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2 - DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 Apresentação da Disciplina 
1) O Desenho 
 
1.1 O Homem e o Desenho 
1.2 Normas do Desenho Técnico 
 
2) Arquitetura 
 
2.1 O Desenvolvimento da Arquitetura 
2.2 O Projeto Arquitetônico 
2.3 Conjunto de Plantas do Projeto Arquitetônico 
 
3) Projetos Complementares 
 
3.1 Projeto Estrutural 
3.2 Projeto Hidrossanitário 
3.3 Projeto Elétrico 
3.4 Outros Projetos Complementares 
 
4) Características e Detalhamento do Projeto 
 
4.1 Paredes 
4.2 Cobertura 
4.3 Esquadrias 
4.4 Revestimentos e Outros Elementos 
 
5) Legislação Pertinente à Construção 
 
5.1 Legislação Urbanística 
5.2 Parâmetros Urbanísticos 
5.3 Documentos 
 
6) Legislação Pertinente à Construção 
 
6.1 Aspectos de Valorização e Desvalorização dos Imóveis 
6.2 Coworking & Coliving (FÓRUM - Tópico criado por Karina Feijó Ribeiro ) 
6.3 Você sabe o que é Home Staging?(FÓRUM-Tópico criado por Karina Feijó Ribeiro ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) O Desenho 
 
1.1) O Homem e o Desenho 
 
Nesta Unidade de Estudo, vamos falar sobre a história do homem e do desenho, contando um 
pouco da sua origem e evolução. 
A história do desenho está umbilicalmente interligada à evolução do homem. Atravessando o 
tempo, o desenho está a nossa volta contando a história do homem, desde quando expressava 
suas emoções e cotidiano, representando seus pares, animais, plantas, símbolos e sinais, as 
chamadas pinturas rupestres. 
 
As pinturas rupestres são um testemunho da transformação do homem, observada na evolução 
dos registros gráficos, desde as técnicas empregadas, as gravuras e nas variações dos temas e 
da maneira como são representados. 
Era através das pinturas rupestres que eram exprimidos diferentes aspectos da vida dos grupos 
humanos, e tal expressão era portadora de uma forma de comunicação social, de uma 
mensagem totalmente compreendida somente no contexto social no qual foi formulada. 
 
 
 
Desta forma podemos identificar que o desenho é uma construção cultural e varia de acordo com 
a civilização que o produz, portanto, o modo de praticar ou produzir os desenhos varia de 
aparência e de função em cada época e em cada lugar em que são realizados. 
No decorrer da história do homem, a comunicação por meio do “desenho” foi evoluindo no seu 
formato, traços e linguagens. 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model
 
O desenho, enquanto meio de expressão e comunicação das ideias, pode ser classificado quanto 
aos materiais, às técnicas e à qualidade das informações que se quer comunicar. 
Podemos apresentar então o desenho com duas vertentes - artístico e técnico. 
 
O Desenho técnico: - Lá por volta do século XIX com a Revolução Industrial, a Geometria 
Descritiva precisou ser normatizada para que a comunicação pudesse ser compreendida em nível 
internacional, então a ISO – International Organization for Standardization a tornou a principal 
forma gráfica da Engenharia e da Arquitetura chamando-a de Desenho. 
 
(*) Desenho Projetista – Desenho Arquitetônico: que é a representação gráfica das projeções 
verticais e horizontais do projeto arquitetônico que são as plantas baixas, baixadas, vistas, cortes, 
elevações em determinadas escalas que possibilita a leitura e a execução de um projeto. 
O primeiro uso do desenho técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano – 
1490 do Italiano Giuliano di Sangalo: Escultor, Desenhista, Arquiteto e Engenheiro Militar da 
Itália 
 
O Desenho Técnico pode ser projetivo ou não projetivo: 
 
Não Projetivo – São desenhos que não usam “medidas” e compreendem os desenhos de 
organogramas, esquemas, gráficos, diagramas, fluxogramas. 
 
 
 
 
Projetivo – É resultante de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e 
correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. 
 
 
 
 
Os desenhos projetivos são empregados: 
• Desenvolvimento de produtos industriais. 
• Projeto e construção de móveis e equipamentos. 
• Em todas as modalidades de engenharia e arquitetura (arquitetônico, mecânico, estrutural, 
elétrico, topográfico, cartográfico, etc.). 
Nossa área de estudo será dedicada ao Desenho Arquitetônico, uma especialização do 
desenho técnico normatizado, voltada para a execução e representação de projetos de 
arquitetura. 
O Desenho Arquitetônico segue normas de linguagem que definem a representatividade dos 
elementos que nele aparecem, manifestando-se como um código para uma linguagem que é 
estabelecida entre o emissor (desenhista ou projetista) e o receptor (leitor do projeto). 
Quando elaboramos um desenho arquitetônico estamos criando um documento que contém, 
na linguagem de desenho, informações técnicas relativas a uma obra arquitetônica. Esse 
documento segue normas de linguagem que definem a representatividade das retas, curvas, 
círculos e retângulos, assim como dos diversos outros elementos, de forma que possa ser 
perfeitamente lido pelos profissionais envolvidos na construção (SCHULER e MUKAY). 
O desenho técnico arquitetônico é, portanto, uma linguagem gráfica, e para que haja uma 
perfeita intepretação dos elementos representados, foi necessária a sua padronização. 
Essa padronização é determinada por meio de normas técnicas. Cada país elabora as suas 
normas, em nosso país as normas são aprovadas e editadas pela ABNT – Associação 
Brasileira de Normas Técnicas. 
 
A ABNT é o Foro Nacional de Normalização por reconhecimento da sociedade brasileira e 
pelo governo federal e ainda por meio de diversos instrumentos legais, fundada em 28 de 
setembro de 1940. Como instrumentos, as Normas Técnicas contribuem em quatro aspectos: 
 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br 
ALTET, Xavier Barral. História da Arte. Papirus: São Paulo, 1990. 
HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes: São Paulo, 2000. 
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4º edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 
REZENDE, A. S. E GRANZOTO, L. R. Apostila: Desenho Técnico de Edificações. UFRGS – 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. 
SCHULER, Denise; MUKAY, Hitomi. Apostila da Disciplina de Desenho Técnico I. Curso de 
Arquitetura da Faculdade Assis Gurgacz – FAC. Cascavel. (200?). Disponível 
em: http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila‐Desenho‐Arquitetura‐FAG.Acessado em 
01/2016. 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model
http://www.abnt.org.br/
http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila%E2%80%90Desenho%E2%80%90Arquitetura%E2%80%90FAG
1) O Desenho 
 
1.2) Normas do Desenho Técnico: 
As Normas Técnicas que regem a linguagem do Desenho Técnico que, como falamos na Unidade 
anterior, são aprovadas e editadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 
podemos destacar: 
 
FOLHA DE DESENHO 
 
Normatizada pela NBR 10068:1987, que padroniza as características dimensionais das folhas de 
papel a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. No Desenho Técnico devem ser 
utilizados os formatos de papel da Série “A”, definido na NBR ISO 216:2012, que tem formato A0 
como máximo e A4 como mínimo. 
 
O formato de origem A0 é um retângulo de área igual a 1 m², cujas dimensões (lados) (X = 841 e 
Y = 1189 mm) guardam uma razão harmônica. 
 
 
A razão harmônica existente é igual a √2, resultado este que se obtém dividindo o lado maior do 
retângulo pelo lado menor. A série de dimensões resultantes é que dá origem à Série A (Série 
Principal de Formatos). 
 
 
 
Dobrando ao meio o formato A0 obtemos o formato A1, nota-se então que, cada formato é a 
metade do formato anterior, mantendo-se a medida de um dos lados. 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/3#modal-model
 
MARGENS 
Margens são limitadas pelo contornoexterno da folha e quadro, sendo que o quadro limita o 
espaço para o desenho. 
 
 
Formato Margem (mm) Largura da linha do quadrado 
conforme NBR 8403:1984(mm) 
Esquerda Direita 
A0 25 10 1,4 
A1 25 10 1,0 
A2 25 7 0,7 
A3 25 7 0,5 
A4 25 7 0,5 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/3#modal-model
LEGENDA 
 
A legenda é normatizada pela NBR 6492:1994 que define que a posição da legenda deve estar 
dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha a identificação do desenho (número de 
registro, título, origem, etc.); e estar situada no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas 
horizontalmente como verticalmente. Veja quais as informações que devem constar: 
 
 
Folha Horizontal: 
a) identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; 
b) identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; 
c) título do desenho; 
d) indicação sequencial do projeto (números ou letras); 
e) escalas; 
f) data; 
g) autoria do desenho e do projeto; 
h) indicação de revisão. 
 
Folha Vertical: 
a) identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; 
b) identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; 
c) título do desenho; 
d) indicação sequencial do projeto (números ou letras); 
e) escalas; 
f) data; 
g) autoria do desenho e do projeto; 
h) indicação de revisão. 
DOBRAMENTO 
 
As cópias dos projetos devem ser dobradas de forma que fiquem com formato final de A4, (A3, 
A2, A1 e A0) deixando visível o carimbo (selo) destinado à legenda. 
 
 
 
 
 
 
 
Curiosidade: Sobre o formato de papel da Série A é correto afirmar: 
 
• 1) O formato de origem é o A0, que tem um formato de um retângulo de área igual a 1m². 
• 2) Cada formato é a metade do formato anterior, mantendo-se a medida de um dos lados. 
• 3) O tamanho do papel diminui à medida que o número do formato da série aumenta. 
• 4) O formato A4 é menor que o formato A0 
• 5) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A3: Tem 25 mm na margem esquerda e 07 mm nas demais margens 
 
 
 
 Figura 3 – Dobramento de cópia para formatos A2 
A2: Tem 25 mm na margem esquerda e 07 mm nas demais margens 
 
 
A1: Tem 25 mm na margem esquerda, 10 mm nas demais margens 
 
 
 
A0: Tem 25 mm na margem esquerda, 10 mm nas demais margens 
 
 
 
TIPOS DE PAPEL 
Conforme a NBR 6492:1994, devem ser empregados no desenho técnico os papéis transparentes 
ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas. A escolha do tipo de papel deve ser feita 
em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução. 
 
CALIGRAFIA TÉCNICA 
A caligrafia técnica é outro elemento também normatizado (NBR 8402/1994), onde são fixáveis as 
condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e documentos semelhantes. 
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: legibilidade, uniformidade e 
adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução. 
No caso específico do desenho arquitetônico, a NBR 6492 estabelece que as letras e números 
devem ser sempre maiúsculos e não inclinados, com dimensões entre 3 mm e 5 mm e entrelinhas 
não inferiores a 2 mm. 
 
TIPOS DE LINHAS 
Quanto às linhas, a NBR 8403 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras que devem ser 
utilizadas, de modo a facilitar a interpretação e compreensão dos desenhos. 
Acompanhe o quadro da NBR 8403: 
 
ESCALA 
 
Os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou reduzidas. A 
relação entre as medidas da representação gráfica (desenho) e as dimensões reais do objeto é 
conhecida por escala. Escolhemos a escala a ser empregada, considerando o tamanho do objeto 
que desejamos representar, as dimensões do papel utilizado e a legibilidade do desenho. 
Escala é a relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho e suas 
dimensões reais. NBR 6492:1994 
 
Existem 3 tipos de escalas, veja a definição abaixo: 
 
 
 
 
Escalas recomendadas/usuais para representação de 
Projetos Arquitetônicos pela NBR 6492/1994 
ESCALA EMPREGO 
1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 Detalhamentos em geral; 
1:20 e 1:25 Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; 
1:50 É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes 
e fachadas de projetos arquitetônicos; 
 
1:75 Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de 
apresentação que não necessitem ir para a obra – maior dificuldade 
de proporção; 
 
1:100 Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 
1:50; plantas de situação e paisagismo; também para desenhos de 
estudos que não necessitem de muitos detalhes; 
 
1:175 Para estudos ou desenhos que não vão para a obra; 
1:200 e 1:250 Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de 
situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; 
 
1:500 e 1:1000 Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia; 
1:2000 e 1:5000 Levanta/os aerofotogramétricos, projetos urbanismo e zoneamento. 
Importante: No desenho arquitetônico emprega-se geralmente a escala de a Escala de Redução 
( V ) Q/Q que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das 
dimensões (medidas reais) e prevalecem sobre as medidas com base no desenho; 
( F ) As linhas de cota devem ser desenhadas perpendiculares à direção da medida; FALSO 
( V ) A linha auxiliar- é uma linha continua estreita que limita as linhas de cota. 
( V ) As cotas são numerais que indicam as medidas básicas do objeto/peça/elemento. 
( V ) A linha de cota é contínua estreita, com seta nas extremidades ou traços oblíquos nas 
extremidades. Na linha de cota é colocada a cota que indica a medida de determinado 
objeto/peça/elemento. 
• 1) V, V, V, V, V 
• 2) F, F, V, V, V 
• 3) V, F, V, V, V (Correta) 
• 4) F, V, V, V, F 
• 5) F, V, F, V, F 
COTAGEM 
A cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de 
linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. 
Nos projetos de arquitetura devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e 
superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) 
devem ser indicados como se fossem expoentes. 
 
Linha de Cota: linha contínua estreita com setas nas extremidades ou traços oblíquos nas 
extremidades. Na linha de cota é colocada a cota que indica a medida de determinado objeto, 
peça (elemento); 
Linha de Auxiliar: linha contínua estreita que limita as linhas de cota; 
Cotas: são numerais que indicam as medidas básicas do objeto, peça (elemento); 
Limites da linha de cota: é feito por setas ou traços oblíquos. 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br 
ALTET, Xavier Barral. História da Arte. Papirus: São Paulo, 1990. 
HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes: São Paulo, 2000. 
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4º edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 
NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho técnico – Procedimento 
NBR 8402:1994 - Execução de caráter para escrita em desenho técnico – Procedimento 
NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas – 
Procedimento 
NBR 8196:1999 - Desenho técnico - Emprego de escalas 
NBR 10126:1987 (Versão Corrigida em 1998) – Cotagem em desenho técnico – Procedimento 
NBR 6492:1994 – Representação de projetos de arquitetura 
NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. 18° ed. GG Editora, 2013. 
REZENDE, A. S. E GRANZOTO, L. R. Apostila: Desenho Técnico de Edificações.UFRGS – 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. 
SCHULER, Denise; MUKAY, Hitomi. Apostila da Disciplinade Desenho Técnico I.Curso de 
Arquitetura da Faculdade Assis Gurgacz – FAC. Cascavel. (200?). Disponível 
em: http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila‐Desenho‐Arquitetura‐FAG. Acessado em 
01/2016. 
http://www.abnt.org.br/
http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila%E2%80%90Desenho%E2%80%90Arquitetura%E2%80%90FAG
2) Arquitetura 
 
2.1) O Desenvolvimento da Arquitetura: 
 
O desenvolvimento da arquitetura está intimamente ligado à evolução humana, partindo do 
instinto de preservação e da necessidade inata de buscar proteção. 
Com o passar do tempo às demandas foram aumentando, acompanhando o crescimento das 
civilizações, as crenças religiosas e suas construções deixaram de ser apenas refúgios/abrigos e 
passaram a ser mais sólidas, duradouras, agradáveis e belas. 
Veja na linha do tempo como se deu esta evolução: 
 
Pré-História (3.100 a.C – Estruturas Neolíticas): O homem começou a dominar o trabalho com 
Pedras para construções de abrigos. Exemplo: O Stronehenge 
 
Antiguidade: 
a) Egípicia (3.200 a.C a 715 a.C): Suas construções se caracterizam através dos Templos e 
Construções Mutuarias: Exemplo das Pirâmides. A Arquitetura se predomina por linhas 
horizontais (desprezos pelas curvas) os muros e paredes inclinados são em função da 
Técnica de Empilhamento utilizado, além disso, a Pedra e a Argila se impuseram sobre a 
madeira (em função da má qualidade das madeiras da região). As construções eram 
baseadas em complexas formas de matemática que são verdadeiras demonstrações de 
geometria aplicadas a Arquitetura. A escala e a precisão são avançadas até para os dias 
de hoje. 
 
b) Grega (1.100 a.C a 146 d.C): Grande nível de qualidade e refinamento que foi chamada 
de Clássica. A maioria dos Arquitetos conduziam as construções em Mármore e Calcário 
além de Madeira e Telhas para cobertura, estas construções chamadas de Templos, eram 
construídos para proteger as Esculturas da Chuva e do Sol e não para reunir pessoas. 
A arquitetura grega procurava a perfeição através da geometria das proporções da perspectiva, 
através da Técnica de Êntase (Uma espécie de ilusão). Exemplo: O Parthenon foi o templo 
construído em homenagem à Atena, deusa da sabedoria. Pode-se observar o uso da técnica de 
êntase: as colunas das paredes do templo se deformam e inclinam levemente. Ironicamente, o 
objetivo dessa distorção é confundir o olho e criar a ilusão de que as colunas são perfeitamente 
retas. 
 
c) Romana (753 a.C a 476 d.C): Foi bastante influenciada pelo Gregos especialmente em 
relação aos Templos e a preocupação com a beleza. As conquistas dos Impérios Romanos 
eram celebradas com Monumentos, Esculturas e Obeliscos (estas arquiteturas possuíram 
muitos elementos inovadores e avançados, eram sólidas, sóbrias, funcionais e luxuosas). 
A utilização de abóboras e arcos são exemplos que caracterizam as construções romanas, 
além de trazer criatividade as construções o estilo romano se tornou um poderoso modelo 
de concepção espacial. 
Idade Média: 
 
a) Arquitetura Gótica (1050 a 1100): Era denominada obra francesa em virtude se sua 
origem. Foi desenvolvida a partir do estilo romântico que é caracterizada pela 
suntuosidade das construções de caráter religioso. Caracterizam-se também pelas 
construções de abóboras, alta, amplas sustentadas por colunas e pilastras. Para 
compensar o peso desmedido destas abóboras eram utilizados pilares de pedra que 
garantiam a sustentação, mas limitavam a altura das construções que dificultava a entrada 
de luz. Rosáceas e Vitrais eram muito utilizados nas densas paredes. Esta arquitetura é 
Patrimônio Mundial da UNESCO podendo ser admirada na Basílica de Saint-Denis (a 
primeira obra de estilo gótico na França) e também na Catedral de Notre Dame. 
 
Arquitetura Renascentista (1300 a 1550): As obras renascentistas são influenciadas pelo 
Classicismo. As principais edificações deste período são Igrejas, Residências construídas fora 
das Cidades, fortalezas que assumiam um papel bélico entre outras. O Renascimento estabelece 
uma posição entre o velho e o antigo, entre a Arquitetura Medieval e Greco-Romana. Exemplo: A 
Universidade Universidade de Cambridge e Oxford na Inglaterra (embora suas formas sejam 
claramente Góticas). O maior exemplo deste período é a Basílica de São Pedro no Vaticano. 
 
Arquitetura Barroca (1550 – 1750): É conhecida por sua complexidade na construção, 
dramatismo, exuberância, impacto emocional. Fim da chamada simetria é a busca da fantasia e 
do movimento, as plantas, os tetos e cúpula são construídas utilizando efeitos de perspectivas e 
ilusão através da decoração. Os interiores em especial de Templos religiosos são decorados por 
mármores policromados, esculturas, figuras de anjos e luz celestial acendendo ao infinito na 
procura de Deus. A arquitetura civil é caracterizada por pilastras colossais e frontarias em “ U ”, 
os jardins eram simetricamente desenhados o objetivo era estimular os sentidos, produzir 
espetáculo. A arquitetura barroca era caracterizada pela apelação e o êxtase. 
 
Arquitetura Eclética (1750 a 1900): O estilo ecletismo é o único que permite em um único 
projeto, misturar vários outros estilos trazidos da Europa. Este método baseia-se na convicção de 
que a beleza e a perfeição podem ser alcançadas através da combinação das melhores 
qualidades dos estilos anteriores. Um fator deste período foi a utilização do ferro (principalmente 
no Brasil) atendendo as necessidades socioeconômicas deste período. 
Arquitetura Modernista (1910 a 1960): Com a Revolução Industrial o Ferro e a Madeira 
passaram a ser utilizados como nunca. O Aço e o Concreto dão imensas possibilidades de 
criação aos Arquitetos tornando a arquitetura modernista e completamente diferente de tudo que 
seguiu até então. É caracterizada pela utilização da forma simples, geométrica sem 
ornamentação, as residências e os comércios passam a ter destaque arquitetônico, o principal 
marco são os prédios de escritórios e apartamentos e a origem dos Arranhas Céus. No Brasil não 
havia matéria prima disponível em escala industrial apenas a partir dos anos 50 começou o 
desenvolvimento do modernismo no país. Os arquitetos buscavam o racionalismo e funcionalismo 
em seus projetos entre os pioneiros destacam-se Lúcio Costa e o O Oscar Niemeyer. 
 
A Arquitetura Pós-Modernista (1960 até os dias atuais): Tem seu auge a partir dos anos 70 e 
80. Enquanto no estilo moderno havia a ideia de funcionalidade, no estilo pós-moderno traz o 
aspecto de Visual e também o desconecto da área Interior com a Exterior. Esta arquitetura 
também pode ser chamada de Contemporânea. As transformações culturais velozes refletem 
em todas as Artes, inclusive Arquitetura aliar a tecnologia futurista com a criação de espaços 
inovadores e funcionais, complexos e ambíguos através da introdução de elementos diferentes 
em suas obras são características bem peculiares do pós-modernismo. A qualidade técnica e 
conceitual dos arquitetos é maior do que em qualquer outra época desde o fim da 2ª Guerra 
Mundial, hoje o interesse pela Cultura popular e cresce a atenção sobre o contexto de inserção 
dos projetos, a Arquitetura volta a ser portadora de símbolos que falam a todos e comunicam 
valores culturais. 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
STRICKLAND, Carol. Arquitetura comentada: uma breve viagem pela história da arquitetura. São 
Paulo: Ediouro; 2003. 
Acesse: 
Site Architecture History - http://www.visual-arts-cork.com/architecture-history.htm 
Site Architecture Timeline - http://architecture.about.com/cs/historicperiods/a/timeline.htm 
Vídeo - A Global History of Architecture — Part 1 - https://youtu.be/1SzigQy2SWU 
Vídeo - História da Arquitetura - https://youtu.be/WMJBDOKy8Tg 
 
 
 
 
http://www.visual-arts-cork.com/architecture-history.htm
http://architecture.about.com/cs/historicperiods/a/timeline.htm
https://youtu.be/1SzigQy2SWU
https://youtu.be/WMJBDOKy8Tg2) Arquitetura 
2.2) O Projeto Arquitetônico: 
O projeto arquitetônico é uma das Etapas do Projeto de Edificações, que encontra seus passos 
normativos definidos nas normas NBR 13.531 e NBR 13.532. Mas projetar é muito mais!!! 
 
É transformar sonhos, materializar ideias em desenhos, de forma a atender os anseios dos 
usuários/clientes, pensando na estética e funcionalidade da edificação, as etapas e fases são: 
ANTEPROJETO 
Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da 
edificação e de seus elementos, instalações e componentes necessários ao inter-relacionamento das 
atividades técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de 
prazos dos serviços de obra implicados a todo projeto arquitetônico. 
CONCEPÇÃO 
Nesta fase são reunidos um conjunto de informações 
jurídicas, legais, programáticas e técnicas; dados 
analíticos e gráficos objetivando determinar as 
restrições e possibili// que regem e limitam 
a CONCEPÇÃO da edificação pretendida. 
Levantamento de Dados (LV) 
Programa de Necessidades (PN) 
Estudo de Viabilidade (EV) 
DEFINIÇÃO 
Na segunda fase é definida a edificação, ou seja, 
desenvolvemos o partido arquitetônico e demais 
elementos da edificação, definindo e consolidando 
todas as informações necessárias a fim de verificar 
sua viabilidade física, legal e econômica, o que 
possibilita a elaboração dos projetos legais. 
Estudo Preliminar (EP) 
Anteprojeto (AP) 
Projeto Legal (PL) 
IDENTIFICAÇÃO 
Na terceira fase identificamos os elementos necessários 
e suficientes, com nível de precisão adequado, que 
caracterize a edificação e possibilite licitar (contratar) a 
obra em questão, o que compreende o Projeto Básico. 
Projeto Básico (PB) 
DETALHAMENTO 
Nesta última fase é elaborado o Projeto de Execução, 
onde é feito o detalhamento de todos os elementos da 
edificação, sendo que este depende da complexidade 
formal ou funcional da edificação. O resultado deste 
detalhamento deve gerar um conjunto de referências 
suficientes para a perfeita caracterização da 
obra/serviços a serem executados, bem como a 
avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos 
de execução. 
Projeto de Execução (PE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#modal-model
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#modal-model
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#collapseOne
5) Relacione as colunas 
 
1. Levantamento de Dados (1 ) Etapa destinada à coleta das informações de referência 
que representem as condições preexistentes, de 
interesse para instruir a elaboração do projeto, podendo 
incluir os seguintes tipos de dados: físicos; técnicos; legais e 
jurídicos; sociais; econômicos; financeiros, entre outros. 
 
2. Programa de Necessidades (5 ) Etapa destinada à concepção e à representação das 
informações técnicas provisórias de detalhamento da 
edificação e de seus elementos, instalações e 
componentes, necessárias ao inter-relacionamento das atividades técnicas 
de projeto e suficientes à elaboração de estimativas 
aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados. 
 
3. Estudo de viabilidade (6 )Etapa destinada à representação das informações 
técnicas necessárias à análise e aprovação, pelas 
autoridades competentes, da concepção da edificação 
e de seus elementos e instalações, com base nas exigências 
legais (municipal, estadual, federal), e à obtenção do 
alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para 
as atividades de construção. 
 
4. Estudo Preliminar (2 ) Etapa destinada à determinação das exigências de 
caráter prescritivo ou de desempenho (necessidades 
e expectativas dos usuários) a serem satisfeitas 
pela edificação a ser concebida. 
 
5. Anteprojeto (4 ) Etapa destinada à concepção e à representação do 
conjunto de informações técnicas iniciais e 
aproximadas, necessários à compreensão da 
configuração da edificação, podendo incluir soluções alternativas. 
 
6. Projeto Legal (3 ) Etapa destinada à elaboração de análise e avaliações 
para seleção e recomendação de alternativas para 
a concepção da edificação e de seus elementos, 
instalações e componentes. 
• 1) 1, 6, 5, 2, 4, 3 
• 2) 6, 2, 5, 1, 4, 3 
• 3) 1, 5, 6, 2 , 4, 3 (CORRETO) 
• 4) 1, 2, 6, 5, 3, 4 
• 5) 5, 1, 6, 3, 4, 2 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
NBR 13.531:1995 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas 
NBR 13.532:1995 - Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura 
TAKATORI, Minoru. Apostila de Projeto Executivo. Curso de Arquitetura e Urbanismo – Curso de 
Engenharia Civil, 2009. 
2) Arquitetura 
 
2.3) Conjunto de Plantas do Projeto Arquitetônico: 
 
Na unidade anterior vimos as Etapas de um Projeto Arquitetônico e agora vamos estudar quais 
são os desenhos que compõem o Projeto Arquitetônico: 
PLANTA SITUAÇÃO: 
 
Planta Situação: que compreende o partido arquitetônico como um todo em seus múltiplos 
aspectos, pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa assim 
como para a finalidade a que se destina para a aprovação em órgãos oficiais esta planta deve 
conter informações completas sobre localização do terreno no bairro. 
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO/LOCAÇÃO: 
 
Planta Localização/Locação: compreende o projeto como um todo contendo além do projeto de 
arquitetura as informações necessárias dos projetos complementares tais como movimento de 
terra, arruamento, redes hidráulicas, elétrica, drenagem entre outros. A locação das edificações 
assim como as eventuais construções complementares é indicada nesta planta. Distância do 
vizinho 
PLANTA BAIXA (PAVIMENTOS) 
 
Planta Baixa: Vista superior do plano secante horizontal localizado a aproximadamente 1.5m do 
piso em referência a altura deste plano pode ser variável para cada projeto de maneira a 
representar todos os elementos considerados necessários. 
 
CORTE 
 
 
 
Corte: Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes seja no sentido longitudinal 
seja no transversal. 
 
PLANTA DE COBERTURA 
 
 
Representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação ou vista área de 
seu telhado acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. 
 
 
FACHADA 
 
 
Representação gráfica de planos externos da edificação os cortes transversais e longitudinais 
podem ser marcados nas fachadas. 
 
 
ELEVAÇÕES 
 
Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação 
 
PERSPECTIVA 
 
É a vista tridimensional da edificação que pode ser feita de várias maneiras com resultados 
diferentes que se assemelham mais ou menos a visão humana e auxiliam na compreensão do 
projeto. 
LAYOUT 
 
Auxilia a definir as áreas de circulação de acordo com a posição dos equipamentose móveis. 
 
Assinale V para Verdadeiro e F para Falso 
 
( V ) PLANTA DE LOCAÇÃO OU IMPLANTAÇÃO que compreende o projeto como um todo, 
contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos 
complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de 
drenagem, entre outros. 
( V ) CORTE é o Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido 
longitudinal, seja no transversal. 
( F ) PROJETO EXECUTIVO é o detalhamento de todos os elementos da edificação, sendo que 
este não depende da complexidade formal ou funcional da edificação. 
( F ) PLANTA DE SITUAÇÃO Indica a posição da construção dentro do terreno. 
 
• 1) F-F-V-V 
• 2) V-V-F-F (Correta) 
• 3) F-V-F-V 
• 4) V-F-V-F 
 
 
Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta 
 
 
1. LAYOUT ( 2 ) Representação gráfica da vista ortográfica 
principal superior de uma edificação, ou vista aérea de seu 
telhado, acrescida de informações do 
sistema de escoamento pluvial. 
2. PLANTA DE COBERTURA ( 4 ) Apresentam uma visão tridimensional da 
edificação, que pode ser feita de várias maneiras, com 
resultados diferentes, que se 
assemelham mais ou menos à visão humana, auxiliando na compreensão do projeto. 
3. PLANTA DE EDIFICAÇÃO/PLANTA BAIXA ( 3 ) Vista superior do plano secante horizontal, 
localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. 
(PAVIMENTOS) 
 
4. PERSPECTIVA ( 1 ) Auxilia a definir as áreas de circulação de 
acordo com a posição dos equipamentos e móveis. 
 
• 1) 2 – 4 – 3 – 1 (resposta correta) 
• 2) 2 – 3 – 4 – 1 
• 3) 1 – 2 – 3 – 4 
• 4) 3 – 4 – 1 – 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Auxilia a definir as áreas de circulação de acordo com a posição dos equipamentos e móveis 
Prezada Karina, boa noite. 
 
Com a velocidade deste Mundo cada vez mais Globalizado. 
Desejo muito saber se as " maquetes " ainda são muito utilizadas para a 
demonstração de um Empreendimento ? 
As maquetes perdem para as demonstrações em Tablets e etc ... ou está no mesmo 
grau de concorrência ? 
 
 
Desde já agradeço. 
Atenciosamente, 
Andréa 
08/04/2019 às 20:47:3 
 
 
 
 
 
 
Olá Andréa, 
 
 
A maquete ainda está muito presente, mas tecnologia hoje nos permite proporcionar 
aos clientes experiências mais imersivas, “transportando-os” para dentro do imóvel, 
por exemplo, com o recurso da realidade virtual. 
A planta baixa para um cliente que não tem noção espacial não representa muita 
coisa, ele precisa ter a sensação de tamanho, profundidade que pode ser 
proporcionada com um tour virtual 360º. 
Hoje o mercado imobiliário deve integrar a tecnologia com ferramentas e ações já 
tradicionais. 
 
 
Gostei muito da sua participação no Tira-Dúvidas!! 
Bom Estudo e Sucesso!! 
Karina Feijó – Tutora 
09/04/2019 às 21:28:10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezada Karina, boa noite. 
 
Ás vezes ouço comentários assim: 
 
- Nossa os apartamentos parecem uma caixa de fósforo ! 
 
O mercado já sentiu isso? Parece-me que residir em casa seja bem mais amplo do 
que nos apartamentos. 
Gostaria muito de sua opinião. 
 
Desde já agradeço. 
 
Atenciosamente, 
Andréa 
08/04/2019 às 20:53:15 
 
 
Olá Andréa, 
 
Verdade, cada vez vemos unidades mais compactas!! 
 
As construtoras estão trabalhando cada vez mais com propostas que atendam as 
necessidades da vida moderna, já sendo uma tendência, por exemplo, os espaços 
compartilhados - fitness, lavandeira, espaço gourmet e espaço de coworking. Este 
tipo de infraestrutura vem com propósito de suprir também necessidade de espaço, 
que muitas vezes falta em apartamentos compactos. 
Não acredito que este tipo de imóvel atenda a qualquer perfil de cliente, mas é uma 
parte representativa do mercado ávida a este tipo de empreendimento. 
Na minha opinião, estamos mudando o conceito de “moradia” onde espaço/tamanho 
já não é um aspecto tão qualitativo e sim a usabilidade atrelada a qualidade de vida 
que poderá proporcionar. 
 
Espero ter esclarecido contribuído com o assunto. 
 
Bom estudo e sucesso. 
 
Karina Feijó – Tutora 
09/04/2019 às 21:07:21 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
 
NBR 13.531:1995 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas 
NBR 13.532:1995 - Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura 
NBR 6492:1994 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas 
NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. 18° ed. GG Editora, 2013. 
 
3) Projetos Complementares 
 
3.1) Projeto Estrutural: 
Além de um Projeto Arquitetônico que consiga interpretar o sonho de quem irá habitá-lo, suas 
vontades, seu estilo de vida, é necessário que a edificação seja funcional, bem executada e 
segura. 
 
Como o próprio nome diz, os Projetos Complementares complementam o Projeto Arquitetônico, 
sendo que estes devem atender rigorosamente ao Projeto Arquitetônico em todos os seus 
detalhes e especificações. 
 
O Projeto Complementar pode ser entendido como o conjunto de informações técnicas 
suficientes para a concepção do empreendimento, reunindo de maneira ordeira, clara e concisa, 
todos os sistemas construtivos que compreendem a edificação para sua perfeita implementação. 
 
O PROJETO ESTRUTURAL que consiste no dimensionamento das estruturas que sustentarão a 
edificação, transmitindo as suas cargas ao terreno, a partir das especificações do projeto 
arquitetônico. E é alicerçado numa tríade: SEGURANÇA, ECONOMIA E DURABILIDADE com o 
conceito de SUSTENTABILIDADE. 
 
No PROJETO ESTRUTURAL, também chamado de CÁLCULO ESTRUTURAL deve ser 
elaborado por Engenheiro Civil (preferencialmente pelo especialista em engenharia estrutural). 
Este profissional, através de cálculos específicos, define a estrutura (e fundação) mais adequada 
para a sustentação da edificação considerando os conceitos básicos de segurança, economia e 
durabilidade da edificação, também aliados aos conceitos de funcionalidade e prazo de execução. 
 
Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações superdimensionados representa custos 
altíssimos e não significa obrigatoriamente segurança contra rachaduras (trincas) e até 
desabamentos. Veja na imagem os elementos estruturais básicos: 
 
 
Os elementos estruturais de fundação - são elementos tridimensionais que transferem ao solo 
as cargas provenientes dos pilares, considerando as características mecânicas envolvidas e 
podem ser: 
 
 
 
Conheça os tipos de fundações: 
 
Fundações superficiais (Diretas ou Rasas): 
 
Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas 
pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade de escavação é inferior a 3 metros 
e são utilizadas em cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. Incluem-se neste 
tipo de fundação: sapatas (corrida ou associada), bloco, radier e viga de fundação. 
Sapata: elemento de concreto armado, geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal, 
dimensionado de modo que as tensões nele produzidas sejam resistidas pela armadura, não pelo 
concreto. A sapata corrida recebe a carga distribuída linearmente. A sapata associada recebe 
vários pilares, cujos centros não estão no mesmo alinhamento. 
 
Bloco de fundação: elemento com base quadrada ou retangular com elevação que se 
assemelha a um pedestal e absorve a carga, distribuindo-a sem a necessidade de armadura. 
 
Radier: Semelhante a uma placa que abrange toda a área da construção, recebendo toda a 
carga e distribuindo-a no terreno.Viga de fundação: elemento comum a vários pilares, cujos centros estão no mesmo 
alinhamento. 
 
Fundações profundas: 
 
São elementos que transmitem a carga ao terreno pela base, pela superfície lateral ou por uma 
combinação das duas. São utilizadas em casos de grandes projetos, como edifícios altos, nos 
quais os esforços do vento se tornam consideráveis e nos casos em que o solo só atinge a 
resistência suficiente em grandes profundidades, superior a 3 metros – salvo exceções. Os tipos 
mais comuns são as estacas, tubulões e caixões. 
Estacas: Elemento executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em 
qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. As estacas têm grandes comprimentos 
e seções transversais pequenas, podem ser de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto 
moldado in loco ou mistos. 
 
Tubulões: Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há 
descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou 
não base alargada. Pode ser de aço ou concreto, com ou sem revestimento. 
 
Caixões: Elemento de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação 
interna, podendo usar ar comprimido; sua base pode ser alargada ou não. 
 
 
Sobre o estudo da superfície e terrenos: 
 
Topografia é uma ciência que estuda todas as características presentes na superfície de um 
território, como o relevo e outros fatores próprios de determinada região. A topografia nasceu 
alinhada a Cartografia (estudo dos mapas), com a necessidade que as pessoas tinham de 
especificar as condições e estrutura dos caminhos descritos nas cartas geográficas da época. 
 
Altimetria é a parte da topografia que estuda os métodos e instrumentos empregados na 
determinação da variação do relevo do terreno e de sua representação gráfica. Um dos principais 
empregos do conhecimento da altimetria é determinar as diferenças de alturas (diferença de 
nível – DN) entre pontos do terreno. 
 
Planimetria é a parte da Topografia que estuda os métodos e procedimentos que serão utilizados 
na representação do terreno, sem a preocupação com o relevo. Adotando-se uma escala 
adequada, todos os pontos de interesse são projetados ortogonalmente sobre um plano (plano 
horizontal de referência). O termo planimetria é formado por dois conceitos: plano e metria. O 
plano é a representação gráfica de um espaço, já a metria se refere a um sufixo que expressa 
medida. Consequentemente, a planimetria significa um modo de medir os planos. 
 
Planialtimetria é a identificação das diferenças de nível entre dois ou mais pontos no terreno 
(altimetria), além do estudo das grandezas lineares e angulares no plano horizontal. Por meio 
desse estudo é possível conhecer o relevo do terreno e planejar a terraplanagem. 
 
Terraplanagem nada mais é do que um processo que busca tornar a terra ou um determinado 
terreno plano. Ele é utilizado principalmente em terrenos que possuem declives e que podem 
causar problemas na hora de construir uma casa ou um edifício. 
 
Terraplanagem ou terraplenagem 
 
Frequentemente, terraplanagem consta em alguns dicionários como um sinônimo de 
terraplenagem, mas é aconselhável a utilização do termo terraplenagem, que surgiu primeiro. 
Apesar disso, algumas pessoas afirmam que existe uma diferença entre as duas palavras, sendo 
que terraplanagem é só tornar um terreno plano, sem utilizar terra de outro lugar, o que acontece 
no caso da terraplenagem. 
 
A Sondagem consiste em Contratação de firma de fundações que executa perfuração do 
terreno antes do inicio de projetos permite obter dados da resistência do solo, para lotes 
pequenos em geral são 3 furos. 
 
- Tipos de Sondagem de Solo: principais tipos de sondagens utilizadas para a investigação do 
solo de um terreno. Vantagens e desvantagens de cada tipo de sondagem de solo. 
 
A sondagem de solo consiste na investigação ou prospecção do subsolo de um determinado 
terreno. O projeto de fundação de uma obra não pode ser concebido da maneira correta sem que 
haja um procedimento de sondagem para determinar as propriedades físicas do solo. 
Os ensaios de sondagem devem ser realizados tanto em obras de grande porte como de 
pequeno porte. É comum que em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, os 
ensaios geotécnicos não sejam realizados pelos responsáveis da obra sendo realizadas apenas 
avaliações visuais do solo. Essa prática está errada! Antes do início de qualquer obra, deve-se 
ser feito o estudo do solo através da sondagem de forma a garantir segurança e economia de 
materiais, evitando-se que retrabalhos precisem ser executados no futuro. 
Uma sondagem deve fornecer informações do subsolo como: 
• Espessura e dimensão de cada camada do solo até a profundidade desejada; 
• Existência de água com a posição do nível de água encontrado durante a investigação do 
solo; 
• Profundidade da camada rochosa ou do material impenetrável ao amostrador; 
• As propriedades do solo ou da rocha como permeabilidade, compressibilidade e 
resistência ao cisalhamento. 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/projeto-de-fundacao/
1) Sondagens à Trado: 
Os trados pode ser manuais ou mecanizados. Existem dois tipos de trado mais utilizados: 
concha ou cavadeira e helicoidal e com menor emprego, os trados torcidos e espiral. 
 
2) Sondagens à percussão SPT: 
Conhecida como sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração 
padrão ou simples reconhecimento, esse é um processo muito usual para conhecer o tipo 
de solo fornecendo informações importantes para a escolha do tipo de fundação. 
3) Sondagem Rotativa: 
A sondagem rotativa permite a investigação e reconhecimento de rochas e solos permitindo a 
retirada de amostras da rocha atravessada, podendo atingir grandes profundidades. 
 
Os resultados das sondagens são apresentados em relatório, com planta do local e indicação dos 
pontos perfurados, perfis geológicos geotécnicos de cada sondagem, contendo as informações 
da obra, número, inclinação e rumo da sondagem, data de início e término, cota do furo e nível 
d’água quando encontrado, profundidade e cotas na vertical, diâmetros de sondagem e 
profundidade dos revestimentos, comprimento de cada manobra, número de golpes SPT 
(quando solo), recuperação dos testemunhos, alteração, coerência, fraturamento, RQD, 
descontinuidades, classificação e interpretação geológica. 
 
Hipsometria é uma técnica de representação da elevação de um terreno através das cores. As 
cores utilizadas possuem uma equivalência com a cota do terreno. Geralmente é utilizado um 
sistema de graduação de cores. O mapa hipsométrico representa a variação de altitude de uma 
área em relação ao nível do mar, onde a altitude é zero (0), usando uma escala de cores. Cada 
cor representa um intervalo de altitude em metros e indica a altura ou profundidade de uma área. 
 
CURIOSIDADE: 
O conjunto de métodos e técnicas que visam detalhar a superfície terrestre sobre um plano 
vertical de referência, abrange a altura e cotas em relação ao nível da rua e às curvas de nível do 
terreno é denominado de: 
1) Planimetria 
2) Altimetria (resposta correta) 
3) Planialtimetria 
4) Sondagem 
5) Terraplanagem 
 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/sondagem-spt/
https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-fundacoes/
5) O levantamento que abrange as divisas e os ângulos do terreno e também a altura e cotas em 
relação ao nível da rua e às curvas de nível do terreno é denominado: 
• 1) Planimétrico 
• 2) Altimétrico 
• 3) Planialtimétrico (resposta correta) 
• 4) Sondagem 
• 5) Terraplanagem 
 
 
 
Vamos estudar as Curvas, as Linhas e as Inclinações de um Terreno 
 
 
 
 
Prezada Karina, tudo bem 
 
Estou com mais uma dúvida: Onde posso ter um " Estudo sobre as Curvas " dos terrenos para 
a construção ? 
 
Desde já agradeço 
Atte, 
Andréa31/03/2019 às 13:35:38 
 
Olá Andréa, 
 
As linhas curvas indicam as alturas e a inclinação do terreno. São linhas que ligam pontos, 
na superfície do terreno, que têm a mesma cota (mesma altitude). As curvas de níveis podem ser 
representadas com intervalo de metro a metro em um levantamento topográfico de acordo com as 
necessidades de cada caso, considerando a escala da planta e a declividade ou sinuosidade do 
terreno. 
 
Estas curvas são definidas e representadas de acordo com a sinuosidade do terreno: quanto mais 
próximas indicam que o terreno possui inclinação acentuada, quando são mais espaçadas, 
indicam que o terreno é pouco inclinado ou até mesmo plano. 
 
O estudo é realizado no projeto topográfico pelo topógrafo e/ou engenheiro. 
O tema é abordado de forma aprofundada nos cursos de Engenharia e Arquitetura, envio abaixo 
alguns links com mais informações sobre o tema: 
 
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-curva-de-nivel/ 
 
http://blog.mapearcomdrones.com.br/curvas-de-nivel/ 
 
http://blog.droneng.com.br/curvas-de-nivel-mapeamento-aereo/ 
 
Espero ter esclarecido sua dúvida. 
Bom estudo e sucesso. 
Karina Feijó – Tutora - 09/04/2019 às 22:02:43 
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-curva-de-nivel/
http://blog.mapearcomdrones.com.br/curvas-de-nivel/
http://blog.droneng.com.br/curvas-de-nivel-mapeamento-aereo/
O Levantamento Topográfico é dividido em etapas: 
Planimetria, Altimetria e Planialtimetria. 
O que são as curvas de nível? 
Curva de nível é um meio de apresentação altimétrica em um plano 2D, então são linhas 
formadas a partir da intersecção de vários planos horizontais com a superfície do terreno. 
Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos 
os seus pontos situados na mesma cota altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo 
nível. 
A curva de nível é um produto de linhas e traços onde ela intercepta pontos da mesma cota 
gerando um plano, cada linha dessas define a cota de um plano de acordo com as características 
do relevo que está sendo mapeado. 
Há uma outra questão que é a equidistância entre linhas, por exemplo, quando falamos que a 
equidistância é um metro isso quer dizer que cada plano tem uma diferença de um metro nos 
valores de suas cotas. Dessa maneira, com vários planos representados pelas curvas de nível é 
possível representar o relevo. 
“Essa maneira de mapeamento ganhou força, pois antigamente você não tinha recursos para 
trabalhar com planos tridimensionais, pois era muito pesado e ainda continua”, explica Campiteli. 
Sendo assim, através de linhas e traçados são muito mais fáceis de se trabalhar. 
 
Como são geradas as curvas de nível? 
Antes de tudo é realizado um planejamento de voo e as imagens precisam ter uma sobreposição 
entre elas, pois sem isso não é possível definir as informações altimétricas do terreno. “Com o 
plano de voo e a execução do mapeamento é possível gerar as informações tridimensionais do 
terreno”. Então é gerado uma nuvem de pontos com informações X, Y e Z referentes ao terreno 
mapeado. 
Após isso, esses pontos precisam ser classificados, pois quando é feito o mapeamento da área 
está representando prédios, árvores, postes, quadras e etc. Todas essas representações não são 
interessantes na hora de representar as curvas de nível, pois curva de nível tem de ser em nível 
de solo, daí a necessidade de gerar e separar o que é terreno e não é terreno. 
Depois disso, com a nuvem de pontos filtrada e classificada é gerada uma superfície, uma malha 
triangular conhecido como MDT (Modelo Digital de Terreno). “É parecido com a topografia, mas 
nesse caso não é necessário ir a campo, com estação total com um GPS e ocupar os pontos da 
nuvem para posteriormente gerar a malha.E com esta MDT Gerado são extraídas as curvas de 
nível”, esclarece. 
Como gerar Curvas de Nível no Mapeamento Aéreo 
 
Quando falamos de geração da topografia do terreno, um dos produtos que logo nos vem em 
mente são as famosas curvas de nível, um tipo de representação altimétrica do terreno composta 
de linhas e traçados. 
Nesta matéria irei explicar como elas são geradas através do mapeamento aéreo e como 
podemos interpretá–las e assim entender as características do relevo sem visitar o local. 
Antes de entrarmos no assunto principal, é importante saber o que são realmente e algumas 
características importantes das curvas de nível. Então, vamos lá! 
Curvas de nível ou isolinhas são linhas formadas a partir da interseção de vários planos 
horizontais com a superfície do terreno. 
Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos 
os seus pontos situados na mesma cota altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo 
nível. 
Os planos horizontais de interseção são sempre paralelos e equidistantes e a distância entre um 
plano e outro denomina-se Equidistância Vertical. 
 
 
 
 
Características das Curvas de Nível 
• As curvas de nível, segundo o seu traçado, são classificadas em: 
Ø Mestras: todas as curvas múltiplas de 5 ou 10 metros. 
Ø Intermediárias: todas as curvas múltiplas da equidistância vertical, excluindo-se as mestras. 
Ø Meia-equidistância: utilizadas na densificação de terrenos muito planos. 
 
• Curvas muito afastadas, que representam terrenos planos. 
• Curvas muito próximas representam terrenos acidentados. 
• A maior declividade (d%) do terreno ocorre no local onde as curvas de nível são mais 
próximas e vice-versa. 
• Duas curvas de nível jamais devem se cruzar 
• Duas ou mais curvas de nível jamais poderão convergir para formar uma curva única, com 
exceção das paredes verticais de rocha. 
• Nos cumes e nas depressões o relevo é representado por pontos cotados. 
Para gerar as curvas de nível é necessário realizar a coleta das informações no terreno para 
gerar uma nuvem de pontos com coordenadas planialtimétricas, gerar um modelo digital do 
terreno (MDT) e por fim extrair as curvas de nível. Estas informações podem ser coletadas de 
forma direta no caso da topografia convencional coletando pontos por toda área de interesse, ou 
de forma passiva no caso de mapeamento aerofotogramétrico que irei detalhar a seguir. 
 
Para se obter as curvas de nível em um mapeamento aéreo com drones, por exemplo, é 
necessário gerar primeiramente uma nuvem de pontos com coordenadas x,y,z referente ao 
terreno mapeado. Realizar uma filtragem nesta nuvem deixando somente os pontos pertencentes 
ao terreno e gerar modelo digital de terreno (MDT), do qual é extraído as curvas de nível. Você 
pode entender mais sobre o processo acessando a matéria (http://blog.droneng.com.br/geracao-
das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/) 
 
http://blog.droneng.com.br/geracao-das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/
http://blog.droneng.com.br/geracao-das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/
Através da análise visual do comportamento das curvas de nível geradas é possível interpretar as 
características do relevo mapeado. Abaixo temos alguns exemplos. 
Depressão e Elevação: são superfícies nas quais as curvas de nível de maior valor envolvem as 
de menor no caso das depressões e vice-versa para as elevações. 
 
Imagem: Elevação (imagem à esquerda) e Depressão (imagem à direita) 
 
Colina, Monte e Morro a primeira é uma elevação suave, alongada, coberta de vegetação e com 
altura entre 200 a 400m. A segunda é uma elevação de forma variável, abrupta, normalmente 
sem vegetação na parte superior e com altura entre 200 a 300m. A terceira é uma elevação 
semelhante ao monte, porém, com altura entre 100 e 200m. Todas aparecem isoladas sobre o 
terreno. 
 
Espigão: constitui-se numa elevação alongada que tem sua origem em um contraforte, veja um 
exemplo na imagem a seguir: 
 
 
 
 
 Corredor: faixa de terreno entre duas elevações de grande extensão, como no exemplo abaixo:Talvegue: linha de encontro de duas vertentes opostas (como se fosse um RIO passando entre 
as linhas) (pela base) e segundo a qual as águas tendem a se acumular formando os rios ou 
cursos d’água, veja um exemplo na imagem abaixo: 
 
Vale: superfície côncava formada pela reunião de duas vertentes opostas (pela base). Segundo 
figura abaixo, podem ser de fundo côncavo, de fundo de ravina ou de fundo chato. Neste, as 
curvas de nível de maior valor envolvem as de menor, exemplos: 
 
Divisor de águas: linha formada pelo encontro de duas vertentes opostas (pelos cumes) e 
segundo a qual as águas se dividem para uma e outra destas vertentes, veja um exemplo abaixo: 
 
Dorso: superfície convexa formada pela reunião de duas vertentes opostas (pelos cumes). 
Segundo figura abaixo, podem ser alongados, planos ou arredondados. Neste, as curvas de nível 
de menor valor envolvem as de maior. 
O talvegue está associado ao vale enquanto o divisor de águas está associado ao dorso. 
 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
 
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento de Estruturas 
Usuais de Concreto Armado – Volume 2. 2ª Edição. São Paulo: PINI, 2013. 
VELLOSO, Dirceu A.; LOPES, Francisco R. Fundações. Vol. 2. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 
 
 
 
 
3) Projetos Complementares 
 
3.2) Projeto Hidrossanitário: 
 
Muito Importante: Para o Corretor de Imóveis é de suma importância conhecer os Projetos de 
HIDRÁULICA E ELÉTRICA. 
O Projeto Hidrossanitário é mais um projeto complementar, e quando o planejamos, devemos 
pensar também na compatibilidade com os demais projetos da edificação. 
 
No projeto hidrossanitário são dimensionadas as tubulações de água fria, água quente, águas 
pluviais, esgoto e seus respectivos detalhamentos, visando o funcionamento ideal de todo o 
sistema hidráulico e sanitário e o melhor custo/benefício. 
 
Para elaborar um projeto hidrossanitário devem-se levar em consideração: 
1. Análise de interferência com o projeto estrutural. 
2. Escolha correta dos materiais. 
3. Conceber corretamente o dimensionamento da rede sanitária. 
4. Conhecimento das normas da vigilância sanitária. 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
Guia de Boas Práticas para o Projeto Hidrossanitário – Engenheiro Sanitarista Julian Silva. 
Disponível em: http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas-
praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf Acesso em: 27/01/2015. 
Comunidade da Construção. Disponível 
em: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos-
complementares/projeto/8/projetos-complementares.html Acesso em: 27/01/2015. 
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; JUNIOR, Geraldo de Andrade Ribeiro. Instalações Hidráulicas 
Prediais Utilizando Tubos Plásticos. 4ª Ed. Editora: Edgard Blücher, 2014. 
 
http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas-praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf
http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas-praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos-complementares/projeto/8/projetos-complementares.html
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos-complementares/projeto/8/projetos-complementares.html
3) Projetos Complementares 
 
3.3) Projeto Elétrico: 
 
Sabe quando você está em pleno verão 40° C e liga o ar-condicionado e cai a energia na casa 
inteira? Pois é, faltou um bom projeto elétrico! 
 
 
 
O Projeto Elétrico consiste no detalhamento da instalação elétrica do empreendimento, 
dimensionamento dos circuitos, fios, eletrodutos, disjuntores, quadros, lista de materiais e seus 
respectivos detalhamentos. 
Veja na imagem abaixo alguns passos importantes na elaboração de um Projeto Elétrico: 
 
 
O projeto elétrico deve considerar também alguns aspetos importantes para que não gere dor de 
cabeça futura, tais como: a acessibilidade, flexibilidade para pequenas alterações e reserva de 
carga para eventuais acréscimos de cargas futuras e sempre cumprindo o que estabelece as 
normas técnicas. 
Vale lembrar que o Projeto Elétrico é também um projeto complementar que deve ser elaborado e 
executado por profissional habilitado, pois uma instalação bem dimensionada e executada, aliada 
a materiais de qualidade, com certeza evitaria o transtorno de um disjuntor desarmando quando 
ligado um ar-condicionado, como falamos no início, e também nos poupa de acidentes com 
choques elétricos e até incêndios. 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
CRUZ, Eduardo Cesar Alves; ANICETO, Larry Aparecido (Sec.). Instalações Elétricas: 
fundamentos, prática e projetos em instalações residenciais e comerciais. 1. ed. São Paulo: Érica, 
2011. 
COELHO, Ronaldo Sérgio de Araújo. Instalações Elétricas - Sistemas Prediais de Energia Elétrica 
Proteção contra Descargas Atmosféricas. 1ª Ed., PINI, 2013. 
Acesse: 
Dicas sobre projeto elétrico. Disponível em:http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre-
projeto-eletrico/ Acesso em: 27/01/2016. 
Noções de Projeto Elétrico, Prof. Gustavo Fernandes de Lima, Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Disponível 
em:http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes-
de-projeto-eletrico/view Acesso em: 27/01/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre-projeto-eletrico/
http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre-projeto-eletrico/
http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes-de-projeto-eletrico/view
http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes-de-projeto-eletrico/view
3) Projetos Complementares 
 
3.4) Outros Projetos Complementares: 
Falamos do Projeto Estrutural, Elétrico, Hidrossanitário, mas ainda existem vários outros projetos 
complementares que são necessários dependendo do porte e da complexidade da edificação. 
Clique nas imagens a seguir para conhecer alguns destes projetos: 
 
PROJETO LUMINOTÉCNICO 
 
O objetivo do projeto luminotécnico é criar ambientes iluminados que proporcionem conforto e 
bem-estar para realizar atividades, descansar e enxergar com clareza. O intuito do projeto 
luminotécnico é utilizar luz natural com luz artificial garantindo beleza, funcionalidade e economia 
de energia elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
 
O objetivo do projeto de prevenção e combate a incêndio é primordialmente proteger a vida e o 
patrimônio material contra danos causados por um incêndio. 
O projeto de prevenção e combate a incêndio é o detalhamento de um sistema de segurança 
contra incêndio, ou seja, os tipos de acessórios que existirão no local e suas localizações para o 
combate do incêndio, tais como: a rede de hidrantes, iluminação e sinalização de emergência, 
rota de fuga, porta corta fogo, corrimão, extintores, detecção, alarme de incêndio e detalhamento 
geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
PROJETO DE TERRAPLENAGEM 
 
O projeto de terraplenagem identifica os limites do terreno e suas dimensões reais. Apresenta a 
proposta de terraplenagem necessária contendo dimensões planimétricas e níveis de platôs, 
taludes, rampas (inclusive cotas de níveis inicial e final). O serviço de terraplenagem tem como 
objetivo a conformação do relevo terrestre para implantação de obras, o que muitas vezes é 
extremamente necessário para um bom aproveitamento do terreno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
O PROJETO AR-CONDICIONADO 
 
O projeto ar-condicionado tem por objetivo definir o melhor sistema de distribuiçãoe 
condicionamento dos ambientes, entendidos como controle de temperatura, umidade, renovação 
do ar e sua filtragem. Tal sistema é definido através de análises do projetista das condições de 
conforto térmico, a fim de obter a maior eficiência energética possível - mais conforto com menos 
consumo de eletricidade. 
Existe ainda para edificações de maior porte e de atividades especiais, tais como indústria, os 
projetos de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) de atribuição do engenheiro 
mecânico, onde aplica os princípios da termodinâmica, da mecânica dos fluídos e da 
transferência de calor. 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
PROJETO DE ARQUITETURA DE INTERIORES 
 
O projeto de arquitetura de interiores nada mais é que um conjunto de normas que envolvem 
fatores como ergonomia, luminotécnica, acústica e térmica, a serem implantados no interior de 
ambientes residenciais, comerciais ou corporativos, de acordo com as necessidades do espaço e 
das pessoas que irão compor esse espaço. A análise de tais fatores permite a indicação de 
móveis, o seu posicionamento, especificação de revestimentos interiores, além de acabamentos a 
serem aplicados e iluminação interior, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
O projeto paisagístico é resultado da análise do estilo arquitetônico do ambiente, os aspectos 
climáticos, a insolação, a regularidade das chuvas, a topografia, a disponibilidade hídrica, e as 
dimensões do terreno para então propor uma solução pra os espaços externos com elementos 
construtivos tais como: jardineiras, áreas de estar, pérgulas, decks, fontes e espelho d’agua, além 
da volumetria vegetal com a indicação e disposição de espécies vegetais. 
 
 
DENTRE OUTROS PROJETOS TEMOS O ACÚSTICO, CIRCUITO DE TVS E ETC.... DEPENDE 
DA COMPLEXIDADE DO PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
Acesse: 
ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento -
 http://www.abrava.com.br 
CAUPR – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná - http://www.caupr.org.br 
 
 
 
 
http://www.abrava.com.br/
http://www.caupr.org.br/
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model
 
4) Características e Detalhamento do Projeto 
 
 4.1) Paredes (Vamos falar sobre as características e detalhamento do projeto) 
Iremos tratar de Paredes, que podem ser estruturas portantes (*) das cargas da edificação, 
chamadas de “ALVENARIA ESTRUTURAL”; ou somente elemento de vedação, chamadas de 
“ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL”. Vamos ver a diferença entre os dois tipos? 
 
(*) Portantes: significa que suporta (um peso, uma força etc.). "capacidade p. de um cabo" 
ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL 
Não são utilizadas p/ sustentar 
peso de lajes e/ou outros 
pavime/os. Resistem ao seu peso, 
há necessidade de vigas e pilares 
p/ sustentar outros pavimentos. 
Podem ser utilizadas para sustentar peso de lajes e/ou 
outros pavimentos. 
Principal finalidade é separar 
ambientes ou fechamento externo. 
Dividir cômodos, proteger de aconteci/os externos, são 
utilizadas p/ passagem tubulação elétrica/hidráulica, 
seguram esquadrias, sustentam prateleiras, quadros e 
adornos. 
Principais materiais utilizados: 
• Drywall 
• Tijolos 
• Madeira 
Principais materiais utilizados: 
• Blocos de concreto 
• Argamassa 
• Graute 
Vantagens: 
Estão a possibilidade de criação de 
um projeto mais arrojado e a 
utilização de portas e janelas fora 
das medidas padronizadas. 
Permite mudanças no projeto e a 
realização de qualquer reforma. 
Vantagens: 
• Diminuição no tempo da construção; 
• Economia no custo da obra; 
• Menor gasto com revestimento; 
• Flexibilidade e versatilidade da construção; 
• Resultados esteticamente modernos; 
• Menor diversidade de materiais e mão de obra; 
• Facilidade de integração com outros subsistemas. 
Desvantagens: 
• O drywall requer peças 
específicas que nem sempre 
são encontradas com 
facilidade. 
• Baixa resistência à agua e 
fogo. 
• P/ sustentar gdes cargas é 
necessário reforçar c/ chapas 
de aço ou madeira. 
• Os espaços vazios neste tipo 
de material são um estímulo 
para a proliferação de insetos. 
Desvantagens: 
• Restrições à possibilidade de mudanças não planejadas 
e reformas; 
• Limitação de grandes vãos e balanços; 
• O material empregado depende do tipo de alvenaria 
escolhida, podendo ser empregados blocos cerâmicos, 
de concreto, ou ainda de gesso acantonado, painéis de 
madeira, fórmica, aglomerados em geral, entre outros. 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
Alvenaria estrutural – Vantagens, desvantagens e cuidados. Disponível 
em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1252 Acesso em: 
27/01/2015. 
Alvenaria: parede estrutural e parede de vedação. Disponível 
em:http://construfacilrj.com.br/alvenaria-parede-estrutural-vedacao/ Acesso em: 27/01/2015. 
Diferenças entre alvenaria estrutural e convencional. Disponível 
em:http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1642 Acesso em: 
27/01/2015. 
Paredes de Drywall – Vantagens e desvantagens. Disponível 
em: http://www.tintas.net.br/2015/05/25/paredes-de-drywall-vantagens-e-desvantagens/ 
http://100pepinos.com.br/alvenaria-estrutural/ Acesso em: 27/01/2015. 
Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira. Disponível 
em: http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-
_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf Acesso em: 27/01/2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1252
http://construfacilrj.com.br/alvenaria-parede-estrutural-vedacao/
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1642
http://www.tintas.net.br/2015/05/25/paredes-de-drywall-vantagens-e-desvantagens/
http://100pepinos.com.br/alvenaria-estrutural/
http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf
http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf
4) Características e Detalhamento do Projeto 
 
4.2) Cobertura: 
Vamos falar sobre o sistema de Cobertura, que é o conjunto de elementos/componentes, 
dispostos no topo da construção, para: 
• Assegurar estanqueidade às águas pluviais e salubridade; 
• Proteger e abrigar demais sistemas da edificação habitacional ou elementos e componentes 
da deterioração por agentes naturais; 
• Contribuir positivamente para o conforto termo acústico da edificação habitacional. 
 
A forma da cobertura, bem como a sua cuidadosa construção, deve garantir a adequada 
recepção e encaminhamento da água da chuva. Veja abaixo dois tipos mais comuns de 
cobertura: 
 
LAJES PLANAS 
As lajes planas são o tipo mais comum de cobertura, largamente utilizadas em todo o tipo de 
construção. Realizar a impermeabilização é fundamental neste tipo de cobertura, mas é um dos 
maiores problemas que o sistema enfrenta. Essa impermeabilização de lajes pode ser realizada 
com mantas de diversas naturezas, telhas metálicas ou de fibrocimento sobre laje e a manta 
asfáltica. A laje plana, se calculada corretamente, pode ser utilizada para uma posterior expansão 
vertical e, ainda, ser utilizada como terraço (se projetada com esse fim) ou um jardim. 
 
 
 
TELHADO 
Os telhados são as coberturas construídas utilizando telhas. As telhas podem ser de diferentes 
acabamentos e materiais, sendo que a mais comum é a de cerâmica (barro), pois é um excelente 
isolante térmico. Já as telhas de concreto, por exemplo, além de isolamento térmico, são 
impermeáveis e há uma gama de formas e cores. As telhas de metal, polímero plástico, concreto, 
pvc, vidros e ardósia são recomendadospor sua alta durabilidade. 
 
 Metal Madeira Concreto 
 
 
 Ardósia Cerâmica Asfalto 
 
Além destes tipos, há também a laje tensionada, metálica zipada, laje de vidro, entre outras. 
 
ABNT NBR 15575-5_2013 Edificações habitacionais — Desempenho Parte 5: 
Requisitos para sistemas de coberturas 
 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
Quais são as opções para fazer o teto de uma construção? Disponível 
em:http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes-
ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm Acesso em: 
27/01/2016. 
Telhados de Casas, Empresas e Condomínios. Disponível em: http://www.telhados.srv.br/home-
2/ Acesso em: 27/01/2016. 
Tipos de telhas. Disponível em: http://www.lacobertura.com.br/tipos-de-telhasAcesso em: 
27/01/2016. 
Tipos de Telhas e suas Características, Passo a Passo! Disponível 
em:http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a-
passo-2/ Acesso em: 27/01/2016. 
Tipos de telhados, vantagens e desvantagens de cada um! Disponível 
em:http://www.2quartos.com/tipos-telhados-vantagens-desvantagens-cada/Acesso em: 
27/01/2016. 
 
http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes-ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm
http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes-ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm
http://www.telhados.srv.br/home-2/
http://www.telhados.srv.br/home-2/
http://www.lacobertura.com.br/tipos-de-telhas
http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a-passo-2/
http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a-passo-2/
http://www.2quartos.com/tipos-telhados-vantagens-desvantagens-cada/
4) Características e Detalhamento do Projeto 
 
4.3) Esquadrias: 
Vamos falar sobre as Esquadrias, elemento de extrema importância para projetar ambientes. 
Esquadria é a designação que se dá para Portas e Janelas, incluindo os Batentes. Ela tem uma 
função muito além da estética ou funcional, pois deve proteger contra elementos externos, como 
água, vento e até mesmo intrusos. 
Os arquitetos e engenheiros devem estudar a quantidade necessária, material a ser utilizado, 
tipo, dimensionamento, melhor localização... tudo isso para proporcionar o maior conforto e 
segurança possível no imóvel. 
Além da estética arquitetônica, deve-se considerar o melhor custo-benefício, pois é sabido que as 
esquadrias muitas vezes figuram entre os itens mais custosos de uma construção, quando se fala 
em médio e alto padrão. Veja alguns exemplos de esquadrias: 
JANELAS 
As janelas possibilitam a ventilação e insolação em ambientes internos. Entre os materiais mais 
utilizados, podemos destacar a madeira, ferro, alumínio ou plástico PVC. 
 
Veja alguns tipos de janelas utilizados na construção civil: 
 
Janela Veneziana: muito utilizado em projetos residenciais, principalmente em quartos. A 
ventilação é feita por lâminas com frestas. 
 
 
Janela de Correr: são deslizantes em sentido horizontal e permitem uma boa abertura de 
ventilação e iluminação. Nos projetos mais antigos são vistas com uso de grades. 
 
 
Janela Projetante: sua abertura pode ser feita para parte externa ou interna e a folha é fixa na 
parte superior da janela. 
 
 
Janela de Abrir: tem a abertura da folha com rotação em eixo vertical. 
 
 
Janela Guilhotina: possuem duas folhas e sua abertura é feita no sentido vertical. 
 
 
Janela Pivotante: a folha gira sobre seu próprio eixo tanto na vertical como na horizontal. 
 
 
Janela Bay Window: são as charmosas janelas inglesas e são compostas por três faces de 
vidros que projetam para fora da casa. 
 
 
Janela Camarão: são conhecidas também por serem sanfonadas, onde as folhas são dobradas 
formando um leque. 
 
 
 
PORTAS 
As portas têm como principal finalidade permitir a passagem de pessoas de um ambiente para 
outro. Apesar de seu material mais comum ser a madeira, também podem ser de alumínio, aço, 
plástico PVC ou vidro. Para escolher a porta ideal, deve-se considerar: 
• Durabilidade 
• Resistência 
• Isolamento térmico 
• Isolamento acústico 
• Leveza 
• Custo 
• Manutenção 
 
 
 
Veja os tipos de portas mais utilizados: 
 
Simples: é fixada em uma das laterais e se abre num ângulo de 90 graus. 
 
 
Camarão: também chamada de dobrável, é dividida por uma dobradiça, encaixada na própria 
folha. 
 
Sanfonada: possui diversas pregas, abre e fecha para o lado e, por isso, proporciona ganho de 
espaço. 
 
 
Porta-balcão: possui duas ou mais folhas e pode ter abertura comum ou de correr. 
 
 
Pivotante: não utiliza dobradiça e gira em torno do próprio eixo. Costuma dar um ar mais 
contemporâneo ao ambiente. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
Esquadrias: conhecendo as características. Disponível 
em: http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=532&sid=9&subid=179 Acesso 
em: 27/01/2016. 
Esquadrias: vantagens e desvantagens. Disponível em: http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias-
vantagens-e-tipologia Acesso em: 27/01/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=532&sid=9&subid=179
http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia
http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia
4) Características e Detalhamento do Projeto 
 
4.4) Revestimentos e Outros Elementos: 
Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de 
acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação. 
Os Revestimentos de Paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger contra 
intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. 
 
São classificados de acordo com o material utilizado, em revestimentos argamassados e não 
argamassados. Veja alguns exemplos: 
 
Argamassa: mistura de areia, água e um ou mais aglutinantes, sobretudo no assentamento ou 
revestimento de alvenarias. Aplicadas sobre as alvenarias e as estruturas com o objetivo de 
regularizar e uniformizar as superfícies, corrigindo as irregularidades prumos alinhamentos dos 
painéis e quando se trata de revestimento externo atuam como camada de proteção contra 
infiltração de água de chuva. 
Não Argamassados: constituídos de elementos naturais e específicos, sobretudo no 
assentamento ou revestimento de alvenarias. 
As argamassas são utilizadas em muitas etapas ao longo da obra. Algumas vezes usamos a 
argamassa para unir materiais, como é o caso no assentamento de tijolos, pisos e revestimentos. 
Outras vezes, usamos a argamassa para impermeabilizar, nivelar e regularizar superfícies, como 
no reboco, emboço e contrapiso. 
DIFERENÇAS ENTRE CHAPISCO, REBOCO E EMBOÇO 
 
Chapisco – É a primeira argamassa aplicada à base e que fica em contato direto com a 
alvenaria. É ele que torna a superfície da parede mais áspera e porosa, segurando com maior 
facilidade a segunda camada, que é o emboço. O chapisco pode ser dividido em quatro 
categorias: 
 
Chapisco convencional – tem a função de aumentar o atrito. 
Chapisco industrializado – indicado para superfícies lisas. 
Chapisco rolado – conta com aditivos para melhorar sua aderência. 
Chapisco com pedra britada – utilizado em decoração externa. 
 
Emboço – É composto por areia, cimento, água e cal, e sua função principal é fazer o 
nivelamento do chapisco, deixando a superfície mais lisa para receber o reboco. Quando 
uniforme, apresenta ainda a função de vedação, dificultando a chegada de água e agentes 
agressivos

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