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Exercício sobre a Era Vargas

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Giulia Gazaneo
Economia Brasileira
A Era Vargas
Getúlio Vargas iniciou seu primeiro mandato em 1930, após ser o comandante da Revolução de 1930 que tirou do poder o então presidente Washington Luís, marcando o fim da República Velha. O período entre o ano do início do seu mandato e 1934 foi conhecido como Governo Provisório.
Nessa fase, tomou várias medidas que fortaleceram o seu poder, como a suspensão da Constituição em vigor e houve alguns eventos que conturbaram sua trajetória. O principal foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que foi causada pela reivindicação pela criação de uma constituição. 
Em 1934, a constituição foi promulgada e foi iniciado o Governo Constitucional (1934-1937) de Vargas. Essa época foi marcada pela criação da Ação Integralista Brasileira, que pregava a criação de um Estado Integral. Isso levou a constituição de uma aliança de esquerda, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) liderada pelo Partido Comunista Brasileiro.
O mandato de Vargas terminaria em 1937, quando deu início a campanha eleitoral para presidente. Porém, Getúlio não queria deixar a presidência e, junto com dois chefes militares, arquitetou um golpe de Estado. Para isso, disseminou um boato que afirmava que os comunistas desejavam tomar o poder e assassinar as principais lideranças políticas do país. Esse plano ficou conhecido como Plano Cohen, forjado por militares integralistas que queriam instalar um regime ditatorial de direita.
Em novembro de 1937, Vargas determinou o fechamento do Congresso Nacional, suspendendo a realização das eleições presidenciais, extinguindo os partidos políticos e outorgando uma nova Constituição. Assim, foi inaugurado o Estado Novo, uma ditadura. Sua forma de governo passa a ser controladora e centralizadora.
A ditadura de Vargas apoiava o controle sobre a impresa. Por isso, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsáveis pela censura dos meios de comunicação, além da divulgação de uma imagem positiva do governo Vargas.
Em 1939, Vargas criou a Justiça do Trabalho, instituindo o salário mínimo e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Ele também foi responsável pela criação da Companhia Siderúrgica Nacional (1940), da Vale do Rio Doce (1942), da Hidrelétrica de São Francisco (1945) e do IBGE (1938). 
Durante seu governo, no âmbito econômico, Vargas investiu na política de valorização do café, com a queima dos excedentes e fixação das taxas de exportação. Com a Segunda Guerra Mundial, veio a dificuldade de importar e o incentivo à substituição dos produtos importados por nacionais. Com isso, o governo apoiou a implantação de novas fábricas e a ampliação das existentes. Foi criado também o Conselho Nacional do Petróleo, órgão responsável por controlar a exploração e o fornecimento de petróleo e seus derivados.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil se viu pressionado a apoiar as potencias aliadas, rompendo relações com os países do eixo devido às vantagens econômicas que adquiriria junto aos EUA. A participação do Brasil na luta contra os regimes ditatoriais europeus enfraqueceu as bases do Estado Novo. Com isso, a oposição ao governo de Vargas ganhou força e, em outubro de 1945, as Forças Armadas armaram um golpe militar depondo Vargas.
Após um período como senador da República, Getúlio retorna ao poder por meio do voto direto. Esse governo foi marcado pela implementação de um projeto desenvolvimentista baseado em áreas cruciais para o desenvolvimento do país. A intervenção estatal tinha por objetivo estimular a industrialização e modernização do país.
No primeiro ano do seu segundo governo, Vargas desenvolveu uma campanha nacionalista denominada de “O petróleo é nosso”, visando estabelecer o monopólio do petróleo. A partir dessa campanha, foi criada a estatal Petrobrás e, mais tarde, do BNDES.
Uma das principais características do seu governo foi o populismo (formado pelas classes de operariados e classe médias). Porém, o governo Vargas se viu incapaz de sustentar toda a necessidade demandada para os projetos econômicos e desenvolvimentistas. Ao longo do seu governo, greves de trabalhadores e movimentos sociais tinham como motivação exigências de aumento salarial e denúncias de alto custo de vida.
A oposição ao governo varguista cresceu à medida que o país sofria manifestações de protesto e greves trabalhistas. Na área política, os principais grupos opositores ao governo de Vargas faziam parte da União Democrática Nacional (UDN). Na área da imprensa, o seu maior opositor era Carlos Lacerda, que denunciava casos de corrupção do governo federal.
Em 1954, a crise política desestabilizou o governo. João Goulart concedeu 100% de aumento no salario mínimo e se viu obrigado a recuar, renunciando ao cargo. O episódio que decretou a crise final no governo varguista foi o atentado na Rua Toneleros contra Carlos Lacerda, no qual o governo de Vargas foi acusado. Mediante essa pressão, na manhã de 24 de agosto de 1954, Vargas cometeu suicídio.
Bibliografia:
http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/historia/governos-de-getulio-vargas-1930-1945-e-1951-1954.html
http://www.suapesquisa.com/vargas/
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/historia-do-brasil/o-brasil-republicano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-vargas-1951-1954-suicidio-de-getulio-pos-fim-a-era-vargas.htm
http://www.brasilescola.com/historiab/getulio-vargas.htm
http://fepoliticaetrabalho.blogspot.com.br/2012/04/getulio-vargas-2-governo-19511954.html

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