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GEOTECNIA - OBRA GEOTECNICAS

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QUAIS OS 2 PADRÕES DE REFERÊNCIA PARA SE DISCUTIR O TEMPO GEOLÓGICO DA TERRA?
Datação Relativa – Colocar os eventos geológicos em ordem sequencial. Não diz o tempo que o evento ocorreu, mas se um evento precedeu um outro.
 	Datação Absoluta – Expressa datas específicas para unidades rochosas ou eventos. Sempre expressa em anos anteriores da data atual.
ALFRED WEGENER EM 1912 RECOLHEU EVIDÊNCIAS GEOLÓGICAS E PALEONTOLÓGICAS PARA DEMONSTRAR QUE OS CONTINENTES ATUAIS ESTIVERAM UNIDOS EM UM SUPERCONTINENTE. QUAL O NOME DESTE CONTINENTE E O SEU SIGNIFICADO?
	Pangeía – Pan = todo e Gea = terra 
 Pangeia - e um gigantesco oceano chamado Pantalassa.
DISCORRA SOBRE O CONTINENTE PANGÉIA (Era Paleozoica):
	Pangéia foi o supercontinente que existia há 200 milhões de anos e se transformou em Laurásia , formado pela (América do Norte e Eurásia) e Gondwana, formado pela (América do Sul, África, Índia, Austália e Antártida) e há 84 milhões de ano, houve outra separação entre América do Norte e Eurásia e também entre América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no oceano Índico. E depois ainda a Índia acabou colidindo com a Ásia, juntando-se ao continente.
	A movimentação dos continentes se devem as placas tectônicas, as mesmas responsáveis por terremotos e atividades vulcânicas.
O Pangeia começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes continentes, Laurásia e Gondwana. Entre os dois, formou-se um mar relativamente raso: o Mar de Tétis. 
Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se ao longo dos tempos, dando origem aos atuais continentes. A Índia, por exemplo, soltou-se de Gondwana formando uma ilha. Na Era cenozoica as formas dos continentes começaram a se assemelhar às formas atuais.
Era Paleozóica: há cerca de 200 milhões de anos existia um único supercontinente: o Pangéia.
• Era Mesozóica: há cerca de 130 milhões de anos o Pangéia fragmentou- se em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida).
• Era Cenozóica: há cerca de 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e a Eurásia e entre a América do Sul, a África, a Oceania e a Índia, que se tornou uma ilha no Oceano Índico
Era Cenozóica: Na última deriva continental, a Índia colidiu com a Ásia, juntando-se ao continente
Movimento das placas tectônicas
As placas tectônicas estão em contínua renovação: criando-se pelo acréscimo de material magmático nas dorsais oceânicas, migrando lateralmente e se destruindo nas zonas de subduccão.
Assim, elas se inter-relacionam de várias formas: separando-se, chocando-se ou deslizando lateralmente. Como consequência desse movimento relativo entre elas, produzem-se três tipos de bordas ou limites. Em cada tipo de limite desenvolvem-se processos geológicos característicos:
a) Nos limites divergentes as placas se separam, o que permite o afloramento do material da astenosfera e, com ele, a contínua criação da crosta oceânica, formando as dorsais.
b) Nos limites convergentes, uma placa se introduz por baixo de outra e, com isso, destrói-se parte da litosfera oceânica ao fundir-se a placa com o manto, onde as temperaturas são muito elevadas. É assim que se formam as fossas oceânicas ligadas à subducção. Se as placas que se chocam são continentais, produz-se a colisão. As orogêneses resultam do confronto de duas placas em uma fronteira convergente.
c) Nos limites Conservativos, as placas deslizam lateralmente sem se chocar nem destruir a litosfera, a mais densa mergulha, zona de intenso magmatismo da fusão da placa que mergulhou, formando as falhas. Um exemplo é a falha de San Andréas, na Califórnia.
Ao longo do tempo geológico, tem variado o número, forma, tamanho e situação das placas tectônicas. Isso se deve ao fato de seus limites poderem modificar-se quando respondem às forças originadas no manto subjacente.
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euro-asiática Ocidental, Placa Euro-asiática Oriental, Placa das Filipinas
Falhas geológicas são formas de relevo que se originam graças ao tectonismo e formam zonas de grande instabilidade. Elas constituem-se com movimentos de afastamento entre duas placas tectônicas distintas, que ocasionam o distanciamento direto ou tangencial entre elas. No caso da falha geológica de San Andreas, a sua formação ocorreu em virtude do movimento de afastamento tangencial entre as placas Norte-americana e do Pacífico.
As placas tectônicas de Nazca e Sul-Americana encontram-se na porção oeste do continente sul-americano, provocando o soerguimento do relevo que ocasionou, durante alguns milhares de anos, a formação da Cordilheira dos Andes.
Dos elementos citados na questão, são consequências do tectonismo:
- dobramentos modernos – resultantes do choque entre placas no período geológico terciário;
- terremotos – em razão da instabilidade das zonas de atrito entre diferentes placas;
- vulcanismo – causado pelas rupturas nas zonas de encontro entre duas placas que propiciam o acesso do magma à superfície;
- cadeias montanhosas – resultantes do soerguimento causado pelo atrito entre duas placas;
- falhas geológicas – originam-se graças ao afastamento entre duas placas.
Zonas que se encontram mais distantes dos pontos de encontro ou de afastamento entre duas placas tectônicas, ou seja, que se localizam no interior dos continentes dessas placas, são menos suscetíveis aos processos causados pelos movimentos tectônicos, que são importantes elementos endógenos de formação do relevo.
Diante dessa estabilidade geológica, a maior parte das ações de transformação do relevo passa a ser realizada pelos agentes externos ou exógenos, como a água, os ventos e o clima, que interferem em processos de erosão e intemperismo, que, com o passar dos séculos, vão moldando a superfície, tornando-a mais plana e, portanto, menos acidentada.
Diante dessas considerações, a alternativa correta é aquela que se refere ao aplainamento do relevo em virtude da erosão e do intemperismo
O Himalaia é uma forma de relevo constituída em um período de curta duração (sob o ponto de vista do tempo geológico), causado pelo encontro entre duas placas tectônicas. Esse tipo de movimento recebe o nome de orogênese e costuma ocorrer em formações geológicas recentes e instáveis, resultando na formação de relevos com declividades e altitudes acentuadas, como as cadeias de montanhas e cordilheiras.
GEOLOGIA
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Cratera no Quênia pode dividir África em dois continentes
Uma cratera que se estende por vários quilômetros na cidade de Mai Mahiu, no Quênia, e que já forçou algumas famílias a se retirarem de suas casas pode, em um futuro distante, provocar a divisão do continente africano em dois. As informações são do jornal O Globo.
Mai Mahiu se localiza sobre o Grand Vale Rifte, região considerada de intensa atividade sísmica. De acordo com a pesquisadora da Universidade de Londres Lucia Perez Diaz, o vale tem uma estrutura geológica formada pelo fenômeno rifte continental, que consiste no afastamento em direções opostas de duas placas tectônicas - no caso, a africana, a oeste, e a somali, a leste.
Em artigo publicado no site Theconversation, Lucia explica que as fendas são o estágio inicial da fratura continental que pode resultar na formação de uma nova bacia oceânica.
— Um exemplo na Terra de onde esse fenômeno aconteceu é o oceano Atlântico Sul, que resultou na separação da África da América do Sul há 138 milhões de anos — explica a especialista.
Estima-se que a placa tectônica somali esteja se afastando 25 milímetros por ano da africana. Se esse ritmo for mantido, o continente deve se partir em dois apenas daqui a dezenas de milhões de anos. Mas as consequências da cisão já podem ser sentidas, como a necessidade, por exemplo, de mudança de residência por parte de algumas famílias, além de transtornos em vias da cidade.
Segundo o geólogo David
Adele, não é possível conter o avanço da rachadura, porque se trata de movimentos da crosta terrestre, mas é possível projetar o seu crescimento, pois ela avança em linha reta. O especialista alerta que as autoridades e a população devem ficar atentas especialmente quando chove, devido a consequentes rachaduras, afundamento de terra e tremores.
AGÊNCIA ESTADO
No dia 19 de março, depois de fortes chuvas e abalos sísmicos no Vale da Grande Fenda, no oeste do Quênia, uma imensa rachadura de 15 metros de largura e vários quilômetros de extensão surgiu subitamente no solo, causando o colapso de uma estrada. A rachadura, que continua crescendo, seria um efeito do deslocamento de placas tectônicas, que levarão a África a se dividir em dois continentes, dentro de algumas dezenas de milhões de anos.
As informações foram divulgadas em um artigo publicado pela pesquisadora Lucia Perez Diaz, da Universidade de Londres (Reino Unido), no site independente de notícias The Conversation.
De acordo com Lucia, a litosfera da Terra - formada pela crosta e pela parte superior do manto - é dividida em várias placas tectônicas, que se movem em velocidades variáveis, deslizando sobre uma camada mais profunda e viscosa conhecida como astenosfera.
Essas forças não apenas movem os continentes, mas podem fazê-los rachar ao meio - como aconteceu há 138 milhões de anos, quando a América do Sul e a África se separaram. "O sistema da Fenda Africana Oriental é um exemplo de onde isso está acontecendo agora", escreveu Lucia.
Segundo ela, o Vale da Grande Fenda da África oriental se estende por mais de 3 mil quilômetros, de norte a sul, entre o Golfo de Aden, na Somália e o Zimbábue. A fenda, que se tornou evidente com a rachadura que apareceu no oeste do Quênia, dividirá a placa africana em duas porções: a placa núbia, a oeste e a placa somali, a leste.
A pesquisadora explica que, enquanto a litosfera é submetida a forças horizontais, ela é "esticada", tornando-se mais fina até que ocorra uma ruptura, formando uma fenda. Esse processo é acompanhado por fenômenos como erupções vulcânicas e terremotos ao longo da fenda. "As fendas são o estágio inicial da ruptura continental que, caso seja bem sucedida, formará um novo oceano", disse Lucia

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