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Sucessão Legítima

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ESPÉCIES DE SUCESSÃO 
1) Legítima: decorre da força exclusiva da lei 
2) Testamentária: ato de última vontade do de cujus. 
São sistemas cumulativos, não excludentes, ou seja, o herdeiro legítimo pode ser incluído no 
testamento (50% + xxx) 
Art. 1.849 O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, 
não perderá o direito à legítima. 
 
CLASSE DE HERDEIROS 
 
1. Herdeiro legítimo: indicados pela lei (art. 1829) 
a. necessários: art. 1.845 
b. facultativos: herdam na falta de herdeiros necessários e testamento. 
2. Herdeiro testamentário: contemplado em testamento. 
Tendo herdeiros necessários, a liberdade de testar fica restrita à metade disponível; havendo 
somente herdeiros facultativos, é plena. 
Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu 
patrimônio sem os contemplar 
 
DA SUCESSÃO LEGÍTIMA 
Se a pessoa falecer sem testamento (ab intestato), a lei determinará a ordem pela qual serão 
chamados os herdeiros: a ordem de vocação hereditária. Assim, a sucessão legítima/legal é a 
deferida por determinação da lei. 
O testador não dispõe livremente, porque a lei a reserva. 
Fundamentação: art. 1.829. 
 
 
 
 
HERDEIROS LEGÍTIMOS: 
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o 
falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, 
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens 
particulares; 
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; 
III - ao cônjuge sobrevivente; 
IV - aos colaterais. 
Hipóteses: 
a) quando o sucedido falece sem deixar testamento; 
b) quando o testador não dispõe em testamento de todos os seus bens; 
c) em caso de inexistência, invalidade ou caducidade do testamento; 
d) em qualquer caso em que haja herdeiros necessários, cuja quota é protegida por lei. 
Regra: os mais próximos excluem os mais remotos. Havendo descendentes, não serão chamados 
os ascendentes etc. 
 
1ª CLASSE A SER CHAMADA - DESCENDENTES: ficando afastados todos os demais herdeiros, 
salvo hipóteses de concorrência com o cônjuge/companheiro. 
São contemplados: 
a) filhos; 
b) netos; (quotas avoengas) 
c) bisnetos etc. 
Os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação (estirpe). 
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito 
de representação. 
 Em primeiro lugar, são chamados a suceder os filhos do de cujus. 
 Na falta deles, chama-se os netos. 
 Na falta destes, chama-se os bisnetos. 
Essa vocação ocorrerá sem limitação de grau. 
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. 
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça 
ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. 
 Sucessão por cabeça e por estirpe: Ex. 1: 
 
Ex. 2: 
 
 
De cujus
Alberto 
(receberá 50%, 
por cabeça)
Benedito (pré-
morto)
Filho 1 
(receberá 25%, 
por estirpe)
Filho 2 
(receberá 25%, 
por estirpe)
De cujus
Alberto (pré-
morto)
Filho 1 (por 
cabeça)
Filho 2 (por 
cebeça)
Benefito 
(pré-morto)
Filho 3 (por 
cabeça)
 
CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE COM OS DESCENDENTES 
O cônjuge é herdeiro necessário e recebe na terceira classe, se não houver ascendentes e 
descendentes deixados pelo de cujus, independentemente pelo regime de bens que fora 
casado. 
Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte 
do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo 
prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. 
O cônjuge só recebe em concorrência se, ao tempo da morte: 
a) não estavam separados judicialmente; 
b) não estarem separados de fato há mais de dois anos. 
c) casados pelo regime da comunhão parcial de bens; 
d) se o cônjuge tiver deixado bens particulares; 
e) casados pelo regime da participação final dos aquestos. 
O cônjuge não pode concorrer com os descendentes: 
a) for casado pelo regime pela comunhão universal de bens; (porque ela não é herdeira, e 
sim meeira, ou seja, 50% já é do cônjuge sobrevivente) 
b) for casado pelo regime da separação obrigatória de bens; 
c) for casado pelo regime da comunhão parcial de bens; 
d) se o cônjuge não tiver deixado bens particulares. (se há, a concorrência só se dá quanto 
a esses, e os outros bens são comuns, e desses o cônjuge sobrevivente já é meeiro) 
Obs.: Se foi feita doação em comum aos cônjuges, a parte do que morrer primeiro não vai para 
os seus herdeiros, mas, sim, ao cônjuge sobrevivente, que se torna dono exclusivo da totalidade 
do bem doado. 
 
Obs.: em regra, o cônjuge concorre à mesma quota parte que os filhos. 
Exceção: art. 1832 – o cônjuge tem proteção de 25% da parte da herança, ou seja: 
4 filhos = 25% para o cônjuge sobrevivente e 18% para cada filho. 
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual 
ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se 
for ascendente dos herdeiros com que concorrer. 
Se o de cujus deixou descendentes dos quais o cônjuge sobrevivente não é ascendente, será 
obedecida a regra geral: ao cônjuge caberá um quinhão igual ao dos descendentes que 
sucederem por cabeça. 
Quanto ao direito de habitação: 
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem 
prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel 
destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. 
 qualquer que seja o regime de bens, há o direito real de habitação do 
cônjuge/companheiro. Porém, não se admite aluguel ou empréstimo do imóvel. 
2ª CLASSE – ASCENDENTES: somente não havendo descendentes são chamados à sucessão os 
ascendentes em concorrência com o cônjuge. 
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com 
o cônjuge sobrevivente. 
§ 1º Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 
§ 2º Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a 
metade, cabendo a outra aos da linha materna. 
Na linha de ascendentes, não há direito de representação, ou seja: ***quadro 2 
 
Na falta deles, passa-se aos avós paternos e maternos, e assim sucessivamente. 
 
CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE COM OS ASCENDENTES 
Ele concorre com o cônjuge sem nenhuma limitação matrimonial. 
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; 
caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 
O cônjuge sobrevivente terá, portanto: 
a) direito a um terço, se concorrer com os pais do falecido; 
b) à metade, se concorrer com um dos pais (por falta ou exclusão do outro); 
c) à metade, se concorrer com os avós ou ascendentes de maior grau. 
No caso de o de cujus ter vivido em união estável, o companheiro sobrevivente será chamado à 
sucessão, concorrendo com os ascendentes do hereditando, nos termos do art. 1.790, caput, III. 
 
3ª CLASSE – CÔNJUGE SOBREVIVENTE: na falta de ascendentes, a herança será deferida, por 
inteiro, ao cônjuge sobrevivente 
Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge 
sobrevivente. 
De cujus
Ascendente 1 
(recebe a 
totalidade)
Ascendente 2 
(pré-morto)
Avós (não recebe 
- não cabe 
representação)
Independentemente do regime de bens do casamento será deferida a sucessão por inteiro ao 
cônjuge sobrevivente.4ª CLASSE – COLATERAIS: sucedem na falta de cônjuge. 
Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão 
chamados a suceder os colaterais até o quarto grau. 
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação concedido aos filhos de irmãos. 
Os colaterais não são herdeiros necessários, mas facultativos. 
Para excluir esses parentes da sucessão, basta que o testador disponha de todos os seus bens, 
sem os contemplar (art. 1.850). 
Questão dos irmãos: 
 Irmãos bilaterais ou germanos: são filhos do mesmo pai e da mesma mãe, procedem 
das duas linhas: paterna e materna; 
 Irmãos unilaterais: são filhos do mesmo pai e mães diferentes, ou vice-versa. 
Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes 
herdará metade do que cada um daqueles herdar. 
Art. 1.842. Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os unilaterais. 
 Os irmãos bilaterais, em concorrência com os irmãos unilaterais, herdam o dobro. 
 
Porém, se o falecido não deixou irmãos sobrevivos, chama-se à sucessão: 
a) sobrinhos; ou, na falta deles 
b) os tios do autor da sucessão. 
Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. 
§ 1º Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça. 
§ 2º Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará 
a metade do que herdar cada um daqueles. 
§ 3º Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual. 
 se concorrer apenas filhos do irmão falecido, herdarão por cabeça. 
 se houver irmão bilateral e unilateral, o unilateral receberá metade do que o bilateral. 
Só haverá representação dos sobrinhos se não houver nenhum irmão vivo – só alcança a linha 
reta descendente. 
Não havendo colaterais até o quarto grau, incide o art. 1.844. 
Art. 1.844. Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles 
renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas 
circunscrições, ou à União, quando situada em território federal.

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