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1) Falecido sem descendentes, sem cônjuge/companheiro, com ascendentes e colaterais:
2) Falecido com descendentes e ascendentes, sem cônjuge/companheiro: 
3) Falecido com irmãos vivos, sem descendentes, ascendentes ou cônjuge/companheiro:
4) Falecido com descendentes renunciante e pré-morto, sem cônjuge/companheiro:
5) Falecido deixou, entre vivos e pré-mortos, descendentes (direito de representação):
6) Os filhos do falecido eram pré-mortos, existindo netos do falecido:
7) E se todos os representantes de uma geração desaparecerem, os da linha subseqüente são chamados a herdar por direito próprio ou por representação?
Agora, a sucessão na linha ascendente:
8) Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas (art. 1.836, § 1º, CC). NÃO HÁ DIREITO DE REPRESENTAÇÃO NA LINHA ASCENDENTE.
Atenção! Na linha ascendente, se suprimido um dos graus, o seguinte herda por direito próprio (e não por representação que, na linha ascendente, não há):
9) Chegou a vez do CÔNJUGE CONCORRER! Nas situações a seguir exemplificadas, o falecido foi casado e deixou descendentes, e o cônjuge sempre concorrerá na herança com estes. Não será retratada a MEAÇÃO nos exemplos, até porque meação, já vimos, não é herança, e sim direito do cônjuge supérstite.
Atenção para quando os descendentes recebem por direito próprio e não por representação
Mais um exemplo de representação na classe descendente;
Se todos os representantes de uma geração desaparecerem, os da linha subseqüente serão chamados a herdar por direito próprio ou por representação? A resposta é por direito próprio.
Quanto à sucessão na denominada “filiação híbrida”, hipótese em que o cônjuge concorre com filhos comuns e exclusivos do autor da herança ao mesmo tempo, trata-se de uma das maiores polêmicas envolvendo o direito sucessório atual, e será estudado oportunamente.
10) Concorrência entre cônjuge e ascendente (novamente, os bens que compõe a meação não fazem parte dos exemplos, já que não são considerados herança):
11) Se o cônjuge concorrer apenas com o pai, a mãe ou outro ascendente qualquer, terá direito à metada da herança:
12) Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra metade aos da linha materna (art. 1.836, § 2º, CC). A regra cuida da chamada sucessão por linha (in líneas). A sucessão ocorre por direito próprio, mas a partilha da herança se dá por linhas: metade para a linha paterna e metade para a linha materna.
13) Sucessão na linha colateral: somente os colaterais do falecido até o 4º grau (1.592 e 1.839, CC): irmãos, tios, sobrinhos, tio-avô, sobrinho-neto e primo-irmão.
Se o falecido não deixou descendentes, ascendentes nem cônjuge, mas deixu irmãos ou todos unilaterais ou todos bilaterais, estes herdam o mesmo quinhão:
14) Se concorrerem irmãos bilaterais e unilaterais, estes recebem metade daqueles (art. 1.841, CC)
A regra que se estabelece é que o meio-irmão recebe meia quota (x) e o irmão bilateral recebe o dobro deste (2x). Exemplificando, se o falecido deixar dois irmãos bilaterais e três irmão unilaterais, então para cada irmão bilateral deve-se atribuir 2x (2x X 2 = 4x) e para cada irmão unilateral deve-se atribuir x (x X 3 = 3x). 
Somando as quotas de todos os irmãos, teremos 4x + 3x = 7x. Logo, o número 7 será o divisor da fração e a herança será distribuída da seguinte forma:
Atenção para o único caso de representação na linha colateral, quando o sobrinho do falecido concorrer com o irmão do morto:
15) E quando concorrerem filhos de irmãos bilaterais e unilaterais do falecido:
16) Na concorrência dos colaterais de 3º grau, tios e sobrinhos do morto (em não havendo outros herdeiros necessários), irão disputar a herança.
1º) Se o falecido deixar apenas sobrinhos, estes herdam tudo;
2º) Se o falecido deixar sobrinhos e tios, os sobrinhos herdam tudo;
3º) Se o falecido deixar apenas tios, estes herdam tudo.
17) Na concorrência entre os colaterais de 4º graus (sobrinho-neto e tio-avô do falecido), cada um deles recolherá 50% da herança (dividido entre os que estiverem na mesma classe, se houver).
E se concorrer sobrinho-neto seja neto de um irmão unilateral do falecido (meio-irmão)? Segue a mesma regra vista anteriormente, ou seja, terão direito à metade do que couber aos sobrinhos-netos filhos dos irmãos bilaterais.
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Profª Norah Pezzin
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