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Presidente da República José Sarney Ministro da Educação Jorge Bournhausen MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ENSINO DE 1.° E 2° GRAUS COMPONENTE "PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE LONGO PRAZO" (PLP) CUSTO DIRETO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1º GRAU NA REGIÃO NORTE Elaboração: • Antonio Carlos da R. Xavier • Antonio Emílio Sendim Marques Brasília, 1986 Secretário Geral Aloísio Sotero Secretário de Ensino de 1º e 2º Graus Júlio Correia EQUIPE DE EXECUÇÃO SEPS: Joirson Medeiros Cunha — Lara Maria de Almeida Marques — Laudiene Maria Coutinho Vieira — Maria das Graças B. de Carvalho - Maria de Jesus Caldas R. Pereira — Marlene Raimundo de Almeida -Máyra Lumy Geno G. de O. Tápia — SECRETARIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO: AC Maria Inês das Graças Gouveia - Coordenadora Maria Nazaré Gama Fernandes Maria Ovídia Ribeiro Marluce Silva Guedes Raimunda Nonata Santos da Silva Raimunda Pereira de Oliveira RR llma de Araújo Xava Ana Lúcia Silva Ziegler Laymerie de Castro Ramos Valdecir Botosi Maria de Fátima Souza Dionisia Silva de Oliveira Maria de Nancy Melo Figueiredo Odílio de Araújo Costa Maria Lucinda Silva Quintanilha Arnóbio Gustavo Queiroz de Magalhães Amazonas Antonio de Araújo Diógenes de Figueiredo AM Maria Elizia Alves de Andrade - Coordenadora Marcus Vinícius Antony Hoagen — Coordenador Marlene Sampaio Leitão Carneiro Amélia Maria Barbosa Pereira Maria Nilza Coelho Luiz Ribamar Abinader de Souza Maria Dione de Souza Montefuso Maria Tânia Batista da Silva PA Charbel Hage Saade — Coordenador Rosilda Rodrigues Canelas Rubia Monteiro Pimentel Elias Oliveira Santos Soraya Socorro Alves Figueiró Anamaria de Oliveira Matos Jeferson Fonseca de Moraes João Batista Cabral Noémia Farias Leitão AP Deomir Franco de Mont'Alverne — Coordenador Antonio Figueredo da Silva Raimundo Gomes Joaquina Silva dos Santos Glicério Figueredo da Silva Ernesto Pureza da Silva Acimar Maciel Pedro Roldão Figueredo da Silva Moacir Barbosa da Silva Elisabete Cavalcante Cordeiro Bandeira X3c Xavier, Antonio Carlos da R. Custo Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1º Grau na Região Norte / Antonio Carlos da R. Xavier, Antonio Emílio Sendim Marques. - Brasília: Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus, Secretaria Adjunta de Coordenação, 1986. 158p. : il. V Acordo MEC/BIRD 1. Custo da Educação. 2. Custo aluno. 3. Ensino de 1º Grau. 4. Ensino público. I. Marques Antonio Emílio Sendim. II. BRASIL. Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus. Secretaria Adjunta de Coordenação III. Título. CDU-37.014.543(811) Coordenador Geral Coordenadora Técnica Técnico em Ass. Educ. Economista Técnico em Planejamento Técnico em Ass. Educ. Assistente Técnico — Coord, de Planejamento Sumário Página APRESENTAÇÃO ................................................................................ 5 I - INTRODUÇÃO .............................................................................. 7 II - ASPECTOS METODOLÓGICOS ................................................ 11 1. Os Custos ............................................................................... 13 2. Os Procedimentos.................................................................. 17 3. A Amostra .............................................................................. 19 4. Os Instrumentos de Coleta .................................................... 25 5. A Coleta de Dados e a Apuração ....................................... 27 III - RESULTADOS ................................................................... 29 1. A Escola Pública na Região Norte ...................................... 39 2. As Escolas Estaduais e Municipais na Região Norte .... 43 IV - OBSERVAÇÕES FINAIS .......................................................... 45 V - ANEXOS....................................................................................... 49 1. Tabelas ................................................................................... 51 2. Formulários ............................................................................ 71 • Da Amostra .......................................................................... 73 • Do Levantamento................................................................... 87 • Da Apuração ....................................................................... 133 • Dos Resultados...................................................................... 151 Apresentação O presente documento faz parte de um conjunto de estudos, ora em desenvolvimento nesta Secretaria, que integra o V Acordo MEC/BIRD, subsídio aos sistemas de ensino no planejamento mais eficiente da educação básica. O levantamento do custo-aluno, resultado de um esforço da Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus — SEPS e das Secretarias de Educação/UF, vem preencher uma lacuna há muito sentida pelos planejadores e administradores. Espera-se, pela sua importância, seja o mesmo incorporado nos pro- cedimentos e rotinas de planejamento das Secretarias de Educação. A SEPS agradece a colaboração prestada pelas equipes técnicas das referidas Secretarias, em especial às dos setores de Planejamento e Esta- tística. JÚLIO CORREIA — Secretário — Introdução Este relatório apresenta os resultados do levantamento do custo aluno/ ano das escolas públicas de 1º grau, na Região Norte do Brasil. Realizado no âmbito do Componente "Planejamento Estratégico de Longo Prazo", da Secretaria de 1º e 2º Graus do Ministério da Educação e financiado com recursos dos governos locais e do V Acordo MEC/BI RD, este levantamento destina-se a auxiliar a tomada de decisão e o planejamento educacional, tanto na administração federal quanto nas administrações estaduais. Os estudos de custo realizados no Brasil, que têm como marco inicial o de LEVY, CAMPINO e NUNES!1), em 1970, podem ser classificados em dois grupos. Um, os de cunho mais acadêmico, preocupados especialmente com investigações de ponta, comumente realizados por pesquisadores ligados a instituições universitárias e de ampla divulgação; outro, os de cunho mais administrativo, preocupados sobretudo com a tomada de decisão, realizados comumente por pessoal técnico de órgãos da administração pública e com divulgação restrita. Aqueles mais voltados à análise econômica dos custos, preocupados com aspectos metodológicos e trabalhando em estudos de caso ou com pequenas amostras; estes mais voltados para o levantamento das despesas por aluno, preocupados em implantar sistema de informações e trabalhando amostra maiores. O presente estudo se enquadra no segundo grupo e surge da necessida- de de se contar com um levantamento de custos com abrangência nacional, uma vez que além de relativamente exiguos, os levantamentos existentes, por empregarem diferentes metodologias, não permitem comparar custos regionais e fundamentar uma melhor alocaçáo federal de recursos. A magnitude do trabalho impôs que fosse desenvolvido por partes. Pri- meiro, seria elaborado um modelo e testado num dos Estados do Norte ou Centro-Oeste, objeto do V Acordo MEC/BIRD. Depois, efetuados os ajustes necessários, seria estendido ás demais Unidades Federadas (UF), da Região Centro-Oeste e Norte. Num terceiro momento, o levantamento abrangeria a Região Nordeste. E, finalmente, seriam incluídos os Estados do Sul e Sudeste. Por determinação do Ministério da Educação, o modelo deveria ser concebido de modo a guardar características de baixo custo, simplicidade (') Samuel LEVY, Antonio C CAMPINO e Egas M. NUNES, Análise Econômica do Sistema Educacional de São Paulo, Vol. I, IPE/USP, S5o Paulo, 1970. 910 — com vistas a adequar-se aos perfis técnicos encontrados nas Secretarias de Educação das UF do País — e rapidez na obtenção dos resultados, sem que a qualidade do produto final ficasse comprometida. Este relatório é a conclusão da análise referente à Região Norte. O mo- delo, testado preliminarmente em Mato Grosso do Sul, sofreu diversos ajustes no próprio Estado, recebendo outros mais, nas subsequentes aplicações na Região Centro-Oeste, resultantes de disfunções verificadas no período de apuração(2). Além dos resultados da Região Norte, compõem este relatório, os ques- tionários utilizados para levantamento dos dados (todos em ANEXO). O Estado de Rondônia, devido a desacertos da equipe da Secretaria de Edu- cação, encarregada do levantamento das Informações, não teve seus resul- tados incluídos no relatório da Região Norte. < ) Cf. Custo Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1ºGrau no Estado de Mato Grosso do Sul; Custo Aluno/Ano do 1º Grau — Aspectos Metodológicos e Manual de Instruções. Todos já divulgados pelo V Acordo MEC/BIRD. II Aspectos Metodológicos 1 Os Custos Os custos são considerados, conforme a defi- nição mais usual, como sendo todo e qualquer sacrifício feito para produzir um determinado bem ou serviço, desde que se possa atribuir um valor monetário a esse sacrifício. Correspondem não necessariamente a pagamentos, mas a com- pensações que devem ser atribuídas aos proprie- tários dos fatores de produção, devendo algumas vezes ser imputados por não envolverem desem- bolso efetivo!3). Na teoria econômica, o custo tem conceito diferente daquele sustentado pela ciência contábil. Em contabilidade, gastos e despesas são, usualmente, apresentados como sinônimos de custos, enquanto que, para a Economia, o conceito de despesa se confunde com o de desembolso e nem todo custo se opera mediante saída de dinheiro. De um ponto de vista econômico, o enten- dimento de que os recursos são limitados deter- mina que o custo de uma atividade seja expresso pela renúncia à melhor das atividades alternativas. Ou seja, o custo real de um bem ou serviço corresponde ao seu custo de oportunidade!4). Apesar do custo de oportunidade ser tratado na maioria dos estudos sobre custos educacionais, sua conveniência, principalmente quando se trata do Ensino Elementar, tem sido bastante discutida. Os mesmos estudos acabam por omiti-lo, quer reconhecendo a baixíssima confiabili- (3) Cf. Nilson HOLANDA, Elaboração e Avaliação de Projetos -APEC EDITORA, Rio de Janeiro, 1973, Cap. VI. (4) Cf. J. HALLAK, The Analysis of Educational Costs and Ex-penditure - UNESCO, Paris, 1969, Part One. dade das estimativas, quer porque, na prática, não há como utilizá-lo, uma vez que os recursos financeiros para a educação, no que se refere a esse nível de ensino, são, em todo o mundo, alo- cados setorialmente e não por projetos alternati- vos. A compulsoriedade do Ensino Elementar acentua esse aspecto. Assim sendo, optou-se por não tratar dos custos de oportunidade, restrin- gindo-se aos custos realizados, com ou sem de- sembolso imediato. A noção de custo utilizada neste estudo é a de custo direto de funcionamento das escolas públicas de 1º grau, compreendido a partir da seguinte estrutura classificatóriaí5): As despesas com as escolas públicas de 1º Grau são efetuadas basicamente pelos governos (eventualmente por associações e instituições religiosas) que as implantam e mantêm e pelas famílias que efetuam gastos para que seus mem- bros as frequentem. Embora ambos agentes se- (5) A definição dos custos educacionais é controvertida e sua de- terminação esbarra em diversos problemas de operacionaliza-çà"o. A estrutura proposta busca principalmente maximizar a utilidade da informação para o administrador público, atendendo aos objetivos expressos na introdução deste relatório. 13 jam a sociedade como um todo, a distinção é pertinente porque permite separar os custos suportados por toda a coletividade daqueles in- corridos pelos indivíduos(6). Os custos objeto deste levantamento são os suportados pela coletividade, governamentais ou não, o que não significa o desconhecimento da importância de se dimensionar, para outros fins, a contribuição familiar através de material didático, transporte, caixa escolar, uniforme, etc. . . Destes custos incorridos pela coletividade, não serão considerados os efetuados fora da escola, chamados aqui, por conveniência, de indiretos. Os custos indiretos podem ser definidos, como aqueles que para serem divididos ou apropriados a diferentes unidades de produção, dependem de rateios, estimativas e cálculos!7). Dentro desta definição se enquadram os custos administrativos correspondentes à administração central do sistema educacional, que vão desde a esfera federal até o funcionário menos graduado não lotado num estabelecimento de ensino!8). Desta forma, não são consideradas, por exemplo, as despesas da Secretaria de Educação com assessoria e supervisão, órgãos e repartições públicas, mas somente as que ocorrem na unidade escolar. Da mesma maneira, os custos que ocorrem dentro da escola podem ser classificados em diretos e indiretos. Os primeiros, também cha- mados de custos de produção, são os que se re- ferem diretamente ao processo ensino-aprendi- zagem e ocorrem, quase exclusivamente, na sala de aula. Os indiretos são também chamados, em muitos estudos, de custos de administração e dizem respeito aos ocorridos dentro da escola mas fora da sala de aula, não se incluindo diretamente no processo ensino-aprendizagem. Optamos por não apresentar essa separação, embora (inclusive equipamento) a separação tornaria o levantamento mais complexo e a informação, no (6) Cf. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÂO PAULO, Estudo Comparativo de Custo-Aluno nos Diversos Graus e Modalidades de Ensino São Paulo. 1981, parte 2. (7) Cf. Manuel ZIMELMAN, Financing and Efficiency in Education. Haward University, Boston, 1973, Part II. (8) Neste levantamento tratou-se exclusivamente dos custos da escola, porque esse foi o objetivo estabelecido pelos executores do Projeto. Os custos com Administração Central. não desconhecendo as dificuldades que envolvem sua determinação, são, todavia, de igual importância para a tomada de decisão e, certamente, será um levantamento que a este se seguirá. momento, para os objetivos do trabalho pareceu de pouca relevância. 0 custo com pessoal, por sua vez, representando mais de 70% dos custos, já está separado entre docente e não docente A existência de uma escola é marcada, no tempo, por duas fases: a de sua implantação e a de seu funcionamento. Na fase de implantação ocorrem os custos com o planejamento, aquisição do terreno, projetos arquitetônico e de engenharia, obras de infra-estrutura, construção do prédio e aquisição de materiais necessários à instalação. Ao somatório desses custos denominamos custos de implantação. A partir da "inauguração" ocorre o que chamamos de custo direto de funcionamento, que inclui os custos com pessoal docente e não docente, com material de consumo e permanente, inclusive equipamento, e outros. No que se definiu como custo direto de fun- cionamento, não se inclui, portanto, o custo do terreno, do prédio, de aquisição do material per- manente, incluindo-se, porém, o relativo à manu- tenção do prédio, algum tipo de manutenção do terreno (muros de arrimo, drenagem, movimen- tação de terra, capina, etc. . .), e a manutenção e desgaste (explicado a seguir) do material per- manente. Embora omitida por não se enquadrar aos objetivos definidos para este levantamento, a determinação do custo do terreno, do prédio e do equipamento apresenta relevância para a ad- ministração publica(i9). Os custoscom PESSOAL são especialmente importantes, tanto por representarem maior peso relativo - mais de 70% dos custos totais - quanto por serem os únicos que, tendo em vista o controle contábil praticado pelas administrações públicas, não precisam ter seu valor imputado ou sujeito a ajustes, podendo ser determinados em seu valor exato, na data base do levantamento. Nesses custos com pessoal estão incluídos os salários e outros benefícios percebidos, tais como abonos, gratificações, triénios, quinquénios, função remuneradas, 139 salário e salário família. Os custos com pessoal docente abrangem to- dos os professores em efetivo exercício em sala de aula, em regência de classe; os custos com pessoal não docente compreendem as remunera- ções com pessoal que desempenha, em exercí- (9) No Ministério da Educação, cabe ao Centro de Desenvolvi mento e Apoio Técnico à Educação (CEDATE) o levantamento desses dados. 14 cio num estabelecimento escolar, atividades liga- das diretamente ao processo de produção de en- sino daquela unidade, não regendo classe, como diretores, orientadores, secretários, serventes, merendeiras, etc. .. . Os custos com pessoal docente que ministra aulas da 1ª à 4ª séries e da 5ª â 8ª séries são levantados separadamente, havendo também re- gistro do pessoal que se dedica parcialmente à docência e à atividade não docente. Como custo com MATERIAL DE CONSUMO foram considerados aqueles gastos (com- pensações) decorrentes da utilização de bens ne- cessários à manutenção ou apoio dos serviços e rapidamente consumidos [teoricamente, numpe- ríodo inferior a 2 (dois) anos]. Esses gastos foram classificados em seis grupos: material de cantina, material didático, material de enfermaria, material esportivo, material de limpeza e material de uso geral. Sob a denominação de material de cantina estão incluídos os materiais de consumo da co- zinha e refeitório, em especial os géneros alimen- tícios fornecidos gratuitamente a alunos e pessoal da escola; em material didático estão incluídos os materiais fornecidos gratuitamente ao aluno durante o ano, para o desenvolvimento do pro- cesso ensino-aprendizagem; material de enferma- ria compreende aqueles materiais destinados aos cuidados com a saúde do aluno durante o ano e também fornecidos gratuitamente; em material esportivo são relacionados os materiais utilizados pelos alunos nas atividades ligadas à educação física e desportiva e ao lazer, em material de limpeza são agrupados aqueles artigos de consu- mo destinados à higiene do estabelecimento; e em material de uso geral, são relacionados os outros itens consumidos tanto em sala de aula quanto na administração e não incluídos nas classificações anteriores. Os preços atribuídos a esses materiais são re- sultado de uma tomada de preços no varejo, realizada na capital da Unidade Federada em que se realizou o levantamento. Optou-se pelo preço de varejo por incluir o custo do transporte e outros decorrentes. Os custos com MATERIAL PERMANENTE foram considerados, conforme a definição usual, como sendo os valores atribuídos aos equipa- mentos e materiais com durabilidade superior a 2 (dois) anos e que, quando postos em uso, não estejam normalmente sujeitos à deterioração imediata. A atribuição de preços a esses materiais foi similar, quanto aos procedimentos, à empregada para os materiais de consumo: os pre- ços praticados no varejo, na capital da UF. Para aferir o custo a ser imputado no período de um ano, utilizou-se o conceito de custo de reposição, uma vez que seria praticamente impossível localizar no mercado o mesmo produto. Em OUTROS custos estão incluídos os refe- rentes aos Serviços de Terceiros e Outras Despe- sas. Corno serviços de terceiros foram considera- dos os custos decorrentes de prestação de servi- ços executados por pessoa física não lotada no estabelecimento, ou por empresa. Em outras des- pesas foram incluídas as despesas não classificá- veis nos itens anteriores ou que se desejou des- tacar. Circunscrito ao funcionamento da unidade escolar, a unidade de tempo escolhida foi o ano, por ser a medida usual para as atividades escola- res e para a administração das finanças públicas. Quanto à unidade de custo, poder-se-ia optar pela escola, pela turma, pelo aluno/hora ou pelo aluno. Destas principais unidades a mais precisa seria aluno/hora, uma vez que em turnos de carga horária diferente a unidade "aluno" também será diferente. Optou-se pelo custo aluno, por ser o aluno — pessoa física — a medida de controle e das estatísticas empregadas em Educação e, portanto, a curto prazo, de mais fácil utilização pela administração pública. Na coleta de dados, todavia, tornou-se o cuidado de colher informações que permitam determinar o custo aluno/hora, a fim de atender possíveis demandas locais. 15 2 Os Procedimentos Os procedimentos utilizados para o cálculo dos custos unitários foram: a) Custo com Pessoal Docente: i — multiplicou-se o valor da remuneração bruta do mês anterior ao levantamento, pelo nú- mero de salários anuais. Somente foram incluídas as remunerações de professores que lecionam no 1º Grau. Se o professor lecionava em outro nível de ensino em outra escola ou dedicava tempo parcial a atividades administrativas, o salário bruto mensal foi rateado, ii — o somatório das remunerações dos do- centes, de uma dada unidade escolar, foi dividido pelo número de alunos (em 30 de abril) ae 1º Grau da mesma unidade. Chegou-se assim ao custo aluno/ano com pessoal docente. b) Custo com Pessoal Não Docente i — multiplicou-se o valor da remuneração bruta, do mês anterior ao levantamento, pelo número de salários anuais. Quando a Unidade Escolar (UE) tinha outro nível de ensino, os salários eram rateados de modo a representarem exclusivamente o 1º grau(11). Chegou-se assim ao custo total com pessoal não docente; (10) Os procedimentos aqui descritos estão detalhadamente tratados no Custo Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1ºGrau — "Aspectos Metodológicos e Manual de Instruções" MEC/SEPS/SEAC, V Acordo MEC/BIRD, Brasília, 1984. (11) Descrição pormenorizada sobre os procedimentos utilizados para a efetuação dos rateios é apresentada no "Custo Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1º Grau — Aspectos Metodológicos e Manual de Instruções." MEC/SEPS/ SEAC, V Acordo MEC/BIRD, Brasília, 1984. ii — este total, dividido pelo número de alunos do 1º grau é o custo aluno/ano com pessoal não- docente. c) Custo com Material de Consumo i - aos materiais utilizados no período de 1 (um) ano foram atribuídos preços da data base no comércio da capital da UF; ii — uma vez somados e divididos pelo número de alunos de 1º grau, obteve-se o custo aluno/ano com material de consumo, iii — se a UE tinha outro nível de ensino rate- ou-se o custo de modo a representar exclusiva- mente o 1º Grau d) Custo com Material Permanente i — ao material permanente disponível na UE foram aplicados preços de reposição (a preços da data base na capital da UF), ii — por item, foi estabelecida uma taxa anual de desgaste. Os materiais foram divididos em três grupos: com 10, 5 e 2 anos de vida útil, tomando- se no primeiro caso 1/10 do seu valor, no segundo 1/5, e, no terceiro, 1/2, iii — a soma dos preços dos itens (rateados pelos anos de vida útil) dividida pelo número de alunos, resultou no custo aluno/ano com material permanente, iv — quando necessário, rateou-se o custo de modo a representar exclusivamente o 1º Grau 17 e) Custo com Serviços de Terceiros e Outros modo a representar exclusivamente o 19 grau. i — os gastos efetuados no período de 1 (um) ano, a preço da data base, foram somados e divi- didos pelo número de alunos de1º grau, obten-do- se, assim, o custo aluno/ano com serviços de terceiros e outros; ii - quando necessário, rateou-se o custo de f) Custo Total i — é o resultado da adição dos custos com pessoal docente, com pessoal não docente, com material de consumo, com material permanente, com serviços de terceiros e outros. 18 3 A Amostra A amostra, destinada a definira abrangência da coleta de dados por meio da aplicação direta de questionários nas escolas, procurou reduzir o número de escolas a serem visitadas, por razões de tempo e de custo. Ao mesmo tempo, procurou garantir a representatividade das escolas escolhi- das no que diz respeito a aspectos que pudessem determinar variações em seu custo. A metodologia utilizada na amostragem, conforme salientado na Introdução, deveria ga- rantir, por orientação do Ministério da Educação, determinadas características, tais como baixo custo, simplicidade e rapidez na obtenção dos resultados. A metodologia foi testada preli- minarmente na Região Centro-Oeste e sofreu al- guns ajustes para sua utilização na Região Norte. A principal dificuldade decorreu do fato de a Região Norte ser composta de Unidades Fede- radas possuidoras de municípios cujo acesso é muito difícil, quer devido à distância, quer por conta das más condições ou mesmo ausência de malha viária. Como será visto a seguir, para evitar os problemas decorrentes de um deslocamento até esses municípios, quando escolhidos na amostra, foram substituídos por outros que guardassem as mesmas características, mas fossem de mais fácil acesso. Em todos os casos — (12) Veja por ex.: Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Estudo Comparativo do Custo-Aluno nos Diversos Graus e Modalidades de Ensino. São Paulo, 1981, pp 23/ 32 e C. M. CASTRO et alii, Custo, Equidade e Adequação no Uso dos Recursos: O Caso das Escolas do Município do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação e Cultura do Rio de Janeiro. RJ, 1978, pp 3, 4. 31 e 32. na definição preliminar dos municípios e na substituição daqueles que apresentassem difi- culdades de acesso — contou-se com a colabo- ração das equipes técnicas das Secretarias de Educação das Unidades Federadas. Para a Região Norte não se registrou com grande intensidade a presença dos problemas que haviam sido assinalados quando do levantamento do custo aluno/ano da Região Centro-Oeste, a saber, má qualidade das informações fornecidas para a determinação da amostra e não observância, por algumas equipes técnicas, das instruções dadas na fase do treinamento. No entanto, nos resultados finais não estão con- siderados os dados relativos a Rondônia* A Se- cretaria de Educação deste Estado demonstrou desinteresse em efetuar o levantamento e, em que pese a insistência dos consultores e do Ministério da Educação, nenhum produto pode ser obtido. Dessa forma, quando falar-se em Região Norte neste trabalho, deverá ser compreendido que Rondônia não está incluso pelas razões apontadas. Fundamentalmente, a amostra deveria conter escolas: a) segundo a zona (urbana e rural), b) segundo a dependência administrativa (estadual, municipal e federal), c) segundo as diversas regiões da Unidade Federada (distinguindo-se a Capital do Interior), consideradas em suas variações de renda, população e escolarização; A atual administração manifestou interesse em realizar o trabalho. concluído recentemente. 19 d) segundo o número de salas de aula. Os municípios do interior do Pará e Amazonas foram reunidos em quatro grandes grupos relativamente homogéneos quanto à riqueza, ta- manho e esforço educacional, trabalhando-se com dados de receita, população e taxa de esco- larização. Obtidos esses quatro grandes grupos — mediante a padronização das variáveis repre- sentativas desses aspectos e sua posterior trans- formação em índices que permitissem a compa- ração entre municípios - selecionou-se, ao acaso, um determinado número de municípios dentro de cada grupo. Prevendo-se uma possível perda de informações por erros de preenchimento dos questionários ou insuficiente representatividade na amostra, optou-se por incluir alguns municípios adicionais. Determinou-se ainda, que em cada município, fossem visitadas, sempre que possível, e segundo o número de salas de aula, escolas estaduais e municipais, nas zonas urbana e rural. Sabendo-se de antemão que o principal componente dos custos reside nos gastos com pessoal (docente e não docente), e que uma intensa variabilidade nesses gastos poderia ser esperada nas escolas municipais, especial atenção foi consignada a esse tipo de escola. Ademais, como anteriormente mencionado, substituiram-se alguns municípios da amostra por outros que apresentassem mais facilidades em termos de acesso. Para o Acre, Amapá e Roraima, o processo de escolha das escolas foi basicamente o mesmo, ressaltando-se que nos territórios a maioria das escolas é federal, e que nessas UF considerou-se, na amostra quase a totalidade dos municípios que as compõem, por serem em número reduzido. Assim, seguindo-se essas orientações, as es- colas selecionadas do interior do Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima seriam representativas das diversas regiões dessas UF, no que concerne a possíveis variações de custo por zona, dependência administrativa, região e tamanho. Para o caso das capitais, as escolas foram se- lecionadas obedecendo-se os mesmos princípios mencionados anteriormente, tendo-se tido o cui- dado de considerar na amostra escolas localizadas em bairros ou grupo de bairros representativos, grosso modo, de diferentes estratos só-cio- econômicos. A amostra, por UF, após uma crítica preliminar dos questionários na fase de apuração, assumiu para Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima a configuração apresentada nas tabelas I I1, II.2, II.3, II.4 e II.5, respectivamente. TABELA 11.1 Amostra para o Estado do Pará — Distribuição de Escolas por Município, Zona e Dependência Administrativa ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL MUNICÍPIOS Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur. Belém 8 — 5 — 13 - Alenquer 3 — 2 2 5 2 Ananindeua 3 — 2 2 5 2 Barcarena 2 2 1 1 3 3 Castanhal 2 2 2 2 4 4 Itupiranga 1 - 1 2 2 2 Limoeiro do Ajurú 1 - - 2 1 2 Marabá 2 — 3 1 5 1+ Monte Alegre 3 - 1 4 4 4 Óbidos 3 3 1 2 4 2 Peixe-Boi 1 - - 2 1 2 Santarém 2 2 3 3 5 5 São Francisco do Pará 3 — — 3 3 3 São João do Araguaia - — 2 2 2 2 TOTAL 34 6 23 28 57 34 TABELA 11.2 Amostra para o Estado do Amazonas - Distribuição de Escolas por Município, Zona e Dependência Administrativa ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL MUNICÍPIOS Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur. Manaus Autazes Careiro Itacotiara Manacapuru Parintins TOTAL 7 1 1 3 3 4 19 1 2 3 2 1 1 1 3 9 8 1 1 5 3 4 22 2 1 1 1 1 3 9 TABELA 11.3 Amostra para o Estado do Acre — Distribuição de Escolas por Município, Zona, e Dependência Administrativa ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL MUNICÍPIOS Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur. Rio Branco Brasíléia Plácido de Castro Senador Guiomard Xapuri TOTAL 3 3 1 2 2 11 3 1 2 6 2 1 1 4 2 2 1 1 7 5 3 2 2 2 15 5 2 1 3 2 13 20 TABELA 11.4 TABELA 11.5 Amostra para o Território do Amapá — Distribuição de Escolas por Município, Zona e Dependência Administrativa Amostra para o Território de Roraima — Distribuição de Escolas por Município, Zona e Dependência Administrativa ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL MUNICÍPIOS Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur. Macapá Amapá Calçoene Oiapoque 4 1 2 2 1 1 1 I I I I 1 4 1 2 3 1 1 1 TOTAL 7 5 - 17 6 A distribuição espacial dos municípios da amostra para o Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima pode ser visualizada nos mapas que acompanham o texto, onde as setas indicam ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL MUNICÍPIOS Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur. Boa Vista 7 1 — — 7 1 Alto Alegre 1 3 - - 1 3 Bonfim 1 3 - — 1 3 Mucajaí 2 - - - 2 — Normandia 1 1 — — 1 1 São João do Baliza 1 3 — — 1 3 TOTAL 13 11 - - 13 11 os municípios escolhidos (figuras 11.1, II.2, II.3, ll.4e II.5). FIGURAII. 1 ESTADO DO PARA DIVISÃO MUNICIPAL 21 FIGURA II. 2 ESTADO DO AMAZONAS DIVISÃO MUNICIPAL FIGURA II. 3 ESTADO DO ACRE DIVISÃO MUNICIPAL FIGURA II. 4 TERRITÓRIO DO AMAPÁ DIVISÃO MUNICIPAL _______ FIGURA II. 5 ________ TERRITÓRIO DE RORAIMA DIVISÃO MUNICIPAL 23 Os Instrumentos de Coleta A coleta dos dados necessários à obtenção dos custos diretos de funcionamento das escolas de 1º grau processou-se por meio da aplicação de um questionário composto de 8 itens: a — identificação e características da escola; b —caracterização do alunado e sua organi- zação, c —composição do quadro de pessoal e dis- tribuição de funções, d —relação das remunerações do pessoal em atividade na escola; e — especificação, quantidade e preço do ma- terial de consumo utilizado na UE, no ano base; f — especificação, quantidade e preço do ma- terial permanente disponível na UE quando da aplicação do questionário; g — determinação do custo e tipo de serviços efetuados por terceiros na UE; h —despesas não incluídas nos itens anterio- res. O questionário e as respectivas instruções para preenchimento encontram-se no Anexo. 25 5 A Coleta de Dados e a Apuração Os questionários mencionados foram aplica- dos diretamente nas escolas por técnicos das Se- cretarias de Educação das UF, auxiliados, às ve- zes, por técnicos de agências locais. Inicialmente, efetuou-se urn treinamento dos técnicos estaduais com orientação teórica e tra- balho de campo. Posteriormente, esses técnicos deslocaram-se aos municípios que compunham a amostra, onde, ou se valeram do auxílio de agen- tes locais, ou repassaram o treinamento. Todas as informações foram obtidas através de entrevistas nas próprias escolas, excetuando-se as referentes às remunerações de docentes e não docentes. Estas, algumas vezes, foram levantadas nas agências regionais — no caso da rede estadual — e nos órgãos municipais de educação — no caso da rede municipal. Também as informações referentes às despesas com luz, água e telefone nem sempre foram obtidas nas escolas. Uma vez efetuado o levantamento, todos os questionários reunidos na Secretaria de Educação foram apurados. Os preços do material de consumo e permanente foram tomados por pessoal da área administrativa, afeito a esse tipo de atividade. Os questionários de todas as escolas, os for- mulários de apuração e os resultados finais foram encaminhados ao Ministério da Educação que verificou a consistência dos dados obtidos, efetuou uma revisão dos cálculos e, finalmente, consolidou as informações para a região. Para a obtenção dos resultados finais de custo aluno/ano, tanto a nível da UF como da região, expandiu-se a amostra segundo o número de escolas, localização (capital e interior), zona (urbana e rural) e tamanho (até 4, entre 5 e8 e mais de 8 salas de aula') (' 3). (13) Ver, por ex.: C M. CASTRO et allii, op. cit, pp 31/32 27 Ill Resultados A partir dos dados apresentados nas tabelas II 1.1 a III.6 a seguir, e V.1 a V.35 no Anexo, é possível encaminhar a análise de custo em diver- sas direções. As considerações que aqui se tecem visam a apresentar de uma maneira abrangente o comportamento dos custos de funcionamento das escolas públicas de 1º Grau na Região Norte, não descartando a possibilidade, e até sugerindo, que determinados aspectos específicos venham a ser aprofundados, quer pela administração federal, quer pelas administrações estaduais. Nesta primeira abordagem dos custos de funcionamento de escolas de 1º Grau na região, procurou-se tão somente destacar alguns pontos de interesse que poderão ser examinados com maior atenção em futuras análises. Com relação ao custo, deve-se enfatizar que se trata do custo direto de funcionamento conforme definido na Metodologia (parte II), não incluindo os gastos(14) com aquisição do terreno e depreciação do prédio, nem os que ocorrem fora do estabelecimento de ensino ou as eventuais despesas com previdência. As considerações que se seguem tratam, num primeiro momento, da composição dos custos das escolas públicas da Região Norte, reportan-do-se, quando necessário, às situações específicas das UF. Num segundo momento são analisados os custos das escolas estaduais e municipais. (14) No decorrer destas considerações, gastos e despesa serão termos utilizados como sinónimos de custo (ver parte II). 31 TA B EL A 1 11 .1 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1. °G R A U U N ID AD E FE D ER AD A N O R TE TA B EL A II I.2 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1 ? G R A U U N ID AD E FE D E R AD A A M AZ O N AS TA B E LA I II. 3 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1 º G R A U E m C r$ 1 00 de no ve m br o de 19 83 UN ID AD E FE DE RA DA A CR E TA B EL A II I.4 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1. ° G R A U Em Cr $ 1, 00 de no ve m br o de 19 83 UN ID AD E FE DE RA DA A M AP Á TA B EL A II I.5 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1. ° G R A U Em Cr $ 1 00 de no ve m br o de 19 83 UN ID AD E FE DE RA DA R OR AI M A TA B EL A II I.6 C U ST O A LU N O /A N O N A S ES C O LA S PÚ B LI C A S D E 1. ° G R A U Em C r$ 1 ,0 0 de n ov em br o de 1 98 3 7 A Escola Pública na Região Norte O aluno de uma escola pública de 1º grau, na região Norte, custa Cr$ 37.907(15) por ano. Na composição desse custo, 64% decorre da re- muneração de pessoal, 34% dos gastos com ma- terial de consumo e permanente e 2% de outras despesas. Conforme se pode verificar na tabela II 1.5, essa composição é, quanto aos percentuais bem variada nas cinco UF, embora obedecendo a um comportamento semelhante ao observado para a região: maior concentração de recursos nos gastos com pessoal — sempre superior à metade do custo - e baixo dispêndio no item "Outras Despesas". Do ponto de vista dos gastos com pessoal docente, uma grande dispersão do valor relativo é registrada: 46%, 68%, 49%, 71% e 60% para Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima, res- pectivamente, em relação a 55% da média da re- gião. É nos territórios de Roraima e Amapá que encontramos as maiores despesas por aluno em termos absolutos, devido, com certeza, ao fato de que aí o Governo Federal é o principal mantenedor (exclusivo em Roraima) dasescolas. Tais gastos são cerca de três vezes maiores que a média regional e mais do que quatro vezes a despesa com pessoal docente no Estado do Pará. A dispersão do valor relativo por UF continua acentuada, ainda que em menor escala, no caso dos gastos com pessoal não docente. Do total de gastos com pessoal é no Acre que encon- (15) Os valores referem-se sempre a preços de novembro de 1983. tramos o maior peso dos não docentes (28%) se- guido pelo Pará (19%), Amapá (14%), Roraima (13%) e Amazonas (7%) enquanto a média da região situa-se em torno de 14%. Em termos relativos, as despesas com material de consumo são homogéneas quanto a sua participação no total do custo aluno em todas UF, exceção feita ao Amapá, onde são sensivelmente mais baixas. Este resultado pode ser atribuído, possivelmente, a diferenças de preço no varejo entre as diversas UF, ou mesmo a diferenças qualitativas e/ou quantitativas no atendimento. De maneira geral, as despesas com material de consumo no Amapá são cerca de duas vezes menores que as efetuadas nas demais UF, guar- dando a mesma proporção com relação a média regional. No que diz respeito aos gastos com material permanente, ainda em termos relativos, ou seja, participação no custo total, duas UF, Pará e Acre situam-se acima da média da região. Entretanto, em termos absolutos, são quatro as UF que gastam mais do que a média regional. Em qualquer das situações, não se dispõem de ele- mentos que permitam afirmar se, por exemplo, o Amapá está melhor equipado do que o Amazonas, ou vice-versa, ou ainda se o Pará está em melhor situação, do ponto de vista do material per- manente, do que Roraima. Novamente aqui, as diferenças de custo registradas podem estar tão somente captando diferenças de preços no varejo entre as UF. 39 Quanto ao item "Outros Custos", é pratica- mente desprezível em todas UF, quer do ponto de vista relativo, quer do ponto de vista absoluto, revelando, possivelmente, a ausência de um serviço mais eficaz de conservação das unidades escolares. Analisando-se o custo aluno/ano de acordo com a localização das escolas segundo a zona a que pertencem, urbana ou rural, nota-se que o mesmo se apresenta bem diferenciado. O custo aluno/ano de uma escola pública na zona rural da região é de Cr$ 34.885 e, na zona urbana, de Cr$ 58.756, ou seja, quase o dobro (1,7 vezes). Resultado semelhante foi observado na Região Centro-Oeste. No Estado do Pará o custo aluno/ ano da escola urbana é 1,3 vezes o da rural, no Amazonas, 1,7 vezes, no Acre 2,5 vezes, no Amapá 4,1 vezes e em Roraima 1,7 vezes, É de se esperar que o custo aluno/ano seja realmente mais baixo nas escolas rurais visto que a) pertencem em sua maioria à esfera municipal, que geralmente remunera o pessoal abaixo do que faz a administração estadual, e b) contam com contin- gente insignificante de pessoal não-docente, já que a maior parte das escolas possui 1 sala, dispen- sando, em geral, o pessoal de apoio. Chama a atenção, no entanto, os dados referentes ao Amapá no qual os gastos com pessoal na zona urbana são cerca de 6,7 vezes maiores do que os registrados na zona rural, demonstrando a grande disparidade de salários entre as duas zonas. Neste território, na zona urbana, os professores pertencem ao quadro permanente, sendo pagos pelo governo territorial. Na zona rural, em número considerável, os professores são contratados mediante convênios de prestação de serviços, com salários geralmente bem abaixo dos percebidos por aqueles que pertencem ao quadro, explicando dessa forma o grande diferencial observado entre esta zona e a urbana. Na média da região, o custo aluno/ano é, tanto para material de consumo como para material permanente, praticamente idêntico nas zonas rural e urbana. Tal fato não revela uma identidade em termos quantitativos e qualitativos do material e equipamento utilizados nas escolas rurais e urbanas, visto que a qualidade dos mesmos é reconhecidamente inferior nas escolas rurais. Assim, o fato de o custo aluno/ano do material permanente ser praticamente igual nas duas zonas deve-se a duas razões fundamentais: a primeira, de que o aspecto qualidade não foi considera- do no levantamento e a segunda, talvez mais im- portante, de que nas escolas urbanas há uma uti- lização mais intensiva desse material do que o ve- rificado nas escolas rurais. Nestas, usualmente, observa-se menor número de turnos e menor re- lação aluno por salas de aulas do que nas escolas urbanas. Na tabela III.6 pode-se observar uma outra variação significativa dos custos unitários, quando se analisam os dados conforme estejam as escolas localizadas no interior ou na capital. 0 custo aluno/ano de uma escola pública da capital na Região Norte é, em média, 2 vezes maior do que uma escola pública do interior. Esta relação é praticamente a mesma no Acre e no Amapá, mais baixa no Pará e Amazonas. Em Roraima constata- se uma relação inversa, custando um aluno de um escola pública do interior, 1,2 vezes mais do que um de escola pública da capital. Por seu turno, uma escola na zona urbana custa 1,5 vezes mais do que uma na zona rural, quer na capital como no interior, na Região Norte. 0 custo mais elevado das escolas situadas na capital pode ser atribuído ao fato de a maioria das escolas dos municípios da capital pertencerem, quase exclusivamente, à administração estadual ou federal, onde os salários são mais elevados* Igualmente, pelo fato de os municípios da capital remunerarem melhor o pessoal do que os municípios do interior. Uma terceira variação significativa dos custos unitários por aluno na escola pública está vinculada ao tamanho da escola, conforme mos- trado na tabela III.9. Entre as escolas urbanas, as que possuem de 5 a 8 salas têm maior custo (Cr$ 68.095 por aluno/ano), seguidas pelas com mais de 8 salas (Cr$ 64.095 por aluno/ano) e as com 4 salas ou menos (Cr$ 46.256 por aluno/ano). Parece haver, dessa forma, uma economia de escala em direção a escolas com mais de 8 salas, confirmando em parte o entendimento de que uma escola quanto maior — a partir de um dado ponto — menos custa, uma vez que tende a haver redução nas despesas com pessoal por aluno. Esse resultado é diverso do encontrado na Região Centro-Oeste. As com até 4 salas permanecem, todavia, com menor custo. * Nessas esferas administrativas vigoram estatutos do magistério que prevêem uma remuneração diferenciada segundo a qualificação do pessoal. Os mais qualificados, em geral, concentram-se nas capitais. 40 TABELA 111.7 Composição do custo aluno/ano nas escolas públicas do Norte Em Cr$ de Nov/1983 PARA AMAZONAS ACRE AMAPÁ RORAIMA REG. NORTE COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS Cr$ 1,00 % Cr$ 1.00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1.00 % Pessoal Docente Pes. Não Docente Mat. de Consumo Mat. Permanente Outros 14.450 3 374 8.736 3.746 990 46 11 28 12 3 28.271 2.084 9.273 1.976 107 68 5 22 5 0 20.839 8.172 7.996 4.929 385 49 19 19 12 1 60.182 9.471 9.981 4.049 476 71 11 12 5 1 74.561 11.453 33.363 5.121 336 60 9 27 4 0 20.893 3.600 9.410 3.343 661 55 9 25 9 2 TOTA L 31.296 100 41.711 100 42.321 100 84.159 100 124.838 100 37.907 100 TABELA III.8 Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas, Capital e Interior, Zonas Urbana e Rural. Cr $ 1.00 de Nov/83 PARÁ AMAZONAS ACRE AMAPÁ RORAIMA REG. NORTE CAPITAL 54.797 64.453 66.435 116.060 107.385 71040 •Z URBANA 54.797 65.885 106.491 167.480 200.210 85.571 • Z. RURAL — 53.211 57.834 22.294 64.210 56.183 INTERIOR 30.849 40.758 33.361 59.111 131.978 35.846 • Z. URBANA 37.446 66.344 78.798 92.002 182.418 49.837 • Z. RURAL 30.06438.080 28.761 43.086 128.847 34.266 TABELA III.9 Custo Aluno/Ano nas Escolas Públicas, Zonas Urbana e Rural, por Tamanho, na Região Norte Em Cr$ 1,00 de Nov/83 CUSTO ALUNO/ANO ZONA TAMANHO Pessoal (a) Total (b) (a) / (b) URBANA <4 5/8 >8 33.931 55.684 53.472 46.256 68.095 64.522 0,74 0,82 0,83 RURAL 1 + 1 20.319 29.869 33.622 46.406 0,61 0,65 41 Ademais, como pode ser visualizado com auxílio do quadro II 1.1 verifica-se que é no interior, e não na capital, que as escolas maiores custam mais. Na capital, o custo aluno das escolas é maior nas de 5 a 8 salas, sendo menor nas de 8. 42 QUADRO III.1 CUSTO ALUNO/ANO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO NORTE - HIERARQUIZAÇÃO POR TIPO DE ESCOLA - Cr$ 1,00 de novembro/83 2 As Escolas Estaduais e Municipais na Região Norte O aluno de uma escola estadual na Região Norte custa Cr$ 54.568 anuais, ao passo que o de uma escola municipal custa Cr$ 30.028, ou seja, um aluno na escola estadual custa 1,8 vezes mais do que um aluno na escola municipal. Nas demais UF da região, com exceção do Acre (e Roraima, que não possui a rede municipal), a situação é semelhante. No Pará, o aluno da rede estadual custa 1,9 vezes mais, no Amazonas 1,8 vezes e no Amapá 3,1 vezes mais do que o aluno da rede municipal. No Acre, como salientado, o aluno da escola municipal custa praticamente o mesmo que o da escola estadual. A composição dos custos é diversa nas duas redes. O custo com pessoal representa 70% dos custos nas escolas estaduais e 60% nas municipais. Por Unidade Federada, o padrão permanece basicamente o mesmo. Do custo com pessoal, os docentes representam a maior parte, tanto na rede estadual como na municipal: 80% naquelas e 91% nestas. Merece destaque, portanto, o fato de na região ser diminuta a proporção de despesas com pessoal não docente, ao contrário do que se re- gistra, por exemplo, na Região Centro-Oeste. Não parece ocorrer, na Região Norte, o fenômeno da superlotação de pessoal nas escolas. As despesas com material (de consumo e permanente) são sistematicamente mais altas em termos relativos nas escolas municipais, o que poderia estar indicando um melhor atendimento no que diz respeito aos componentes desses itens nessas escolas. Entretanto, além de os dados não permitirem apreciar o aspecto qualidade do equipamento utilizado nas escolas, analisando-se os valores absolutos dessas rubricas em ambas as redes, Conclui-se ser mais provável ocorrer justamente o inverso: melhor atendimento nas estaduais. Os "Outros Custos", com reforma e con- servação de prédios, sobretudo, são mínimos, tanto nas escolas estaduais como nas municipais. Finalmente, vale ressaltar que as escolas estaduais têm um custo por aluno mais elevado na zona urbana (Cr$ 63.168) do que na rural (Cr$ 49.046). Nas municipais, observa-se o mesmo comportamento. 43 TABELA 111.10 Composição do custo aluno/ano nas escolas estaduais do Norte Cr$ de Nov/83 PARÁ AMAZONAS ACRE AMAPÁ RORAIMA REG. NORTE COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS Cr$ 1.00 % Cr$ 1.00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Pessoal Docente Pessoal Não Docente Mat. de Consumo Mat. Permanente Outros 24.415 5.800 9.893 4.853 1.144 53 13 21 11 2 40.501 16.040 11.542 1.640 863 23 16 2 1 23.583 7.785 6.890 3.606 329 56 18 16 9 1 61.171 9.672 9.950 4.085 486 72 11 11 5 1 75.561 11.453 33.363 5.125 336 60 9 27 4 0 30.512 7.676 11.173 4.313 894 56 14 20 8 2 T O T A L 46.105 100 100 70.586 100 42.193 100 85.364 100 124.838 100 54.568 100 * Federais, no Amapá e Roraima. TABELAIII.11 Composição do custo aluno/ano nas escolas municipais do Norte Em Cr$ de nov/83 COMPOSIÇÃO PARÁ AMAZONAS ACRE AMAPÁ RORAIMA REG. NORTE DOS CUSTOS Cr$ 1.00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Cr$ 1,00 % Pessoal Docente Pessoal Nao Docente Mat. de Consumo Mat. Permanente Outros 9.375 2.140 8.148 3.183 912 40 9 34 13 4 26.837 448 9.007 2.016 18 70 1 24 5 0 12.503 9.342 11.352 8.952 557 29 22 27 21 1 13.725 0,0 11.427 2.362 0,0 50 0 42 8 0 - - 16.345 1.673 8.576 2.884 550 54 6 28 10 2 TOTAL 23.758 100 38.326 100 42.706 100 27.514 100 - - 30.028 100 A hierarquização dos custos das escolas por dependência administrativa pode ser visualizada no quadro III. 2. QUADRO III. 2 Custo Aluno/Ano nas Escolas Estaduais e Municipais do Norte - Hierarquização por Tipo de Escolas — Cr$ 1,00 Nov/83 44 IV Observações Finais A exemplo do efetuado para a Região Centro- Oeste, algumas observações de ordem prática, úteis aos eventuais usuários, podem ser assi- naladas. 1. As necessidades de estudos de custo para melhorar a eficiência da administração educacio nal é aceita sem contestação. A metodologia utili zada para este levantamento — simples, de baixo custo e de rápida aplicação — mostrou-se instru mento eficaz mas não suficiente para atender a essa necessidade. A não utilização pelas adminis trações, dos resultados dos raros estudos de cus tos efetuados a partir do final dos anos 60, e os fatos experimentados nas fases de execução deste levantamento, demonstram que esta é uma ativi dade que somente será efetiva se incorporada às rotinas das administrações locais, É necessário que técnicos sejam alocados a essa atividade, que as informações sejam permanentemente atualizadas e disponíveis, e que análises sejam realizadas atendendo a demandas locais. 2. A análise dos resultados apresentada é abrangente uma vez que se buscou o enfoque re- gional. Para a tomada de decisão a nível estadual será necessária, evidentemente, uma análise mais detalhada, que permita uma visão mais aprofun- dada da composição dos custos na própria Uni- dade Federada. 3. Para resposta a necessidades imediatas (como, por exemplo, planejamento da merenda escolar, livro didático, reposição de material per- manente, suprimento de material de limpeza, etc) devem-se efetuar análises específicas, apro- fundando cada elemento. Os resultados estão apresentados de forma agregada, mas podem e devem ser desagregados na medida das necessida- des. 4. Os resultados de custos apresentados não revelam o aspecto qualidade. Ou seja, uma carteira em péssimo estado tem o mesmo valor na composição dos custos que uma carteira nova. O aspecto qualidade, se for de interesse, deve ser captado no levantamento introduzindo-se nos formulários questões específicas. Uma das difi- culdades é como ser objetivo nessa avaliação qualitativa. 5. Os custos apresentados dizem respeito ao que existe na escola e não aquilo que deveria existir. Pode ser que a diferença de custos esteja refletindo diferenças qualitativas e que a escola mais cara seja, de fato, a mais bem equipada e (consequentemente?) a de melhor ensino. Há necessidade, portanto, de serem efetuados estudos que definam padrões de escola. 6. Para que esses resultados sejam utilizados no planejamento de médio-prazo é necessário que os estudos de custo sejam complementados por estudos de demanda da população por matrículas e fluxos escolares. 47 V Anexos 1 - TABELAS: Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º Grau, por Município. V. 1 - Belém (PA) V. 2 - Alenquer (PA) V. 3-Ananindeua (PA) V. 4 — Barcarena (PA) V. 5 - Castanhal (PA) V. 6 - Itupiranga (PA) V. 7 — Limoeiro do Ajuru (PA) V. 8 - Marabá (PA) V. 9 - Monte Alegre (PA) V. 10- Óbidos (PA) V. 11 - Peixe-Boi (PA) V. 12- Santarém (PA) V. 13 — São Francisco do Pará (PA)V. 14 — São João do Araguaia (PA) V. 15- Manaus (AM) V. 16- Autazes (AM) V. 17- Careiro (AM) V. 18 - Itacoatiara (AM) V. 19 - Manacapuru (AM) V. 20- Paratins(AM) V. 21 - Rio Branco (AC) V. 22 - Brasiléia (AC) V. 23 - Plácido de Castro (AC) V. 24 - Senador Guionard (AC) V. 25- Xapuri (AC) V. 26- Macapá (AP) V. 27 - Amapá (AP) V. 28- Calçoene(AP) V. 29 - Oiapoque (AP) V. 30- BoaVista (RR) V. 31 -Alto Alegre (RR) V. 32- Bonfim (RR) V. 33- Mucajaí (RR) V. 34- Normandia (RR) V. 35 - São João da Baliza (RR) 1 Tabelas TA B E LA V .1 C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io a) U N ID AD E FE D E R A D A: P A R Á b) M U N IC ÍP IO : B E LÉ M TA BE LA V .2 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io Í TA BE LA V .3 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io ) C Í O TA BE LA V .4 a) U N ID AD E FE D ER A D A . P AR A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io Í TA B EL A V .5 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .7 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :L IM O E IR O D O AJ U R Ú TA BE LA V .6 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or TA BE LA V .8 a) UN ID AD E FE DE RA DA : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO . M AR AB Á E m C r$ 1 .0 0 de n ov TA BE LA V .9 a) UN ID AD E FE DE RA DA : P AR A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .1 0 a) UN ID AD E FE DE RA DA , P AR A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .1 1 a) UN ID AD E FE DE RA DA : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .1 3 a) U N ID AD E FE D ER A D A . P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :S ÃO FR AN C IS C O D O PA R Á TA BE LA V .1 2 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO S AN TA R É M TA BE LA V .1 4 a) U N ID AD E FE D ER A D A : P AR Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :S A O JO Ã O D O A R A G U A IA TA BE LA V .1 5 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A M AZ O N AS C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :M A N A U S TA BE LA V .1 6 a) U N ID A D E F E D E R A D A : A M A ZO N A S C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io Í TA BE LA V .1 7 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A M A ZO N A S C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC l'P IO C A R EI R O TA BE LA V . 1 9 a) U N ID A D E F E D E R A D A : A M A ZO N A S C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .1 8 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A M A ZO N AS C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO Ita co at ia ra 62 TA BE LA V .2 1 C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io TA BE LA V .2 0 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A M A ZO N A S C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io Í TA BE LA V .2 2 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A C R E C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io TA BE LA V .2 4 a) U N ID A D E F E D E R A D A : A C R E C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º TA BE LA V .2 6 a) UN ID AD E FE DE RA DA : A M AP Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC IP IO :M A C A P Á TA BE LA V .2 8 a) U N ID AD E FE D ER A D A : A M A P Á C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO C A LÇ O E NE TA BE LA V .3 0 a) U N ID A D E F E D E R A D A : R O R A IM A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io TA BE LA V .3 2 a) U N ID AD E FE D ER AD A R O R A IM A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :B O N FI M TA BE LA V .3 3 a) U N ID AD E FE D ER A D A : R O R A IM A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC IP IO :M U C A JA I' TA BE LA V .3 4 a) U N ID A D E F E D E R A D A : R O R A IM A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, po r M un ic íp io Í TA BE LA V .3 5 a) U N ID AD E FE D ER A D A : R O R A IM A C us to A lu no /A no d as E sc ol as P úb lic as d e 1º G ra u, p or M un ic íp io b) M U N IC ÍP IO :S Ã O JO Ã O D A B A LI ZA 2 Formulários Questionários para levantamento dos dados. 7 Da Amostra 1 1 1 DA AMOSTRA 1 2 1 DA AMOSTRA 1 3 1 DA AMOSTRA Informações para definição da amostra. Apuração dos dados da amostra. Seleção dos municípios e escolas da amostra. Trata-se, no caso dos levantamentos a nível estadual, de definir os municípios que comporão a amostra e as escolas que serão objeto do levantamento. 73 OBSERVAÇÃO: Este Bloco 1, DA AMOSTRA, não compõe a metodologia de levantamento de custos pro- priamente dita. A técnica de amostragem aqui proposta é a que se revelou mais apropriada tendo em vista a disponibilidade de dados, a simplicidade e o baixo custo, sendo utilizada na maioria das UF. 74 IN FO R M A Ç Õ ES P A R A D EF IN IÇ Ã O D A A M O ST R A Un id ad e Fe de ra da : 1 1 2 DA AMOSTRA ITEM OU COL. INFORMAÇÃO SOLICITADA ORIENTAÇÃO INFORMAÇÕES P/DEFINIÇAO DA AMOSTRA Trata-se de fornecer informações que permitam definir uma amostra. UNIDADE FEDERADA Informar o nome da Unidade Federada. 1 MUNICÍPIOS Relacionar o nome de todos os municípios da Unidade Federada. Os mu- nicípios desmembrados recentemente somente devem ser relacionados se houver disponibilidade de dados para o ano base. Caso contrário, deverá ser considerada a situação anterior ao desmembramento, ou seja, o município desmembrado deve estar incluído no município original. 2 POPULAÇÃO TOTAL (198_) Informar a população total de cada município. Projetar os dados, se ne- cessário. 3 a 5 POPULAÇÃO: 7-14 (198_) Urbana, Rural e Total Informar a população de 7 a 14 anos, nas zonas urbana, rural e total, por município. 0 ano de referência deve ser o mais recente e compatível, quando possível, com o referente aos dados das colunas 16 a 23. Projetar dados, se necessário. 6 a 15 ESCOLAS DE 19GRAU (198_) Informar o número de escolas de 1º Grau, estaduais e municipais, nas zonas urbana e rural, segundo o número de salas de aula utilizadas (menor ou igual a 4 salas, de 5 a 8 salas, maior de 8 salas, de 1 sala e com mais de 1). 0 ano de referência deve ser o mais recente. (Complete: 198_). Não projete estes dados. 16 a 23 MATRÍCULAS DE 1º Grau Informar a matrícula inicial de 1º Grau (em 30 de abril), rede estadual, municipal, outras (federal e particular) e total, zonas urbana e rural. 0 ano será o mais recente com dados disponíveis. (Complete: 198_). Não projete estes dados. 24 RECEITA TOTAL Informar a Receita Total, de cada município, incluindo a Receita Própria e a de Transferências. 0 ano será o mais recente. (Complete: 198_). Não projete estes dados. OBSERVAÇÃO: Se não for possível obter para um mesmo ano as in- formações das colunas 2 a 5 e 6 a 24, as informações projetadas devem ser as das colunas 2 a 5. 76 AP U R A Ç Ã O D O S D A D O S D A A M O S TR A U N ID AD E FE D ER AD A: 1 2 2 DA AMOSTRA ITEM OU COL. INFORMAÇÃO SOLICITADA ORIENTAÇÃO APURAÇÃO DOS DADOS DA AMOSTRA Trata-se de efetuar os cálculos necessários para selecionar a amostra. As informações são as da folha 1 1 1 DA AMOSTRA . UNIDADE FEDERADA Informar o nome da Unidade Federada. 1 MUNICÍPIOS Relacionar o nome de todos os municípios da Unidade Federada, com exceção do da Capital. Os municípios desmembrados recentemente somente devem ser relacionados se houver disponibilidade de dados para o ano base. Caso contrário, deverá ser considerada a situação anterior ao desmembramento, ou seja, o município desmembrado deve estar incluído no município original. 2 POPULAÇÃO TOTAL (Pj) Informar a população total de cada município utilizando os dados de 1 1 1 DA AMOSTRA . Coluna 2. 3 TAXA DE ESCOLARI- ZAÇÃO (ei) Informar a taxa de escolarização (virtual) de cada município. A taxa de escolarização é obtida dividindo-se a matrícula no 1º Grau pela população de 7-14 anos para cada município. 4 RECEITA TOTAL (rj) Informar a receita total de cada município, utilizando os dados de 1 | 1 1 DA AMOSTRA . Coluna 24. 5 PADRONIZA- ÇÃO DA VA- RIÁVEL PO- PULAÇÃO TOTAL (Pj) Subtrair da população total de cada município, o valor médio dessa população para a UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão da mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da variável população total para cada município. 6 PADRONIZA- ÇÃO DA VA- RIÁVEL TAXA DE ESCO- LARIZAÇÃO (Ei) Subtrair da taxa de escolarização de cada município, o valor médio dessa taxa para a UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão da mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da variável taxa de escolarização para cada município. 7 PADRONIZA- ÇÃO DA VA- RIÁVEL RE- CEITA TOTAL (Rj) Subtrair da receita total de cada município, o valor médio dessa receita para a UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão da mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da variável receita total para cada município. 8 ÍNDICE COMPOSTO (Ij) Obter a média aritmética dos valores obtidos na padronização das variáveis "população total", para cada município (com exceção do da Capital). 78 ' 1 2 3 DA AMOSTRA ITEM OU COL INFORMAÇÃO SOLICITADA ORIENTAÇÃO 9 CLASSIFICA- ÇÃO, EM OR- DEM CRES- CENTE DO ÍNDICECOM- POSTOEDOS RESPECTIVOS MUNICÍPIOS Ordenar do menor para o maior, os valores obtidos na coluna 8 (índice Composto) e associá-los aos municípios correspondentes. OBSERVAÇÃO: 0 objetivo de padronizar as variáveis é explicado pela necessidade de contar-se com um índice que reflita as características de tamanho, esforço educacional e riqueza dos municípios e que possa ser utilizado como base para hierarquizá-los. 79 1 2 4 DA AMOSTRA INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA TABELA"APURAÇÃO DOS DADOS DA AMOSTRA" 1. Definição das variáveis população total do município i, variável padronizada taxa de escolarização do município i, variável padronizada receita total do município i, variável padronizada população total do município i taxa de escolarização do município i receita total do município i média da população total dos municípios do interior da UF média da taxa de escolarização dos municípios do interior da UF média da receita total dos municípios do interior da UF desvio padrão da população total dos municípios do interior da UF desvio padrão da taxa de escolarização dos municípios do interior da UF desvio padrão da receita total dos municípios do interior da UF número de municípios do interior, variando de 1 a n. A fórmula para a obtenção da média é dada pela expressão: n e i já foram definidos anteriormente e E é um símbolo representando "somatório". Portanto, n ri deve ser entendido como o so- matório das receitas totais de todos os municípios (n municípios, cada município representado pelo índice i; sendo que i varia de 1 a n). Dessa maneira, para o cálculo da média, ado- ta-se os seguintes passos: 19 Passo: Somar os vários valores da coluna "Re- ceita Total" 2. Cálculo da Média e do Desvio Padrão 2.1. A Média Seja, por exemplo, calcular a média da receita total , considerando os seguintes dados hi- potéticos: Receita Total 100 150 75 50 125 100 35,4 2? Passo: Dividir o resultado obtido anteriormente pelo número de municípios (no caso do exemplo, n = 5) que é o valor da média, isto é, 2.2. 0 devio padrão Calcula-se, em primeiro lugar, a variância. A fórmula, para o cálculo da variância é dada pela seguinte expressão: ou, de maneira mais simplificada, para facilitar os cálculos, 80 Municípios A B C D 1 2 5 DA AMOSTRA O desvio padrão é dado pela raiz quadrada da expressão acima, ou seja, Portanto, para o cálculo do desvio padrão adotar os seguintes passos: 19 Passo: Elevar ao quadrado os diversos valores da coluna "Receita Total" e achar o somatório desses valores. + (50)2 + (125)2 = 56250 29 Passo: Dividir os valores obtidos pelo número de municípios (no caso do exemplo, n= 5) 39 Passo: Tomar o valor da média obtido ante- riormente, e elevá-lo ao quadrado 49 Passo: Substituir os valores obtidos, na fórmula: = 1.250 que, é o valor da variância. 59 Passo: Extrair a raiz quadrada da variância para obter o desvio padrão: 3. Cálculo das variáveis padronizadas Seja, por exemplo, padronizar a variável re- ceita total, cujo procedimento encontra-se descrito em 11 I 2 I 2 I DA AMOSTRA . Os valores obtidos, seriam: A 0 B + 1,4124 C - 0,7062 D - 1,4124 LU + 0,7062 O mesmo procedimento é seguido para o caso das demais variáveis (taxa de escolarização e população total). 4. Cálculo do índice composto (Ij) De posse dos valores das variáveis padroniza- das, para cada município, calcula-se o índice composto seguindo as instruções contidas em quizam-se os municípios, conforme instrução em 5. Observação Final Evidentemente, dispondo-se de uma calcu- ladora científica com funções estatísticas, o cálculo da média e do desvio padrão torna-se de extrema simplicidade. Observar que tanto a média como o desvio padrão são calculados para o universo dos municípios do interior da Unidade Federada. Dessa forma, caso se utilize uma calculadora científica, a média e o desvio padrão devem ser obtidos em função do universo e não da amostra (na calculadora científica, para o caso do desvio padrão, pressionar o botão e não o 81 1 I 2 ! 2 I DA AMOSTRA 1 3 1 DA AMOSTRA MUNICÍPIOS E ESCOLAS DA AMOSTRA UNIDADE FEDERADA: (D (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (Município da Capital) 82 1 3 2 DA AMOSTRA ITEM OU COLUNA INFORMAÇÃO SOLICITADA ORIENTAÇÃO MUNICÍPIOS E ESCO- LAS DA AMOSTRA Trata-se de identificar os municípios e o número de escolas a compor a amostra. — UNIDADE FEDERADA Informar o nome do Estado ou Território. i Relacionar o nome dos municípios selecionados conforme instruções contidas em 1 3 3 e 1 3 4 . inici- MUNICÍPIOS DA AMOS- TRA ando pela capital. 2 a Informar o número de escolas selecionadas para a amostra, segundo a localização, a dependência administrativa e núme- 11 ro de salas. Consultar instruções em 1 3 5 a 1 3 6 ZONAS URBANA E RU- RAL, Escolas estaduais e municipais, segundo o nú- mero de salas 83 1 3 3 DA AMOSTRA INSTRUÇÕES PARA SELEÇÃO 1. Uma vez de posse da relação dos municí pios, hierarquizados segundo os valores assumi dos pelo índice composto (Ij) calculado, cumpre agora estabelecer alguns critérios para a seleção daqueles que comporão a amostra. Esta seleção se fará utilizando uma metodo- logia simples que tem se revelado eficaz para os fins desejados.1 2. Optou-se por trabalhar com quatro (4) gru- pos de municípios, I, II, III e IV, de modo que cada um dos grupos mantenha certa homogeneidade quanto às características de tamanho, esforço educacional e riqueza. Essa homogeneidade será identificada, no caso, pelos valores assumidos pelo índice composto (Ij) em cada município. Municípios com aproximadamente o mesmo índice composto, ou dentro de uma faixa considerada razoável, farão parte do mesmo grupo. 3. Os municípios do grupo I devem ser esco- lhidos em função de satisfazerem a condição de possuírem um alto valor positivo do índice com- posto (Ij). São, em geral, poucos, e destacam-se claramente dos demais. Face aos municípios dos outros grupos, os do grupo I encontram-se em melhor situação relativa quanto ao conjunto das características que permitiram a definição do índice composto (Ij). 4. A definição dos municípios do grupo I marca, automaticamente, onde se inicia o grupo II. Mais difícil, e nem sempre claro, é saber qual o limite inferior deste grupo. Uma primeira apro- ximação pode ser obtida considerando-se o ponto que separa os municípios com índice composto positivo daqueles com índice composto negativo. Na prática, essa linha divisória é suficiente e será a que utilizaremos. 5. A identificação do limite inferior do grupo III é feita por inspeção visual, separando-se os municípios que apresentem, em um dado ponto, entre eles, uma grande discrepância de valores re- gistrados em índices compostos, discrepância esta, considerada suficiente para diferenciá-los enquanto pertencendo a grupos distintos. 6. Assinale-se que, embora os limites que se param um grupo do outro não sejam exatamente os mais precisos, o conjunto de municípios de DOS MUNICÍPIOS DA AMOSTRA cada grupo deve ser suficientemente representa- tivo do grupo. Em outras palavras: a presença, em dado grupo, de alguns municípios que não seriam próprios desse grupo, não deve, no conjunto, afetar a representatividade do grupo, de modo significativo. 7. Determinados os municípios dos quatro grupos, passa-se à tarefa de selecionar um certo número deles que possam ser representativos de cada grupo. COMO ESCOLHER OS MUNICÍPIOS DEN- TRO DE CADA GRUPO? A experiência tem de- monstrado que, por maior que seja o n° de mu- nicípios dentro de cada grupo, tomando-se no máximo, 4 a 6, ter-se-á uma amostra represen- tativa de todo o interior da Unidade Federada. Os municípios devem ser selecionados de modo a representar as diversas regiões da UF. Dentro de cada grupo tomar, de preferência, aqueles que, na listagem, não fiquem muito próximos dos limites que definem
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