequada. Deve conter, no mínimo: nome e área dos compartimentos; descrição do tipo de piso e forro; medidas internas de todas as faces dos compartimentos; medidas das diagonais de cada retângulo que forma cada compartimento; medidas perimetrais externas da edificação; ângulos dos principais vértices da edificação; cotas de nível; informações referenciais das aberturas (dimensões, funcionamento, materiais). Esses dados devem ser complementados com detalhamentos e fotografias; projeções de coberturas e de outros elementos; informações referenciais de escadas ou outros elementos diferenciais contidos na edificação; indicação de cortes e detalhes; orientação solar. 5.3) Planta de cobertura – mesma escala da planta baixa. Deve conter, no mínimo: tipo, material e inclinação da cobertura; elementos de vedação ou destacados da cobertura (rufos, algerozes, chaminés, vãos de iluminação); projeção de paredes e elementos estruturais perimetrais; evidenciar acréscimos e alterações na cobertura; indicação de calhas, tubos de queda pluvial, rufos; indicação de cortes e seções; orientação solar. 5.4) Cortes – mesma escala da planta baixa e em númerototal para a compreensão da proposta. Devem conter, no mínimo: indicação do conhecimento ou não do tipo de fundação; cotas de nível; cotas das alturas de saliências e reentrâncias em paredes, pés-direitos, lajes, coberturas, UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO patamares, mezaninos e outros elementos significativos da edificação; desenho de objetos em vista, ou em segundo plano, que contenham vistas internas ou elevações da edificação; descrição dos elementos construtivos evidenciados pelo corte (material das paredes, tipos de forro e piso, tipo de cobertura, inclinações); indicação de detalhes em outras escalas. 5.5) Elevações – mesma escala da planta baixa. Devem conter, no mínimo: indicação de tipos de materiais; desenho de objetos significativos que não estejam em primeiro plano. 5.6) Detalhes – escalas usuais (1/10, 1/5) e em número suficiente para compreensão da proposta. Merecem ser detalhados os elementos que constituem diferenciadores de técnica construtiva ou artística. Exemplos: esquadrias, encaixes de forro, piso e escadas. Observa-se: devem estar indicados em planta baixa e corte; constituem-se de seções horizontais, verticais e vistas, em quantidade suficiente para compreensão. 6) Quarta parte do trabalho – Estudo e representação de manifestações patológicas Esta parte do trabalho visa à verificação e compreensão da ocorrência de manifestações patológicas na edificação em estudo. Após serem verificadas, as patologias bem como a conduta a ser adotada frente às mesmas, devem ser representadas na forma de Mapas de danos, segundo modelo apresentado na aula sobre o assunto. Os mapas de danos devem ser confeccionados sobre a representação gráfica mais adequada para cada caso de patologia. Exemplo: patologias na pintura – representar em elevações ou cortes; problemas de piso – representar em planta baixa. A escala usada para os mapas deve ser a mesma da planta baixa e a legenda deve corresponder ao padrão cronidas para Mapas de danos. As fotografias das patologias são essenciais para a confecção dos mesmos. 7) Avaliação e apresentação O exercício deverá ser entregue modulado em formato A3 e em meio digital. O trabalho deverá ser apresentado (com auxílio das pranchas) em sala de aula, no dia 01/07/20014. O valor do exercício, corresponde ao peso 8,00 para o 2º bimestre. É importante lembrar que: Será cobrado do aluno o atendimento aos prazos de entrega dos trabalhos e que o aluno que não entregar qualquer uma das etapas projetuais não poderá prosseguir; Os trabalhos não entregues (e/ou apresentados) nas datas estipuladas sofrerão redução de nota, sendo avaliados conforme o Plano de Ensino; Em relação ao material entregue, falhas de impressão ou ausência de elementos serão considerados como falhas de projeto, lembrando que é de responsabilidade do aluno o que ele produz e entrega.
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