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TRABALHO EM ALTURA

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NR-35 TRABALHO EM 
ALTURA 
Legislação 
 1977- Foi estabelecido a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78 DA 
SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO. 
 
NBR 15837- Equipamento de proteção individual contra queda de altura 
05/2010. 
 
 2012 É publicada a Norma Regulamentadora NR-35. 
Legislação 
 Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de 
março de 2012. 
 Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria MTE n.º 593, 
de 28 de abril de 2014. 
 Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014. 
Nota: Ministério do Trabalho e Emprego publicou em 26 de março de 2012 a Portaria SIT no 
313, de 23/03/2012. Devido à grande amplitude de setores econômicos e atividades 
albergadas pela NR35, foi estabelecido um prazo diferenciado para a entrada em vigor dos 
dispositivos normativos. Desta forma, todos os itens, com exceção dos itens do Capítulo 3 e 
do item 6.4, cujos prazos são de 12 meses, entram em vigor seis meses a partir da data de 
publicação da Norma. 
Legislação 
 
ABNT NBR 15475:2013 Acesso por Corda Certificação e 
Qualificação de Pessoas 
•ABNT NBR 15595 (em revisão) Acesso por Corda 
Procedimento para Aplicação do Método 
•PORTARIA N.º 593, DE 28 DE ABRIL DE 2014 
 
Publicado o Anexo I – Acesso por Cordas – da Norma 
Regulamentadora n.º 35 – Trabalho em Altura 
Legislação Mundo 
Objetivo e Campo de Aplicação 
 
A norma destina-se à gestão de Segurança e Saúde no trabalho 
em altura, estabelecendo requisitos para a proteção dos 
trabalhadores aos riscos em trabalhos com diferenças de níveis, 
nos aspectos da prevenção dos riscos de queda. Conforme a 
complexidade e riscos destas tarefas o empregador deverá 
adotar medidas complementares inerentes a essas atividades. 
 
NR- 35 TRABALHO EM ALTURA 
 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de 
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a 
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde 
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta 
atividade. 
 
35.3 Capacitação e Treinamento: 
 Normas e regulamentos; 
 Análise de risco e condições impeditivas; 
 Riscos potencias inerentes ao trabalho, medidas de controle; 
 Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; 
 Equipamento de proteção individual (EPI); 
 Acidentes típicos em trabalhos em altura; e 
 Condutas em situações de emergências 
 
O que é Trabalho em altura? 
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda 
atividade executada acima de 2,00 m (dois 
metros) do nível inferior, onde haja risco de 
queda. 
Trabalho em Altura? 
Sua escolha deve se basear no estudo e avaliação de riscos existentes no local de trabalho: 
 Tempo de exposição; 
 Frequência; 
 Gravidade; 
 Condições do local de trabalho em seu entorno; 
 Tipos de danos possíveis ao trabalhador; e 
 Estrutura física do trabalhador. 
 
0 Evitar a realização do 
Trabalho em Altura? 
Executar o Trabalho 
em solo? 
Instalar uma plataforma ao lado 
da área de trabalho para 
minimizar a diferença de nível? 
Evitar a exposição e ao 
risco de queda de 
altura? 
Se não conseguir 
eliminar o trabalho 
em altura temos 
que realizar com 
total segurança? 
É Possível... 
Normas Regulamentadoras 
Todas as atividades com risco para os trabalhadores devem ser precedidas de 
análise prévia e o trabalhador deve ser informado sobre estes riscos e sobre 
as medidas de proteção implantadas pela empresa, conforme estabelece a 
NR.1. 
Independente do que estabelece a NR 35 as atividades desenvolvidas em 
altura igual ou superior a 2,0 m que ofereçam risco ao trabalhador deverão 
receber tratamento que eliminem, reduzam ou neutralizem estes riscos. 
ATENÇÃO! *ATENÇÃO! 30% DOS 
ACIDENTES DE TRABALHO 
OCORRIDOS AO ANO SÃO 
DECORRENTES DE QUEDAS. 
Atividades 
Rotineiras 
PT- Permissão de 
Trabalho 
APR- Análise Preliminar 
de Risco 
Sim Não 
Procedimentos de Trabalho 
Supervisão 
Execução da Atividade 
APR-Análise Preliminar de Risco 
• Análise Preliminar de Risco: Trata-se de uma técnica de avaliação prévia 
dos presentes riscos envolvidos na realização de um determinado 
trabalho. Consiste no detalhamento minucioso de cada etapa do trabalho, 
assim como, dos riscos envolvido. É elaborada por um grupo 
multidisciplinar de pessoas. 
OBJETIVOS DA APR 
 Entre os principais objetivos da análise preliminar de risco, podemos destacar: 
 
1. Identificar os riscos; 
2. Orientar os colaboradores dos riscos existentes em suas atividades no 
trabalho; 
3. Organizar a execução da atividade; 
4. Estabelecer procedimentos seguros; 
5. Trabalhar de maneira planejada e segura; 
6. Prevenção dos acidentes de trabalho; 
7. Sensibilizar e instruir os trabalhadores sobre os riscos evolvidos na execução 
do trabalho. 
 
 
*A APR Análise Preliminar de Risco – deve ser sempre desenvolvida com a participação 
dos trabalhadores e implantada antes da execução de determinadas atividades, seja 
para trabalhos realizados pela própria empresa ou através de empresas contratadas. 
 
 
DATA DA EMISSÃO DA APROVAÇÃO DA APR: _____/_____/_____ 
ASSINATURA 
C 
ATIVIDADES 
) com suas respectivas etapas/passos ( 
GRAU DE 
RISCO 
RISCOS POTENCIAIS 
( o que pode sair errado ) 
RESPONSÁVEL NOME COMPLETO 
Coordenador de Contrato 
HORÁRIO 
NOME DA EMPRESA CONTRATADA: 
NOME DA EMPRESA SUBCONTRATADA: 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: A B 
DATA 
ª APROVAÇÃO - 1 
DATA 
N° DA PT 
MEDIDAS PREVENTIVAS / RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 
( evitar o acidente ou minimizar os danos, caso ocorra ) 
CIÊNCIA E 
APROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE 
Págs.: ____ de ____ ÁREA: 
Operador de Equipamentos Móveis 
NOME (legível) 
Responsável pela empresa Contratada 
RESPONSÁVEL PELA EMPRESA CONTRATADA ASSINATURA 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO 
NOME DA ATIVIDADE: 
CÉLULA: 
LOGOTIPO 
PT- Permissão de Trabalho 
 A PT é uma permissão, por escrito que autoriza o início do trabalho, tendo 
sido avaliados os riscos envolvidos na atividade com a devida medida de 
segurança aplicável. 
 A PT pode ser emitida e aprovada por responsável pela autorização da 
permissão, disponibilizada no local da realização da atividade e, ao final, 
encerrada e arquivada de forma a permitir a sua rastreabilidade; 
 A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno 
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas 
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou 
na equipe de trabalho. 
 
Modelo de uma PT 
 
Riscos Potenciais 
Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos, específicos de 
cada ambiente ou processo de trabalho que, direta ou indiretamente, podem 
expor a integridade física e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de 
atividades em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade da 
adoção de medidas preventivas e de controle para tais riscos “adicionais”: 
 
 Elétricos 
 Trabalhos a quente 
 Confinamento 
 Explosividade 
 Intempéries 
 
 
 Temperaturas extremas 
 Soterramento 
 Flora e fauna 
 Riscos Mecânicos 
 Outros Riscos. 
 
Condições impeditivas para o serviço 
Situações que impedem a realização ou continuidade dos serviços que podem 
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. 
 
 O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos: 
 Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em 
altura 
 Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura 
(treinado) 
Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO) 
 Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados. 
 
Condições impeditivas para o serviço 
Situações que impedem a realização ou continuidade dos serviços que podem 
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. Ausência da 
APR – Análise Preliminar de Risco, Procedimento operacional, e/ou PT – 
Permissão de Trabalho 
 
 Ausência de supervisão 
 Ausência de EPI adequado 
 Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem 
 Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho 
 Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo) 
 Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança 
 
A NR- 35 DIZ: 
-A NR- 35 determina quais são as responsabilidades do Empregador e as 
responsabilidades dos Empregados, além de trazer as diretrizes técnicas 
sobre a proteção coletiva, equipamentos de proteção individual entre outros 
pontos abordados. 
 
 
 
Cabe aos Trabalhadores 
 Zelar pela segurança/Saúde e de outras pessoas afetadas por suas ações 
ou omissões; 
 Cumprir e colaborar na implementação das normas. 
 
 
 
 
 
Direito de Recusa: O trabalhador tem o direito de recusar-se a expor-se a 
uma situação que dentro de seu entendimento, haja a exposição a risco de 
vida para si próprio ou de terceiros. 
Capacitação 
O Empregador deve promover programa para capacitação aos trabalhadores 
à realização do Trabalho em Altura. O treinamento deve ser bienal com carga 
horária mínima de 8 horas. 
Condição Insegura 
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, 
máquinas e equipamentos que apresente no ambiente e geram riscos de 
acidentes. 
 Falta de guarda-corpo em patamares; 
 Falta de pontos de Ancoragens; 
 Falta de Treinamento; 
 Não Fornecimento de EPI adequado; 
 Escadas inadequadas; 
 Falta de isolamento do local; 
 Falta de sinalização 
 Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas, etc... 
Ato Inseguro 
“Segundo as estatísticas, cerca de 80% do total dos acidentes são oriundos 
do próprio trabalhador. 
O Ato Inseguro pode também ser classificado como falha humana. Atribuídas 
aos trabalhadores” 
 
 Descumprir as regras e procedimentos de segurança; 
 Não usar o EPI; 
 Não ancorar o próprio cinto (não utilizar talabarte); 
 Trabalhar sob efeitos de álcool e/ou drogas; 
 Executar trabalhos em alturas sem uma prévia autorização; 
 Distrair ou realizar brincadeiras durante o trabalho 
 Não observar as instruções de segurança. 
Motivos de ocorrências de Acidentes 
Mecânica de uma queda 
Esse é o ponto mais importante com relação à 
questão do peso do trabalhador, mas precisamos 
entender o que ocorre durante uma queda. 
Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e 
ganha energia. Dependendo de como esse corpo 
vai ser parado essa energia pode ser dissipada, 
ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o 
trabalhador. 
 
Mecânica de uma queda 
Vamos traçar um paralelo para facilitar a compreensão 
imaginem-se estando dentro de um veículo a 60 km /h. Em 
uma primeira situação, ao pisar no freio, o veículo irá se 
deslocar por um determinado espaço até parar 
totalmente. Desta forma o que será refletido nas pessoas 
que estão no veículo será apenas uma leve força os 
projetando para frente do banco. 
 
Mecânica de uma queda 
 
Em uma segunda situação, se prendermos um cabo de aço 
bem longo no eixo traseiro e começamos a andar. No 
momento que este cabo estica, o período de frenagem e 
deslocamento é quase nulo, semelhante ao que acontece 
quando batemos em um muro. Tudo que estiver dentro do 
veículo será projetado violentamente para frente. 
 
 
 
*Se utilizarmos um talabarte sem absorvedor de energia irá fazer a função 
de um cabo de aço preso ao eixo do veículo ou seja o trabalhador vai cair e 
o impacto será muito grande. 
 
Mecânica de uma queda 
Esta mecânica é o que acontece quando sofremos uma queda. 
Nós somos os veículos nossos órgãos são as pessoas dentro 
dele se deslocando em função da desaceleração. A função do 
cinto de segurança é criar pontos de conexão no corpo do 
trabalhador e distribuir o impacto através destes pontos ao 
longo do corpo .Este impacto está diretamente ligado ao 
sistema de absorção de energia que é utilizado durante o 
trabalho. 
 
 
 
*Para colocarmos um freio no sistema temos que incluir um absorvedor de 
energia que em caso de queda se abra e aumente o intervalo de tempo e 
espaço de frenagem. 
Resgate 
O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida 
por um cinto paraquedista e o trabalhador fica em suspensão, se inicia um 
processo fisiológico chamado Síndrome da Suspensão Inerte (SSI) ou 
Síndrome de Arnês. 
 
 
*Observem que a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão 
exercida pelas fitas do cinto contra o corpo do trabalhador, gera um problema 
circulatório sério, podendo leva-lo a óbito em poucos minutos. 
 
 
 Quando falamos de um trabalhador com mais de 100 kg, além da 
 dificuldade de um possível resgate uma vítima com esse peso, 
 Existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da (SSI). 
Fator de queda 
Fator queda < 1 Ponto de ancoragem 
acima do nível da cabeça. 
Fator de queda 
Fator queda = 1 O ponto de ancoragem 
no mesmo nível do ponto de ancoragem 
do trabalhador. 
Fator de queda 
Fator queda = 2 O ponto de 
ancoragem está abaixo dos joelhos do 
trabalhador. 
 
Fator de queda 
Fator queda superior a 2 O ponto de 
ancoragem está abaixo do joelho mas com 
um detalhe o ponto de ancoragem não 
está fixo e será deslocado durante a 
queda. 
ACIDENTES!!! 
ACIDENTES!!! 
ACIDENTES!!! 
Dois funcionários de 27 anos da Fábrica de Cimentos Cimpor, localizada na cidade de Conde morreram após caírem de uma altura 
de 50 metros, ao manipularem um guindaste Touro. A tragédia ocorreu na tarde desta terça-feira (25) na cimenteira localizada ás 
margens da BR-101- Sul na cidade de Conde. Policia Militar esteve no local do acidente e informou que os homens estavam em um 
elevador quando um dos guinchos bateu na estrutura que desabou. Com a queda, os dois trabalhadores morreram na hora. 
 
ACIDENTES!!! 
• Operário morre após levar choque elétrico e cair de andaime enquanto trabalhava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O pedreiro Antonio Bispo dos Santos, 49 anos, conhecido como Tonho de Cavoeiro, morador do povoado de Nova Brasília 0 Zona Rural de 
Barrocas, morreu depois de sofrer uma descarga elétrica e cair de um andaime na obra onde trabalha na Av. Vespasiano Santos, as margens 
da BA411, entrada da cidade, o acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (17) por volta das 15 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTES!!! 
• Queda de torre mata dois trabalhadores no Coroadinho, em São Luís. 
 
Um acidente fatal marcou a tarde desta sexta-feira (28) no bairro do Coroadinho, em São Luís. Dois homens que faziam a manutenção no alto 
de uma torre, no Coroadinho, caíram de uma altura de aproximadamente 30 metros. Eles caíram no asfalto e morreram na hora. 
Segundo informações de populares, o acidente fatal ocorreu na Rua Nova, localizada trás do Comercial Mendes e próximo à casa de 'Seu Léo', 
na Vila Conceição. 
Neste momento, o SAMU está no local e é grande a movimentação de curiosos. A população, sem saber realmente o que teria provocado a 
queda da torre, aguarda aflita a remoção dos corpos. 
 
EPI 
Gestão de EquipamentosA gestão dos equipamentos de seguranças contra quedas está apoiada no 
seguinte tripé. 
Produto 
Treinamento Inspeção 
Equipamento de Proteção Individual 
Quando as medidas administrativas, técnicas, e coletivas e de engenharia não 
forem suficientes para controlar os riscos de queda , os EPI’s contra queda de 
alturas serão utilizados para proteção dos trabalhadores. Os EPI’s contra 
quedas de altura apenas são utilizados quando for tecnicamente impossível 
um sistema de proteção coletiva. 
Os EPI’s contra quedas de altura são sistemas que possuem os seguintes 
principais objetivos: 
 Proteger os trabalhadores contra o risco de queda (Sistema de retenção 
de queda) 
 Minimizar a distância e as consequências para os trabalhadores que 
tenham caído (Sistema de amortização de queda 
 Devem constituir-se, ainda um meio de salvamento seguro. 
Equipamento de Proteção Individual 
No Brasil o EPI é definido pela NR- 06 como sendo todo dispositivo ou 
produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção 
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
A mesma norma ainda entende como Equipamento Conjugado de Proteção 
individual todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante 
tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer 
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde 
no trabalho. É o caso do cinto de segurança completo conjugado com 
talabartes ou trava quedas. 
Certificação do EPI 
As Principais normativas de certificação de equipamentos de proteção contra quedas 
aqui no Brasil são a NR- 6, as normas da ABNT (NBR), as normas europeias (EN) e as 
normas americanas NFPA, OSHA e ANSI. 
 
Certificação no Brasil 
No processo de certificação brasileiro o EPI de fabricação nacional ou importado só 
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – 
C.A., expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Para que o EPI receba o C.A. no Brasil é preciso que o fabricante ou importador 
primeiro solicite o seu cadastro junto ao órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho. Após o seu cadastro, o fabricante poderá solicitar a 
aprovação do seu EPI. 
Equipamentos Têxteis 
Equipamentos Metálicos 
Informações de Carga do Equipamento 
Com relação a resistência do equipamento nas condições normais de uso ou 
nas condições mais exigentes, como é o caso de uma operação de resgate, 
duas informações aparecem no corpo do equipamento. 
 
• SWL (Work Safe Load) ou CTS (Carga de Trabalho Segura) 
• MBF (Maximum Breaking Force) ou WLL (Weigh Limit Load) ou CMR ( 
Carga Máxima de Ruptura) 
 
Ex. Descensor ID 
 
CTS- 150 Kgf p/ 200 mts de corda 
CMR- 14 Kn ou 1400 Kgf 
Informações de Carga do Equipamento 
A partir das informações de resistência dos equipamentos podemos obter o 
fator de segurança para os produtos têxteis e para os produtos metálicos: 
 
 
 
 
 
 
TÊXTIL = Fator 10 Ex. corda de 30 KN (3.000 Kgf). Aplicando 
o fator de segurança teremos 3.000/10 = 300 Kgf. 
 
 
 
 
 
METÁLICO = FATOR 5 Ex. Mosquetão de 40 Kn (4.000 Kgf). 
Aplicando o fator de segurança teremos 4.000/5 = 800 Kgf 
Higienização dos EPI’s 
Alguns cuidados especiais devem ser tomado para higienização dos EPI’s 
quando necessário a sua limpeza e desinfecção. 
 
Equipamentos Metálicos 
Os equipamentos metálicos devem ser limpos com água e devidamente 
secos. Podem ser lubrificados com produtos à base de silicone ou óleo leve 
(óleo de máquina). Jamais utilize lubrificantes que na sua composição contem 
Hidrocarbonetos. Também pode ser utilizados grafite em pó porém provoca 
muita sujeira. 
 
Os equipamentos devem ser guardados bem secos e sem excessos de 
lubrificantes. 
 
Higienização dos EPI’s 
Equipamentos Têxteis 
Os equipamentos têxteis podem ser lavados com água morna (máximo 30°C) 
e sabão neutro. Podem ser colocados de molho, lavados a mão ou com 
escovas com cerdas plásticas e macias. Também podem ser lavados em 
maquinas de lavar. Nesse caso recomendamos que os equipamentos sejam 
primeiramente colocados em sacos vazados (ou feitos em telas) para evitar 
abrasão, nós ou impactos nos acessórios dos equipamentos que tiverem 
partes metálicas. Também é importante que a máquina destinada à 
higienização dos EPI’s seja exclusiva para essa destinação a fim de que seja 
evitada qualquer contaminação. 
 
Os equipamentos têxteis deverão ser secos por um período de, no mínimo 
48h, em lugar ventilado, à sombra (longe de luz solar direta) e distante de 
raios UV. 
Tempo de vida útil do Equipamento 
A vida útil do equipamento 
depende de cada fabricante. Para 
que se tenha garantia do tempo 
útil indicado pelo fabricante, é 
necessário que os equipamentos 
(têxteis e metálicos) tenham 
passado por todas as inspeção 
necessárias. 
Fabricante 
Quarentena 
Empresa 
Usuário 
Normas Nacionais 
Normas Nacionais 
Cinturão de Segurança ABNT NBR 15.835:2010 - Cinturão de segurança tipo abdominal e 
talabarte de segurança para posicionamento e restrição 
ABNT NBR 15.836:2010 - Cinturão de segurança tipo paraquedista 
Talabartes ABNT NBR 15.834:2010 - Talabarte de segurança 
Absorvedor de Energia NBR 14629/2000 - Absorvedor de energia 
ABNT NBR 14.629:2010 - Absorvedor de energia 
Trava Quedas ABNT NBR 14.626:2010 - Trava quedas deslizante guiada em linha 
flexível 
ABNT NBR 14.627:2010 - Trava queda guiado em linha rígida 
ABNT NBR 14.628:2010 - Trava queda retrátil 
Conectores ABNT NBR 15.837:2010 - Conectores 
Capacetes ABNT NBR 8221:2003 - Capacete de segurança para uso na indústria 
Luvas ABNT NBR 13.712:1996 - Luvas de proteção 
Normas Internacionais 
Normas Internacionais 
Cinturão de Segurança, Talabartes 
Absorvedor de Energia e Trava Queda 
NFPA 1983 (2006) CLASSE III 
EN 358, EN 813, EN 361, ANSI Z 359 
Cordas NFPA 1983 (2006), UIAA, EN 1891, EN 892 
Tripé Placas de Ancoragens e Linhas de Vida EN 795 
Maca CE 
Conectores EN 12275, EN 362 
Polias EN 12278 
Anel de Fita e Anel de Ancoragem EN 566, EN 354 
Capacete EN 397 
Descensor Automático EN 341 
Descensores EN 341, EN 12841 
Ascensores EN 567 
Cintos de Segurança Tipo Paraquedista 
Cintos de Segurança Tipo Paraquedista 
Pontos de Suspensão 
Pontos de Posicionamento 
Pontos de Ancoragem 
Leia o Manual 
Etiqueta A/2 (tecido) 
Indica o ”meio-ponto” de 
ancoragem. Ambos os pontos 
devem ser usados SEMPRE 
JUNTOS. 
Tamanho ideal do seu cinto 
TAMANHOS E MEDIDAS 
Tamanho Cintura Perna 
(P/M) >70>90cm >50>60cm 
(G/GG) >95>125cm >65>75cm 
Como vestir? 
1- Posicione o cinto para vestir segure as alças superiores mantendo as alças das pernas para baixo argola 
dorsal virada para trás e fivelas para frente. 
1 4 3 2 
2- Coloque as pernas nas alças inferiores segurando pelas alças superiores. 
3- Passe os braços por dentro das alças superiores. 
4- Feche e ajuste todas as fivelas. Guarde as sobras de fitas nas presilhas. 
Posicione o conector dorsal entre as omoplatas, um pouco abaixo da altura 
dos ombros, conforme indica a figura ao lado. 
NÃO posicione o conector 
dorsal em alturas mais 
baixas ou mais altas da 
linha de referência. 
Cintos de Segurança Tipo Paraquedista 
Indicador de queda: 
Em caso de rompimento 
do indicador de queda, 
este produto deve ser 
retirado de uso e 
descartado 
apropriadamente. 
Talabartes 
Posicionamento do Talabarte 
Este é um assunto que deve ser levado muito a sério, pois a utilização do 
talabarte de maneira incorreta pode fazer com que o absorvedorde impacto 
não se abra por completo em caso de uma eventual queda, 
consequentemente, colocando a vida do usuário em risco. 
Posicionamento do Talabarte 
O talabarte duplo possibilita um deslocamento onde o usuário permanece 100% do 
tempo conectado a um dispositivo de ancoragem alternando sua conexão em 
pontos de ancoragem dispostos de forma planejada. Isso aumenta a segurança do 
trabalhador, diferente de um talabarte simples, onde seria necessário soltar-se de 
um ponto para conectar-se ao próximo, expondo o usuário a um risco de queda 
momentâneo, o que é inaceitável! 
Ancoragem 
 
 ANCORAGEM 
 
É extremamente importante avaliar os 
pontos de ancoragem antes de conectar-
se a eles. Dar preferências para perfis 
estruturais e que não apresentem 
nenhum tipo de dano que comprometa a 
sua resistência, como: trincas, quebras, 
corrosões, desgastes ou qualquer outro 
fator que possa comprometer a 
integridade desse ponto. 
Relação Técnico - Econômica 
 
Alpinista industrial ou Acesso por cordas 
 
Vários são os fatores que estão levando a expansão do uso do Alpinismo 
Industrial na inspeção de equipamentos: necessidade de reduzir os custos, 
obrigação de atendimento aos prazos inspeção, redução nos índices de 
acidentes, busca por novas tecnologias, credibilidade nos serviços 
executados, confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos objetos da 
inspeção. 
 
Relação Técnico - Econômica 
 
• A tabela a seguir compara o custo e o tempo entre o Andaime e o 
Alpinismo Industrial para executar a tarefa de inspeção em tubulações 
que descem ao longo de um vaso. Para o cálculo foi considerado a 
montagem de um andaime simples de 4 x 2 m, inspeção visual externa em 
5 tubulações pintadas sem a remoção das braçadeiras para inspeção. Não 
considerado o tempo de desmontagem do andaime; na coluna do 
alpinismo é considerado o tempo total (montagem, inspeção e 
desmontagem). 
 
Relação Técnico - Econômica 
 
 
 
Altura da 
Torre em 
Mts. 
Quantidade de dias Economia realizado 
pelo Alpinismo (%) 
Andaime Tempo Total 
Custo 
 
Tempo 
Montar Inspeção Andaime Alpinismo 
100 15 4 19 4 86 79 
90 14 4 18 4 84 77 
80 12 4 16 4 82 75 
70 11 4 15 4 78 72 
60 9 3 12 3 82 75 
50 8 3 11 3 78 71 
40 6 2 8 2 82 75 
30 5 2 7 2 82 69 
20 3 1 4 1 80 75 
15 2 1 3 1 73 69 
10 2 1 3 1 59 60 
Relação Técnico - Econômica 
 
Alpinismo Industrial 
Alpinismo Industrial 
Alpinismo Industrial 
Alpinismo Industrial 
Trabalhos com Andaime 
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES 
 
Estabelecer os procedimentos que devem ser 
obedecidos na liberação para montagem e 
desmontagem de andaimes com a finalidade 
de preservar a integridade física do pessoal 
envolvido. 
 
Aplica-se aos acessos necessários à execução 
dos serviços de manutenção, reformas e 
pinturas de equipamentos na área industrial. 
Andaimes 
Tubo 
Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em 
aço galvanizado, com costura. 
 
Braçadeira 
Componente de união no andaime tubular convencional fabricado de 
aço-mola forjado, temperado e revenido, composta de um corpo 
principal e dois parafusos curvos com porcas e arruelas, podendo ser: 
FIXA : Prende dois tubos fazendo um ângulo reto entre si; 
GIRATÓRIA : Prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado. 
 
Pranchas 
São peças de madeira de pinho, cambará, pau d’arco ou similares, 
cintadas nas extremidades espessura de 38 mm, largura de 300 mm e 
comprimento variáveis. 
 
 
Andaimes 
Longarina 
Tubo montado na horizontal na direção do comprimento do 
andaime, posicionada internamente em relação aos montantes 
fixada aos mesmos em um ângulo reto. 
 
Placa de Base 
Peças utilizadas para ampliar a área de apoio do poste sobre o piso 
sem pavimentação ou altura maior ou igual a 6,0 m, geralmente de 
aço com 8 x 100 x 150 mm e peso aproximado de 1 kg por peça. 
 
Luva 
Componente de união do andaime tubular convencional fabricado 
em aço mola forjado, temperado e revenido, utilizado para prender 
dois tubos em linha reta, ponta a ponta, garantindo a perfeita 
transmissão de cargas de compressão. 
 
 
Andaimes 
Rodízios 
Roda de aço fundido de 2” de largura e 6 “ de diâmetro pivotada e 
com carga admissível de 2000 kg, utilizada para deslocamento de 
estrutura suportada. 
 
Forcado 
Peça composta de uma chapa “ U ” de 5/16” de espessura, soldada a 
uma haste rosqueada de 1 ½ “ de diâmetro, na qual uma porca 
sextavada soldada a um pino regula o curso que varia de 10 a 30 cm, e 
que permite o suporte de vigas até 4500 kg de cargas. 
 
Chave de Andaime 
Ferramenta utilizada na montagem e desmontagem de andaime 
tubular convencional, fabricada em aço cromo-vanádio com boca 
acoplada no cabo para operação em locais de difícil acesso. 
 
 
 
Andaimes 
Quadro de Andaime 
Peça estruturada em tubos metálicos pré-montada 
com encaixes travas nos pontaletes, tendo suas 
travessas dispostas de forma a servir de degraus para 
escada. 
 
Poste 
Componente estrutural disposto na posição vertical 
que recebeu as cargas do andaime. 
 
Travessas 
São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas a 
suportação da plataforma e travamento da estrutura. 
 
 
 
Andaimes 
Diagonais 
São Peças ligadas às junções entre postes e travessas, 
responsáveis pela amarração da estrutura e dispostas 
obliquamente em relação aos dois componentes anteriores. 
 
Plataforma 
Conjunto de pranchas justapostas que compõe o piso do andaime, 
podendo ser de trabalho ou de descanso. Feitas geralmente de 
madeira podem também ser metálicas ou em outro material 
resistente a flexão. 
 
Guarda Corpos 
São peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam 
a plataforma, destinadas a proteção contra quedas das pessoas 
que utilizam o andaime. 
 
 
 
Andaimes 
Rodapé 
Peças de madeira ou tubos instalados no perímetro 
inferior da plataforma, destinadas à proteção contra 
queda de ferramentas, materiais e equipamentos 
portáteis. 
 
Escada 
Peça montada nos andaimes com a finalidade de formar 
degraus seqüenciados e com espaçamentos de 300 a 400 
mm entre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos 
usuários à plataforma. 
 
 
Trabalhos com Andaimes 
Tipos de Andaimes 
Andaimes 
São plataformas elevadas de trabalho dotadas de guarda-corpo suspensas por 
cabos de aço e guinchos ou suportadas por estrutura metálica tubular, de 
quadros, ou de madeira destinadas a execução de serviços de construção, 
manutenção e pintura. 
 
Andaime em Balanço 
Andaime que se projeta para fora da construção e que é suportado por 
vigamento ou estrutura em balanço, cuja segurança é garantida por 
engastamento ou qualquer outro sistema de contrabalanceamento no interior 
da construção, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal. 
 
Andaime Simplesmente Apoiado 
Suportado por elementos estruturais rígidos, apoiados em sua base, podendo 
ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal sobre rodízios. 
 
 
 
Tipos de Andaimes 
Andaime Tubular Convencional 
Formado por tubos e conexões e destinados a aplicações diversas, tais como, 
escoramento, suportação temporária de carga, equipamentos ou estruturas 
em fase de construção. Podem ser simplesmente apoiados ou em balanço. 
 
Andaime em Quadro 
Andaimes que utilizam quadros de tubos metálicos pré-montados com 
encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente 
apoiada. 
 
Andaime de Encaixe Rápido 
São andaimes que utilizam tubos dotados de dispositivo de encaixe rápido 
com elemento de ligaçãoentre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado 
como estrutura simplesmente apoiada. 
 
 
 
Tipos de Andaimes 
Andaime Técnico 
Estrutura que utiliza tubos com dispositivos de encaixe rápido nas 
extremidades como elementos de ligação entre montantes, travessas, 
longarinas e diagonais. 
 
Montante ou Poste 
Tubo montado na vertical que distribui os esforços do andaime para o piso ou 
estrutura existente. Nos montantes são fixadas as travessas e longarinas. 
 
 
 
 
Trabalhos com Andaimes 
Montagem 
 
Materiais 
Os tubos de andaimes devem ser de aço galvanizado, diâmetro nominal 1 ½ 
IN, espessura de parede 3,05 mm. Devem estar em boas condições de uso e 
não devem estar amassados, tortos ou sujos de óleo. Não é admitido o uso de 
tubos galvanizados tipo eletroduto para montagem de andaimes. 
As braçadeiras fixas e giratórias não devem estar deformadas ou avariadas e 
os parafusos e porcas em bom estado de conservação, sem rosca espanada. 
Os quadros de tubos metálicos, usados em andaimes de quadros, devem 
estar em boas condições de uso, isento de corrosão, com as extremidades de 
encaixe sem amassamentos e não devem estar sujos de óleo. 
Os tubos e acessórios de Andaimes Técnicos não devem apresentar empenos 
ou deformações e o sistema de encaixe deve estar em boas condições de uso. 
 
Montagem 
Toda plataforma de andaime deve ser protegida com guarda corpo formado 
por dois tubos horizontais colocados a uma altura de 0,60 e 1,10m distantes 
do tablado, devendo o guarda corpo ser sempre fixado, de modo a não se 
deslocar para nenhuma direção, sobre hipótese nenhuma. 
As plataformas não devem ter vãos livres superiores 2,5 metros e as pranchas 
devem ser montadas lado a lado sem vãos entre elas e fixadas nas duas 
extremidades. 
 Prever a instalação de rodapés nas plataformas de trabalho para trabalhos 
de manutenção de rotina tais como: substituição de válvulas, flanges, 
trechos de tubos, ou seja, nos casos onde existir o perigo de queda de 
peças ou ferramentas. Prever também para internos de equipamentos. 
 Para os casos de paradas programadas ou não programadas todos os 
andaimes deverão estar equipados com rodapé nas plataformas de 
trabalho. Não aplicável para andaimes exclusivamente para acessos (ex.: 
inspeção ). 
 
 
Montagem 
 Devem ser montadas escadas em andaimes para acesso a plataformas 
situadas a alturas superiores a 1,50m e para todos os demais níveis de 
plataformas. 
 
 Devem ser preferencialmente montadas escadas com peças pré-montadas 
com diâmetro do tubo (degrau) máximo de 1”, para possibilitar “pega” 
adequada. 
 
 São admitidas escadas feitas com braçadeiras intercaladas a cada 40cm, 
montadas a 180º uma da outra apenas em condições especiais, limitadas 
a um trecho máximo de 2,00m. 
 
 São admitidas escadas feitas com tubos de andaime apenas em condições 
especiais, com os degraus espaçados 300mm um do outro, e limitada a 
um trecho máximo de 1,50m. 
 
Montagem 
 Para acesso interno a equipamentos (situações especiais), podem ser 
utilizadas escadas tipo marinheiro (com cabo de aço), devendo 
preferencialmente ser fixada a extremidade inferior para diminuir 
balanços. 
 Nos andaimes a partir de 3 metros do piso, os acessos (escadas) seguintes 
serão montadas na parte interna com patamares de até 1,80 m até a 
plataforma de trabalho. 
 As escadas devem ser montadas de modo que na extremidade inferior 
sempre haja um tablado, principalmente no caso de se intercalar escadas, 
que devem ser montadas para que não ocorra a situação da escada 
“acabar” quando as pessoas estiverem descendo. 
 Deve ser tomado cuidado especial quanto à distribuição de carga e 
pessoas sobre a plataforma do andaime, de modo a se evitar o risco de 
desequilíbrio da plataforma. É proibido o empilhamento de peças sobre a 
plataforma. 
 
Montagem 
 É proibido o uso de qualquer tipo de escada ou artifício (caixote, tambor, 
etc) colocado sobre plataformas de andaimes, para subir em níveis 
superiores. 
 
 É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaime 
suspenso. 
 
 A altura máxima de andaimes sobre rodízios fica limitada a quatro vezes a 
menor dimensão da base e não deve ser movimentado com pessoas ou 
ferramentas sobre as plataformas. Prever trava nos rodízios ou amarração 
do andaime durante sua utilização. 
 
 Em paradas programadas, preferencialmente todos os andaimes deverão 
ter rodapé. 
 
 
Trabalhos com Andaimes 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 Os montadores de andaimes devem estar equipados com os EPIs básicos e 
cinto de segurança tipo pára-quedista. Outros EPIs podem ser necessários em 
função das condições de trabalho. 
 
 Qualquer alteração das condições iniciais previstas na Permissão de Trabalho o 
serviço deve ser interrompido e imediatamente comunicado ao Supervisor 
responsável pelo serviço. 
 
 O montador de andaimes deve possuir um porta-chave fixo ao cinto e a chave 
de andaime deve ter um sistema de amarração ao cinto ou a pulseiras de 
couro fixadas no punho do montador. 
 
 A finalidade de uso do andaime é proporcionar acesso externo ao 
equipamento e dimensionado para esforços verticais; qualquer alteração na 
finalidade de uso após a montagem do andaime não é permitida, sendo 
necessário projeto específico para atender a adição de esforços laterais ou de 
suportação. 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 A montagem de andaime de quadros limita-se apenas a alturas não 
superiores a 6 (seis) metros, sendo que a sua altura não pode ser maior 
que quatro vezes a menor dimensão da base. 
 
 Andaimes (tubulares, de quadros ou técnicos) com altura maior que 
quatro vezes a menor dimensão da base deve ser fixada ou estroncada em 
estruturas metálicas ou de concreto ou estaiados com cabos de aço ou 
cordas. Não é permitida a fixação de andaimes em tubulações ou 
equipamentos. 
 
 Durante a montagem e desmontagem, o acesso aos andaimes deve se 
limitar apenas à equipe responsável pelo serviço e devem ser isoladas as 
áreas próximas, para impedir acesso de pessoas. 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 Toda precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos dos 
andaimes, não devendo haver empilhamento de materiais sobre eles. 
 
 Toda sobra de materiais deve ser acondicionada adequadamente e 
retirada dos andaimes. 
 
 Os mecanismos de elevação dos andaimes suspensos podem ser de 
acionamento manual, elétrico, pneumático ou hidráulico, devendo, para 
cada caso ser observados os cuidados básicos com o uso de EPIs 
adequados, energização, mangueiras pressurizadas, e risco de choques 
elétricos. 
 
 Os mecanismos de elevação de andaimes suspensos devem ser 
inspecionados antes de cada jornada de trabalho. 
Trabalhos com Andaimes 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 Os guinchos de elevação devem satisfazer às seguintes condições: 
 
 Ter dispositivos que impeçam o retrocesso do carretel; 
 
 Possuir trava de segurança adicional. 
 
 As vigas de sustentação do andaime suspenso devem ser dimensionadas 
de modo que o momento resistente seja no mínimo três vezes o momento 
solicitante. 
 
 É proibida a fixação de vigas de sustentação nos andaimes por meio de 
sacos com areia, latas com concreto ou outros dispositivos similares. 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para sustentação 
dos andaimes suspensos mecânicos. 
 
 Braçadeiras e Luvas com parafusos defeituosos devem ser armazenadas 
separadamente dos materiais em uso e ter os parafusos substituídos 
posteriormente; os parafusos removidos devem ser descartados como 
sucata ferrosa. 
 
 Tubos e/ou quadros empenados, braçadeiras e luvas deformadas ou 
avariadasdevem ser descartados como sucata ferrosa. 
 
 Os pranchões de madeira com rachaduras devem ser descartados, exceto 
quando apenas as extremidades apresentarem-se defeituosas, quando 
podem ser serrados para uma dimensão padrão menor, descartando 
assim apenas a madeira inutilizada. 
 
SEGURANÇA NA MONTAGEM 
 As pranchas de alumínio empenadas devem ser descartadas, sendo que as 
pranchas apenas amassadas nas extremidades podem ser cortadas a frio e 
reaproveitadas em uma dimensão padrão menor. 
 
 Os andaimes devem ser formalmente liberados para utilização mediante 
da baixa na Permissão de Trabalho. Caso os mesmos estejam inacabados, 
deverão ser identificados com etiqueta. 
 
 Qualificação do Pessoal 
 A montagem do andaime deve ser feita por pessoal treinado e qualificado 
neste tipo de trabalho. 
 
 
 
ANDAIME NÃO LIBERADO 
EMPRESA: 
 
 
Nº 
______________/___ 
LOCAL / EQUIPAMENTO 
RESPONSÁVEL PELA MONTAGEM RAMAL: 
MOTIVO: ( ) SOLICITAÇÃO DA OPERAÇÃO ( ) ENCERRAMENTO DO 
TURNO 
( ) OUTROS: ( ) SOLICITAÇÃO DA SEGURANÇA 
NO TRABALHO 
 
( ) FALTA DE MATERIAL 
Este andaime não está com sua montagem concluída, portanto NÃO deverá ser utilizado, pois há 
restrições de segurança. Procure o responsável pela montagem. 
Acidentes com Andaimes 
Qualificação do material e ferramentas 
 
 
Os materiais usados na montagem devem estar em perfeitas condições 
físicas, limpos, sem apresentar amassamentos, trincas, falta de espessura, 
corroídos, desgastado ou outras avarias que comprometam a segurança dos 
andaimes. 
Certificar-se que todos os materiais e ferramentas a serem utilizados na 
montagem/desmontagem do andaime estão em conformidade com as 
características descrito acima. 
 
Armazenamento dos materiais 
 
Estoque os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de 
trânsito de veículos e pedestres, sempre que possível sob área coberta. 
Armazene os tubos e quadros sobre prateleiras com altura mínima de 100 
mm sobre o piso separados de acordo com os tamanhos. 
Limpe as braçadeiras com querosene e estoque-as com filme de óleo diesel 
em recipientes providos de dreno. Recolha, limpe e armazene na área de 
estocagem todo o material que não estiver sendo usado. 
Recupere os tubos tortos ou amassados através de corte a frio das partes 
danificadas. Elimine arestas cortantes provenientes de corte através do uso 
de lima.Armazene as tábuas por tamanho em área coberta e ventilada. 
 
Movimentação de materiais 
 
 Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros 
manuais ou motorizados com carroceria, compatível com a carga que vai 
movimentar. 
 Movimentar verticalmente tubos, desde que unitário, manualmente com 
deslocamento em série através de mão em mão até 6 (seis) metros de 
altura. 
 Movimentar verticalmente quantidade de tubos igual ou superior a duas 
peças, utilizando cestos apropriados para içamento através de guincho e 
cabo de aço, compatível com a carga a ser içada. 
 Movimentar verticalmente braçadeiras utilizando cordas, podendo as 
mesmas estarem acopladas entre si. 
 Movimentar os materiais, quando próximo da rede elétrica, mantendo um 
afastamento mínimo de 5 (cinco) metros da extremidade da peça à rede 
energizada. 
 
Movimentação de materiais 
 
 Escolher cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas e dispositivos 
de suspensão de materiais nos andaimes e verifique a resistência do 
mesmo. 
 Providenciar iluminação adequada do local de montagem e 
desmontagem. 
 Dispor as travessas de forma a permitir o livre trânsito de pessoal, quando 
ao andaime for montado em local de circulação. Utilize placas de 
advertência zebradas para a sinalização. 
 Em dias de chuva deve ser evitado montar ou desmontar andaime. Se 
houver necessidade de realizar o serviço deve-se redobrar os cuidados. 
Comunicar o SESMT. 
Acidentes com Andaimes 
Inspeções 
 Realizar inspeções de rotina sistematicamente para verificação dos 
andaimes montados . 
 Tomar providências no sentido de eliminação imediata da condição de 
risco, caso essa situação ocorra. 
 Comunique imediatamente a quando da verificação de qualquer condição 
de insegurança. 
 Tomar providências no sentido de manter a plataforma desimpedida para 
livre circulação, caso isso ocorra. 
 Tomar providências no sentido de reforçar o andaime quando da 
existência de sobrecargas que não estejam previstas. 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 Instalar escadas internamente e com plataforma de descanso a cada 6,00 
metros no máximo, em andaimes com mais de 6,00 metros de altura do 
nível do chão ou piso elevado. A quantidade de plataformas de descanso 
ainda está condicionada a finalidade do andaime, porém nunca excedendo 
a 6,00 metros o intervalo entre essas; 
 Fazer o contraventamento, utilizando-se de estruturas resistentes e 
próximas, de forma a conseguir a estabilidade do andaime. Recomenda-se 
a fixação a cada 6,00 metros na horizontal e a cada 3,60 metros na 
vertical. 
 Não é permitido a amarração em tubulações que estejam conduzindo 
produtos e em equipamentos que estejam operando; 
 Não devem ser obstruídos hidrantes, extintores, acessos, rotas de fuga, 
escadas e abrigos de emergência, entrada e saída do interior de 
equipamentos; 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 Os acessórios que fixam os elementos horizontais aos montantes e as 
diagonais devem ser concebidos especialmente para este uso e não 
podem deslocar-se sob esforços a que serão submetidos; 
 A área de montagem dos andaimes deve estar sempre isolada, 
desobstruída, limpa e sinalizada, a fim de evitar que eventuais quedas de 
materiais possam atingir os transeuntes. 
 Evitar o acúmulo e empilhamento de materiais desnecessários sobre os 
andaimes. 
 Deixar as extremidades dos tubos de 50 a 100 mm da braçadeira fixa. 
 Utilizar braçadeira giratória somente para fixação de peças que formam 
entre si um ângulo de 90 graus. 
 Montar andaimes móveis de forma que sua altura não exceda a quatro 
vezes a menor dimensão da base, possua trava de giro, seja fixado durante 
a utilização e não exceda a 12 metros de altura. 
 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 Posicionar os postes distantes entre si, no máximo 3,00 metros em 
qualquer direção e observar o alinhamento. 
 Fixar as travessas do primeiro andar ou nível a uma altura máxima de 2,40 
metros e as dos demais níveis entre 1,80 e 2,40 metros. 
 Colocar diagonais ao longo de toda a estrutura tubular. Nas torres 
independentes são necessárias diagonais no sentido horizontal no 
primeiro e último níveis. 
 Utilizar placas de base quando o andaime for montado sobre o piso 
inconsistente. 
 Fazer a amarração de andaimes sempre cuidando para não utilizar como 
fixação tubulações de produtos, equipamentos ou qualquer dispositivo 
mecânico que comprometa o perfeito funcionamento da unidade de 
processo. 
 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 Modificar ou decompor andaime montado somente com aprovação prévia 
do supervisor do serviço. 
 Montar plataforma com largura de 60 cm no mínimo para circulação de 
pessoal e 90 cm no mínimo para circulação de pessoal. 
 Só se deve subir ou descer de um andaime com as mãos desocupadas e 
através de acesso seguro. Esse acesso deve ser através de escada fixa no 
andaime. 
Acidentes com Andaimes 
RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS 
 Iniciar o trabalho somente com permissão escrita (Permissão para o 
Trabalho). 
 Ler e cumprir as recomendações nela contidas. 
 Usar os EPIs recomendados e em bom estado. 
 Somente utilizar ferramentas e equipamentos em perfeitas condições de 
uso. 
 Não parar sob os tubos e tábuas que estão sendo movimentados. 
 Não deixar tábuas soltas. Fixe-as na estrutura do andaimecom arame. 
 Não deixar cair material do andaime. 
 
PERMISSÃO PARA UTILIZAÇÃO DE 
ANDAIMES 
 A permissão para utilização de andaime deve ser totalmente preenchida e 
assinada pelo responsável pela montagem de andaime. Veja em anexo. 
 O responsável pelo serviço a ser executado com andaime deve autorizar a 
utilização, inspecionando e assinando a permissão. 
 A permissão deve ficar afixada em local visível e acessível da estrutura, 
protegida contra intempéries em invólucro plástico. 
 A permissão terá a validade conforme a duração prevista do serviço 
constante na folha. 
 Caberá ao responsável pelo serviço garantir a verificação, no início do dia, 
se as condições do andaime foram alteradas, isto é se estiver em uso. Esta 
verificação deve ser registrada no verso da permissão (data e assinatura). 
Para reutilizá-lo siga-se o mesmo procedimento. 
Data de Montagem_______/______/______ 
 
 
Responsável pela montagem:______________________________________________ 
 
Itens necessários par uso do Andaime 
 
Carga máxima:____________________ Kg 
 
•Suportes para os pés do andaime (dispensáveis sobre concreto). 
•Rodas – travas – calços 
•Estabilidade total do andaime. 
•Travamento diagonal de todos os módulos 
•Amarração adicional do andaime. 
•Parapeito completo 
•Rodapé padronizado e completo 
•Pranchões padronizados em toda área do piso 
•Condições de conservação dos módulos / pranchões / peças de travamento 
•Condições gerais da escada de acesso, inspecionada (cor do trimestre), amarração correta, ângulo adequado (de 
acordo com a norma). 
•Nivelamento do andaime 
•Se cair algo, o que será atingido? O isolamento é suficiente? 
•O usuário tem meios de usar o cinto de segurança sem prendê-lo no próprio andaime? 
 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
 
 
 
ESTA PERMISSÃO DEVERÁ SER FIXADA EM LOCAL ACESSÍVEL E NO PRÓPRIO ANDAIME, SENDO VÁLIDA SÓ PARA 
ESTE ANDAIME. 
Local de montagem:__________________________________________________________________ 
 
 
Duração prevista do serviço:___________________________________________________________ 
TRABALHO EM TELHADOS 
O objetivo deste estudo é apenas apresentar os procedimentos de segurança 
a serem observados na realização de trabalhos em telhados, levando em 
conta as exigências do Ministério do Trabalho, para evitar quedas de nível 
causadas basicamente pelos seguintes motivos: 
 
 rompimento de telhas por baixa resistência mecânica; tábuas mal 
posicionadas; 
 
 escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada 
inclinação; 
 
 calçados inadequados e ou impregnados de óleo ou graxa; 
 
 
 içamento inadequado de telhas e transporte sobre o telhado; 
 
 locomoção sobre coroamento dos prédios; 
 
 escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção; 
 
 ofuscamento por reflexo do sol; 
 
 falta de sinalização e isolamento no piso inferior. 
 
Norma Regulamentadora NR 18 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil 
 
TELHADOS E COBERTURAS 
18.18 Serviço em telhados e coberturas 
18.18.1– Para trabalho em telhados e coberturas devem ser usados dispositivos 
dimensionados por profissional legalmente habilitado que permitam a 
movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória à instalação de 
cabo guia e/ou de segurança, para fixação de mecanismo ligado por talabarte e 
acoplado ao cinturão tipo paraquedista. 
18.18.1.1– O cabo guia de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) a 
estrutura definitiva da edificação, por meio de espera(s) de ancoragem; 
suporte ou grampos(s) de fixação de aço inoxidável ou outro material de 
resistência e durabilidade. 
 
 
 
18.18.2-Nos locais abaixo das áreas onde se desenvolvem trabalhos em 
telhados e coberturas devem existir sinalização e isolamento de forma a 
evitar a ocorrência de acidentes por eventuais quedas de materiais, 
ferramentas e equipamentos. 
18.18.3 - É proibido o trabalho em telhados e coberturas sobre fornos ou 
qualquer outro equipamento que haja emanação de gases provenientes de 
processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para 
a realização desses serviços. 
18.18.4– É proibido o trabalho em telhados e coberturas no caso de 
ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias bem como 
concentrar cargas num mesmo ponto. 
18.18.5– Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em 
telhados e coberturas devem ser precedidos de inspeção e elaboração de 
ordens de serviço contendo os procedimentos a serem adotados. 
 
 
 
 
Recomendações para Serviços em 
Telhados 
 Não é permitida a execução dos trabalhos nos dias em que esteja 
chovendo ou com as telhas molhadas. 
 
 Apenas pessoas treinadas e preparadas podem executar os trabalhos, 
sendo obrigatória a utilização de tábuas como passadiço e o cinto de 
segurança devidamente ancorado. 
 
 Nos serviços realizados sobre telhados construídos com telhas de 
fibrocimento sujeitas a ruptura, deve-se usar tábuas de primeira qualidade 
sobre as mesmas, de forma a prevenir ruptura, tanto no local de serviço 
como nos de acesso. 
 
 Toda movimentação de material sobre telhado deve ser precedida de 
planejamento, de forma a isolar a área do piso logo abaixo do local seguro. 
 
 
TIPOS DE TELHADOS 
Telhados Planos 
 
Trabalhar em telhados planos comporta um risco elevado. As pessoas podem 
cair: 
• do bordo de um telhado completo; 
• do bordo onde se está a trabalhar; 
• de aberturas, fendas ou claraboias frágeis. 
 
É necessário adotar medidas preventivas no trabalho em telhados planos 
sempre que há risco de queda. Podem ser necessárias medidas preventivas no 
bordo do telhado, nas aberturas, nos pontos de acesso ao telhado e nas 
claraboias frágeis. 
 
TIPOS DE TELHADOS 
Telhados Inclinados 
 
Em telhados inclinados, as pessoas podem cair: 
• dos beirais; 
• escorregando pelo telhado e transpondo os beirais; 
• internamente, através do telhado; 
• dos frontões. 
 
*A proteção dos bordos tem de ser suficientemente resistente para suportar 
uma pessoa que caia contra ela. Quanto maior a pendente e quanto mais 
inclinado for o telhado, mais forte terá de ser a proteção. 
 
 
TIPOS DE TELHADOS 
Telhados Frágeis 
 
Entende-se por material frágil aquele que não suporta de forma segura o peso 
de uma pessoa e de qualquer carga transportada. Muitos componentes de 
telhados são ou podem tornar-se frágeis. O fibrocimento, a fibra de vidro e o 
plástico tendem a tornar-se mais frágeis com o tempo e os telhados em aço 
podem enferrujar. As placas de telhados mal reparados podem não ter 
sustentação suficiente. 
Os telhados podem ainda ter zonas 
frágeis (como é o caso das claraboias) 
não imediatamente aparentes podem 
ser temporariamente frágeis, em 
especial durante a construção. 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, 
devendo necessariamente ser verificado os seguintes itens: 
 
Tipo de telha, seu estado e resistência; materiais e equipamentos necessários 
à realização dos trabalhos; 
 
• Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, 
distante de rede elétrica ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras; 
• Sinalização e isolamento da área prevista para iça mento e movimentação 
de telhas; 
 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
Necessidade de montagem de passarelas, escadas , guarda-corpos ou 
estruturassobre o telhado para facilitar manutenção de telhas, calhas, 
claraboias, chaminés, lanternins, etc. 
Definição dos locais para instalação de cabo guia de aço para possibilitar uso do 
cinturão de segurança conforme exigência do Ministério do trabalho; o 
Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa 
área de alta periculosidade; Condições climáticas satisfatórias para liberar 
trabalho em telhado, visto que é proibido com chuva ou vento; programar 
desligamento do qual haja emanação de gases e estão sob o telhado em obras; 
Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as 
telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes. 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
 
 Definição do acesso 
 
 
 Definição do trajeto 
 
 
 
 
 Deslocamento sob o 
mesmo 
 
 Iça mento do material 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
Durante o trabalho: 
 
Para a execução do trabalho em telhados é importante considerar alguns 
aspectos: 
a) Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro 
não foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes 
advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas. Considerando 
que a maior parte dos acidentes em telhados ocorrem por rompimento 
mecânico de seus componentes, motivados por concentração excessiva de 
pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos: 
 
 Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez; seu 
comprimento não pode ser superior a 7 metros (NR 18.12.5.3 e 5.6); 
 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 metros ou mais de altura, 
deve ser provida de gaiola protetora (NR 18.12.5.10). Para cada 
lance de 9 
metros deve existir um patamar intermediário de descanso (NR 
18.12.5.10.1); 
 
 Nunca pisar diretamente nas telhas; 
 Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre 
telhas translúcidas flexíveis. Elas não foram projetadas para 
suportar pesos; 
 Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo 
ponto do telhado ou mesma telha; 
 O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas; 
 Todo material usado deve ser imediatamente 
 removido após conclusão do serviço; 
 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
Iça mento de telhas 
 As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas. 
Note-se o nó acima do centro de gravidade da carga que evitará seu 
tombamento. 
 
 
 Escadas de acesso aos 
telhados 
Devem ser equipadas com 
linhas de segurança para uso 
de trava quedas. 
Nas escadas é possível fazer 
instalação permanente de 
cabo de aço galvanizado ou 
inox. 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
Passarelas para telhado: 
Única forma de andar com segurança em telhado do tipo plano inclinado (uma 
água, duas águas ou shed) Em telhados abaulados (em arco) só pode ser usada 
no sentido transversal das telhas. Indicada para telhas de fibrocimento, alumínio, 
cerâmica ou vidro. Fabricada em duralumínio antiderrapante, substitui com 
segurança e durabilidade as perigosas tábuas. Colocada sobre telhas onduladas 
de fibrocimento, apoia-se perfeitamente sobre três ondas. 
Possibilita melhor distribuição da carga do que as tábuas que só se apoiam sobre 
duas ondas e ficam instáveis quando pisadas nas bordas. Cada unidade 
tem comprimento de 250 cm, largura de 42 cm, peso de 13 kg (sem degraus) ou 
15 kg (com degraus). A escada de telhado é colocada diretamente sobre as 
telhas e unida, sem auxilio de ferramentas, por ferrolhos com trava de segurança. 
Pode, também, ser usada no sentido transversal das telhas (montada sempre 
próxima às terças). Em locais com inclinação superior a 25 graus é necessário ter 
degraus. Com ela, movimenta-se até a 50 graus de inclinação. 
 
Telhado duas águas 
Telhado uma água 
Telhado tipo Shed 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO 
 
Linhas de segurança ou Linha de vida 
O Ministério do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de 
segurança (NR-18.18). Geralmente, são constituídas de trilho, cabo de aço ou 
corda sintética, para movimentação do sistema de proteção contra queda.

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