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NR-35 TRABALHO EM ALTURA Legislação 1977- Foi estabelecido a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78 DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO. NBR 15837- Equipamento de proteção individual contra queda de altura 05/2010. 2012 É publicada a Norma Regulamentadora NR-35. Legislação Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012. Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014. Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014. Nota: Ministério do Trabalho e Emprego publicou em 26 de março de 2012 a Portaria SIT no 313, de 23/03/2012. Devido à grande amplitude de setores econômicos e atividades albergadas pela NR35, foi estabelecido um prazo diferenciado para a entrada em vigor dos dispositivos normativos. Desta forma, todos os itens, com exceção dos itens do Capítulo 3 e do item 6.4, cujos prazos são de 12 meses, entram em vigor seis meses a partir da data de publicação da Norma. Legislação ABNT NBR 15475:2013 Acesso por Corda Certificação e Qualificação de Pessoas •ABNT NBR 15595 (em revisão) Acesso por Corda Procedimento para Aplicação do Método •PORTARIA N.º 593, DE 28 DE ABRIL DE 2014 Publicado o Anexo I – Acesso por Cordas – da Norma Regulamentadora n.º 35 – Trabalho em Altura Legislação Mundo Objetivo e Campo de Aplicação A norma destina-se à gestão de Segurança e Saúde no trabalho em altura, estabelecendo requisitos para a proteção dos trabalhadores aos riscos em trabalhos com diferenças de níveis, nos aspectos da prevenção dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos destas tarefas o empregador deverá adotar medidas complementares inerentes a essas atividades. NR- 35 TRABALHO EM ALTURA 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 35.3 Capacitação e Treinamento: Normas e regulamentos; Análise de risco e condições impeditivas; Riscos potencias inerentes ao trabalho, medidas de controle; Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; Equipamento de proteção individual (EPI); Acidentes típicos em trabalhos em altura; e Condutas em situações de emergências O que é Trabalho em altura? 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Trabalho em Altura? Sua escolha deve se basear no estudo e avaliação de riscos existentes no local de trabalho: Tempo de exposição; Frequência; Gravidade; Condições do local de trabalho em seu entorno; Tipos de danos possíveis ao trabalhador; e Estrutura física do trabalhador. 0 Evitar a realização do Trabalho em Altura? Executar o Trabalho em solo? Instalar uma plataforma ao lado da área de trabalho para minimizar a diferença de nível? Evitar a exposição e ao risco de queda de altura? Se não conseguir eliminar o trabalho em altura temos que realizar com total segurança? É Possível... Normas Regulamentadoras Todas as atividades com risco para os trabalhadores devem ser precedidas de análise prévia e o trabalhador deve ser informado sobre estes riscos e sobre as medidas de proteção implantadas pela empresa, conforme estabelece a NR.1. Independente do que estabelece a NR 35 as atividades desenvolvidas em altura igual ou superior a 2,0 m que ofereçam risco ao trabalhador deverão receber tratamento que eliminem, reduzam ou neutralizem estes riscos. ATENÇÃO! *ATENÇÃO! 30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO ANO SÃO DECORRENTES DE QUEDAS. Atividades Rotineiras PT- Permissão de Trabalho APR- Análise Preliminar de Risco Sim Não Procedimentos de Trabalho Supervisão Execução da Atividade APR-Análise Preliminar de Risco • Análise Preliminar de Risco: Trata-se de uma técnica de avaliação prévia dos presentes riscos envolvidos na realização de um determinado trabalho. Consiste no detalhamento minucioso de cada etapa do trabalho, assim como, dos riscos envolvido. É elaborada por um grupo multidisciplinar de pessoas. OBJETIVOS DA APR Entre os principais objetivos da análise preliminar de risco, podemos destacar: 1. Identificar os riscos; 2. Orientar os colaboradores dos riscos existentes em suas atividades no trabalho; 3. Organizar a execução da atividade; 4. Estabelecer procedimentos seguros; 5. Trabalhar de maneira planejada e segura; 6. Prevenção dos acidentes de trabalho; 7. Sensibilizar e instruir os trabalhadores sobre os riscos evolvidos na execução do trabalho. *A APR Análise Preliminar de Risco – deve ser sempre desenvolvida com a participação dos trabalhadores e implantada antes da execução de determinadas atividades, seja para trabalhos realizados pela própria empresa ou através de empresas contratadas. DATA DA EMISSÃO DA APROVAÇÃO DA APR: _____/_____/_____ ASSINATURA C ATIVIDADES ) com suas respectivas etapas/passos ( GRAU DE RISCO RISCOS POTENCIAIS ( o que pode sair errado ) RESPONSÁVEL NOME COMPLETO Coordenador de Contrato HORÁRIO NOME DA EMPRESA CONTRATADA: NOME DA EMPRESA SUBCONTRATADA: CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: A B DATA ª APROVAÇÃO - 1 DATA N° DA PT MEDIDAS PREVENTIVAS / RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ( evitar o acidente ou minimizar os danos, caso ocorra ) CIÊNCIA E APROVAÇÃO DA ATIVIDADE Págs.: ____ de ____ ÁREA: Operador de Equipamentos Móveis NOME (legível) Responsável pela empresa Contratada RESPONSÁVEL PELA EMPRESA CONTRATADA ASSINATURA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO NOME DA ATIVIDADE: CÉLULA: LOGOTIPO PT- Permissão de Trabalho A PT é uma permissão, por escrito que autoriza o início do trabalho, tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade com a devida medida de segurança aplicável. A PT pode ser emitida e aprovada por responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local da realização da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir a sua rastreabilidade; A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. Modelo de uma PT Riscos Potenciais Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos, específicos de cada ambiente ou processo de trabalho que, direta ou indiretamente, podem expor a integridade física e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade da adoção de medidas preventivas e de controle para tais riscos “adicionais”: Elétricos Trabalhos a quente Confinamento Explosividade Intempéries Temperaturas extremas Soterramento Flora e fauna Riscos Mecânicos Outros Riscos. Condições impeditivas para o serviço Situações que impedem a realização ou continuidade dos serviços que podem colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos: Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em altura Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura (treinado) Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO) Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados. Condições impeditivas para o serviço Situações que impedem a realização ou continuidade dos serviços que podem colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. Ausência da APR – Análise Preliminar de Risco, Procedimento operacional, e/ou PT – Permissão de Trabalho Ausência de supervisão Ausência de EPI adequado Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo) Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança A NR- 35 DIZ: -A NR- 35 determina quais são as responsabilidades do Empregador e as responsabilidades dos Empregados, além de trazer as diretrizes técnicas sobre a proteção coletiva, equipamentos de proteção individual entre outros pontos abordados. Cabe aos Trabalhadores Zelar pela segurança/Saúde e de outras pessoas afetadas por suas ações ou omissões; Cumprir e colaborar na implementação das normas. Direito de Recusa: O trabalhador tem o direito de recusar-se a expor-se a uma situação que dentro de seu entendimento, haja a exposição a risco de vida para si próprio ou de terceiros. Capacitação O Empregador deve promover programa para capacitação aos trabalhadores à realização do Trabalho em Altura. O treinamento deve ser bienal com carga horária mínima de 8 horas. Condição Insegura São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e equipamentos que apresente no ambiente e geram riscos de acidentes. Falta de guarda-corpo em patamares; Falta de pontos de Ancoragens; Falta de Treinamento; Não Fornecimento de EPI adequado; Escadas inadequadas; Falta de isolamento do local; Falta de sinalização Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas, etc... Ato Inseguro “Segundo as estatísticas, cerca de 80% do total dos acidentes são oriundos do próprio trabalhador. O Ato Inseguro pode também ser classificado como falha humana. Atribuídas aos trabalhadores” Descumprir as regras e procedimentos de segurança; Não usar o EPI; Não ancorar o próprio cinto (não utilizar talabarte); Trabalhar sob efeitos de álcool e/ou drogas; Executar trabalhos em alturas sem uma prévia autorização; Distrair ou realizar brincadeiras durante o trabalho Não observar as instruções de segurança. Motivos de ocorrências de Acidentes Mecânica de uma queda Esse é o ponto mais importante com relação à questão do peso do trabalhador, mas precisamos entender o que ocorre durante uma queda. Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e ganha energia. Dependendo de como esse corpo vai ser parado essa energia pode ser dissipada, ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o trabalhador. Mecânica de uma queda Vamos traçar um paralelo para facilitar a compreensão imaginem-se estando dentro de um veículo a 60 km /h. Em uma primeira situação, ao pisar no freio, o veículo irá se deslocar por um determinado espaço até parar totalmente. Desta forma o que será refletido nas pessoas que estão no veículo será apenas uma leve força os projetando para frente do banco. Mecânica de uma queda Em uma segunda situação, se prendermos um cabo de aço bem longo no eixo traseiro e começamos a andar. No momento que este cabo estica, o período de frenagem e deslocamento é quase nulo, semelhante ao que acontece quando batemos em um muro. Tudo que estiver dentro do veículo será projetado violentamente para frente. *Se utilizarmos um talabarte sem absorvedor de energia irá fazer a função de um cabo de aço preso ao eixo do veículo ou seja o trabalhador vai cair e o impacto será muito grande. Mecânica de uma queda Esta mecânica é o que acontece quando sofremos uma queda. Nós somos os veículos nossos órgãos são as pessoas dentro dele se deslocando em função da desaceleração. A função do cinto de segurança é criar pontos de conexão no corpo do trabalhador e distribuir o impacto através destes pontos ao longo do corpo .Este impacto está diretamente ligado ao sistema de absorção de energia que é utilizado durante o trabalho. *Para colocarmos um freio no sistema temos que incluir um absorvedor de energia que em caso de queda se abra e aumente o intervalo de tempo e espaço de frenagem. Resgate O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida por um cinto paraquedista e o trabalhador fica em suspensão, se inicia um processo fisiológico chamado Síndrome da Suspensão Inerte (SSI) ou Síndrome de Arnês. *Observem que a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão exercida pelas fitas do cinto contra o corpo do trabalhador, gera um problema circulatório sério, podendo leva-lo a óbito em poucos minutos. Quando falamos de um trabalhador com mais de 100 kg, além da dificuldade de um possível resgate uma vítima com esse peso, Existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da (SSI). Fator de queda Fator queda < 1 Ponto de ancoragem acima do nível da cabeça. Fator de queda Fator queda = 1 O ponto de ancoragem no mesmo nível do ponto de ancoragem do trabalhador. Fator de queda Fator queda = 2 O ponto de ancoragem está abaixo dos joelhos do trabalhador. Fator de queda Fator queda superior a 2 O ponto de ancoragem está abaixo do joelho mas com um detalhe o ponto de ancoragem não está fixo e será deslocado durante a queda. ACIDENTES!!! ACIDENTES!!! ACIDENTES!!! Dois funcionários de 27 anos da Fábrica de Cimentos Cimpor, localizada na cidade de Conde morreram após caírem de uma altura de 50 metros, ao manipularem um guindaste Touro. A tragédia ocorreu na tarde desta terça-feira (25) na cimenteira localizada ás margens da BR-101- Sul na cidade de Conde. Policia Militar esteve no local do acidente e informou que os homens estavam em um elevador quando um dos guinchos bateu na estrutura que desabou. Com a queda, os dois trabalhadores morreram na hora. ACIDENTES!!! • Operário morre após levar choque elétrico e cair de andaime enquanto trabalhava. O pedreiro Antonio Bispo dos Santos, 49 anos, conhecido como Tonho de Cavoeiro, morador do povoado de Nova Brasília 0 Zona Rural de Barrocas, morreu depois de sofrer uma descarga elétrica e cair de um andaime na obra onde trabalha na Av. Vespasiano Santos, as margens da BA411, entrada da cidade, o acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (17) por volta das 15 horas. ACIDENTES!!! • Queda de torre mata dois trabalhadores no Coroadinho, em São Luís. Um acidente fatal marcou a tarde desta sexta-feira (28) no bairro do Coroadinho, em São Luís. Dois homens que faziam a manutenção no alto de uma torre, no Coroadinho, caíram de uma altura de aproximadamente 30 metros. Eles caíram no asfalto e morreram na hora. Segundo informações de populares, o acidente fatal ocorreu na Rua Nova, localizada trás do Comercial Mendes e próximo à casa de 'Seu Léo', na Vila Conceição. Neste momento, o SAMU está no local e é grande a movimentação de curiosos. A população, sem saber realmente o que teria provocado a queda da torre, aguarda aflita a remoção dos corpos. EPI Gestão de EquipamentosA gestão dos equipamentos de seguranças contra quedas está apoiada no seguinte tripé. Produto Treinamento Inspeção Equipamento de Proteção Individual Quando as medidas administrativas, técnicas, e coletivas e de engenharia não forem suficientes para controlar os riscos de queda , os EPI’s contra queda de alturas serão utilizados para proteção dos trabalhadores. Os EPI’s contra quedas de altura apenas são utilizados quando for tecnicamente impossível um sistema de proteção coletiva. Os EPI’s contra quedas de altura são sistemas que possuem os seguintes principais objetivos: Proteger os trabalhadores contra o risco de queda (Sistema de retenção de queda) Minimizar a distância e as consequências para os trabalhadores que tenham caído (Sistema de amortização de queda Devem constituir-se, ainda um meio de salvamento seguro. Equipamento de Proteção Individual No Brasil o EPI é definido pela NR- 06 como sendo todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A mesma norma ainda entende como Equipamento Conjugado de Proteção individual todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. É o caso do cinto de segurança completo conjugado com talabartes ou trava quedas. Certificação do EPI As Principais normativas de certificação de equipamentos de proteção contra quedas aqui no Brasil são a NR- 6, as normas da ABNT (NBR), as normas europeias (EN) e as normas americanas NFPA, OSHA e ANSI. Certificação no Brasil No processo de certificação brasileiro o EPI de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – C.A., expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Para que o EPI receba o C.A. no Brasil é preciso que o fabricante ou importador primeiro solicite o seu cadastro junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Após o seu cadastro, o fabricante poderá solicitar a aprovação do seu EPI. Equipamentos Têxteis Equipamentos Metálicos Informações de Carga do Equipamento Com relação a resistência do equipamento nas condições normais de uso ou nas condições mais exigentes, como é o caso de uma operação de resgate, duas informações aparecem no corpo do equipamento. • SWL (Work Safe Load) ou CTS (Carga de Trabalho Segura) • MBF (Maximum Breaking Force) ou WLL (Weigh Limit Load) ou CMR ( Carga Máxima de Ruptura) Ex. Descensor ID CTS- 150 Kgf p/ 200 mts de corda CMR- 14 Kn ou 1400 Kgf Informações de Carga do Equipamento A partir das informações de resistência dos equipamentos podemos obter o fator de segurança para os produtos têxteis e para os produtos metálicos: TÊXTIL = Fator 10 Ex. corda de 30 KN (3.000 Kgf). Aplicando o fator de segurança teremos 3.000/10 = 300 Kgf. METÁLICO = FATOR 5 Ex. Mosquetão de 40 Kn (4.000 Kgf). Aplicando o fator de segurança teremos 4.000/5 = 800 Kgf Higienização dos EPI’s Alguns cuidados especiais devem ser tomado para higienização dos EPI’s quando necessário a sua limpeza e desinfecção. Equipamentos Metálicos Os equipamentos metálicos devem ser limpos com água e devidamente secos. Podem ser lubrificados com produtos à base de silicone ou óleo leve (óleo de máquina). Jamais utilize lubrificantes que na sua composição contem Hidrocarbonetos. Também pode ser utilizados grafite em pó porém provoca muita sujeira. Os equipamentos devem ser guardados bem secos e sem excessos de lubrificantes. Higienização dos EPI’s Equipamentos Têxteis Os equipamentos têxteis podem ser lavados com água morna (máximo 30°C) e sabão neutro. Podem ser colocados de molho, lavados a mão ou com escovas com cerdas plásticas e macias. Também podem ser lavados em maquinas de lavar. Nesse caso recomendamos que os equipamentos sejam primeiramente colocados em sacos vazados (ou feitos em telas) para evitar abrasão, nós ou impactos nos acessórios dos equipamentos que tiverem partes metálicas. Também é importante que a máquina destinada à higienização dos EPI’s seja exclusiva para essa destinação a fim de que seja evitada qualquer contaminação. Os equipamentos têxteis deverão ser secos por um período de, no mínimo 48h, em lugar ventilado, à sombra (longe de luz solar direta) e distante de raios UV. Tempo de vida útil do Equipamento A vida útil do equipamento depende de cada fabricante. Para que se tenha garantia do tempo útil indicado pelo fabricante, é necessário que os equipamentos (têxteis e metálicos) tenham passado por todas as inspeção necessárias. Fabricante Quarentena Empresa Usuário Normas Nacionais Normas Nacionais Cinturão de Segurança ABNT NBR 15.835:2010 - Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição ABNT NBR 15.836:2010 - Cinturão de segurança tipo paraquedista Talabartes ABNT NBR 15.834:2010 - Talabarte de segurança Absorvedor de Energia NBR 14629/2000 - Absorvedor de energia ABNT NBR 14.629:2010 - Absorvedor de energia Trava Quedas ABNT NBR 14.626:2010 - Trava quedas deslizante guiada em linha flexível ABNT NBR 14.627:2010 - Trava queda guiado em linha rígida ABNT NBR 14.628:2010 - Trava queda retrátil Conectores ABNT NBR 15.837:2010 - Conectores Capacetes ABNT NBR 8221:2003 - Capacete de segurança para uso na indústria Luvas ABNT NBR 13.712:1996 - Luvas de proteção Normas Internacionais Normas Internacionais Cinturão de Segurança, Talabartes Absorvedor de Energia e Trava Queda NFPA 1983 (2006) CLASSE III EN 358, EN 813, EN 361, ANSI Z 359 Cordas NFPA 1983 (2006), UIAA, EN 1891, EN 892 Tripé Placas de Ancoragens e Linhas de Vida EN 795 Maca CE Conectores EN 12275, EN 362 Polias EN 12278 Anel de Fita e Anel de Ancoragem EN 566, EN 354 Capacete EN 397 Descensor Automático EN 341 Descensores EN 341, EN 12841 Ascensores EN 567 Cintos de Segurança Tipo Paraquedista Cintos de Segurança Tipo Paraquedista Pontos de Suspensão Pontos de Posicionamento Pontos de Ancoragem Leia o Manual Etiqueta A/2 (tecido) Indica o ”meio-ponto” de ancoragem. Ambos os pontos devem ser usados SEMPRE JUNTOS. Tamanho ideal do seu cinto TAMANHOS E MEDIDAS Tamanho Cintura Perna (P/M) >70>90cm >50>60cm (G/GG) >95>125cm >65>75cm Como vestir? 1- Posicione o cinto para vestir segure as alças superiores mantendo as alças das pernas para baixo argola dorsal virada para trás e fivelas para frente. 1 4 3 2 2- Coloque as pernas nas alças inferiores segurando pelas alças superiores. 3- Passe os braços por dentro das alças superiores. 4- Feche e ajuste todas as fivelas. Guarde as sobras de fitas nas presilhas. Posicione o conector dorsal entre as omoplatas, um pouco abaixo da altura dos ombros, conforme indica a figura ao lado. NÃO posicione o conector dorsal em alturas mais baixas ou mais altas da linha de referência. Cintos de Segurança Tipo Paraquedista Indicador de queda: Em caso de rompimento do indicador de queda, este produto deve ser retirado de uso e descartado apropriadamente. Talabartes Posicionamento do Talabarte Este é um assunto que deve ser levado muito a sério, pois a utilização do talabarte de maneira incorreta pode fazer com que o absorvedorde impacto não se abra por completo em caso de uma eventual queda, consequentemente, colocando a vida do usuário em risco. Posicionamento do Talabarte O talabarte duplo possibilita um deslocamento onde o usuário permanece 100% do tempo conectado a um dispositivo de ancoragem alternando sua conexão em pontos de ancoragem dispostos de forma planejada. Isso aumenta a segurança do trabalhador, diferente de um talabarte simples, onde seria necessário soltar-se de um ponto para conectar-se ao próximo, expondo o usuário a um risco de queda momentâneo, o que é inaceitável! Ancoragem ANCORAGEM É extremamente importante avaliar os pontos de ancoragem antes de conectar- se a eles. Dar preferências para perfis estruturais e que não apresentem nenhum tipo de dano que comprometa a sua resistência, como: trincas, quebras, corrosões, desgastes ou qualquer outro fator que possa comprometer a integridade desse ponto. Relação Técnico - Econômica Alpinista industrial ou Acesso por cordas Vários são os fatores que estão levando a expansão do uso do Alpinismo Industrial na inspeção de equipamentos: necessidade de reduzir os custos, obrigação de atendimento aos prazos inspeção, redução nos índices de acidentes, busca por novas tecnologias, credibilidade nos serviços executados, confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos objetos da inspeção. Relação Técnico - Econômica • A tabela a seguir compara o custo e o tempo entre o Andaime e o Alpinismo Industrial para executar a tarefa de inspeção em tubulações que descem ao longo de um vaso. Para o cálculo foi considerado a montagem de um andaime simples de 4 x 2 m, inspeção visual externa em 5 tubulações pintadas sem a remoção das braçadeiras para inspeção. Não considerado o tempo de desmontagem do andaime; na coluna do alpinismo é considerado o tempo total (montagem, inspeção e desmontagem). Relação Técnico - Econômica Altura da Torre em Mts. Quantidade de dias Economia realizado pelo Alpinismo (%) Andaime Tempo Total Custo Tempo Montar Inspeção Andaime Alpinismo 100 15 4 19 4 86 79 90 14 4 18 4 84 77 80 12 4 16 4 82 75 70 11 4 15 4 78 72 60 9 3 12 3 82 75 50 8 3 11 3 78 71 40 6 2 8 2 82 75 30 5 2 7 2 82 69 20 3 1 4 1 80 75 15 2 1 3 1 73 69 10 2 1 3 1 59 60 Relação Técnico - Econômica Alpinismo Industrial Alpinismo Industrial Alpinismo Industrial Alpinismo Industrial Trabalhos com Andaime MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES Estabelecer os procedimentos que devem ser obedecidos na liberação para montagem e desmontagem de andaimes com a finalidade de preservar a integridade física do pessoal envolvido. Aplica-se aos acessos necessários à execução dos serviços de manutenção, reformas e pinturas de equipamentos na área industrial. Andaimes Tubo Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em aço galvanizado, com costura. Braçadeira Componente de união no andaime tubular convencional fabricado de aço-mola forjado, temperado e revenido, composta de um corpo principal e dois parafusos curvos com porcas e arruelas, podendo ser: FIXA : Prende dois tubos fazendo um ângulo reto entre si; GIRATÓRIA : Prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado. Pranchas São peças de madeira de pinho, cambará, pau d’arco ou similares, cintadas nas extremidades espessura de 38 mm, largura de 300 mm e comprimento variáveis. Andaimes Longarina Tubo montado na horizontal na direção do comprimento do andaime, posicionada internamente em relação aos montantes fixada aos mesmos em um ângulo reto. Placa de Base Peças utilizadas para ampliar a área de apoio do poste sobre o piso sem pavimentação ou altura maior ou igual a 6,0 m, geralmente de aço com 8 x 100 x 150 mm e peso aproximado de 1 kg por peça. Luva Componente de união do andaime tubular convencional fabricado em aço mola forjado, temperado e revenido, utilizado para prender dois tubos em linha reta, ponta a ponta, garantindo a perfeita transmissão de cargas de compressão. Andaimes Rodízios Roda de aço fundido de 2” de largura e 6 “ de diâmetro pivotada e com carga admissível de 2000 kg, utilizada para deslocamento de estrutura suportada. Forcado Peça composta de uma chapa “ U ” de 5/16” de espessura, soldada a uma haste rosqueada de 1 ½ “ de diâmetro, na qual uma porca sextavada soldada a um pino regula o curso que varia de 10 a 30 cm, e que permite o suporte de vigas até 4500 kg de cargas. Chave de Andaime Ferramenta utilizada na montagem e desmontagem de andaime tubular convencional, fabricada em aço cromo-vanádio com boca acoplada no cabo para operação em locais de difícil acesso. Andaimes Quadro de Andaime Peça estruturada em tubos metálicos pré-montada com encaixes travas nos pontaletes, tendo suas travessas dispostas de forma a servir de degraus para escada. Poste Componente estrutural disposto na posição vertical que recebeu as cargas do andaime. Travessas São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas a suportação da plataforma e travamento da estrutura. Andaimes Diagonais São Peças ligadas às junções entre postes e travessas, responsáveis pela amarração da estrutura e dispostas obliquamente em relação aos dois componentes anteriores. Plataforma Conjunto de pranchas justapostas que compõe o piso do andaime, podendo ser de trabalho ou de descanso. Feitas geralmente de madeira podem também ser metálicas ou em outro material resistente a flexão. Guarda Corpos São peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam a plataforma, destinadas a proteção contra quedas das pessoas que utilizam o andaime. Andaimes Rodapé Peças de madeira ou tubos instalados no perímetro inferior da plataforma, destinadas à proteção contra queda de ferramentas, materiais e equipamentos portáteis. Escada Peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus seqüenciados e com espaçamentos de 300 a 400 mm entre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos usuários à plataforma. Trabalhos com Andaimes Tipos de Andaimes Andaimes São plataformas elevadas de trabalho dotadas de guarda-corpo suspensas por cabos de aço e guinchos ou suportadas por estrutura metálica tubular, de quadros, ou de madeira destinadas a execução de serviços de construção, manutenção e pintura. Andaime em Balanço Andaime que se projeta para fora da construção e que é suportado por vigamento ou estrutura em balanço, cuja segurança é garantida por engastamento ou qualquer outro sistema de contrabalanceamento no interior da construção, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal. Andaime Simplesmente Apoiado Suportado por elementos estruturais rígidos, apoiados em sua base, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal sobre rodízios. Tipos de Andaimes Andaime Tubular Convencional Formado por tubos e conexões e destinados a aplicações diversas, tais como, escoramento, suportação temporária de carga, equipamentos ou estruturas em fase de construção. Podem ser simplesmente apoiados ou em balanço. Andaime em Quadro Andaimes que utilizam quadros de tubos metálicos pré-montados com encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada. Andaime de Encaixe Rápido São andaimes que utilizam tubos dotados de dispositivo de encaixe rápido com elemento de ligaçãoentre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada. Tipos de Andaimes Andaime Técnico Estrutura que utiliza tubos com dispositivos de encaixe rápido nas extremidades como elementos de ligação entre montantes, travessas, longarinas e diagonais. Montante ou Poste Tubo montado na vertical que distribui os esforços do andaime para o piso ou estrutura existente. Nos montantes são fixadas as travessas e longarinas. Trabalhos com Andaimes Montagem Materiais Os tubos de andaimes devem ser de aço galvanizado, diâmetro nominal 1 ½ IN, espessura de parede 3,05 mm. Devem estar em boas condições de uso e não devem estar amassados, tortos ou sujos de óleo. Não é admitido o uso de tubos galvanizados tipo eletroduto para montagem de andaimes. As braçadeiras fixas e giratórias não devem estar deformadas ou avariadas e os parafusos e porcas em bom estado de conservação, sem rosca espanada. Os quadros de tubos metálicos, usados em andaimes de quadros, devem estar em boas condições de uso, isento de corrosão, com as extremidades de encaixe sem amassamentos e não devem estar sujos de óleo. Os tubos e acessórios de Andaimes Técnicos não devem apresentar empenos ou deformações e o sistema de encaixe deve estar em boas condições de uso. Montagem Toda plataforma de andaime deve ser protegida com guarda corpo formado por dois tubos horizontais colocados a uma altura de 0,60 e 1,10m distantes do tablado, devendo o guarda corpo ser sempre fixado, de modo a não se deslocar para nenhuma direção, sobre hipótese nenhuma. As plataformas não devem ter vãos livres superiores 2,5 metros e as pranchas devem ser montadas lado a lado sem vãos entre elas e fixadas nas duas extremidades. Prever a instalação de rodapés nas plataformas de trabalho para trabalhos de manutenção de rotina tais como: substituição de válvulas, flanges, trechos de tubos, ou seja, nos casos onde existir o perigo de queda de peças ou ferramentas. Prever também para internos de equipamentos. Para os casos de paradas programadas ou não programadas todos os andaimes deverão estar equipados com rodapé nas plataformas de trabalho. Não aplicável para andaimes exclusivamente para acessos (ex.: inspeção ). Montagem Devem ser montadas escadas em andaimes para acesso a plataformas situadas a alturas superiores a 1,50m e para todos os demais níveis de plataformas. Devem ser preferencialmente montadas escadas com peças pré-montadas com diâmetro do tubo (degrau) máximo de 1”, para possibilitar “pega” adequada. São admitidas escadas feitas com braçadeiras intercaladas a cada 40cm, montadas a 180º uma da outra apenas em condições especiais, limitadas a um trecho máximo de 2,00m. São admitidas escadas feitas com tubos de andaime apenas em condições especiais, com os degraus espaçados 300mm um do outro, e limitada a um trecho máximo de 1,50m. Montagem Para acesso interno a equipamentos (situações especiais), podem ser utilizadas escadas tipo marinheiro (com cabo de aço), devendo preferencialmente ser fixada a extremidade inferior para diminuir balanços. Nos andaimes a partir de 3 metros do piso, os acessos (escadas) seguintes serão montadas na parte interna com patamares de até 1,80 m até a plataforma de trabalho. As escadas devem ser montadas de modo que na extremidade inferior sempre haja um tablado, principalmente no caso de se intercalar escadas, que devem ser montadas para que não ocorra a situação da escada “acabar” quando as pessoas estiverem descendo. Deve ser tomado cuidado especial quanto à distribuição de carga e pessoas sobre a plataforma do andaime, de modo a se evitar o risco de desequilíbrio da plataforma. É proibido o empilhamento de peças sobre a plataforma. Montagem É proibido o uso de qualquer tipo de escada ou artifício (caixote, tambor, etc) colocado sobre plataformas de andaimes, para subir em níveis superiores. É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaime suspenso. A altura máxima de andaimes sobre rodízios fica limitada a quatro vezes a menor dimensão da base e não deve ser movimentado com pessoas ou ferramentas sobre as plataformas. Prever trava nos rodízios ou amarração do andaime durante sua utilização. Em paradas programadas, preferencialmente todos os andaimes deverão ter rodapé. Trabalhos com Andaimes SEGURANÇA NA MONTAGEM Os montadores de andaimes devem estar equipados com os EPIs básicos e cinto de segurança tipo pára-quedista. Outros EPIs podem ser necessários em função das condições de trabalho. Qualquer alteração das condições iniciais previstas na Permissão de Trabalho o serviço deve ser interrompido e imediatamente comunicado ao Supervisor responsável pelo serviço. O montador de andaimes deve possuir um porta-chave fixo ao cinto e a chave de andaime deve ter um sistema de amarração ao cinto ou a pulseiras de couro fixadas no punho do montador. A finalidade de uso do andaime é proporcionar acesso externo ao equipamento e dimensionado para esforços verticais; qualquer alteração na finalidade de uso após a montagem do andaime não é permitida, sendo necessário projeto específico para atender a adição de esforços laterais ou de suportação. SEGURANÇA NA MONTAGEM A montagem de andaime de quadros limita-se apenas a alturas não superiores a 6 (seis) metros, sendo que a sua altura não pode ser maior que quatro vezes a menor dimensão da base. Andaimes (tubulares, de quadros ou técnicos) com altura maior que quatro vezes a menor dimensão da base deve ser fixada ou estroncada em estruturas metálicas ou de concreto ou estaiados com cabos de aço ou cordas. Não é permitida a fixação de andaimes em tubulações ou equipamentos. Durante a montagem e desmontagem, o acesso aos andaimes deve se limitar apenas à equipe responsável pelo serviço e devem ser isoladas as áreas próximas, para impedir acesso de pessoas. SEGURANÇA NA MONTAGEM Toda precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos dos andaimes, não devendo haver empilhamento de materiais sobre eles. Toda sobra de materiais deve ser acondicionada adequadamente e retirada dos andaimes. Os mecanismos de elevação dos andaimes suspensos podem ser de acionamento manual, elétrico, pneumático ou hidráulico, devendo, para cada caso ser observados os cuidados básicos com o uso de EPIs adequados, energização, mangueiras pressurizadas, e risco de choques elétricos. Os mecanismos de elevação de andaimes suspensos devem ser inspecionados antes de cada jornada de trabalho. Trabalhos com Andaimes SEGURANÇA NA MONTAGEM Os guinchos de elevação devem satisfazer às seguintes condições: Ter dispositivos que impeçam o retrocesso do carretel; Possuir trava de segurança adicional. As vigas de sustentação do andaime suspenso devem ser dimensionadas de modo que o momento resistente seja no mínimo três vezes o momento solicitante. É proibida a fixação de vigas de sustentação nos andaimes por meio de sacos com areia, latas com concreto ou outros dispositivos similares. SEGURANÇA NA MONTAGEM É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos mecânicos. Braçadeiras e Luvas com parafusos defeituosos devem ser armazenadas separadamente dos materiais em uso e ter os parafusos substituídos posteriormente; os parafusos removidos devem ser descartados como sucata ferrosa. Tubos e/ou quadros empenados, braçadeiras e luvas deformadas ou avariadasdevem ser descartados como sucata ferrosa. Os pranchões de madeira com rachaduras devem ser descartados, exceto quando apenas as extremidades apresentarem-se defeituosas, quando podem ser serrados para uma dimensão padrão menor, descartando assim apenas a madeira inutilizada. SEGURANÇA NA MONTAGEM As pranchas de alumínio empenadas devem ser descartadas, sendo que as pranchas apenas amassadas nas extremidades podem ser cortadas a frio e reaproveitadas em uma dimensão padrão menor. Os andaimes devem ser formalmente liberados para utilização mediante da baixa na Permissão de Trabalho. Caso os mesmos estejam inacabados, deverão ser identificados com etiqueta. Qualificação do Pessoal A montagem do andaime deve ser feita por pessoal treinado e qualificado neste tipo de trabalho. ANDAIME NÃO LIBERADO EMPRESA: Nº ______________/___ LOCAL / EQUIPAMENTO RESPONSÁVEL PELA MONTAGEM RAMAL: MOTIVO: ( ) SOLICITAÇÃO DA OPERAÇÃO ( ) ENCERRAMENTO DO TURNO ( ) OUTROS: ( ) SOLICITAÇÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO ( ) FALTA DE MATERIAL Este andaime não está com sua montagem concluída, portanto NÃO deverá ser utilizado, pois há restrições de segurança. Procure o responsável pela montagem. Acidentes com Andaimes Qualificação do material e ferramentas Os materiais usados na montagem devem estar em perfeitas condições físicas, limpos, sem apresentar amassamentos, trincas, falta de espessura, corroídos, desgastado ou outras avarias que comprometam a segurança dos andaimes. Certificar-se que todos os materiais e ferramentas a serem utilizados na montagem/desmontagem do andaime estão em conformidade com as características descrito acima. Armazenamento dos materiais Estoque os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de trânsito de veículos e pedestres, sempre que possível sob área coberta. Armazene os tubos e quadros sobre prateleiras com altura mínima de 100 mm sobre o piso separados de acordo com os tamanhos. Limpe as braçadeiras com querosene e estoque-as com filme de óleo diesel em recipientes providos de dreno. Recolha, limpe e armazene na área de estocagem todo o material que não estiver sendo usado. Recupere os tubos tortos ou amassados através de corte a frio das partes danificadas. Elimine arestas cortantes provenientes de corte através do uso de lima.Armazene as tábuas por tamanho em área coberta e ventilada. Movimentação de materiais Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros manuais ou motorizados com carroceria, compatível com a carga que vai movimentar. Movimentar verticalmente tubos, desde que unitário, manualmente com deslocamento em série através de mão em mão até 6 (seis) metros de altura. Movimentar verticalmente quantidade de tubos igual ou superior a duas peças, utilizando cestos apropriados para içamento através de guincho e cabo de aço, compatível com a carga a ser içada. Movimentar verticalmente braçadeiras utilizando cordas, podendo as mesmas estarem acopladas entre si. Movimentar os materiais, quando próximo da rede elétrica, mantendo um afastamento mínimo de 5 (cinco) metros da extremidade da peça à rede energizada. Movimentação de materiais Escolher cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas e dispositivos de suspensão de materiais nos andaimes e verifique a resistência do mesmo. Providenciar iluminação adequada do local de montagem e desmontagem. Dispor as travessas de forma a permitir o livre trânsito de pessoal, quando ao andaime for montado em local de circulação. Utilize placas de advertência zebradas para a sinalização. Em dias de chuva deve ser evitado montar ou desmontar andaime. Se houver necessidade de realizar o serviço deve-se redobrar os cuidados. Comunicar o SESMT. Acidentes com Andaimes Inspeções Realizar inspeções de rotina sistematicamente para verificação dos andaimes montados . Tomar providências no sentido de eliminação imediata da condição de risco, caso essa situação ocorra. Comunique imediatamente a quando da verificação de qualquer condição de insegurança. Tomar providências no sentido de manter a plataforma desimpedida para livre circulação, caso isso ocorra. Tomar providências no sentido de reforçar o andaime quando da existência de sobrecargas que não estejam previstas. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Instalar escadas internamente e com plataforma de descanso a cada 6,00 metros no máximo, em andaimes com mais de 6,00 metros de altura do nível do chão ou piso elevado. A quantidade de plataformas de descanso ainda está condicionada a finalidade do andaime, porém nunca excedendo a 6,00 metros o intervalo entre essas; Fazer o contraventamento, utilizando-se de estruturas resistentes e próximas, de forma a conseguir a estabilidade do andaime. Recomenda-se a fixação a cada 6,00 metros na horizontal e a cada 3,60 metros na vertical. Não é permitido a amarração em tubulações que estejam conduzindo produtos e em equipamentos que estejam operando; Não devem ser obstruídos hidrantes, extintores, acessos, rotas de fuga, escadas e abrigos de emergência, entrada e saída do interior de equipamentos; CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Os acessórios que fixam os elementos horizontais aos montantes e as diagonais devem ser concebidos especialmente para este uso e não podem deslocar-se sob esforços a que serão submetidos; A área de montagem dos andaimes deve estar sempre isolada, desobstruída, limpa e sinalizada, a fim de evitar que eventuais quedas de materiais possam atingir os transeuntes. Evitar o acúmulo e empilhamento de materiais desnecessários sobre os andaimes. Deixar as extremidades dos tubos de 50 a 100 mm da braçadeira fixa. Utilizar braçadeira giratória somente para fixação de peças que formam entre si um ângulo de 90 graus. Montar andaimes móveis de forma que sua altura não exceda a quatro vezes a menor dimensão da base, possua trava de giro, seja fixado durante a utilização e não exceda a 12 metros de altura. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Posicionar os postes distantes entre si, no máximo 3,00 metros em qualquer direção e observar o alinhamento. Fixar as travessas do primeiro andar ou nível a uma altura máxima de 2,40 metros e as dos demais níveis entre 1,80 e 2,40 metros. Colocar diagonais ao longo de toda a estrutura tubular. Nas torres independentes são necessárias diagonais no sentido horizontal no primeiro e último níveis. Utilizar placas de base quando o andaime for montado sobre o piso inconsistente. Fazer a amarração de andaimes sempre cuidando para não utilizar como fixação tubulações de produtos, equipamentos ou qualquer dispositivo mecânico que comprometa o perfeito funcionamento da unidade de processo. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Modificar ou decompor andaime montado somente com aprovação prévia do supervisor do serviço. Montar plataforma com largura de 60 cm no mínimo para circulação de pessoal e 90 cm no mínimo para circulação de pessoal. Só se deve subir ou descer de um andaime com as mãos desocupadas e através de acesso seguro. Esse acesso deve ser através de escada fixa no andaime. Acidentes com Andaimes RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS Iniciar o trabalho somente com permissão escrita (Permissão para o Trabalho). Ler e cumprir as recomendações nela contidas. Usar os EPIs recomendados e em bom estado. Somente utilizar ferramentas e equipamentos em perfeitas condições de uso. Não parar sob os tubos e tábuas que estão sendo movimentados. Não deixar tábuas soltas. Fixe-as na estrutura do andaimecom arame. Não deixar cair material do andaime. PERMISSÃO PARA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES A permissão para utilização de andaime deve ser totalmente preenchida e assinada pelo responsável pela montagem de andaime. Veja em anexo. O responsável pelo serviço a ser executado com andaime deve autorizar a utilização, inspecionando e assinando a permissão. A permissão deve ficar afixada em local visível e acessível da estrutura, protegida contra intempéries em invólucro plástico. A permissão terá a validade conforme a duração prevista do serviço constante na folha. Caberá ao responsável pelo serviço garantir a verificação, no início do dia, se as condições do andaime foram alteradas, isto é se estiver em uso. Esta verificação deve ser registrada no verso da permissão (data e assinatura). Para reutilizá-lo siga-se o mesmo procedimento. Data de Montagem_______/______/______ Responsável pela montagem:______________________________________________ Itens necessários par uso do Andaime Carga máxima:____________________ Kg •Suportes para os pés do andaime (dispensáveis sobre concreto). •Rodas – travas – calços •Estabilidade total do andaime. •Travamento diagonal de todos os módulos •Amarração adicional do andaime. •Parapeito completo •Rodapé padronizado e completo •Pranchões padronizados em toda área do piso •Condições de conservação dos módulos / pranchões / peças de travamento •Condições gerais da escada de acesso, inspecionada (cor do trimestre), amarração correta, ângulo adequado (de acordo com a norma). •Nivelamento do andaime •Se cair algo, o que será atingido? O isolamento é suficiente? •O usuário tem meios de usar o cinto de segurança sem prendê-lo no próprio andaime? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ESTA PERMISSÃO DEVERÁ SER FIXADA EM LOCAL ACESSÍVEL E NO PRÓPRIO ANDAIME, SENDO VÁLIDA SÓ PARA ESTE ANDAIME. Local de montagem:__________________________________________________________________ Duração prevista do serviço:___________________________________________________________ TRABALHO EM TELHADOS O objetivo deste estudo é apenas apresentar os procedimentos de segurança a serem observados na realização de trabalhos em telhados, levando em conta as exigências do Ministério do Trabalho, para evitar quedas de nível causadas basicamente pelos seguintes motivos: rompimento de telhas por baixa resistência mecânica; tábuas mal posicionadas; escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação; calçados inadequados e ou impregnados de óleo ou graxa; içamento inadequado de telhas e transporte sobre o telhado; locomoção sobre coroamento dos prédios; escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção; ofuscamento por reflexo do sol; falta de sinalização e isolamento no piso inferior. Norma Regulamentadora NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil TELHADOS E COBERTURAS 18.18 Serviço em telhados e coberturas 18.18.1– Para trabalho em telhados e coberturas devem ser usados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado que permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória à instalação de cabo guia e/ou de segurança, para fixação de mecanismo ligado por talabarte e acoplado ao cinturão tipo paraquedista. 18.18.1.1– O cabo guia de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) a estrutura definitiva da edificação, por meio de espera(s) de ancoragem; suporte ou grampos(s) de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade. 18.18.2-Nos locais abaixo das áreas onde se desenvolvem trabalhos em telhados e coberturas devem existir sinalização e isolamento de forma a evitar a ocorrência de acidentes por eventuais quedas de materiais, ferramentas e equipamentos. 18.18.3 - É proibido o trabalho em telhados e coberturas sobre fornos ou qualquer outro equipamento que haja emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para a realização desses serviços. 18.18.4– É proibido o trabalho em telhados e coberturas no caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias bem como concentrar cargas num mesmo ponto. 18.18.5– Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em telhados e coberturas devem ser precedidos de inspeção e elaboração de ordens de serviço contendo os procedimentos a serem adotados. Recomendações para Serviços em Telhados Não é permitida a execução dos trabalhos nos dias em que esteja chovendo ou com as telhas molhadas. Apenas pessoas treinadas e preparadas podem executar os trabalhos, sendo obrigatória a utilização de tábuas como passadiço e o cinto de segurança devidamente ancorado. Nos serviços realizados sobre telhados construídos com telhas de fibrocimento sujeitas a ruptura, deve-se usar tábuas de primeira qualidade sobre as mesmas, de forma a prevenir ruptura, tanto no local de serviço como nos de acesso. Toda movimentação de material sobre telhado deve ser precedida de planejamento, de forma a isolar a área do piso logo abaixo do local seguro. TIPOS DE TELHADOS Telhados Planos Trabalhar em telhados planos comporta um risco elevado. As pessoas podem cair: • do bordo de um telhado completo; • do bordo onde se está a trabalhar; • de aberturas, fendas ou claraboias frágeis. É necessário adotar medidas preventivas no trabalho em telhados planos sempre que há risco de queda. Podem ser necessárias medidas preventivas no bordo do telhado, nas aberturas, nos pontos de acesso ao telhado e nas claraboias frágeis. TIPOS DE TELHADOS Telhados Inclinados Em telhados inclinados, as pessoas podem cair: • dos beirais; • escorregando pelo telhado e transpondo os beirais; • internamente, através do telhado; • dos frontões. *A proteção dos bordos tem de ser suficientemente resistente para suportar uma pessoa que caia contra ela. Quanto maior a pendente e quanto mais inclinado for o telhado, mais forte terá de ser a proteção. TIPOS DE TELHADOS Telhados Frágeis Entende-se por material frágil aquele que não suporta de forma segura o peso de uma pessoa e de qualquer carga transportada. Muitos componentes de telhados são ou podem tornar-se frágeis. O fibrocimento, a fibra de vidro e o plástico tendem a tornar-se mais frágeis com o tempo e os telhados em aço podem enferrujar. As placas de telhados mal reparados podem não ter sustentação suficiente. Os telhados podem ainda ter zonas frágeis (como é o caso das claraboias) não imediatamente aparentes podem ser temporariamente frágeis, em especial durante a construção. PLANEJAMENTO DE TRABALHO PLANEJAMENTO DE TRABALHO Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, devendo necessariamente ser verificado os seguintes itens: Tipo de telha, seu estado e resistência; materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos; • Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede elétrica ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras; • Sinalização e isolamento da área prevista para iça mento e movimentação de telhas; PLANEJAMENTO DE TRABALHO Necessidade de montagem de passarelas, escadas , guarda-corpos ou estruturassobre o telhado para facilitar manutenção de telhas, calhas, claraboias, chaminés, lanternins, etc. Definição dos locais para instalação de cabo guia de aço para possibilitar uso do cinturão de segurança conforme exigência do Ministério do trabalho; o Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta periculosidade; Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado, visto que é proibido com chuva ou vento; programar desligamento do qual haja emanação de gases e estão sob o telhado em obras; Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes. PLANEJAMENTO DE TRABALHO Definição do acesso Definição do trajeto Deslocamento sob o mesmo Iça mento do material PLANEJAMENTO DE TRABALHO Durante o trabalho: Para a execução do trabalho em telhados é importante considerar alguns aspectos: a) Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorrem por rompimento mecânico de seus componentes, motivados por concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos: Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez; seu comprimento não pode ser superior a 7 metros (NR 18.12.5.3 e 5.6); PLANEJAMENTO DE TRABALHO A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 metros ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora (NR 18.12.5.10). Para cada lance de 9 metros deve existir um patamar intermediário de descanso (NR 18.12.5.10.1); Nunca pisar diretamente nas telhas; Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Elas não foram projetadas para suportar pesos; Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma telha; O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas; Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço; PLANEJAMENTO DE TRABALHO Iça mento de telhas As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas. Note-se o nó acima do centro de gravidade da carga que evitará seu tombamento. Escadas de acesso aos telhados Devem ser equipadas com linhas de segurança para uso de trava quedas. Nas escadas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço galvanizado ou inox. PLANEJAMENTO DE TRABALHO Passarelas para telhado: Única forma de andar com segurança em telhado do tipo plano inclinado (uma água, duas águas ou shed) Em telhados abaulados (em arco) só pode ser usada no sentido transversal das telhas. Indicada para telhas de fibrocimento, alumínio, cerâmica ou vidro. Fabricada em duralumínio antiderrapante, substitui com segurança e durabilidade as perigosas tábuas. Colocada sobre telhas onduladas de fibrocimento, apoia-se perfeitamente sobre três ondas. Possibilita melhor distribuição da carga do que as tábuas que só se apoiam sobre duas ondas e ficam instáveis quando pisadas nas bordas. Cada unidade tem comprimento de 250 cm, largura de 42 cm, peso de 13 kg (sem degraus) ou 15 kg (com degraus). A escada de telhado é colocada diretamente sobre as telhas e unida, sem auxilio de ferramentas, por ferrolhos com trava de segurança. Pode, também, ser usada no sentido transversal das telhas (montada sempre próxima às terças). Em locais com inclinação superior a 25 graus é necessário ter degraus. Com ela, movimenta-se até a 50 graus de inclinação. Telhado duas águas Telhado uma água Telhado tipo Shed PLANEJAMENTO DE TRABALHO Linhas de segurança ou Linha de vida O Ministério do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de segurança (NR-18.18). Geralmente, são constituídas de trilho, cabo de aço ou corda sintética, para movimentação do sistema de proteção contra queda.
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