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DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Apresentação da Disciplina 1) O Desenho 1.1 O Homem e o Desenho 1.2 Normas do Desenho Técnico 2) Arquitetura 2.1 O Desenvolvimento da Arquitetura 2.2 O Projeto Arquitetônico 2.3 Conjunto de Plantas do Projeto Arquitetônico 3) Projetos Complementares 3.1 Projeto Estrutural 3.2 Projeto Hidrossanitário 3.3 Projeto Elétrico 3.4 Outros Projetos Complementares 4) Características e Detalhamento do Projeto 4.1 Paredes 4.2 Cobertura 4.3 Esquadrias 4.4 Revestimentos e Outros Elementos 5) Legislação Pertinente à Construção 5.1 Legislação Urbanística 5.2 Parâmetros Urbanísticos 5.3 Documentos 6) Legislação Pertinente à Construção 6.1 Aspectos de Valorização e Desvalorização dos Imóveis 6.2 Coworking & Coliving (FÓRUM - Tópico criado por Karina Feijó Ribeiro ) 6.3 Você sabe o que é Home Staging?(FÓRUM-Tópico criado por Karina Feijó Ribeiro ) 1) O Desenho 1.1) O Homem e o Desenho Nesta Unidade de Estudo, vamos falar sobre a história do homem e do desenho, contando um pouco da sua origem e evolução. A história do desenho está umbilicalmente interligada à evolução do homem. Atravessando o tempo, o desenho está a nossa volta contando a história do homem, desde quando expressava suas emoções e cotidiano, representando seus pares, animais, plantas, símbolos e sinais, as chamadas pinturas rupestres. As pinturas rupestres são um testemunho da transformação do homem, observada na evolução dos registros gráficos, desde as técnicas empregadas, as gravuras e nas variações dos temas e da maneira como são representados. Era através das pinturas rupestres que eram exprimidos diferentes aspectos da vida dos grupos humanos, e tal expressão era portadora de uma forma de comunicação social, de uma mensagem totalmente compreendida somente no contexto social no qual foi formulada. Desta forma podemos identificar que o desenho é uma construção cultural e varia de acordo com a civilização que o produz, portanto, o modo de praticar ou produzir os desenhos varia de aparência e de função em cada época e em cada lugar em que são realizados. No decorrer da história do homem, a comunicação por meio do “desenho” foi evoluindo no seu formato, traços e linguagens. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model O desenho, enquanto meio de expressão e comunicação das ideias, pode ser classificado quanto aos materiais, às técnicas e à qualidade das informações que se quer comunicar. Podemos apresentar então o desenho com duas vertentes - artístico e técnico. O Desenho técnico: - Lá por volta do século XIX com a Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisou ser normatizada para que a comunicação pudesse ser compreendida em nível internacional, então a ISO – International Organization for Standardization a tornou a principal forma gráfica da Engenharia e da Arquitetura chamando-a de Desenho. (*) Desenho Projetista – Desenho Arquitetônico: que é a representação gráfica das projeções verticais e horizontais do projeto arquitetônico que são as plantas baixas, baixadas, vistas, cortes, elevações em determinadas escalas que possibilita a leitura e a execução de um projeto. O primeiro uso do desenho técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano – 1490 do Italiano Giuliano di Sangalo: Escultor, Desenhista, Arquiteto e Engenheiro Militar da Itália O Desenho Técnico pode ser projetivo ou não projetivo: Não Projetivo – São desenhos que não usam “medidas” e compreendem os desenhos de organogramas, esquemas, gráficos, diagramas, fluxogramas. Projetivo – É resultante de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. Os desenhos projetivos são empregados: • Desenvolvimento de produtos industriais. • Projeto e construção de móveis e equipamentos. • Em todas as modalidades de engenharia e arquitetura (arquitetônico, mecânico, estrutural, elétrico, topográfico, cartográfico, etc.). Nossa área de estudo será dedicada ao Desenho Arquitetônico, uma especialização do desenho técnico normatizado, voltada para a execução e representação de projetos de arquitetura. O Desenho Arquitetônico segue normas de linguagem que definem a representatividade dos elementos que nele aparecem, manifestando-se como um código para uma linguagem que é estabelecida entre o emissor (desenhista ou projetista) e o receptor (leitor do projeto). Quando elaboramos um desenho arquitetônico estamos criando um documento que contém, na linguagem de desenho, informações técnicas relativas a uma obra arquitetônica. Esse documento segue normas de linguagem que definem a representatividade das retas, curvas, círculos e retângulos, assim como dos diversos outros elementos, de forma que possa ser perfeitamente lido pelos profissionais envolvidos na construção (SCHULER e MUKAY). O desenho técnico arquitetônico é, portanto, uma linguagem gráfica, e para que haja uma perfeita intepretação dos elementos representados, foi necessária a sua padronização. Essa padronização é determinada por meio de normas técnicas. Cada país elabora as suas normas, em nosso país as normas são aprovadas e editadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ABNT é o Foro Nacional de Normalização por reconhecimento da sociedade brasileira e pelo governo federal e ainda por meio de diversos instrumentos legais, fundada em 28 de setembro de 1940. Como instrumentos, as Normas Técnicas contribuem em quatro aspectos: REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br ALTET, Xavier Barral. História da Arte. Papirus: São Paulo, 1990. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes: São Paulo, 2000. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4º edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. REZENDE, A. S. E GRANZOTO, L. R. Apostila: Desenho Técnico de Edificações. UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. SCHULER, Denise; MUKAY, Hitomi. Apostila da Disciplina de Desenho Técnico I. Curso de Arquitetura da Faculdade Assis Gurgacz – FAC. Cascavel. (200?). Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila‐Desenho‐Arquitetura‐FAG.Acessado em 01/2016. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/2#modal-model http://www.abnt.org.br/ http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila%E2%80%90Desenho%E2%80%90Arquitetura%E2%80%90FAG 1) O Desenho 1.2) Normas do Desenho Técnico: As Normas Técnicas que regem a linguagem do Desenho Técnico que, como falamos na Unidade anterior, são aprovadas e editadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, podemos destacar: FOLHA DE DESENHO Normatizada pela NBR 10068:1987, que padroniza as características dimensionais das folhas de papel a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. No Desenho Técnico devem ser utilizados os formatos de papel da Série “A”, definido na NBR ISO 216:2012, que tem formato A0 como máximo e A4 como mínimo. O formato de origem A0 é um retângulo de área igual a 1 m², cujas dimensões (lados) (X = 841 e Y = 1189 mm) guardam uma razão harmônica. A razão harmônica existente é igual a √2, resultado este que se obtém dividindo o lado maior do retângulo pelo lado menor. A série de dimensões resultantes é que dá origem à Série A (Série Principal de Formatos). Dobrando ao meio o formato A0 obtemos o formato A1, nota-se então que, cada formato é a metade do formato anterior, mantendo-se a medida de um dos lados. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/3#modal-model MARGENS Margens são limitadas pelo contornoexterno da folha e quadro, sendo que o quadro limita o espaço para o desenho. Formato Margem (mm) Largura da linha do quadrado conforme NBR 8403:1984(mm) Esquerda Direita A0 25 10 1,4 A1 25 10 1,0 A2 25 7 0,7 A3 25 7 0,5 A4 25 7 0,5 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/3#modal-model LEGENDA A legenda é normatizada pela NBR 6492:1994 que define que a posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); e estar situada no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente como verticalmente. Veja quais as informações que devem constar: Folha Horizontal: a) identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; b) identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; c) título do desenho; d) indicação sequencial do projeto (números ou letras); e) escalas; f) data; g) autoria do desenho e do projeto; h) indicação de revisão. Folha Vertical: a) identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; b) identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; c) título do desenho; d) indicação sequencial do projeto (números ou letras); e) escalas; f) data; g) autoria do desenho e do projeto; h) indicação de revisão. DOBRAMENTO As cópias dos projetos devem ser dobradas de forma que fiquem com formato final de A4, (A3, A2, A1 e A0) deixando visível o carimbo (selo) destinado à legenda. Curiosidade: Sobre o formato de papel da Série A é correto afirmar: • 1) O formato de origem é o A0, que tem um formato de um retângulo de área igual a 1m². • 2) Cada formato é a metade do formato anterior, mantendo-se a medida de um dos lados. • 3) O tamanho do papel diminui à medida que o número do formato da série aumenta. • 4) O formato A4 é menor que o formato A0 • 5) Todas as alternativas anteriores estão corretas. A3: Tem 25 mm na margem esquerda e 07 mm nas demais margens Figura 3 – Dobramento de cópia para formatos A2 A2: Tem 25 mm na margem esquerda e 07 mm nas demais margens A1: Tem 25 mm na margem esquerda, 10 mm nas demais margens A0: Tem 25 mm na margem esquerda, 10 mm nas demais margens TIPOS DE PAPEL Conforme a NBR 6492:1994, devem ser empregados no desenho técnico os papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas. A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução. CALIGRAFIA TÉCNICA A caligrafia técnica é outro elemento também normatizado (NBR 8402/1994), onde são fixáveis as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: legibilidade, uniformidade e adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução. No caso específico do desenho arquitetônico, a NBR 6492 estabelece que as letras e números devem ser sempre maiúsculos e não inclinados, com dimensões entre 3 mm e 5 mm e entrelinhas não inferiores a 2 mm. TIPOS DE LINHAS Quanto às linhas, a NBR 8403 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras que devem ser utilizadas, de modo a facilitar a interpretação e compreensão dos desenhos. Acompanhe o quadro da NBR 8403: ESCALA Os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou reduzidas. A relação entre as medidas da representação gráfica (desenho) e as dimensões reais do objeto é conhecida por escala. Escolhemos a escala a ser empregada, considerando o tamanho do objeto que desejamos representar, as dimensões do papel utilizado e a legibilidade do desenho. Escala é a relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho e suas dimensões reais. NBR 6492:1994 Existem 3 tipos de escalas, veja a definição abaixo: Escalas recomendadas/usuais para representação de Projetos Arquitetônicos pela NBR 6492/1994 ESCALA EMPREGO 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 Detalhamentos em geral; 1:20 e 1:25 Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; 1:50 É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos; 1:75 Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para a obra – maior dificuldade de proporção; 1:100 Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50; plantas de situação e paisagismo; também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhes; 1:175 Para estudos ou desenhos que não vão para a obra; 1:200 e 1:250 Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; 1:500 e 1:1000 Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia; 1:2000 e 1:5000 Levanta/os aerofotogramétricos, projetos urbanismo e zoneamento. Importante: No desenho arquitetônico emprega-se geralmente a escala de a Escala de Redução ( V ) Q/Q que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões (medidas reais) e prevalecem sobre as medidas com base no desenho; ( F ) As linhas de cota devem ser desenhadas perpendiculares à direção da medida; FALSO ( V ) A linha auxiliar- é uma linha continua estreita que limita as linhas de cota. ( V ) As cotas são numerais que indicam as medidas básicas do objeto/peça/elemento. ( V ) A linha de cota é contínua estreita, com seta nas extremidades ou traços oblíquos nas extremidades. Na linha de cota é colocada a cota que indica a medida de determinado objeto/peça/elemento. • 1) V, V, V, V, V • 2) F, F, V, V, V • 3) V, F, V, V, V (Correta) • 4) F, V, V, V, F • 5) F, V, F, V, F COTAGEM A cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. Nos projetos de arquitetura devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes. Linha de Cota: linha contínua estreita com setas nas extremidades ou traços oblíquos nas extremidades. Na linha de cota é colocada a cota que indica a medida de determinado objeto, peça (elemento); Linha de Auxiliar: linha contínua estreita que limita as linhas de cota; Cotas: são numerais que indicam as medidas básicas do objeto, peça (elemento); Limites da linha de cota: é feito por setas ou traços oblíquos. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br ALTET, Xavier Barral. História da Arte. Papirus: São Paulo, 1990. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes: São Paulo, 2000. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4º edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho técnico – Procedimento NBR 8402:1994 - Execução de caráter para escrita em desenho técnico – Procedimento NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas – Procedimento NBR 8196:1999 - Desenho técnico - Emprego de escalas NBR 10126:1987 (Versão Corrigida em 1998) – Cotagem em desenho técnico – Procedimento NBR 6492:1994 – Representação de projetos de arquitetura NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. 18° ed. GG Editora, 2013. REZENDE, A. S. E GRANZOTO, L. R. Apostila: Desenho Técnico de Edificações.UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. SCHULER, Denise; MUKAY, Hitomi. Apostila da Disciplinade Desenho Técnico I.Curso de Arquitetura da Faculdade Assis Gurgacz – FAC. Cascavel. (200?). Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila‐Desenho‐Arquitetura‐FAG. Acessado em 01/2016. http://www.abnt.org.br/ http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila%E2%80%90Desenho%E2%80%90Arquitetura%E2%80%90FAG 2) Arquitetura 2.1) O Desenvolvimento da Arquitetura: O desenvolvimento da arquitetura está intimamente ligado à evolução humana, partindo do instinto de preservação e da necessidade inata de buscar proteção. Com o passar do tempo às demandas foram aumentando, acompanhando o crescimento das civilizações, as crenças religiosas e suas construções deixaram de ser apenas refúgios/abrigos e passaram a ser mais sólidas, duradouras, agradáveis e belas. Veja na linha do tempo como se deu esta evolução: Pré-História (3.100 a.C – Estruturas Neolíticas): O homem começou a dominar o trabalho com Pedras para construções de abrigos. Exemplo: O Stronehenge Antiguidade: a) Egípicia (3.200 a.C a 715 a.C): Suas construções se caracterizam através dos Templos e Construções Mutuarias: Exemplo das Pirâmides. A Arquitetura se predomina por linhas horizontais (desprezos pelas curvas) os muros e paredes inclinados são em função da Técnica de Empilhamento utilizado, além disso, a Pedra e a Argila se impuseram sobre a madeira (em função da má qualidade das madeiras da região). As construções eram baseadas em complexas formas de matemática que são verdadeiras demonstrações de geometria aplicadas a Arquitetura. A escala e a precisão são avançadas até para os dias de hoje. b) Grega (1.100 a.C a 146 d.C): Grande nível de qualidade e refinamento que foi chamada de Clássica. A maioria dos Arquitetos conduziam as construções em Mármore e Calcário além de Madeira e Telhas para cobertura, estas construções chamadas de Templos, eram construídos para proteger as Esculturas da Chuva e do Sol e não para reunir pessoas. A arquitetura grega procurava a perfeição através da geometria das proporções da perspectiva, através da Técnica de Êntase (Uma espécie de ilusão). Exemplo: O Parthenon foi o templo construído em homenagem à Atena, deusa da sabedoria. Pode-se observar o uso da técnica de êntase: as colunas das paredes do templo se deformam e inclinam levemente. Ironicamente, o objetivo dessa distorção é confundir o olho e criar a ilusão de que as colunas são perfeitamente retas. c) Romana (753 a.C a 476 d.C): Foi bastante influenciada pelo Gregos especialmente em relação aos Templos e a preocupação com a beleza. As conquistas dos Impérios Romanos eram celebradas com Monumentos, Esculturas e Obeliscos (estas arquiteturas possuíram muitos elementos inovadores e avançados, eram sólidas, sóbrias, funcionais e luxuosas). A utilização de abóboras e arcos são exemplos que caracterizam as construções romanas, além de trazer criatividade as construções o estilo romano se tornou um poderoso modelo de concepção espacial. Idade Média: a) Arquitetura Gótica (1050 a 1100): Era denominada obra francesa em virtude se sua origem. Foi desenvolvida a partir do estilo romântico que é caracterizada pela suntuosidade das construções de caráter religioso. Caracterizam-se também pelas construções de abóboras, alta, amplas sustentadas por colunas e pilastras. Para compensar o peso desmedido destas abóboras eram utilizados pilares de pedra que garantiam a sustentação, mas limitavam a altura das construções que dificultava a entrada de luz. Rosáceas e Vitrais eram muito utilizados nas densas paredes. Esta arquitetura é Patrimônio Mundial da UNESCO podendo ser admirada na Basílica de Saint-Denis (a primeira obra de estilo gótico na França) e também na Catedral de Notre Dame. Arquitetura Renascentista (1300 a 1550): As obras renascentistas são influenciadas pelo Classicismo. As principais edificações deste período são Igrejas, Residências construídas fora das Cidades, fortalezas que assumiam um papel bélico entre outras. O Renascimento estabelece uma posição entre o velho e o antigo, entre a Arquitetura Medieval e Greco-Romana. Exemplo: A Universidade Universidade de Cambridge e Oxford na Inglaterra (embora suas formas sejam claramente Góticas). O maior exemplo deste período é a Basílica de São Pedro no Vaticano. Arquitetura Barroca (1550 – 1750): É conhecida por sua complexidade na construção, dramatismo, exuberância, impacto emocional. Fim da chamada simetria é a busca da fantasia e do movimento, as plantas, os tetos e cúpula são construídas utilizando efeitos de perspectivas e ilusão através da decoração. Os interiores em especial de Templos religiosos são decorados por mármores policromados, esculturas, figuras de anjos e luz celestial acendendo ao infinito na procura de Deus. A arquitetura civil é caracterizada por pilastras colossais e frontarias em “ U ”, os jardins eram simetricamente desenhados o objetivo era estimular os sentidos, produzir espetáculo. A arquitetura barroca era caracterizada pela apelação e o êxtase. Arquitetura Eclética (1750 a 1900): O estilo ecletismo é o único que permite em um único projeto, misturar vários outros estilos trazidos da Europa. Este método baseia-se na convicção de que a beleza e a perfeição podem ser alcançadas através da combinação das melhores qualidades dos estilos anteriores. Um fator deste período foi a utilização do ferro (principalmente no Brasil) atendendo as necessidades socioeconômicas deste período. Arquitetura Modernista (1910 a 1960): Com a Revolução Industrial o Ferro e a Madeira passaram a ser utilizados como nunca. O Aço e o Concreto dão imensas possibilidades de criação aos Arquitetos tornando a arquitetura modernista e completamente diferente de tudo que seguiu até então. É caracterizada pela utilização da forma simples, geométrica sem ornamentação, as residências e os comércios passam a ter destaque arquitetônico, o principal marco são os prédios de escritórios e apartamentos e a origem dos Arranhas Céus. No Brasil não havia matéria prima disponível em escala industrial apenas a partir dos anos 50 começou o desenvolvimento do modernismo no país. Os arquitetos buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos entre os pioneiros destacam-se Lúcio Costa e o O Oscar Niemeyer. A Arquitetura Pós-Modernista (1960 até os dias atuais): Tem seu auge a partir dos anos 70 e 80. Enquanto no estilo moderno havia a ideia de funcionalidade, no estilo pós-moderno traz o aspecto de Visual e também o desconecto da área Interior com a Exterior. Esta arquitetura também pode ser chamada de Contemporânea. As transformações culturais velozes refletem em todas as Artes, inclusive Arquitetura aliar a tecnologia futurista com a criação de espaços inovadores e funcionais, complexos e ambíguos através da introdução de elementos diferentes em suas obras são características bem peculiares do pós-modernismo. A qualidade técnica e conceitual dos arquitetos é maior do que em qualquer outra época desde o fim da 2ª Guerra Mundial, hoje o interesse pela Cultura popular e cresce a atenção sobre o contexto de inserção dos projetos, a Arquitetura volta a ser portadora de símbolos que falam a todos e comunicam valores culturais. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: STRICKLAND, Carol. Arquitetura comentada: uma breve viagem pela história da arquitetura. São Paulo: Ediouro; 2003. Acesse: Site Architecture History - http://www.visual-arts-cork.com/architecture-history.htm Site Architecture Timeline - http://architecture.about.com/cs/historicperiods/a/timeline.htm Vídeo - A Global History of Architecture — Part 1 - https://youtu.be/1SzigQy2SWU Vídeo - História da Arquitetura - https://youtu.be/WMJBDOKy8Tg http://www.visual-arts-cork.com/architecture-history.htm http://architecture.about.com/cs/historicperiods/a/timeline.htm https://youtu.be/1SzigQy2SWU https://youtu.be/WMJBDOKy8Tg2) Arquitetura 2.2) O Projeto Arquitetônico: O projeto arquitetônico é uma das Etapas do Projeto de Edificações, que encontra seus passos normativos definidos nas normas NBR 13.531 e NBR 13.532. Mas projetar é muito mais!!! É transformar sonhos, materializar ideias em desenhos, de forma a atender os anseios dos usuários/clientes, pensando na estética e funcionalidade da edificação, as etapas e fases são: ANTEPROJETO Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos, instalações e componentes necessários ao inter-relacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados a todo projeto arquitetônico. CONCEPÇÃO Nesta fase são reunidos um conjunto de informações jurídicas, legais, programáticas e técnicas; dados analíticos e gráficos objetivando determinar as restrições e possibili// que regem e limitam a CONCEPÇÃO da edificação pretendida. Levantamento de Dados (LV) Programa de Necessidades (PN) Estudo de Viabilidade (EV) DEFINIÇÃO Na segunda fase é definida a edificação, ou seja, desenvolvemos o partido arquitetônico e demais elementos da edificação, definindo e consolidando todas as informações necessárias a fim de verificar sua viabilidade física, legal e econômica, o que possibilita a elaboração dos projetos legais. Estudo Preliminar (EP) Anteprojeto (AP) Projeto Legal (PL) IDENTIFICAÇÃO Na terceira fase identificamos os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, que caracterize a edificação e possibilite licitar (contratar) a obra em questão, o que compreende o Projeto Básico. Projeto Básico (PB) DETALHAMENTO Nesta última fase é elaborado o Projeto de Execução, onde é feito o detalhamento de todos os elementos da edificação, sendo que este depende da complexidade formal ou funcional da edificação. O resultado deste detalhamento deve gerar um conjunto de referências suficientes para a perfeita caracterização da obra/serviços a serem executados, bem como a avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos de execução. Projeto de Execução (PE) http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#modal-model http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#modal-model http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/5#collapseOne 5) Relacione as colunas 1. Levantamento de Dados (1 ) Etapa destinada à coleta das informações de referência que representem as condições preexistentes, de interesse para instruir a elaboração do projeto, podendo incluir os seguintes tipos de dados: físicos; técnicos; legais e jurídicos; sociais; econômicos; financeiros, entre outros. 2. Programa de Necessidades (5 ) Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao inter-relacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados. 3. Estudo de viabilidade (6 )Etapa destinada à representação das informações técnicas necessárias à análise e aprovação, pelas autoridades competentes, da concepção da edificação e de seus elementos e instalações, com base nas exigências legais (municipal, estadual, federal), e à obtenção do alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as atividades de construção. 4. Estudo Preliminar (2 ) Etapa destinada à determinação das exigências de caráter prescritivo ou de desempenho (necessidades e expectativas dos usuários) a serem satisfeitas pela edificação a ser concebida. 5. Anteprojeto (4 ) Etapa destinada à concepção e à representação do conjunto de informações técnicas iniciais e aproximadas, necessários à compreensão da configuração da edificação, podendo incluir soluções alternativas. 6. Projeto Legal (3 ) Etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos, instalações e componentes. • 1) 1, 6, 5, 2, 4, 3 • 2) 6, 2, 5, 1, 4, 3 • 3) 1, 5, 6, 2 , 4, 3 (CORRETO) • 4) 1, 2, 6, 5, 3, 4 • 5) 5, 1, 6, 3, 4, 2 REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: NBR 13.531:1995 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas NBR 13.532:1995 - Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura TAKATORI, Minoru. Apostila de Projeto Executivo. Curso de Arquitetura e Urbanismo – Curso de Engenharia Civil, 2009. 2) Arquitetura 2.3) Conjunto de Plantas do Projeto Arquitetônico: Na unidade anterior vimos as Etapas de um Projeto Arquitetônico e agora vamos estudar quais são os desenhos que compõem o Projeto Arquitetônico: PLANTA SITUAÇÃO: Planta Situação: que compreende o partido arquitetônico como um todo em seus múltiplos aspectos, pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa assim como para a finalidade a que se destina para a aprovação em órgãos oficiais esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno no bairro. PLANTA DE LOCALIZAÇÃO/LOCAÇÃO: Planta Localização/Locação: compreende o projeto como um todo contendo além do projeto de arquitetura as informações necessárias dos projetos complementares tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulicas, elétrica, drenagem entre outros. A locação das edificações assim como as eventuais construções complementares é indicada nesta planta. Distância do vizinho PLANTA BAIXA (PAVIMENTOS) Planta Baixa: Vista superior do plano secante horizontal localizado a aproximadamente 1.5m do piso em referência a altura deste plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários. CORTE Corte: Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes seja no sentido longitudinal seja no transversal. PLANTA DE COBERTURA Representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação ou vista área de seu telhado acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. FACHADA Representação gráfica de planos externos da edificação os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas. ELEVAÇÕES Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação PERSPECTIVA É a vista tridimensional da edificação que pode ser feita de várias maneiras com resultados diferentes que se assemelham mais ou menos a visão humana e auxiliam na compreensão do projeto. LAYOUT Auxilia a definir as áreas de circulação de acordo com a posição dos equipamentose móveis. Assinale V para Verdadeiro e F para Falso ( V ) PLANTA DE LOCAÇÃO OU IMPLANTAÇÃO que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros. ( V ) CORTE é o Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal. ( F ) PROJETO EXECUTIVO é o detalhamento de todos os elementos da edificação, sendo que este não depende da complexidade formal ou funcional da edificação. ( F ) PLANTA DE SITUAÇÃO Indica a posição da construção dentro do terreno. • 1) F-F-V-V • 2) V-V-F-F (Correta) • 3) F-V-F-V • 4) V-F-V-F Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta 1. LAYOUT ( 2 ) Representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação, ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. 2. PLANTA DE COBERTURA ( 4 ) Apresentam uma visão tridimensional da edificação, que pode ser feita de várias maneiras, com resultados diferentes, que se assemelham mais ou menos à visão humana, auxiliando na compreensão do projeto. 3. PLANTA DE EDIFICAÇÃO/PLANTA BAIXA ( 3 ) Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. (PAVIMENTOS) 4. PERSPECTIVA ( 1 ) Auxilia a definir as áreas de circulação de acordo com a posição dos equipamentos e móveis. • 1) 2 – 4 – 3 – 1 (resposta correta) • 2) 2 – 3 – 4 – 1 • 3) 1 – 2 – 3 – 4 • 4) 3 – 4 – 1 – 2 Auxilia a definir as áreas de circulação de acordo com a posição dos equipamentos e móveis Prezada Karina, boa noite. Com a velocidade deste Mundo cada vez mais Globalizado. Desejo muito saber se as " maquetes " ainda são muito utilizadas para a demonstração de um Empreendimento ? As maquetes perdem para as demonstrações em Tablets e etc ... ou está no mesmo grau de concorrência ? Desde já agradeço. Atenciosamente, Andréa 08/04/2019 às 20:47:3 Olá Andréa, A maquete ainda está muito presente, mas tecnologia hoje nos permite proporcionar aos clientes experiências mais imersivas, “transportando-os” para dentro do imóvel, por exemplo, com o recurso da realidade virtual. A planta baixa para um cliente que não tem noção espacial não representa muita coisa, ele precisa ter a sensação de tamanho, profundidade que pode ser proporcionada com um tour virtual 360º. Hoje o mercado imobiliário deve integrar a tecnologia com ferramentas e ações já tradicionais. Gostei muito da sua participação no Tira-Dúvidas!! Bom Estudo e Sucesso!! Karina Feijó – Tutora 09/04/2019 às 21:28:10 Prezada Karina, boa noite. Ás vezes ouço comentários assim: - Nossa os apartamentos parecem uma caixa de fósforo ! O mercado já sentiu isso? Parece-me que residir em casa seja bem mais amplo do que nos apartamentos. Gostaria muito de sua opinião. Desde já agradeço. Atenciosamente, Andréa 08/04/2019 às 20:53:15 Olá Andréa, Verdade, cada vez vemos unidades mais compactas!! As construtoras estão trabalhando cada vez mais com propostas que atendam as necessidades da vida moderna, já sendo uma tendência, por exemplo, os espaços compartilhados - fitness, lavandeira, espaço gourmet e espaço de coworking. Este tipo de infraestrutura vem com propósito de suprir também necessidade de espaço, que muitas vezes falta em apartamentos compactos. Não acredito que este tipo de imóvel atenda a qualquer perfil de cliente, mas é uma parte representativa do mercado ávida a este tipo de empreendimento. Na minha opinião, estamos mudando o conceito de “moradia” onde espaço/tamanho já não é um aspecto tão qualitativo e sim a usabilidade atrelada a qualidade de vida que poderá proporcionar. Espero ter esclarecido contribuído com o assunto. Bom estudo e sucesso. Karina Feijó – Tutora 09/04/2019 às 21:07:21 REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: NBR 13.531:1995 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas NBR 13.532:1995 - Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura NBR 6492:1994 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. 18° ed. GG Editora, 2013. 3) Projetos Complementares 3.1) Projeto Estrutural: Além de um Projeto Arquitetônico que consiga interpretar o sonho de quem irá habitá-lo, suas vontades, seu estilo de vida, é necessário que a edificação seja funcional, bem executada e segura. Como o próprio nome diz, os Projetos Complementares complementam o Projeto Arquitetônico, sendo que estes devem atender rigorosamente ao Projeto Arquitetônico em todos os seus detalhes e especificações. O Projeto Complementar pode ser entendido como o conjunto de informações técnicas suficientes para a concepção do empreendimento, reunindo de maneira ordeira, clara e concisa, todos os sistemas construtivos que compreendem a edificação para sua perfeita implementação. O PROJETO ESTRUTURAL que consiste no dimensionamento das estruturas que sustentarão a edificação, transmitindo as suas cargas ao terreno, a partir das especificações do projeto arquitetônico. E é alicerçado numa tríade: SEGURANÇA, ECONOMIA E DURABILIDADE com o conceito de SUSTENTABILIDADE. No PROJETO ESTRUTURAL, também chamado de CÁLCULO ESTRUTURAL deve ser elaborado por Engenheiro Civil (preferencialmente pelo especialista em engenharia estrutural). Este profissional, através de cálculos específicos, define a estrutura (e fundação) mais adequada para a sustentação da edificação considerando os conceitos básicos de segurança, economia e durabilidade da edificação, também aliados aos conceitos de funcionalidade e prazo de execução. Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações superdimensionados representa custos altíssimos e não significa obrigatoriamente segurança contra rachaduras (trincas) e até desabamentos. Veja na imagem os elementos estruturais básicos: Os elementos estruturais de fundação - são elementos tridimensionais que transferem ao solo as cargas provenientes dos pilares, considerando as características mecânicas envolvidas e podem ser: Conheça os tipos de fundações: Fundações superficiais (Diretas ou Rasas): Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade de escavação é inferior a 3 metros e são utilizadas em cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. Incluem-se neste tipo de fundação: sapatas (corrida ou associada), bloco, radier e viga de fundação. Sapata: elemento de concreto armado, geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal, dimensionado de modo que as tensões nele produzidas sejam resistidas pela armadura, não pelo concreto. A sapata corrida recebe a carga distribuída linearmente. A sapata associada recebe vários pilares, cujos centros não estão no mesmo alinhamento. Bloco de fundação: elemento com base quadrada ou retangular com elevação que se assemelha a um pedestal e absorve a carga, distribuindo-a sem a necessidade de armadura. Radier: Semelhante a uma placa que abrange toda a área da construção, recebendo toda a carga e distribuindo-a no terreno.Viga de fundação: elemento comum a vários pilares, cujos centros estão no mesmo alinhamento. Fundações profundas: São elementos que transmitem a carga ao terreno pela base, pela superfície lateral ou por uma combinação das duas. São utilizadas em casos de grandes projetos, como edifícios altos, nos quais os esforços do vento se tornam consideráveis e nos casos em que o solo só atinge a resistência suficiente em grandes profundidades, superior a 3 metros – salvo exceções. Os tipos mais comuns são as estacas, tubulões e caixões. Estacas: Elemento executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. As estacas têm grandes comprimentos e seções transversais pequenas, podem ser de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou mistos. Tubulões: Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser de aço ou concreto, com ou sem revestimento. Caixões: Elemento de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna, podendo usar ar comprimido; sua base pode ser alargada ou não. Sobre o estudo da superfície e terrenos: Topografia é uma ciência que estuda todas as características presentes na superfície de um território, como o relevo e outros fatores próprios de determinada região. A topografia nasceu alinhada a Cartografia (estudo dos mapas), com a necessidade que as pessoas tinham de especificar as condições e estrutura dos caminhos descritos nas cartas geográficas da época. Altimetria é a parte da topografia que estuda os métodos e instrumentos empregados na determinação da variação do relevo do terreno e de sua representação gráfica. Um dos principais empregos do conhecimento da altimetria é determinar as diferenças de alturas (diferença de nível – DN) entre pontos do terreno. Planimetria é a parte da Topografia que estuda os métodos e procedimentos que serão utilizados na representação do terreno, sem a preocupação com o relevo. Adotando-se uma escala adequada, todos os pontos de interesse são projetados ortogonalmente sobre um plano (plano horizontal de referência). O termo planimetria é formado por dois conceitos: plano e metria. O plano é a representação gráfica de um espaço, já a metria se refere a um sufixo que expressa medida. Consequentemente, a planimetria significa um modo de medir os planos. Planialtimetria é a identificação das diferenças de nível entre dois ou mais pontos no terreno (altimetria), além do estudo das grandezas lineares e angulares no plano horizontal. Por meio desse estudo é possível conhecer o relevo do terreno e planejar a terraplanagem. Terraplanagem nada mais é do que um processo que busca tornar a terra ou um determinado terreno plano. Ele é utilizado principalmente em terrenos que possuem declives e que podem causar problemas na hora de construir uma casa ou um edifício. Terraplanagem ou terraplenagem Frequentemente, terraplanagem consta em alguns dicionários como um sinônimo de terraplenagem, mas é aconselhável a utilização do termo terraplenagem, que surgiu primeiro. Apesar disso, algumas pessoas afirmam que existe uma diferença entre as duas palavras, sendo que terraplanagem é só tornar um terreno plano, sem utilizar terra de outro lugar, o que acontece no caso da terraplenagem. A Sondagem consiste em Contratação de firma de fundações que executa perfuração do terreno antes do inicio de projetos permite obter dados da resistência do solo, para lotes pequenos em geral são 3 furos. - Tipos de Sondagem de Solo: principais tipos de sondagens utilizadas para a investigação do solo de um terreno. Vantagens e desvantagens de cada tipo de sondagem de solo. A sondagem de solo consiste na investigação ou prospecção do subsolo de um determinado terreno. O projeto de fundação de uma obra não pode ser concebido da maneira correta sem que haja um procedimento de sondagem para determinar as propriedades físicas do solo. Os ensaios de sondagem devem ser realizados tanto em obras de grande porte como de pequeno porte. É comum que em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios geotécnicos não sejam realizados pelos responsáveis da obra sendo realizadas apenas avaliações visuais do solo. Essa prática está errada! Antes do início de qualquer obra, deve-se ser feito o estudo do solo através da sondagem de forma a garantir segurança e economia de materiais, evitando-se que retrabalhos precisem ser executados no futuro. Uma sondagem deve fornecer informações do subsolo como: • Espessura e dimensão de cada camada do solo até a profundidade desejada; • Existência de água com a posição do nível de água encontrado durante a investigação do solo; • Profundidade da camada rochosa ou do material impenetrável ao amostrador; • As propriedades do solo ou da rocha como permeabilidade, compressibilidade e resistência ao cisalhamento. https://www.escolaengenharia.com.br/projeto-de-fundacao/ 1) Sondagens à Trado: Os trados pode ser manuais ou mecanizados. Existem dois tipos de trado mais utilizados: concha ou cavadeira e helicoidal e com menor emprego, os trados torcidos e espiral. 2) Sondagens à percussão SPT: Conhecida como sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração padrão ou simples reconhecimento, esse é um processo muito usual para conhecer o tipo de solo fornecendo informações importantes para a escolha do tipo de fundação. 3) Sondagem Rotativa: A sondagem rotativa permite a investigação e reconhecimento de rochas e solos permitindo a retirada de amostras da rocha atravessada, podendo atingir grandes profundidades. Os resultados das sondagens são apresentados em relatório, com planta do local e indicação dos pontos perfurados, perfis geológicos geotécnicos de cada sondagem, contendo as informações da obra, número, inclinação e rumo da sondagem, data de início e término, cota do furo e nível d’água quando encontrado, profundidade e cotas na vertical, diâmetros de sondagem e profundidade dos revestimentos, comprimento de cada manobra, número de golpes SPT (quando solo), recuperação dos testemunhos, alteração, coerência, fraturamento, RQD, descontinuidades, classificação e interpretação geológica. Hipsometria é uma técnica de representação da elevação de um terreno através das cores. As cores utilizadas possuem uma equivalência com a cota do terreno. Geralmente é utilizado um sistema de graduação de cores. O mapa hipsométrico representa a variação de altitude de uma área em relação ao nível do mar, onde a altitude é zero (0), usando uma escala de cores. Cada cor representa um intervalo de altitude em metros e indica a altura ou profundidade de uma área. CURIOSIDADE: O conjunto de métodos e técnicas que visam detalhar a superfície terrestre sobre um plano vertical de referência, abrange a altura e cotas em relação ao nível da rua e às curvas de nível do terreno é denominado de: 1) Planimetria 2) Altimetria (resposta correta) 3) Planialtimetria 4) Sondagem 5) Terraplanagem https://www.escolaengenharia.com.br/sondagem-spt/ https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-fundacoes/ 5) O levantamento que abrange as divisas e os ângulos do terreno e também a altura e cotas em relação ao nível da rua e às curvas de nível do terreno é denominado: • 1) Planimétrico • 2) Altimétrico • 3) Planialtimétrico (resposta correta) • 4) Sondagem • 5) Terraplanagem Vamos estudar as Curvas, as Linhas e as Inclinações de um Terreno Prezada Karina, tudo bem Estou com mais uma dúvida: Onde posso ter um " Estudo sobre as Curvas " dos terrenos para a construção ? Desde já agradeço Atte, Andréa31/03/2019 às 13:35:38 Olá Andréa, As linhas curvas indicam as alturas e a inclinação do terreno. São linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que têm a mesma cota (mesma altitude). As curvas de níveis podem ser representadas com intervalo de metro a metro em um levantamento topográfico de acordo com as necessidades de cada caso, considerando a escala da planta e a declividade ou sinuosidade do terreno. Estas curvas são definidas e representadas de acordo com a sinuosidade do terreno: quanto mais próximas indicam que o terreno possui inclinação acentuada, quando são mais espaçadas, indicam que o terreno é pouco inclinado ou até mesmo plano. O estudo é realizado no projeto topográfico pelo topógrafo e/ou engenheiro. O tema é abordado de forma aprofundada nos cursos de Engenharia e Arquitetura, envio abaixo alguns links com mais informações sobre o tema: http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-curva-de-nivel/ http://blog.mapearcomdrones.com.br/curvas-de-nivel/ http://blog.droneng.com.br/curvas-de-nivel-mapeamento-aereo/ Espero ter esclarecido sua dúvida. Bom estudo e sucesso. Karina Feijó – Tutora - 09/04/2019 às 22:02:43 http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-curva-de-nivel/ http://blog.mapearcomdrones.com.br/curvas-de-nivel/ http://blog.droneng.com.br/curvas-de-nivel-mapeamento-aereo/ O Levantamento Topográfico é dividido em etapas: Planimetria, Altimetria e Planialtimetria. O que são as curvas de nível? Curva de nível é um meio de apresentação altimétrica em um plano 2D, então são linhas formadas a partir da intersecção de vários planos horizontais com a superfície do terreno. Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos os seus pontos situados na mesma cota altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo nível. A curva de nível é um produto de linhas e traços onde ela intercepta pontos da mesma cota gerando um plano, cada linha dessas define a cota de um plano de acordo com as características do relevo que está sendo mapeado. Há uma outra questão que é a equidistância entre linhas, por exemplo, quando falamos que a equidistância é um metro isso quer dizer que cada plano tem uma diferença de um metro nos valores de suas cotas. Dessa maneira, com vários planos representados pelas curvas de nível é possível representar o relevo. “Essa maneira de mapeamento ganhou força, pois antigamente você não tinha recursos para trabalhar com planos tridimensionais, pois era muito pesado e ainda continua”, explica Campiteli. Sendo assim, através de linhas e traçados são muito mais fáceis de se trabalhar. Como são geradas as curvas de nível? Antes de tudo é realizado um planejamento de voo e as imagens precisam ter uma sobreposição entre elas, pois sem isso não é possível definir as informações altimétricas do terreno. “Com o plano de voo e a execução do mapeamento é possível gerar as informações tridimensionais do terreno”. Então é gerado uma nuvem de pontos com informações X, Y e Z referentes ao terreno mapeado. Após isso, esses pontos precisam ser classificados, pois quando é feito o mapeamento da área está representando prédios, árvores, postes, quadras e etc. Todas essas representações não são interessantes na hora de representar as curvas de nível, pois curva de nível tem de ser em nível de solo, daí a necessidade de gerar e separar o que é terreno e não é terreno. Depois disso, com a nuvem de pontos filtrada e classificada é gerada uma superfície, uma malha triangular conhecido como MDT (Modelo Digital de Terreno). “É parecido com a topografia, mas nesse caso não é necessário ir a campo, com estação total com um GPS e ocupar os pontos da nuvem para posteriormente gerar a malha.E com esta MDT Gerado são extraídas as curvas de nível”, esclarece. Como gerar Curvas de Nível no Mapeamento Aéreo Quando falamos de geração da topografia do terreno, um dos produtos que logo nos vem em mente são as famosas curvas de nível, um tipo de representação altimétrica do terreno composta de linhas e traçados. Nesta matéria irei explicar como elas são geradas através do mapeamento aéreo e como podemos interpretá–las e assim entender as características do relevo sem visitar o local. Antes de entrarmos no assunto principal, é importante saber o que são realmente e algumas características importantes das curvas de nível. Então, vamos lá! Curvas de nível ou isolinhas são linhas formadas a partir da interseção de vários planos horizontais com a superfície do terreno. Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos os seus pontos situados na mesma cota altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo nível. Os planos horizontais de interseção são sempre paralelos e equidistantes e a distância entre um plano e outro denomina-se Equidistância Vertical. Características das Curvas de Nível • As curvas de nível, segundo o seu traçado, são classificadas em: Ø Mestras: todas as curvas múltiplas de 5 ou 10 metros. Ø Intermediárias: todas as curvas múltiplas da equidistância vertical, excluindo-se as mestras. Ø Meia-equidistância: utilizadas na densificação de terrenos muito planos. • Curvas muito afastadas, que representam terrenos planos. • Curvas muito próximas representam terrenos acidentados. • A maior declividade (d%) do terreno ocorre no local onde as curvas de nível são mais próximas e vice-versa. • Duas curvas de nível jamais devem se cruzar • Duas ou mais curvas de nível jamais poderão convergir para formar uma curva única, com exceção das paredes verticais de rocha. • Nos cumes e nas depressões o relevo é representado por pontos cotados. Para gerar as curvas de nível é necessário realizar a coleta das informações no terreno para gerar uma nuvem de pontos com coordenadas planialtimétricas, gerar um modelo digital do terreno (MDT) e por fim extrair as curvas de nível. Estas informações podem ser coletadas de forma direta no caso da topografia convencional coletando pontos por toda área de interesse, ou de forma passiva no caso de mapeamento aerofotogramétrico que irei detalhar a seguir. Para se obter as curvas de nível em um mapeamento aéreo com drones, por exemplo, é necessário gerar primeiramente uma nuvem de pontos com coordenadas x,y,z referente ao terreno mapeado. Realizar uma filtragem nesta nuvem deixando somente os pontos pertencentes ao terreno e gerar modelo digital de terreno (MDT), do qual é extraído as curvas de nível. Você pode entender mais sobre o processo acessando a matéria (http://blog.droneng.com.br/geracao- das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/) http://blog.droneng.com.br/geracao-das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/ http://blog.droneng.com.br/geracao-das-curvas-de-nivel-atraves-da-malha-de-triangulos/ Através da análise visual do comportamento das curvas de nível geradas é possível interpretar as características do relevo mapeado. Abaixo temos alguns exemplos. Depressão e Elevação: são superfícies nas quais as curvas de nível de maior valor envolvem as de menor no caso das depressões e vice-versa para as elevações. Imagem: Elevação (imagem à esquerda) e Depressão (imagem à direita) Colina, Monte e Morro a primeira é uma elevação suave, alongada, coberta de vegetação e com altura entre 200 a 400m. A segunda é uma elevação de forma variável, abrupta, normalmente sem vegetação na parte superior e com altura entre 200 a 300m. A terceira é uma elevação semelhante ao monte, porém, com altura entre 100 e 200m. Todas aparecem isoladas sobre o terreno. Espigão: constitui-se numa elevação alongada que tem sua origem em um contraforte, veja um exemplo na imagem a seguir: Corredor: faixa de terreno entre duas elevações de grande extensão, como no exemplo abaixo:Talvegue: linha de encontro de duas vertentes opostas (como se fosse um RIO passando entre as linhas) (pela base) e segundo a qual as águas tendem a se acumular formando os rios ou cursos d’água, veja um exemplo na imagem abaixo: Vale: superfície côncava formada pela reunião de duas vertentes opostas (pela base). Segundo figura abaixo, podem ser de fundo côncavo, de fundo de ravina ou de fundo chato. Neste, as curvas de nível de maior valor envolvem as de menor, exemplos: Divisor de águas: linha formada pelo encontro de duas vertentes opostas (pelos cumes) e segundo a qual as águas se dividem para uma e outra destas vertentes, veja um exemplo abaixo: Dorso: superfície convexa formada pela reunião de duas vertentes opostas (pelos cumes). Segundo figura abaixo, podem ser alongados, planos ou arredondados. Neste, as curvas de nível de menor valor envolvem as de maior. O talvegue está associado ao vale enquanto o divisor de águas está associado ao dorso. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado – Volume 2. 2ª Edição. São Paulo: PINI, 2013. VELLOSO, Dirceu A.; LOPES, Francisco R. Fundações. Vol. 2. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 3) Projetos Complementares 3.2) Projeto Hidrossanitário: Muito Importante: Para o Corretor de Imóveis é de suma importância conhecer os Projetos de HIDRÁULICA E ELÉTRICA. O Projeto Hidrossanitário é mais um projeto complementar, e quando o planejamos, devemos pensar também na compatibilidade com os demais projetos da edificação. No projeto hidrossanitário são dimensionadas as tubulações de água fria, água quente, águas pluviais, esgoto e seus respectivos detalhamentos, visando o funcionamento ideal de todo o sistema hidráulico e sanitário e o melhor custo/benefício. Para elaborar um projeto hidrossanitário devem-se levar em consideração: 1. Análise de interferência com o projeto estrutural. 2. Escolha correta dos materiais. 3. Conceber corretamente o dimensionamento da rede sanitária. 4. Conhecimento das normas da vigilância sanitária. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: Guia de Boas Práticas para o Projeto Hidrossanitário – Engenheiro Sanitarista Julian Silva. Disponível em: http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas- praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf Acesso em: 27/01/2015. Comunidade da Construção. Disponível em: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos- complementares/projeto/8/projetos-complementares.html Acesso em: 27/01/2015. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; JUNIOR, Geraldo de Andrade Ribeiro. Instalações Hidráulicas Prediais Utilizando Tubos Plásticos. 4ª Ed. Editora: Edgard Blücher, 2014. http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas-praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf http://maisengenharia.altoqi.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Guia-de-boas-praticas-para-projeto-hidrossanitario5.pdf http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos-complementares/projeto/8/projetos-complementares.html http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projetos-complementares/projeto/8/projetos-complementares.html 3) Projetos Complementares 3.3) Projeto Elétrico: Sabe quando você está em pleno verão 40° C e liga o ar-condicionado e cai a energia na casa inteira? Pois é, faltou um bom projeto elétrico! O Projeto Elétrico consiste no detalhamento da instalação elétrica do empreendimento, dimensionamento dos circuitos, fios, eletrodutos, disjuntores, quadros, lista de materiais e seus respectivos detalhamentos. Veja na imagem abaixo alguns passos importantes na elaboração de um Projeto Elétrico: O projeto elétrico deve considerar também alguns aspetos importantes para que não gere dor de cabeça futura, tais como: a acessibilidade, flexibilidade para pequenas alterações e reserva de carga para eventuais acréscimos de cargas futuras e sempre cumprindo o que estabelece as normas técnicas. Vale lembrar que o Projeto Elétrico é também um projeto complementar que deve ser elaborado e executado por profissional habilitado, pois uma instalação bem dimensionada e executada, aliada a materiais de qualidade, com certeza evitaria o transtorno de um disjuntor desarmando quando ligado um ar-condicionado, como falamos no início, e também nos poupa de acidentes com choques elétricos e até incêndios. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: CRUZ, Eduardo Cesar Alves; ANICETO, Larry Aparecido (Sec.). Instalações Elétricas: fundamentos, prática e projetos em instalações residenciais e comerciais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2011. COELHO, Ronaldo Sérgio de Araújo. Instalações Elétricas - Sistemas Prediais de Energia Elétrica Proteção contra Descargas Atmosféricas. 1ª Ed., PINI, 2013. Acesse: Dicas sobre projeto elétrico. Disponível em:http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre- projeto-eletrico/ Acesso em: 27/01/2016. Noções de Projeto Elétrico, Prof. Gustavo Fernandes de Lima, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Disponível em:http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes- de-projeto-eletrico/view Acesso em: 27/01/2016. http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre-projeto-eletrico/ http://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-sobre-projeto-eletrico/ http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes-de-projeto-eletrico/view http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental/aula-05-nocoes-de-projeto-eletrico/view 3) Projetos Complementares 3.4) Outros Projetos Complementares: Falamos do Projeto Estrutural, Elétrico, Hidrossanitário, mas ainda existem vários outros projetos complementares que são necessários dependendo do porte e da complexidade da edificação. Clique nas imagens a seguir para conhecer alguns destes projetos: PROJETO LUMINOTÉCNICO O objetivo do projeto luminotécnico é criar ambientes iluminados que proporcionem conforto e bem-estar para realizar atividades, descansar e enxergar com clareza. O intuito do projeto luminotécnico é utilizar luz natural com luz artificial garantindo beleza, funcionalidade e economia de energia elétrica. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO O objetivo do projeto de prevenção e combate a incêndio é primordialmente proteger a vida e o patrimônio material contra danos causados por um incêndio. O projeto de prevenção e combate a incêndio é o detalhamento de um sistema de segurança contra incêndio, ou seja, os tipos de acessórios que existirão no local e suas localizações para o combate do incêndio, tais como: a rede de hidrantes, iluminação e sinalização de emergência, rota de fuga, porta corta fogo, corrimão, extintores, detecção, alarme de incêndio e detalhamento geral. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model PROJETO DE TERRAPLENAGEM O projeto de terraplenagem identifica os limites do terreno e suas dimensões reais. Apresenta a proposta de terraplenagem necessária contendo dimensões planimétricas e níveis de platôs, taludes, rampas (inclusive cotas de níveis inicial e final). O serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do relevo terrestre para implantação de obras, o que muitas vezes é extremamente necessário para um bom aproveitamento do terreno. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model O PROJETO AR-CONDICIONADO O projeto ar-condicionado tem por objetivo definir o melhor sistema de distribuiçãoe condicionamento dos ambientes, entendidos como controle de temperatura, umidade, renovação do ar e sua filtragem. Tal sistema é definido através de análises do projetista das condições de conforto térmico, a fim de obter a maior eficiência energética possível - mais conforto com menos consumo de eletricidade. Existe ainda para edificações de maior porte e de atividades especiais, tais como indústria, os projetos de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) de atribuição do engenheiro mecânico, onde aplica os princípios da termodinâmica, da mecânica dos fluídos e da transferência de calor. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model PROJETO DE ARQUITETURA DE INTERIORES O projeto de arquitetura de interiores nada mais é que um conjunto de normas que envolvem fatores como ergonomia, luminotécnica, acústica e térmica, a serem implantados no interior de ambientes residenciais, comerciais ou corporativos, de acordo com as necessidades do espaço e das pessoas que irão compor esse espaço. A análise de tais fatores permite a indicação de móveis, o seu posicionamento, especificação de revestimentos interiores, além de acabamentos a serem aplicados e iluminação interior, entre outros. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model PROJETO PAISAGÍSTICO O projeto paisagístico é resultado da análise do estilo arquitetônico do ambiente, os aspectos climáticos, a insolação, a regularidade das chuvas, a topografia, a disponibilidade hídrica, e as dimensões do terreno para então propor uma solução pra os espaços externos com elementos construtivos tais como: jardineiras, áreas de estar, pérgulas, decks, fontes e espelho d’agua, além da volumetria vegetal com a indicação e disposição de espécies vegetais. DENTRE OUTROS PROJETOS TEMOS O ACÚSTICO, CIRCUITO DE TVS E ETC.... DEPENDE DA COMPLEXIDADE DO PROJETO ARQUITETÔNICO REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: Acesse: ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento - http://www.abrava.com.br CAUPR – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná - http://www.caupr.org.br http://www.abrava.com.br/ http://www.caupr.org.br/ http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/654/rota/10#modal-model 4) Características e Detalhamento do Projeto 4.1) Paredes (Vamos falar sobre as características e detalhamento do projeto) Iremos tratar de Paredes, que podem ser estruturas portantes (*) das cargas da edificação, chamadas de “ALVENARIA ESTRUTURAL”; ou somente elemento de vedação, chamadas de “ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL”. Vamos ver a diferença entre os dois tipos? (*) Portantes: significa que suporta (um peso, uma força etc.). "capacidade p. de um cabo" ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL Não são utilizadas p/ sustentar peso de lajes e/ou outros pavime/os. Resistem ao seu peso, há necessidade de vigas e pilares p/ sustentar outros pavimentos. Podem ser utilizadas para sustentar peso de lajes e/ou outros pavimentos. Principal finalidade é separar ambientes ou fechamento externo. Dividir cômodos, proteger de aconteci/os externos, são utilizadas p/ passagem tubulação elétrica/hidráulica, seguram esquadrias, sustentam prateleiras, quadros e adornos. Principais materiais utilizados: • Drywall • Tijolos • Madeira Principais materiais utilizados: • Blocos de concreto • Argamassa • Graute Vantagens: Estão a possibilidade de criação de um projeto mais arrojado e a utilização de portas e janelas fora das medidas padronizadas. Permite mudanças no projeto e a realização de qualquer reforma. Vantagens: • Diminuição no tempo da construção; • Economia no custo da obra; • Menor gasto com revestimento; • Flexibilidade e versatilidade da construção; • Resultados esteticamente modernos; • Menor diversidade de materiais e mão de obra; • Facilidade de integração com outros subsistemas. Desvantagens: • O drywall requer peças específicas que nem sempre são encontradas com facilidade. • Baixa resistência à agua e fogo. • P/ sustentar gdes cargas é necessário reforçar c/ chapas de aço ou madeira. • Os espaços vazios neste tipo de material são um estímulo para a proliferação de insetos. Desvantagens: • Restrições à possibilidade de mudanças não planejadas e reformas; • Limitação de grandes vãos e balanços; • O material empregado depende do tipo de alvenaria escolhida, podendo ser empregados blocos cerâmicos, de concreto, ou ainda de gesso acantonado, painéis de madeira, fórmica, aglomerados em geral, entre outros. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: Alvenaria estrutural – Vantagens, desvantagens e cuidados. Disponível em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1252 Acesso em: 27/01/2015. Alvenaria: parede estrutural e parede de vedação. Disponível em:http://construfacilrj.com.br/alvenaria-parede-estrutural-vedacao/ Acesso em: 27/01/2015. Diferenças entre alvenaria estrutural e convencional. Disponível em:http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1642 Acesso em: 27/01/2015. Paredes de Drywall – Vantagens e desvantagens. Disponível em: http://www.tintas.net.br/2015/05/25/paredes-de-drywall-vantagens-e-desvantagens/ http://100pepinos.com.br/alvenaria-estrutural/ Acesso em: 27/01/2015. Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira. Disponível em: http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_- _Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf Acesso em: 27/01/2015. http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1252 http://construfacilrj.com.br/alvenaria-parede-estrutural-vedacao/ http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1642 http://www.tintas.net.br/2015/05/25/paredes-de-drywall-vantagens-e-desvantagens/ http://100pepinos.com.br/alvenaria-estrutural/ http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf 4) Características e Detalhamento do Projeto 4.2) Cobertura: Vamos falar sobre o sistema de Cobertura, que é o conjunto de elementos/componentes, dispostos no topo da construção, para: • Assegurar estanqueidade às águas pluviais e salubridade; • Proteger e abrigar demais sistemas da edificação habitacional ou elementos e componentes da deterioração por agentes naturais; • Contribuir positivamente para o conforto termo acústico da edificação habitacional. A forma da cobertura, bem como a sua cuidadosa construção, deve garantir a adequada recepção e encaminhamento da água da chuva. Veja abaixo dois tipos mais comuns de cobertura: LAJES PLANAS As lajes planas são o tipo mais comum de cobertura, largamente utilizadas em todo o tipo de construção. Realizar a impermeabilização é fundamental neste tipo de cobertura, mas é um dos maiores problemas que o sistema enfrenta. Essa impermeabilização de lajes pode ser realizada com mantas de diversas naturezas, telhas metálicas ou de fibrocimento sobre laje e a manta asfáltica. A laje plana, se calculada corretamente, pode ser utilizada para uma posterior expansão vertical e, ainda, ser utilizada como terraço (se projetada com esse fim) ou um jardim. TELHADO Os telhados são as coberturas construídas utilizando telhas. As telhas podem ser de diferentes acabamentos e materiais, sendo que a mais comum é a de cerâmica (barro), pois é um excelente isolante térmico. Já as telhas de concreto, por exemplo, além de isolamento térmico, são impermeáveis e há uma gama de formas e cores. As telhas de metal, polímero plástico, concreto, pvc, vidros e ardósia são recomendadospor sua alta durabilidade. Metal Madeira Concreto Ardósia Cerâmica Asfalto Além destes tipos, há também a laje tensionada, metálica zipada, laje de vidro, entre outras. ABNT NBR 15575-5_2013 Edificações habitacionais — Desempenho Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: Quais são as opções para fazer o teto de uma construção? Disponível em:http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes- ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm Acesso em: 27/01/2016. Telhados de Casas, Empresas e Condomínios. Disponível em: http://www.telhados.srv.br/home- 2/ Acesso em: 27/01/2016. Tipos de telhas. Disponível em: http://www.lacobertura.com.br/tipos-de-telhasAcesso em: 27/01/2016. Tipos de Telhas e suas Características, Passo a Passo! Disponível em:http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a- passo-2/ Acesso em: 27/01/2016. Tipos de telhados, vantagens e desvantagens de cada um! Disponível em:http://www.2quartos.com/tipos-telhados-vantagens-desvantagens-cada/Acesso em: 27/01/2016. http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes-ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/fernando-forte-e-rodrigo-marcondes-ferraz/2010/05/07/quais-sao-as-opcoes-para-fazer-o-teto-de-uma-construcao.htm http://www.telhados.srv.br/home-2/ http://www.telhados.srv.br/home-2/ http://www.lacobertura.com.br/tipos-de-telhas http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a-passo-2/ http://pedreirao.com.br/telhados-e-forros/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas-passo-a-passo-2/ http://www.2quartos.com/tipos-telhados-vantagens-desvantagens-cada/ 4) Características e Detalhamento do Projeto 4.3) Esquadrias: Vamos falar sobre as Esquadrias, elemento de extrema importância para projetar ambientes. Esquadria é a designação que se dá para Portas e Janelas, incluindo os Batentes. Ela tem uma função muito além da estética ou funcional, pois deve proteger contra elementos externos, como água, vento e até mesmo intrusos. Os arquitetos e engenheiros devem estudar a quantidade necessária, material a ser utilizado, tipo, dimensionamento, melhor localização... tudo isso para proporcionar o maior conforto e segurança possível no imóvel. Além da estética arquitetônica, deve-se considerar o melhor custo-benefício, pois é sabido que as esquadrias muitas vezes figuram entre os itens mais custosos de uma construção, quando se fala em médio e alto padrão. Veja alguns exemplos de esquadrias: JANELAS As janelas possibilitam a ventilação e insolação em ambientes internos. Entre os materiais mais utilizados, podemos destacar a madeira, ferro, alumínio ou plástico PVC. Veja alguns tipos de janelas utilizados na construção civil: Janela Veneziana: muito utilizado em projetos residenciais, principalmente em quartos. A ventilação é feita por lâminas com frestas. Janela de Correr: são deslizantes em sentido horizontal e permitem uma boa abertura de ventilação e iluminação. Nos projetos mais antigos são vistas com uso de grades. Janela Projetante: sua abertura pode ser feita para parte externa ou interna e a folha é fixa na parte superior da janela. Janela de Abrir: tem a abertura da folha com rotação em eixo vertical. Janela Guilhotina: possuem duas folhas e sua abertura é feita no sentido vertical. Janela Pivotante: a folha gira sobre seu próprio eixo tanto na vertical como na horizontal. Janela Bay Window: são as charmosas janelas inglesas e são compostas por três faces de vidros que projetam para fora da casa. Janela Camarão: são conhecidas também por serem sanfonadas, onde as folhas são dobradas formando um leque. PORTAS As portas têm como principal finalidade permitir a passagem de pessoas de um ambiente para outro. Apesar de seu material mais comum ser a madeira, também podem ser de alumínio, aço, plástico PVC ou vidro. Para escolher a porta ideal, deve-se considerar: • Durabilidade • Resistência • Isolamento térmico • Isolamento acústico • Leveza • Custo • Manutenção Veja os tipos de portas mais utilizados: Simples: é fixada em uma das laterais e se abre num ângulo de 90 graus. Camarão: também chamada de dobrável, é dividida por uma dobradiça, encaixada na própria folha. Sanfonada: possui diversas pregas, abre e fecha para o lado e, por isso, proporciona ganho de espaço. Porta-balcão: possui duas ou mais folhas e pode ter abertura comum ou de correr. Pivotante: não utiliza dobradiça e gira em torno do próprio eixo. Costuma dar um ar mais contemporâneo ao ambiente. REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: Esquadrias: conhecendo as características. Disponível em: http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=532&sid=9&subid=179 Acesso em: 27/01/2016. Esquadrias: vantagens e desvantagens. Disponível em: http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias- vantagens-e-tipologia Acesso em: 27/01/2016. http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=532&sid=9&subid=179 http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia http://wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia 4) Características e Detalhamento do Projeto 4.4) Revestimentos e Outros Elementos: Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação. Os Revestimentos de Paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. São classificados de acordo com o material utilizado, em revestimentos argamassados e não argamassados. Veja alguns exemplos: Argamassa: mistura de areia, água e um ou mais aglutinantes, sobretudo no assentamento ou revestimento de alvenarias. Aplicadas sobre as alvenarias e as estruturas com o objetivo de regularizar e uniformizar as superfícies, corrigindo as irregularidades prumos alinhamentos dos painéis e quando se trata de revestimento externo atuam como camada de proteção contra infiltração de água de chuva. Não Argamassados: constituídos de elementos naturais e específicos, sobretudo no assentamento ou revestimento de alvenarias. As argamassas são utilizadas em muitas etapas ao longo da obra. Algumas vezes usamos a argamassa para unir materiais, como é o caso no assentamento de tijolos, pisos e revestimentos. Outras vezes, usamos a argamassa para impermeabilizar, nivelar e regularizar superfícies, como no reboco, emboço e contrapiso. DIFERENÇAS ENTRE CHAPISCO, REBOCO E EMBOÇO Chapisco – É a primeira argamassa aplicada à base e que fica em contato direto com a alvenaria. É ele que torna a superfície da parede mais áspera e porosa, segurando com maior facilidade a segunda camada, que é o emboço. O chapisco pode ser dividido em quatro categorias: Chapisco convencional – tem a função de aumentar o atrito. Chapisco industrializado – indicado para superfícies lisas. Chapisco rolado – conta com aditivos para melhorar sua aderência. Chapisco com pedra britada – utilizado em decoração externa. Emboço – É composto por areia, cimento, água e cal, e sua função principal é fazer o nivelamento do chapisco, deixando a superfície mais lisa para receber o reboco. Quando uniforme, apresenta ainda a função de vedação, dificultando a chegada de água e agentes agressivos
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