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Desenho Técnico I – EGR5604 
Curso: Engenharia Civil 
Normas Técnicas de Desenho Técnico – ABNT 
FLORIANÓPOLIS
09/09/2014
INTRODUÇÃO
 O desenho técnico é essencial para qualquer tipo de representação gráfica, sendo uma das maneiras mais eficazes de se produzir qualquer projeto. Porém, como há uma grande diversidade de materiais, modos e objetivos para o desenho, ocorriam divergências no modo de sua aplicação e ficou estritamente necessário a criação de normas que padronizassem desde o modo da escrita até detalhes de dobramento de páginas.
 A fim de solucionar tais discrepâncias, surgiu em 1940 a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo o órgão nacional responsável pela normalização técnica e por fornecer a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Apesar de ser uma entidade privada, não possui fins lucrativos e é a representante brasileira em órgãos internacionais como: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
 Para evitar divergências no entendimento das normas, elas estão bem especificadas e subdivididas, tornando assim o seu número altíssimo. Mas, apesar da quantidade elevada de regras, podemos elencar que algumas são essenciais, são elas: NBR’s: 8196, 8402, 8403, 10068, 10582, 10647 e 13142.
NBR 8196 (Dezembro de 1999): Emprego de Escalas
 O desenho técnico projetivo sempre terá uma relação entre distância gráfica (D) e distância natural (N), tendo em vista a dificuldade de representar os objetos em tamanhos reais. Essa relação utilizada para facilitar a demonstração, a escala (D:N), é normalizada pela ABNT na NBR 8196. 
 Segundo a norma, a escala deve possuir a palavra ESC ou ESCALA, seguida da indicação da relação:
ESCALA 1:1: Escala Natural;
ESCALA X:1: Escala de Ampliação; (X>1);
ESCALA 1:X: Escala de Redução; (X<1);
 Também estabeleceu-se que é necessário a indicação na legenda, X deve ser igual a 2, 5 ou 10 e quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. Exemplos:
NBR 8402 (Março 1994): Execução de caracter para escrita em desenho técnico
 Criada para padronizar e facilitar a compreensão os caracteres de um desenho ou documento semelhante, a ABNT criou condições gerais de escrita, como:
1.Legibilidade;
 1.1: Os caracteres devem ser claramente distinguíveis, evitando qualquer troca ou possível desvio da forma ideal;
2.Uniformidade;
 2.1: Deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas;
 2.2: A altura h possui razão 2, correspondente à razão dos formatos de papel para desenho técnico;
 2.3: Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto;
3.Adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução;
 3.1: Para qualquer processo de reprodução, a distância entre caracteres (a) corresponda, no mínimo, à duas vezes a largura da linha (d). Observação: No caso de larguras diferentes de linhas (d), deve-se utilizar como base a linha mais larga;
4.Condições Específicas;
 4.1: A altura h das letras maiúsculas deve ser tomada como base para o dimensionamento;
 4.2: As alturas h e c não devem ser menores que 2,5 mm. Na aplicação simultânea de letras maiúsculas e minúsculas, a altura h não deve ser menor que 3,5mm.
 4.3: A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo de 15º para a direita em relação à vertical.
Exemplos: 
NBR 8403 (Março 1984): Aplicação de linhas em desenhos-Tipos de linhas-Larguras de linhas
 Fixação dos tipos e o escalonamento das larguras das linhas do desenho e documentos semelhantes, através de condições, como:
1.Condições gerais;
 1.1 Largura das linhas;
 1.1.1: Corresponde ao escalonamento , conforme os formatos de papel para desenhos técnicos, permitindo a aplicação da escala e a obtenção novamente das larguras originais das linhas, desde que sejam executadas com canetas técnicas e instrumentos normalizados;
2. Condições específicas;
 2.1: Largura das linhas;
 2.1.1: A relação entre a largura da linha larga e estreita não deve ser inferior a 2;
 2.1.2: A largura das linhas deve ser definida segundo o tipo, dimensão, escala e densidade de acordo com o escalonamento em mm: 0.13, 0.18, 0.25, 0.35, 0.50, 0.70, 1.00, 1.40 e 2.00; 
 2.1.3: Para diferentes vistas de uma mesma peça, as larguras das linhas devem ser conservadas quando desenhadas na mesma escala;
 2.2: Espaçamento entre linhas;
 2.2.1: O espaçamento mínimo entre paralelas não deve ser menor que duas vezes a linha mais larga, mas também não deve ser menor que 0,70 mm;
 2.3: Código de cores em canetas técnicas;
 2.3.1: Segundo a largura das linhas, deve-se identificar as canetas com cores. Segue abaixo a regra:
 a) 0,13 mm: Lilás;
 b) 0,18 mm: Vermelha;
 c) 0,25 mm: Branca;
 d) 0,35 mm: Amarela;
 e) 0,50 mm: Marrom;
 f) 0,70 mm: Azul;
 g) 1,00 mm: Laranja;
 h) 1,40 mm: Verde;
 i) 2,000 mm: Cinza;
 2.4: Tipos de linhas;
Exemplos:
NBR 10068 (Outubro 1987): Folha de desenho- Leiaute e dimensões
 Padronização das características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Também apresenta definições sobre:
1. Leiaute;
 1.1: Posição e dimensionamento da legenda;
 1.2: Margem e quadro;
 1.3: Marcas de centro;
 1.4: Escala métrica de referência;
 1.5: Sistema de referência por malhas;
 1.6: Marcas de corte;
Observação: As prescrições se aplicam aos originais, devendo ser seguidas também pelas cópias.
2. Condições Específicas;
 2.1: Formatos;
 2.1.1: Seleção e designação de formatos;
 2.1.1.1: O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique seu entendimento;
 2.1.1.2: As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal como na vertical;
 2.1.2: Formatos da série “A”;
 2.1.2.1: O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1m² e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal ;
 2.1.2.2: Deste formato básico, designado por A0, deriva-se os demais;
3. Legenda;
 3.1: A legenda deve estar posicionada dentro do quadrado para desenho, contendo identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.), estar situada no canto inferior direito, tanto nas folhas horizontais como nas verticais;
 3.2: A direção da leitura deve corresponder à do desenho. O número de registro pode estar repetido em lugar de destaque, conforme a necessidade;
 3.3: A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0;
4. Margem e quadro;
 4.1: Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para desenho.
 
 4.2: As margens esquerda e direita, bem como a largura das linhas, devem ter dimensões constantes;
 4.3: A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento;
5. Marcas de centro;
 5.2: Em folhas do tipo “A” devem ser executadas quatro marcas de centros, devendo ser localizadas no final de duas linhas de simetria (horizontal e vertical) à folha;
 5.3: Os formatos que estão fora dos padrões, devem ter marcas adicionais para a microfilmagem, seguindo as normas técnicas do procedimento;
6. Escala métrica de referência;
 6.1: As folhas de desenho podem ter impressa uma escala métrica de referência sem números, com um comprimento de 100 mm no mínimo, utilizando um intervalo de 10 mm;
 6.2: A escala métrica de referênciadeve estar embaixo, disposta simetricamente em relação à margem de centro, na margem e junto ao quadro, com largura de 5mm no máximo. Deve ser executada com traço de 0,5mm de largura no mínimo e ser repetida em cada seção do desenho;
7. Sistema de referência por malhas;
 7.1: Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos, edições, modificações, etc.
 7.2: Devem ser executadas com traço de 0,5 mm de largura no mínimo, começando no contorno interno da folha recortada e estendendo-se aproximadamente 0,5 mm além do quadro. 
 7.3: O número de divisões deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser par;
 7.4: O comprimento de qualquer lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm e no máximo 75 mm, e deve ser executado com traços contínuos de 0,5 mm de largura no mínimo;
 7.5: Os retângulos das malhas devem ser designados por letras maiúsculas ao longo de uma margem e os numerais ao longo de outra margem;
 7.6: Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto à legenda, no sentido da esquerda para a direita e devem ser repetidos no lado correspondente;
 7.7: As letras e os numerais devem estar localizados nas margens, centralizados no espaço disponível, e as letras escritas em maiúsculo de acordo com a NBR 8402;
 7.8: Se o número das divisões exceder o número de letras do alfabeto, as letras de referência devem ser repetidas;
8. Marcas de corte;
 8.1: Servem de guia para o corte da folha de cópias, sendo executadas na forma retangular (isósceles), com 10 mm de lado, ou com dois pequenos traços de 2mm de largura em cada canto;
NBR 10582 (Dezembro 1988): Apresentação da folha para desenho técnico
 Fixa as condições de localização e disposição do espaço para desenho, texto, legenda e respectivos conteúdos na folha. Para aplicar essa norma é necessário consultar outras normas, NBR 8196, NBR 8402, NBR 10067, NBR 10068 e a NBR 10126. Para estar dentro do padrão estabelecido, a folha de desenho deve conter:
1. Espaço para desenho;
 1.1: Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e vertical;
 1.2: O desenho principal, se houver, será colocado acima e à esquerda. Deve-se levar em consideração o dobramento das cópias, conforme o padrão;
2. Espaço para texto;
 2.1: Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho utilizarão a NBR 8402 como modelo;
 2.2: O espaço para o texto é colocado a direita ou na margem inferior;
 2.3: Quando colocado na margem inferior, possui uma altura que varia conforme a natureza do serviço;
 2.4: A largura do espaço para texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm;
 2.5: O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme formato A4;
 2.6: O espaço para teto deve conter as seguintes informações:
 2.6.1: Explanação
 a) Símbolos especiais;
 b) Designação;
 c) Abreviaturas;
 d) Tipos de dimensões; 
 2.6.2: Instruções
 a) Lista de material;
 b) Estado de superfície;
 c) Local de montagem;
 d) Número de peças;
 2.6.3: Referências
 a) Informações referentes;
 2.6.4: Localização da planta de situação
 a) Planta esquemática com marcação da área construída, parte da construção, etc;
 b) Planta esquemática da construção com marcação da área, etc; 
 2.6.5: Tábua de revisão: Registra correção/alteração feito no desenho após ele ser aprovado pela primeira vez, e deve conter:
 a) Designação da revisão (número ou letra que determina a sequência da revisão);
 b) Referência da malha (NBR 10068);
 c) Informação do assunto da revisão;
 d) Assinatura do responsável pela revisão;
 e) Data da revisão;
 2.6.6: Legenda: Utilizada para informação, indicação e identificação do desenho, tendo que ser traçada segundo a NBR 10068. Deve possuir as seguintes informações:
 a) Designação da firma;
 b) Projetista, desenhista ou outro responsável pelo conteúdo do desenho;
 c) Local, data e assinatura;
 d) Nome e local do projeto;
 e) Conteúdo do desenho;
 f) Escala (conforme a NBR 8196);
 g) Número do desenho;
 h) Indicação do método de projeção (segundo a NBR 10067);
 i) Unidade utilizada no desenho conforme a NBR 10126;
 j) Número do desenho e da revisão (canto inferior direito);
NBR 10647 (Abril 1989): Desenho técnico
 Define os termos empregados no desenho técnico. Subdivide-se em:
1. Aspecto geométrico
 1.1: Desenho projetivo: resultante de projeções sobre um ou mais planos, que coincidem com o próprio desenho, compreendendo:
 a) Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do objeto, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar com exatidão a forma do mesmo com seus detalhes;
 b) Perspectivas: figuras resultantes de projeções cilíndricas ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil do objeto.
 1.2: Desenho não projetivo: não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo larga variedade de representações gráficas, como:
 a) Diagrama: Valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas;
 b) Esquema: Representa as relações e funções dos objetos;
 c) Ábaco ou monograma: Gráfico com curvas apropriadas, podendo obter as soluções de uma equação determinada pelo traçado de uma ou mais retas;
 d) Fluxograma: Representação gráfica de uma sequência de operações;
 e) Organograma: Quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização ou serviço e indica os arranjos e inter-relações de suas unidades;
 f) Gráfico: Representado por desenho ou figuras geométricas, é constituído por um conjunto finito de pontos e segmentos de linhas que unem pontos distintos;
2. Grau de elaboração
 2.1: Esboço: Representação gráfica aplicada aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras.
 2.2: Desenho preliminar: Representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, podendo ocorrer ainda alterações. Corresponde ao anteprojeto;
 2.3: Croqui: Desenho não necessariamente em escala, pois é feito normalmente à mão livre e contém todas as informações necessárias para a compreensão de sua finalidade;
 2.4: Desenho definitivo: Solução final do projeto, contendo todos elementos necessário para sua compreensão
3. Grau de pormenorização
 3.1: Desenho de componente: Desenho de um ou mais componentes representados separadamente;
 3.2: Desenho de conjunto: Desenho que associa componentes;
 3.3: Detalhe: Geralmente é a vista ampliada de um componente ou parte de um complexo;
4. Material empregado
 4.1: Desenho executado com lápis, tinta, giz, carvão ou outro material adequado;
5. Técnica de execução
 5.1: Desenho executado manualmente (com o auxílio de um instrumento ou à mão livre) ou à máquina;
6. Modo de obtenção
 6.1: Original: Desenho matriz;
 6.2: Reprodução: Obtido do original através de algum desses processos:
 a) Cópia: Reprodução na mesma escala do original;
 b) Ampliação: Reprodução maior que o original;
 c) Redução: Reprodução menor que o original;
NBR 13142 (Dezembro 1999): Desenho técnico- Dobramento de cópia
 Fixa as condições para o dobramento de cópia de desenho técnico. Para realizar uma correta aplicação dessa norma, deve-se observar outras para que ocorra uma correta interpretação. São elas: NBR 10068 (1987) - Folha de desenho-Leiaute e dimensões, NBR 10582 (1988) - Apresentação da folha para desenho técnico – Procedimento, NBR 10647 (1989) - Desenho técnico – Terminologia.
1. Requisitos gerais
 1.1: O formato final do dobramento das cópias (A0, A1, A2 e A3) devem resultar no formato da A4;
 1.2: As dimensõesda A4 devem seguir o padrão estabelecido na NBR 10068;
2. Requisitos específicos
 2.1: As cópias devem ser dobradas de uma maneira que a legenda seja visível (NBR 10582);
 2.2: O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais e com medidas pré-estabelecidas;
 2.3: Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas, deve ser dobrado para trás o canto superior direito;
 2.4: Para formatos maiores que o A0 e formatos especiais, o dobramento deve ser tal que o final esteja no padrão do formato A4;
Exemplos em mm:
CONCLUSÃO
 As normas da ABNT não foram fundamentadas apenas para a padronização, mas também são essenciais para um desenho técnico aceitável, preservando sempre a busca pela simplicidade e fácil entendimento por qualquer observador, mesmo aquele que desconhece o objetivo e as teorias da técnica empregada.
 Soma-se a isso um rigoroso método de desenho e escrita, que não aceita desvios de retas, tracejados ou até mesmo largura de traços, possibilitando assim um trabalho no qual há maior dedicação e consequentemente maior captura da real ideia do objeto, sendo que esse é o princípio de qualquer projeção.
 
Bibliografia e Referências Bibliográficas
* NBR 8196
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM328/H%E9lio/NBR_8196_-_1999_-_Desenho_t%E9cnico_-_Emprego_de_Escalas.pdf
* NBR 8402
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM328/H%E9lio/NBR_8402_NB_846_-_Execucao_de_caracter_para_escrita_em_desenho_tecnico.pdf
* NBR 8403
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM328/H%E9lio/NBR_8403_Tipos%20de%20linhas.pdf
* NBR 10068
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM328/H%E9lio/NBR_10068_-_NB_1087_-_Folha_de_desenho.pdf
* NBR 10582
http://www.poli.br/~hiranferreira/aulas/nbrs/NBR%2010582%20-%20Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20da%20Folha%20para%20Desenho%20T%C3%A9cnico%20-%201988.pdf
* NBR 10647
http://www.unicep.edu.br/biblioteca/docs/engenhariacivil/NBR%2010647%20-%20Desenho%20Tecnico.pdf
* NBR 13142
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM328/H%E9lio/NBR_13142_-_Desenho_Tecnico_-_Dobramento_De_Copia.pdf

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