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Relatório microbiologia coloração gram

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Amanda Micheli Mariano de Mello
 Gabriela S. Varela
Microbiologia: Coloração Gram.
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA
Professor: Kennedy e 
CAMPO GRANDE
2017
Amanda Micheli Mariano de Mello
 Gabriela S. Varela
Microbiologia: Coloração Gram.
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA
Relatório da Aula Prática do Laboratório de Microbiologia, apresentado no curso de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Orientador: Kennedy
CAMPO GRANDE
2017
INTRODUÇÃO 
A coloração de Gram é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838), em 1884, e que consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com o reagente cristal violeta, lugol, álcool-acetona e fucsina básica. Essa técnica permite a separação de amostras bacterianas em Gram-positivas e Gram-negativas e a determinação da morfologia e do tamanho das amostras analisadas. A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação.
 Bactérias
São organismos unicelulares. Podem ser encontrados de forma isolada ou em colônias; são constituídos por uma célula (unicelulares), não possuem núcleo celular definido (procariontes) e não possuem organelas membranosas.
As bactérias são variáveis quanto ao tamanho e quanto às formas que apresentam.
Embora existam milhares de espécies bacterianas, elas podem ser agrupadas em três tipos morfológicos gerais: cocos, bacilos e espiralados.
As bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos, com base na capacidade de suas paredes celulares fixarem o corante violeta cristal: as Gram-positivas (que coram em roxo) e as Gram-negativas (que coram em vermelho). A parede celular de bactérias Gram-positivas é composta basicamente por peptideoglicano, que constitui uma espessa camada ao redor da célula. Outros polímeros, tais como ácidos lipoteicóicos e polissacarídeos, também podem estar presentes nessa camada.
Nas bactérias Gram-negativas o peptideoglicano constitui uma camada basal delgada, sobre a qual se encontra outra camada, denominada membrana externa que é composta por lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas e lipopolissacarídeos (Figura 3.6). O processo de coloração de Gram consiste basicamente em tratar bactérias sucessivamente com cristal violeta, lugol, álcool e fucsina (Figura 3.7). O cristal violeta e o lugol penetram tanto nas bactérias Gram-positivas quanto nas Gram-negativas, formando um complexo de cor roxa. O tratamento com álcool é a etapa diferencial; nas Gram-positivas, o álcool não retira o complexo cristal violeta+lugol, pois a sua ação desidratante faz com que a espessa camada de peptideoglicano torne-se menos permeável, retendo o corante. Nas Gram-negativas, devido à pequena espessura da camada de peptideoglicano, o complexo corado é extraído pelo álcool, deixando as células descoradas. O tratamento com fucsina não altera a cor roxa das Gram-positivas, ao passo que as Gram-negativas descoradas pelo álcool tornam-se avermelhadas.
O processo de coloração de Gram é usado para classificar as bactérias em Gram-positivas ou Gram-negativas, conforme fixam ou não o corante. Essa classificação é importante, pois as bactérias Gram-positivas são mais sensíveis à penicilina e à sulfa. Este processo de coloração é um dos mais importante métodos realizados em laboratório de microbiologia.
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivo
.O objetivo é executar as técnicas de preparação de esfregaços e para o método de coloração de Gram, desse modo aprender diferenciar e classificar as bactérias de acordo com a coloração obtida e relacionando-as à composição química da parede celular das mesmas. Desenvolver a habilidade, também, para utilizar o microscópio óptico, observando as bactérias após a coloração de Gram.
Materiais
Laminas de vidro para microscopia.
Solução salina
Microscópio óptico
Cristal violeta
Iodo
Agua destilada
Etanol
Safranina
Papel toalha
Pia com torneira
Bico de Bunsen
Colônia de bactérias
Alça bacteriológica
Métodos
Sobre a lâmina de vidro, colocou-se uma gota de solução salina. Com a alça bacteriológica tocar levemente na superfície da colônia e emulsionar o material na gota de solução salina (caso o microrganismo seja fornecido em solução, colocar uma gota na lâmina). Deixar secar.
Passou-se o esfregaço na chama do bico de Bunsen três vezes a fim de fixar o material.
Posteriormente cobriu-se o esfregaço seco com violeta de genciana (cristal violeta) e deixar por um minuto.
Lavou-se com Iodo.
Esgotou-se a lâmina, e a cobriu com solução de Iodo e deixar por um minuto.
Esgota-se a lâmina e, mantendo a mesma inclinada, lavou-se com Agua destilada e deixou secar.
Lavou-se com Etanol por 30 segundos.
Lavou-se com Agua destilada.
Cobriu-se a lâmina com solução de Safranina e deixar por trinta segundos.
Limpou-se a lamina com papel toalha e colocou para a secar.
Em seguida examinou-se ao microscópio com a objetiva de imersão.
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
.
CONCLUSÃO
 O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com álcool-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem.
Resumindo, as bactérias Gram positivas coram-se de roxo e as Gram negativas coram-se de vermelho. Esta técnica de coloração permite então a distinção entre bactérias com parede celular mais ou menos rica em peptidoglicanos. De referir que embora uma bactéria Gram negativa nunca possa corar positivamente pelo Gram, uma bactéria estruturalmente Gram positiva pode corar negativamente se a sua parede de peptidoglicano for destruída ou danificada (ex. envelhecimento celular ou acção de lisozimas).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRABULSI, L. R., Alterthum, F.; Microbiologia, 5ª ed., São Paulo, Editora Atheneu, 2008.
http://vsites.unb.br/ib/cel/

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